Sabia Que. Tema em Destaque. Agenda do Sector. Gestão em Hotelaria, Restauração e Bebidas



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Transcrição:

Sabia Que Tema em Destaque Informação Internacional e Nacional sobre a Conjuntura Económica Situação do Mercado de Emprego nos Sectores do Alojamento e Restauração Gestão em Hotelaria, Restauração e Bebidas Agenda do Sector Marketing Mix Sessão de Esclarecimento com os Empresários Lisboa à Prova Com o apoio:

Retirado de Boletim Mensal Maio 2009, Banco Central Europeu e Indicadores de Conjuntura Maio 2009, Banco de Portugal [1] Sabia que Portugal Internacional De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais, divulgadas pelo INE, no primeiro trimestre de 2009, o PIB registou uma diminuição em volume de 3.7% face ao período homólogo, um valor que compara com uma redução de 2% no quarto trimestre de 2008. Em Abril de 2008, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial da actividade económica diminuiu face ao observado no mês anterior. No mesmo período, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial do consumo privado, calculado pelo Banco de Portugal, apresentou uma estabilização face ao mês anterior. De acordo com os Inquéritos de Opinião da Comissão Europeia, no trimestre terminado em Abril, verificou-se uma diminuição da confiança dos consumidores, bem como nos sectores da indústria transformadora, construção, comércio a retalho e serviços, relativamente ao primeiro trimestre de 2009. De acordo com informação relativa ao comércio internacional de mercadorias, divulgada pelo INE, em Fevereiro, as exportações nominais registaram uma redução de 31.4%, em termos homólogos, enquanto as importações diminuíram 34.1% (variações de -30.1% e - 30.4%, respectivamente, nos primeiro dois meses de 2009). Relativamente ao comércio internacional de serviços, em Março, as exportações diminuíram 15.0% e as importações 10.9%, em termos homólogos (variações de -9.5% e -7.8%, respectivamente, nos primeiros dois meses de 2009). Em Abril, a taxa de variação homóloga do IPC registou uma diminuição de 0.1 p.p. para -0.5%, enquanto a taxa de variação média anual diminuiu 0.3 p.p. para 1.6%. O comportamento da inflação em Abril reflectiu em larga medida a manutenção da tendência de queda dos preços dos bens, que registaram uma variação homóloga de -2.0% (-1.7% em Março), sendo de salientar em particular a diminuição dos preços dos bens energéticos (-10.9%, após -11.2% em Março) e a acentuada desaceleração dos preços dos bens alimentares (de 0.0%, em Março, para -0.8%). Em sentido contrário, a variação homóloga dos preços dos serviços registou um aumento, situando-se em 1.9%. De acordo com o Relatório de Orientação da Política Orçamental, publicado em Maio, a previsão para o défice orçamental para 2009 situa-se em 5.9% do PIB, mais 2.0 p.p. do que o valor apresentado no Programa de Estabilidade e Crescimento de Janeiro. Em Março, o comportamento dos empréstimos concedidos ao sector privado não financeiro continuou a reflectir quer a evolução dos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras (variação anual de 8.7% para 7.5%), quer a diminuição da taxa de crescimento dos empréstimos a particulares, de 3.5% para 3.1%. [1] Elaborada a partir da informação constante das seguintes fontes oficiais: Indicadores de Conjuntura Maio de 2009 do Banco de Portugal e Boletim Mensal Maio de 2009 do BCE. Na reunião de 7 de Maio, o Conselho do Banco Central Europeu (BCE) reduziu as taxas de juro aplicável às operações principais de refinanciamento em 25 pontos base (p.b.) e a taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez em 50 p.b., fixandoas em 1% e 1.75%, respectivamente.... No mercado monetário do euro, as taxas de juro Euribor para a generalidade dos prazos continuaram a reduzir-se, embora de forma menos acentuada que nos meses anteriores. No dia 18 de Maio, as taxas de juro para os prazos de três, seis e doze meses situavam-se em 1.24%, 1.44% e 1.60%, respectivamente, o que corresponde a reduções entre 21 e 31 p.b. face ao final de Março. Entre o final de Março e o dia 18 de Maio, o euro depreciou 1.9% em termos nominais efectivos. Em termos bilaterais, o euro registou uma depreciação significativa face à libra esterlina (5.2%) e face ao iene e ao franco suíço (1.4% e 0.2%, respectivamente), a qual foi parcialmente compensada por uma apreciação face ao dólar (1.4%). A taxa de variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) na área do euro manteve-se