LEI COMPLEMENTAR Nº 59/2011. SÚMULA: Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Município de Rolândia.



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Transcrição:

LEI COMPLEMENTAR Nº 59/2011 SÚMULA: Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Município de Rolândia. A CÂMARA MUNICIPAL DE ROLÂNDIA, ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO ÚNICO DOS PRINCÍPIOS E CONCEITOS GERAIS Art. 1º - O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Município de Rolândia, passa a obedecer à estrutura definida nesta lei, que está fundamentada nos seguintes princípios: I - Valorização e dignificação da função do servidor público, identificando e recompensando aquele que demonstra desempenho e resultados satisfatórios; II - Profissionalização e aperfeiçoamento, definindo como prioridade o desenvolvimento das habilidades e competências, individuais e coletivas; III - Sistema de méritos objetivamente apurados para o ingresso e desenvolvimento nas carreiras, identificando o perfil desejado ao servidor e orientando-o ao seu desenvolvimento; IV - Remuneração adequada à complexidade e responsabilidade das tarefas e à capacitação profissional, realizando comparativos com a remuneração praticada no mercado, baseados em critérios técnicos; V - Melhoria do desempenho, identificando e comunicando o desempenho que pretende motivar; VI - Valor da recompensa, identificando e comunicando as diretrizes relacionadas ao valor da recompensa; VII - Tempo do reconhecimento, definindo o prazo entre o cumprimento dos objetivos e o reconhecimento; VIII - Estabelecimento de metas, garantindo que as metas sejam estabelecidas de forma negociada com parâmetros consistentes; IX - Atração e retenção, definindo e divulgando a orientação da empresa sobre o tipo de profissional que deseja atrair.

Parágrafo Único - São abrangidos por esta lei os servidores regidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Rolândia, instituído pela Lei Complementar nº 55/2011. Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, são adotadas as seguintes definições: I - Cargo é o conjunto de funções e responsabilidades, criado por Lei, com denominação própria, em número certo e vencimento nominal; II - Classe é o grupo de funções que orienta as competências e habilidades, identificado por letra, dentro do cargo ou o grau de habilitação; III - Nível é o número, em algarismo romano, na tabela de vencimentos, que identifica o desenvolvimento do servidor na carreira por conhecimento; IV - Referência de vencimento é o código que corresponde ao salário do servidor na tabela de vencimentos; V - Promoção é a ascensão de classe, nível ou referência salarial, dentro do cargo; VI - Função é o conjunto de atribuições cometidas aos servidores. Art. 3º - O plano instituído por esta Lei é composto por Quadro de Cargos e Carreiras Efetivos e Quadro de Cargos em Comissão. TÍTULO II DO QUADRO DE CARGOS E CARREIRAS EFETIVOS CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 4º - Este título define o Quadro de Cargos Efetivos, relacionados no Anexo I, sua estrutura, carreiras funcionais, normas de enquadramento e demais disposições pertinentes. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA Art. 5º - Os cargos de provimento efetivo dispõem de carreiras internas, que objetivarão o desenvolvimento profissional e a motivação funcional do servidor em convergência com os propósitos da administração municipal. Parágrafo único - As descrições de atribuições e os requisitos de provimentos dos cargos e funções, que constituem as carreiras, serão estabelecidos por decreto do Executivo, no prazo de sessenta dias da vigência desta lei. Art. 6º Na carreira, os cargos são agrupados em níveis, a partir da formação acadêmica considerada como habilitação mínima para ingresso dos cargos de apoio à educação.

