FAMEBLU Arquitetura e Urbanismo Disciplina GEOMETRIA DESCRITIVA APLICADA A ARQUITETURA 1 Aula 1: Apresentação Plano de Ensino Introdução Professor: Eng. Daniel Funchal, Esp.
Curso: ARQUITETURA E URBANISMO Semestre: 2016.2 Corpo Docente: DANIEL FUNCHAL Coordenador: GRACELI APARECIDA POLIDORO Carga Horária: Total: 60,00h Semanal: 3,00h Atividades de Aprendizagem Teórico/Prática: 48,00h Atividades de Aprendizagem Orientada: 12,00h
Ementa Método para representação planificada dos objetos tridimensionais. Objetivo da Geral Plano de Ensino Compreender a teoria sobre as projeções e perceber as consequências da aplicação dela na obtenção de representações utilizadas habitualmente na comunicação de dados espaciais no ambiente técnico; Experimentar a aplicação da teoria das projeções em exercícios de complexidade variada. Isso se fará através dos usos dos métodos mais comumente utilizados ou os mais adaptados ao tipo de raciocínio e/ou habilidade desejada ao profissional de arquitetura; Desenvolver critérios de avaliação do método mais eficiente e vantajoso para conseguir produzir uma representação que comunique com a clareza adequada a solução de problemas geométrico-espaciais; Encontrar-se apto a desenvolver a sua capacidade de interpretação e de solução de problemas espaciais nas demais disciplinas do curso, usando métodos básicos e avançados.
Objetivo Específico Conhecer a Geometria Descritiva e de sua razão objetiva no âmbito da Arquitetura e do Urbanismo. Conhecer em linhas gerais o método descritivo formulado por Gaspard Monge, origem da Geometria descritiva enquanto ciência. Conhecer o método de Thomas French, fundamentado no método mongeano, que servirá de base para a disciplina. Representar no plano (vistas) as superfícies paralelas a algum dos planos de projeção, e reproduzir no espaço (isométrica) as figuras planificadas. Utilizar planos adicionais de projeção, auxiliares na descrição de superfícies não paralelas à quaisquer dos planos principais de projeção. Utilizar planos de projeção secantes aos objetos, visando descrever os seus interiores. Desconstruir objetos através de seccionamentos diversos, para sua posterior reconstrução e descrição através do método descritivo estudado.
Unidades de Ensino 1. Introdução a Geometria Descritiva Apresentação da Geometria Descritiva e de sua razão objetiva no âmbito da Arquitetura e do Urbanismo 2. O método de Thomas French Conhecer o método de Thomas French, fundamentado no método mongeano, que servirá de base para a disciplina 3. Estudo das vistas do cubo Conhecer em linhas gerais o método descritivo formulado por Gaspar Monge, origem da Geometria descritiva enquanto ciência 4. Vistas planos ortogonais Representar no plano (vistas) as superfícies paralelas a algum dos planos de projeção 5. Isometria planos ortogonais Reproduzir no espaço (isométrica) as figuras planificadas
Unidades de Ensino 6. Vistas planos inclinados Representar no plano (vistas) as superfícies inclinadas aos planos de projeção 7. Isometria planos inclinados Reproduzir no espaço (isométrica) as figuras planificadas 8. Vista auxiliar Utilização de planos adicionais de projeção, auxiliares na descrição de superfícies não paralelas à quaisquer dos planos principais de projeção 9. Vistas superfícies curvas Representar no plano (vistas) as superfícies curvas 10. Isometria com superfícies curvas Reproduzir no espaço (isométrica) as figuras planificadas
Metodologia O processo ensino-aprendizagem será conduzido adotando o conceito de Aula Invertida, subdividida em três momentos: A Pré-Aula, a Aula e a Pós-Aula. Na primeira etapa o discente, atende as orientações do docente preparando-se, antecipadamente, para a Aula e volta a fazê-lo nas proposições que busquem fixar os conteúdos ministrados (a Pós-Aula). Proposta Metodológica - Atividades de Aprendizagem Teórico/Práticas O momento Aula utilizará, em consonância com o tipo de conteúdo, os procedimentos de ensino, que visam ao desenvolvimento de competências, além dos conteúdos conceituais, factuais, procedimentais e atitudinais. As aulas teóricas serão desenvolvidas de forma interativa, com projeção multimídia, exposição dialogada, utilização diversificada de recursos didáticos e audiovisuais, estudos em grupo, seminários e outros que se revelarem adequados, objetivando a construção de espaços potenciais de ensino-aprendizagem. As aulas práticas serão desenvolvidas em laboratórios e/ou espaços específicos à disciplina em questão.
Proposta Metodológica - Atividades de Aprendizagem Orientadas Para os momentos Pré e Pós-Aula, serão utilizados textos, vídeos, fóruns ou exercícios cujos objetivos são contribuir como estímulo à aprendizagem e como diagnóstico (Pré- Aula) ou fixação (Pós-Aula) da aprendizagem. Todo o material ficará disponível para o aluno no ambiente virtual de aprendizagem. Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem A avaliação incide sobre a frequência e a nota, mediante acompanhamento contínuo do discente e dos resultados por ele obtidos. Poderão ser realizadas prova escrita, prova prática, projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, arguições orais, estudos de casos e outras formas de avaliação, cujo resultado irá culminar com a atribuição de uma nota.
Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem A frequência será verificada 15min após o horário de início de cada módulo da aula, sendo de responsabilidade do aluno a presença em sala para validação da presença. As avaliações oficiais e parciais serão cumulativas, dos assuntos abordados na disciplina no decorrer do semestre. Avaliação parcial: Trabalhos (Peso 0,3) Avaliação oficial: Prova escrita com questões objetivas e subjetivas ou trabalho (Peso 0,7) Composição da NOTA: Nota do bimestre 1 = (Avaliação parcial x 0,3) + (Avaliação oficial x 0,7) Nota do bimestre 2 = (Avaliação parcial x 0,3) + (Avaliação oficial x 0,7) Nota do semestre (NS) = (Nota do B1 x 0,4) + (Nota do B2 x 0,6) / 2 Sendo (NS) >= 6,96: Aprovado Sendo (NS)>=4 e <= 6,95: Exame OU < 4: Reprovado No exame: Nota do exame + Nota do Semestre / 2 Sendo >= 6,00: Aprovado e < 6,00: Reprovado
Referências Básicas STEINBRUCH, Alfredo, WINTERLE, Paulo. Geometria Analítica Plana. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1987. 292p. WINTERLE, Paulo. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000. 230p. PRINCIPE JUNIOR, Alfredo dos Reis. Noções de geometria descritiva. v.1. 19. ed. Sao Paulo: Nobel, 1988.
Bibliografia complementar MACHADO, Ardevan. Geometria descritiva: teoria e exercícios. 25. ed. São Paulo: McGraw- Hill, 1983. SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. vol. 1. São Paulo: McGraw-Hill, 829 p. LACOURT, Helena. Noções e fundamentos de geometria descritiva. Rio de Janeiro: LTC, 2012. VARGAS, Saulo; SOUZA, André Marcelo Santos de. Geometria descritiva: caderno de estudos. Indaial: ASSELVI, 2008. FLEMMING, Diva Marília. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Outras fontes de consulta RABELLO, Paulo Sérgio Brunner. Geometria Descritiva Básica I. Cabo Frio/RJ. 2005 CRUZ, Dennis Coelho; AMARAL, Luís Gustavo Henriques do. Apostila de Geometria Descritiva. UFBA Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável. Barreiras/BA. 2012
Introdução BREVE HISTÓRIA A Geometria Descritiva surgiu no século XVIII, criada pelo matemático francês Gaspard Monge (1746-1818). Convidado a trabalhar na Escola Militar de Mèzières, na tentativa de resolver um complicado problema de construção de fortificações, Monge inventou um novo método, muito mais simples que os até então conhecidos que viria a ser o alicerce da Geometria Descritiva. Monge conquistou, de imediato, um cargo docente, encarregando-se de instruir os futuros engenheiros militares no novo método considerado, por 15 anos, segredo militar, que ninguém estava autorizado a divulgar. A Geometria Descritiva se propõe a resolver no plano problemas de geometria espacial, mediante a projeção dos objetos em dois planos.
Introdução O QUE É A GEOMETRIA DESCRITIVA? A Geometria Descritiva é um sistema de projeções que utiliza figuras geométricas, tendo por objetivo treinar o raciocínio lógico e a visualização mental. Na prática, o que se pretende com esta disciplina é passar as figuras geométricas do espaço para representação bidimensionais. Nesta disciplina não se efetuam operações aritméticas para se resolver os exercícios; estes resolvem-se através de traçados com base na lógica geométrica. O mais importante é levar o aluno a desenvolver a capacidade de visão espacial. O treino que a Geometria Descritiva proporciona é uma ferramenta importante para o estudo doutros métodos de representação, como as Axonometrias, a Perspetiva Cônica ou o a Múltipla Projeção Ortogonal (sistema de alçados, cortes, etc.).
Introdução CONCEITOS BÁSICOS A Geometria é um ramo da Matemática, e pode ser definida como a ciência que investiga as formas e as dimensões das figuras existentes na natureza. A Geometria Descritiva, por sua vez, é o ramo da Matemática Aplicada que tem como objetivo o estudo de objetos tridimensionais mediante projeções desses sólidos em planos. Em Geometria, é comum utilizarmos os conceitos de forma e dimensão. Forma é o aspecto, ou configuração, de um determinado objeto (forma arredondada, elíptica, etc.), enquanto dimensão é a grandeza que caracteriza uma determinada medida desse objeto (largura, comprimento, etc.). Os elementos fundamentais da geometria são o ponto, a reta e o plano. O ponto é o elemento mais simples, pois não possui forma nem dimensão. Contudo, a partir do ponto é possível obter-se qualquer outra forma geométrica.
Para o objeto abaixo, desenhar a projeção das vistas indicadas. Atividade
Atividade
FAMEBLU Arquitetura e Urbanismo