em 0.6%. Esta evolução reflectiu uma redução adicional da taxa de variação homóloga dos bens alimentares (de 1.9% para 2.5%). E dos bens energéticos (de -8.1% para -8.8%), totalmente compensada pela aceleração dos preços dos serviços (de 1.9% para 2.5%). Esta última ficou a dever-se essencialmente ao aumento da variação homóloga dos preços de férias organizadas, alojamento e transporte aéreo de passageiros. Após o aumento registado na segunda metade de Março, o preço do brent oscilou em torno de 51 dólares por barril ao longo do mês de Abril, retomando uma trajectória de subida no início de Maio. No dia 18 de Maio, o preço internacional do petróleo situava-se em 57.4 dólares por barril (42.5 euros), o que representa um aumento de 15.1% em relação ao final de Março (13.5% em euros). A estimativa preliminar do Eurostat para o primeiro trimestre de 2009 aponta para uma contracção do PIB da área do euro de 2.5% face ao trimestre anterior e de 4.6% em termos homólogos, o que com variações de -1.6% e -1.4%, respectivamente, no quarto trimestre de 2008. As previsões mais recentes da Comissão Europeia, divulgadas em Maio, apontam igualmente para uma contracção da actividade na área do euro, num contexto de abrandamento da economia global e da persistência de tensões nos mercados financeiros internacionais. O PIB da área do euro deverá cair 4% em 2009 e 0.1% em 2010, o que constitui uma revisão em baixa de 2.1 e 0.5 p.p. em 2009 e 2010, respectivamente, face ao esperado em Janeiro.

Situação do Mercado de Emprego nos Sectores do Alojamento e Restauração A AHRESP, através do seu Gabinete de Estudos, realizou um estudo sobre a situação do mercado de emprego para o ano de 2008. Este estudo centra-se na análise do desemprego e das ofertas de emprego recebidas dos sectores do Alojamento, Restauração e Similares. Neste sentido, para além dos aspectos a nível geral, os indicadores que irão ser analisados são: Desemprego registado por Actividade Económica; Estrutura do Novo Emprego por Actividade Económica segundo a Região; Estrutura do Novo Emprego por Actividade Económica, segundo o Género; Ofertas de Emprego recebidas por Actividade Económica; Estrutura das Ofertas de Emprego recebidas por Actividade Económica, segundo a Região. A fonte utilizada na realização deste estudo foi o Relatório Anual sobre a Situação do Mercado de Emprego (2008) efectuado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Desemprego Registado Em termos gerais e englobando todos os sectores de actividade, no final do ano de 2008, estavam registados nos Centros de Emprego do Continente 402.545 desempregados, verificando-se, assim, um aumento de 6,7% (mais 25.109 desempregados) em relação a 2007. Os desempregados concentravam-se mais no Norte e em Lisboa e Vale do Tejo, detendo, em conjunto, cerca de 76% do total do desemprego registado. Os desempregados registados caracterizavam-se por ser, na sua maioria, do género feminino (56,9%), adultos no escalão etário 35-54 anos (43,7%), possuíam o 1º ciclo do ensino básico de escolaridade (29,7%), procuravam um novo emprego (92,0%) e estavam inscritos há menos de 1 ano (64,4%). O Desemprego registado (Novo Emprego) traduz-se no total de pessoas que não têm emprego e que estão imediatamente disponíveis para trabalhar num novo emprego. Assim, relativamente à actividade económica de origem do desemprego, dos 370.283 desempregados que aguardavam por um novo emprego, 58,8% eram provenientes do sector dos Serviços, 36,0% do sector da Indústria e 3,9% do sector Agrícola. Especificamente para o sector dos Serviços, que engloba 217.603 dos 370.283 do total de desempregados à procura de novo emprego, o subsector Alojamento, Restauração e Similares representa, respectivamente, 9,3% e 15,9% do total de desempregados de todos os sectores e do sector dos Serviços. Em termos de variação anual, o subsector do Alojamento, Restauração e Similares registou um aumento do desemprego na ordem dos 8,5%. No que diz respeito à Estrutura do Novo Emprego por Actividade Económica segundo a Região: Analisando o Desemprego Registado por Actividade Económica, obtivemos o seguinte quadro: A análise regional permite-nos confirmar que o Norte e Lisboa e Vale Tejo são as regiões que mais desempregados registaram. No subsector Alojamento, restauração e similares, o Norte foi a região que mais desempregados à procura de novo emprego registou, seguida de Lisboa e Vale do Tejo. O Alentejo, por sua vez, foi a região que menos desempregados registou neste subsector.

