Parecer Consultoria Tributária Segmentos Taxa de Serviço do Consumidor pelos Serviços Prestados de Agência de Viagens



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Transcrição:

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Taxa de Serviço do Consumidor pelos Serviços Prestados de Agência de Viagens 28/09/2015

Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1. Lei Complementar 116/2003... 4 3.2. Solução de Consulta Prefeitura de São Paulo... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares... 5 6. Referências... 6 7. Histórico de Alterações... 6 2

1. Questão O cliente é uma agência de viagens e operadora de turismo, sendo sua principal função, intermediar fornecedor e consumidor de serviços turísticos, questiona se a emissão de nota fiscal de serviço ao consumidor, pela cobrança de valor agregado ao preço de custo ou taxa de serviço nas prestações intermediadas por ela é facultativa. 2. Normas Apresentadas pelo Cliente O cliente apresenta como norma inicial para análise o art. 27 da Lei Federal nº 11.771/2008, que define agência de turismo como a pessoa jurídica que exerce a atividade econômica de intermediação remunerada entre fornecedores e consumidores de serviços turísticos ou os fornece diretamente. De acordo com o 2º do mesmo artigo, o preço do serviço de intermediação é a comissão recebida dos fornecedores ou o valor que agregado ao preço de custo desses fornecedores, facultando-se à agência de turismo cobrar taxa de serviço do consumidor pelos serviços prestados. LEI Nº 11.771, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008. Subseção III Das Agências de Turismo Art. 27. Compreende-se por agência de turismo a pessoa jurídica que exerce a atividade econômica de intermediação remunerada entre fornecedores e consumidores de serviços turísticos ou os fornece diretamente. 1o São considerados serviços de operação de viagens, excursões e passeios turísticos, a organização, contratação e execução de programas, roteiros, itinerários, bem como recepção, transferência e a assistência ao turista. 2o O preço do serviço de intermediação é a comissão recebida dos fornecedores ou o valor que agregar ao preço de custo desses fornecedores, facultando-se à agência de turismo cobrar taxa de serviço do consumidor pelos serviços prestados. 3o As atividades de intermediação de agências de turismo compreendem a oferta, a reserva e a venda a consumidores de um ou mais dos seguintes serviços turísticos fornecidos por terceiros: I - passagens; II - acomodações e outros serviços em meios de hospedagem; e III - programas educacionais e de aprimoramento profissional. 4o As atividades complementares das agências de turismo compreendem a intermediação ou execução dos seguintes serviços: I - obtenção de passaportes, vistos ou qualquer outro documento necessário à realização de viagens; II - transporte turístico; III - desembaraço de bagagens em viagens e excursões; IV - locação de veículos; V - obtenção ou venda de ingressos para espetáculos públicos, artísticos, esportivos, culturais e outras manifestações públicas; VI - representação de empresas transportadoras, de meios de hospedagem e de outras fornecedoras de serviços turísticos; VII - apoio a feiras, exposições de negócios, congressos, convenções e congêneres; VIII - venda ou intermediação remunerada de seguros vinculados a viagens, passeios e excursões e de cartões de assistência ao viajante; IX - venda de livros, revistas e outros artigos destinados a viajantes; e X - acolhimento turístico, consistente na organização de visitas a museus, monumentos históricos e outros locais de interesse turístico. 5o A intermediação prevista no 2o deste artigo não impede a oferta, reserva e venda direta ao público pelos fornecedores dos serviços nele elencados. 3