Art. 7º. Os cargos de Agente de Gestão Municipal, Agente Comunitário de Saúde, Agente de Endemias são constituídos pelos seguintes níveis: I NÍVEL I integrada por profissionais que possuem o ensino fundamental incompleto; II NÍVEL II integrada por profissionais que concluíram uma titulação superior à necessária para ingresso no cargo; III NÍVEL III integrada por profissionais que concluíram a segunda titulação superior à necessária para ingresso no cargo; IV NÍVEL IV integrada por profissionais que concluíram a terceira titulação superior à necessária para ingresso no cargo. Art. 8º. O cargo de técnico de gestão municipal é constituído pelas seguintes classes: I CLASSE A integrada por profissionais que possuem o ensino médio completo; II CLASSE B integrada por profissionais que concluíram uma titulação superior à necessária para ingresso no cargo; III CLASSE C integrada por profissionais que concluíram a segunda titulação superior à necessária para ingresso no cargo; IV CLASSE D integrada por profissionais que concluíram a terceira titulação superior à necessária para ingresso no cargo; IV CLASSE E integrada por profissionais que concluíram a quarta titulação superior à necessária para ingresso no cargo; IV CLASSE F integrada por profissionais que concluíram a quinta titulação superior à necessária para ingresso no cargo. Art. 9º. Os cargos de técnico de saúde pública, auxiliar de enfermagem, enfermeiro (programa saúde da família), odontólogo (programa saúde da família) e médico (programa saúde da família) são constituídos pelas seguintes classes: I NÍVEL I integrada por profissionais que possuem o ensino médio completo e/ou curso técnico, quando for este requisito essencial para o cargo; II NÍVEL II integrada por profissionais que concluíram uma titulação superior à necessária para ingresso no cargo; III NÍVEL III integrada por profissionais que concluíram a segunda titulação superior à necessária para ingresso no cargo; Art. 10. Os cargos de nível superior são constituídos pelas seguintes classes: I NÍVEL I integrada por profissionais que possuem o ensino superior; II NÍVEL II integrada por profissionais que concluíram uma titulação superior à necessária para ingresso no cargo; III NÍVEL III integrada por profissionais que concluíram a segunda titulação superior à necessária para ingresso no cargo;

III NÍVEL IV integrada por profissionais que concluíram a terceira titulação superior à necessária para ingresso no cargo. CAPÍTULO III DOS PROCESSOS DE PROMOÇÕES SEÇÃO I DOS CRITÉRIOS GERAIS Art. 11 - O processo de promoção ocorrerá, para todas as carreiras instituídas por esta lei, anualmente, dentre os servidores ocupantes de cargos efetivos que tiverem cumprido os seguintes requisitos: I - ter sido aprovado no sistema de avaliação de estágio probatório, antes do primeiro dia útil do mês de concessão; II - não estar posicionado no final da respectiva carreira; III - ter obtido o desempenho mínimo estabelecido no sistema de avaliação funcional; IV - não ter sofrido penalidade de suspensão ou repreensão, resultante de processo administrativo, nos vinte e quatro meses que antecedem a promoção; V - não ter apresentado mais de três faltas injustificadas ao serviço, nos vinte e quatro meses que antecedem a promoção; e, VI - não ter se aposentado antes do primeiro dia útil do mês de concessão. 1º - As etapas e resultados do processo de promoção deverão constar de Edital próprio, que deverá ter ampla divulgação institucional. 2º - Somente serão considerados para fins de promoção na carreira os títulos compatíveis, conforme anexo VI, obtidos até cinco anos anteriores à vigência da lei e posteriores ao ingresso no serviço público municipal, com exceção dos cursos de graduação em nível superior, os quais serão considerados todos desde o ingresso no serviço público municipal. 3º - O Executivo estabelecerá por Ato próprio as normas e prazos complementares, que assegurem a transparência e lisura do processo. SEÇÃO II DA PROMOÇÃO Art. 12. A promoção é o mecanismo de progressão funcional do servidor municipal e dar-seá através de avanço vertical e avanço horizontal. Art. 13. Entende-se por avanço horizontal a passagem de um (a) para outro (a) classe/nível imediatamente superior, observado o interstício de cinco anos entre uma promoção e outra. 1 O avanço horizontal dar-se-á por habilitação, através do critério exclusivo de formação, habilitação ou titulação, para elevação à classe superior, conforme artigos 7.º, 8.º, 9.º e 10.

2 A promoção horizontal será concedida após análise e verificação da regularidade da documentação apresentada. 3 O servidor promovido ocupará, na classe superior, referência correspondente àquele que ocupava na classe inferior. Art. 14. A promoção horizontal será automática, mediante a simples apresentação da titulação, habilitação ou formação obtida pelo integrante do quadro, observado o interstício de cinco anos da última promoção horizontal, sendo efetivada no mês de agosto, devendo ser apresentada a documentação no mês de julho. Art. 15. Por avanço vertical entende-se a progressão de uma referência para outra, dentro da mesma classe ou nível. Art. 16. A progressão vertical dar-se-á aos integrantes do quadro efetivo, exceto os da Secretaria de Educação, observado o interstício de vinte e quatro meses de efetivo exercício, podendo avançar até três referências por progressão, mediante os seguintes critérios mínimos devidamente pontuados: I - qualidade do trabalho; II - participação em cursos de capacitação, atualização e aperfeiçoamento; III - demonstração de conhecimento na área de atuação; IV - trabalhos ou projetos publicados ou de grande interesse à rede municipal de ensino; V - disciplina e responsabilidade; VI - interesse e cooperação no trabalho; VII - assiduidade e pontualidade; VIII - iniciativa e criatividade; IX - relacionamento humano no trabalho. 1.º A avaliação de desempenho e a aferição da qualificação, serão realizadas de acordo com os critérios definidos no anexo VII. 2º O total de níveis da promoção obedecerá à ordem de pontuação, conforme segue: a) 03 referências: aos servidores que obtiverem pontuação mínima de 22 pontos; b) 02 referências: aos servidores que obtiverem pontuação entre 17 e 21 pontos; c) 01 referência: aos servidores que obtiverem pontuação entre 7 e 16 pontos; d) Nenhuma referência: aos servidores que não atingirem a pontuação mínima exigida. 3º A avaliação de desempenho prevista no art. 28 e seguintes, e definida conforme anexo VII totalizará 10 pontos para os fins da promoção do 2.º. 4º A participação em cursos que será pontuada conforme Decreto totalizará 15 pontos para os fins da promoção do 2.º.