Situação do Mercado de Emprego nos Sectores do Alojamento e Restauração O próximo quadro mostra-nos a Estrutura do Novo Emprego por Actividade Económica, segundo o Género: Esta variação contrariou claramente a tendência do sector dos Serviços, que registou uma variação de 12,9% de 2007/2008. No sector dos Serviços, o Alojamento, restauração e similares foi o terceiro subsector que registou uma variação mais negativa, depois das Outras actividade de serviços (-78,9%) e Actividades financeiras e de seguros (-19,6%). Através da observação do quadro, podemos concluir que a maioria dos trabalhadores desempregados inscritos nos Centros de Emprego são mulheres, uma vez que à procura de novo emprego encontravam-se 207.788 mulheres (56,1%) e 162.495 homens (43,9%). As mulheres representavam a maioria dos desempregados provenientes dos sectores Agrícola (60,4%) e dos Serviços (62,8%), enquanto os homens tinham uma maior importância no sector da Indústria (55,0%). Por ramo de actividade económica, no subsector Alojamento, restauração e similares as mulheres mantêm uma elevada representatividade no desemprego, cerca de 73,5% dos desempregos. O quadro seguinte dá-nos a Estrutura das Ofertas de Emprego recebidas por Actividade Económica, segundo a Região: Oferta de Emprego recebidas Por Ofertas de Emprego entendem-se os empregos disponíveis comunicados pelas entidades empregadoras aos Centros de Emprego. Fazendo a análise das Ofertas de Emprego Recebidas, constatamos que no total foram contabilizadas 121.066 ofertas de emprego durante o ano de 2008, ou seja, mais 7.815 comparativamente ao ano anterior. A análise das ofertas segundo a dimensão da actividade económica, revela que 66,6% (80.656) do total de ofertas de emprego recebidas são do sector dos Serviços, 29,2% (35.401) do sector da Indústria e 4,1%(5.007) do sector Agrícola. No subsector do Alojamento, Restauração e Similares foram recebidas 1.716 ofertas de emprego, isto é, representavam apenas 1,4% do total de ofertas de emprego recebidas do sector dos Serviços em 2008. A evolução das ofertas de 2007 para 2008 no subsector em análise foi negativa, isto é, receberam-se menos 381 ofertas de emprego, o que representa uma variação de -18,2%. Em 2008, as regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Norte foram as que receberam mais ofertas de emprego, 31.611 e 41.338, respectivamente, o que corresponde a 26,1% e 34,1% do volume global de ofertas recebidas. A distribuição das ofertas ao longo de 2008 nas regiões do Continente, no que respeita aos principais sectores de actividade económica, revelaram a importância assumida pelos Serviços, com o Algarve a assumir o peso relativo mais significativo (77,)%), logo seguido de Lisboa e Vale do Tejo (76,3%). No subsector Alojamento, restauração e similares, Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve são as regiões com maior peso relativo, 1,9% e 1,7%. Poderá encontrar todas as informações relativas aos financiamentos disponíveis e às medidas de apoio ao emprego e à contratação no site www.ahresp.pt ou então poderá contactar-nos por telefone: 213527060, fax: 213549428 ou por e-mail: pedro.carvalho@ahresp.com, manuel.alves@ahresp.com, maria.martins@ahresp.com.