6o (VETADO) Título do documento 7o As agências de turismo que operam diretamente com frota própria deverão atender aos requisitos específicos exigidos para o transporte de superfície. 3. Análise da Consultoria 3.1. Lei Complementar 116/2003 Como o cliente tem operações em diversos municípios utilizamos como base a Lei Complementar 116 de 2003, que rege o ISS, e deve ser utilizada como norma geral para que os Munícipios desenvolvam seus próprios regulamentos. LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003 Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. [...] Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. 9 Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres. 9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços). 9.02 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres. 9.03 Guias de turismo. 3.2. Solução de Consulta Prefeitura de São Paulo Esta Solução de Consulta esclarece que a agência de turismo deve emitir nota fiscal de serviço de intermediação, ao fornecedor, se dele recebe comissão, ou ao consumidor, se dele cobra valor agregado preço de custo ou taxa de serviço. SOLUÇÃO DE CONSULTA SF/DEJUG Nº 3, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2012 ISS. Serviços de intermediação prestados por agências de turismo. Nota Fiscal de Serviços Eletrônica NFS-e. O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE TRIBUTAÇÃO E JULGAMENTO, no uso de suas atribuições legais, em especial à vista dos artigos 73 a 78 da Lei 14.107, de 12 de dezembro de 2005 e em conformidade com o que consta nos autos do processo administrativo nº ************; ESCLARECE: 1. A consulente, entidade representativa da categoria econômica das agências de turismo instaladas no município de São Paulo, alega que com base no disposto no art. 27 da Lei Federal nº 11.771/2008, o tomador do serviço de intermediação das agências de turismo pode ser o fornecedor, mediante pagamento de comissão, ou o consumidor, mediante pagamento de valor agregado ou de taxa de serviço. 2. Entende a consulente que o tomador dos serviços de transporte, hospedagem e afins é o consumidor, ainda que sejam intermediados por agências de turismo. 3. À vista do exposto indaga a consulente: 3.1. Para quem a agência de turismo deve emitir a Nota Fiscal de Serviços pelo serviço de intermediação prestado por ela; 3.2. Para quem o hotel deve emitir a Nota fiscal de Serviços pelo serviço de hospedagem e qual o preço do serviço nesse caso. 4. Finalmente, entende a consulente que não cabe à agência de turismo emitir nota fiscal de serviços de transporte, hospedagem e outros terceiros fornecedores por ela 4

intermediados, mas, apenas, quando for ela sua fornecedora direta e indaga se seu entendimento está correto. 5. Conforme o disposto no art. 27 da Lei federal nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, que trata da Política Nacional de Turismo, compreende-se por agência de turismo a pessoa jurídica que exerce a atividade econômica de intermediação remunerada entre fornecedores e consumidores de serviços turísticos ou os fornece diretamente. 5.1. De acordo com o 2º do mesmo artigo, o preço do serviço de intermediação é a comissão recebida dos fornecedores ou o valor que agregar ao preço de custo desses fornecedores, facultando-se à agência de turismo cobrar taxa de serviço do consumidor pelos serviços prestados. 6. Desta forma, a agência de turismo deverá emitir Nota Fiscal de Serviços Eletrônica NFS-e relativa aos serviços de intermediação aos: 6.1. Fornecedores dos serviços de turismo, tais como transporte e hospedagem, quando a comissão for paga pelos fornecedores; 2/2 6.2. Consumidores, no caso de a agência agregar ao preço de custo dos fornecedores a taxa de serviço a ser paga pelos consumidores. 7. Os hotéis deverão emitir Nota Fiscal de Serviços aos consumidores, relativas ao serviço de hospedagem, sendo que o preço do serviço deverá incluir a comissão no caso de ela ter sido paga à agência de turismo em contrapartida ao serviço de intermediação executado pela agência. 8. Finalmente, confirmamos o entendimento de que não cabe à agência de turismo emitir nota fiscal de serviços de transporte, hospedagem e outros terceiros fornecedores por ela intermediados, mas, apenas, quando for ela sua fornecedora direta. 9. Promova-se a entrega de cópia desta solução de consulta à requerente e, após anotação e publicação, arquive-se. 4. Conclusão É facultando à agência de turismo cobrar taxa de serviço do consumidor pelos serviços prestados, porém uma vez cobrada esta taxa é obrigatória a emissão de Nota Fiscal de Serviço aos consumidores. Na hipótese de cobrança de taxa de serviço agregado ao custo dos fornecedores ou pelo processo de intermediação de serviços turísticos, deverá a agência emitir nota fiscal para registrar a taxa sobre a prestação de serviço e a tributação pertinente a operação. Este documento também será base para registro contábil da operação Destacamos que dos Município que o cliente opera, encontrarmos posicionamento formal apenas para São Paulo, caso o cliente tenha posicionamento formal contrário de algum outro município peço que encaminhe para análise e revisão do parecer. 5. Informações Complementares Não existe informações a serem complementadas. 5

6. Referências Título do documento http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/secretarias/financas/consultas/sc003-2012.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11771.htm 7. Histórico de Alterações ID Data Versão Descrição Chamado LSB 28/09/2015 1.00 Taxa de Serviço do Consumidor pelos Serviços Prestados de Hotelaria TTIYQ6 6