Dando continuidade ao tema do Marketing abordado na Newsletter anterior, pretendemos concluir o tema do Marketing Mix. Nesta edição da Newsletter, no tema do Marketing Mix (4Ps) serão desenvolvidos os dois dos 4Ps que faltam abordar, Produto (Product) e Preço (Price). Marketing Mix: Produto e Preço O marketing mix trata de um conjunto de pontos de interesse para os quais as empresas devem estar atentas se desejam perseguir os seus objectivos de marketing. Assim, o marketing mix refere-se às quatro áreas primárias do processo decisório associado ao marketing. O marketing mix é também frequentemente chamado de os quatro P s (product, price, place e promotion). Toda a organização deve desenvolver um marketing mix a combinação de um produto, como ele é distribuído e promovido e o seu preço. 1 Produto (Product) O produto/estabelecimento é o resultado de todos os componentes que o compõem, como sejam, o mobiliário, os materiais, a decoração, o meio ambiente, os tipos de serviço, os colaboradores, assim como as comidas e bebidas que são apresentadas e servidas ao cliente. Deve, acima de tudo, corresponder às exigências do mercado no qual se insere ou para o qual está vocacionado servir. A qualidade e originalidade dos produtos são uma das garantias mais seguras da penetração e do posicionamento no mercado. Por exemplo, uma decoração convidativa desempenha um papel importante na elaboração do produto e na sua diversificação. De forma a tornar o produto/serviço o mais tangível possível ao cliente, o gestor poderá recorrer aos menus, às cartas de comida e bebidas e até mesmo à exposição dos produtos frescos utilizados na confecção dos pratos. Por outro lado, é importante saber gerir as reclamações e usá-las para melhorar a qualidade, detectar problemas e encontrar soluções. Acompanhamento e correcções do produto: Provas de produto e as suas componentes: antes do lançamento definitivo, o produto deve ser submetido a provas. Isto significa que deve passar por exames profundos, no que se refere à sua concepção geral e componentes, de forma a descobrir eventuais falhas. É mais fácil proceder a rectificações antes de dar a conhecer o novo produto do que após. O principal objectivo do marketing para a restauração alcança-se quando o produto se vende por si só; Preço (Price) 1 Rectificações na oferta: um inventário das comidas e bebidas oferecidas nas cartas deve permitir verificar o número de pratos que são fixos e os que são variáveis. Por outro lado, é importante não esquecer os preços praticados pela concorrência, pois são um barómetro que fornece informações preciosas quando se realiza uma ponderação de preços adaptada à categoria do estabelecimento; Reajuste da imagem de marca: em função dos dados recolhidos na análise da concorrência e da definição do produto na sua totalidade, há que pensar em ajustar a imagem, caso seja necessário. Por último, a originalidade na apresentação das comidas e bebidas, a qualidade e a simpatia do serviço, são garantias mais seguras de uma imagem de marca valorizada no mercado em que se insere o estabelecimento. O ajustamento dos preços significa, fundamentalmente, trabalhar no desenvolvimento e na criação de oportunidades, de servir o cliente, onde, quando e como ele deseja ser servido, e de obter lucros. Os clientes são diferentes, como tal têm disposições e capacidades diferenciadas para adquirir o produto e para pagar ao preço que lhes é apresentado. Tendo como base o menu de comidas e de bebidas, torna-se indispensável determinar estatisticamente aqueles que são consumidos com maior frequência. Através destas informações, pode-se também detectar qual o produto óptimo, o seu preço de venda e ainda a quantidade que é vendida segundo as seguintes escalas: demasiado abundante; muito abundante; superior à média; correcta; poderia ser mais abundante; e claramente insuficiente. De seguida pode ser tida em consideração a apreciação, relativamente ao gosto : excelente; bom; mau. Para avaliar o nível óptimo de preços que está a ser praticado no mercado, sugere-se, como base, a comparação com os concorrentes mais importantes. Para tal, é necessário fazer um levantamento dos preços praticados pela concorrência, no que se refere a comidas e bebidas idênticas. Encontrados os preços, o passo seguinte passa pelo cálculo do preço médio, seguindo-se a diferença entre o preço mais elevado e o preço mais baixo em relação ao preço médio. Desta forma, terá oportunidade de verificar se está a praticar um preço acima ou abaixo do preço praticado no mercado. 1 Cestur (Centro de Estudos do Turismo), (2006), Guias Técnicos de Investimento em Turismo Gestão em Restauração e Bebidas, Instituto de Turismo de Portugal

AHRESP Sessões de Esclarecimento com a ASAE 22 de Junho Vila Franca de Xira AHRESP organiza Sessões de Esclarecimento com a ASAE e com um conjunto de acções de informação e sensibilização destinadas aos empresários do sector da restauração e bebidas. Tem por objectivo, esclarecer os aspectos mais frequentemente fiscalizados pela ASAE. Estas acções contarão com a presença do Presidente da ASAE, Dr. António Nunes. Alertamos para a importância da participação nestas acções, para que de uma forma pró-activa, as empresas do nosso sector possam prevenir e melhorar o funcionamento dos seus estabelecimentos. Por outro lado, e como foi divulgado, a AHRESP chegou a um acordo com a ASAE quanto ao conteúdo das fichas técnicas de fiscalização, documento que servirá de guia para as fiscalizações realizadas pelos Inspectores da ASAE, constituindo estas acções o momento certo para que os empresários possam esclarecer as suas dúvidas. O próximo encontro vai se realizar durante o mês de Junho, em Vila Franca de Xira. Esteja atento ao site da AHRESP, onde iremos divulgar com detalhe o programa do encontro. Sr. Empresário, não perca esta oportunidade. Nestas sessões pode esclarecer todas as suas dúvidas ao nível da Nova Legislação do Sector, das Regras de Higiene e Segurança Alimentar e das Acções de Fiscalização promovidas pela ASAE, com o próprio Presidente, Dr. António Nunes. Lisboa à Prova Inscrições a partir de 15 de Junho A Câmara Municipal de Lisboa, a AHRESP Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, e o Turismo de Lisboa, relançam este ano o Concurso Gastronómico «Lisboa À Prova», dirigido a todos os estabelecimentos de restauração e bebidas da cidade de Lisboa. A iniciativa será apresentada em conferência de imprensa, no próximo dia 8 de Junho, segunda-feira, às 18horas, na Sala do Arquivo, aos Paços do Concelho, com a presença do Presidente da CML, Presidente da Direcção da AHRESP e da ATL Turismo de Lisboa. Este projecto promove a oferta turística deste sector, no que diz respeito à gastronomia, instalações e equipamentos, bem como à qualidade e diversidade dos serviços. O «Lisboa À Prova» - Concurso Gastronómico 2009, decorre entre Junho e Outubro, e as inscrições estarão abertas a partir de 15 de Junho. Neste seu regresso, o «Lisboa À Prova» apresenta três categorias de restaurantes a premiar, designadas pelo regulamento: Cozinha Tradicional, Cozinha do Mundo e Cozinha Contemporânea. Extra-concurso, mediante voto telefónico, cujas receitas reverterão em prol da Entrajuda (organização de apoio a Instituições de Solidariedade Social), será ainda reconhecida a Escolha do Público para melhor restaurante. Os restaurantes premiados do «Lisboa À Prova» - Concurso Gastronómico 2009 irão constar em destaque no 1º Guia Gastronómico de Lisboa, a ser publicado ainda este ano. Na fase final do «Lisboa à Prova», a organização promoverá um evento aberto ao público, durante vários dias, com a participação dos restaurantes premiados, onde um sistema de provas e degustações permitirá fechar o voto popular do melhor restaurante, enquanto categoria extra-concurso. No final do concurso gastronómico, a organização do «Lisboa à Prova» apresentará todos os classificados em cerimónia oficial e procederá à entrega dos troféus.