5º Os servidores enquadrados na alínea d do parágrafo 2.º, serão contemplados em programas internos de capacitação e remanejamento, entre outros, de acordo com as respectivas carências. 6º O servidor nomeado a comissões sem remuneração e a conselhos públicos, durante o período de 2 (dois) anos imediatamente anteriores à promoção, fará jus a uma referência, na tabela de vencimentos do cargo efetivo. I. A nomeação a conselhos municipais e a comissões, exceto a presidência, fica sujeita a prévio edital e sorteio para escolha, devendo ser priorizado no sorteio, os servidores que ainda não foram nomeados em tais conselhos ou comissões. II. A promoção de uma referência indicada no 4.º somente ocorrerá após a certificação pelo Presidente do Conselho ou da Comissão de que o servidor teve uma participação quantitativa e qualitativa. III. A impossibilidade do Presidente do Conselho ou da Comissão de emitir a certificação supra em decorrência de insuficiência de desempenho implicará na impossibilidade do servidor candidatar-se para a participação em conselhos e comissões pelo período de 2 (dois) anos. IV. Não haverá acúmulo de referências quando o servidor participar de mais de uma comissão ou conselho, no período de 2 (dois) anos previsto no caput. Art. 17. O servidor em estágio probatório, aposentado, à disposição de outro órgão em atividades estranhas às funções específicas de seu cargo, em licença para tratar de interesses particulares, ou afastado por motivo de saúde, salvo por acidente de trabalho ou doenças equiparadas por mais de seis meses não poderá obter avanço vertical ou horizontal enquanto estiver nessa condição. Art. 18. O servidor que concluiu com êxito o estágio probatório poderá apresentar os cursos concluídos somente após o ingresso no serviço público para fins de promoção. CAPÍTULO V DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA Art. 19. O servidor poderá exercer função de confiança em caráter temporário, quando designado pela autoridade competente. Parágrafo único - A designação poderá ser precedida de processo de habilitação, mediante regulamento específico. Art. 20. O Executivo poderá, através de ato próprio, criar as seguintes funções de confiança: I- Diretor; II- Gerente; III- Coordenador; IV- Encarregado I, II e III.; V- Gestor de Contratos, Convênios e outros instrumentos congêneres.

1º - As funções previstas no caput serão preenchidas em conformidade com a estrutura administrativa de cada órgão municipal. 2º - O exercício das funções tratadas neste artigo poderá recair sobre servidor efetivo. 3º - O servidor efetivo designado ao exercício de função de confiança fará jus a gratificação correspondente constante do Anexo III. 4º - O valor da gratificação constitui vantagem acessória aos vencimentos e será percebido cumulativamente com estes. 5º - A gratificação será considerada para efeito de cálculo de remuneração de hora extra, férias e gratificação natalina. 6º - Os valores das gratificações serão reajustados na mesma época e percentuais aplicados aos vencimentos dos servidores. 7º - É vedada a percepção concomitante de mais de uma gratificação de função de confiança, exceto quando já devidamente incorporada na data de vigência desta lei, nos termos do art. 78, 3º da Lei Complementar n. º 55/2011. 8º - O servidor não perderá a remuneração da gratificação quando do impedimento de seu exercício em decorrência de concessões, afastamentos, licenças e demais casos com previsão em Lei. CAPÍTULO VI DO PROVIMENTO Art. 21. O provimento dos cargos públicos vagos dar-se-á mediante a realização de Concurso Público de provas ou de provas e títulos e visará a admissão de servidores com perfil adequado ao exercício das funções do respectivo cargo. Art. 22. Para preenchimento dos cargos vagos de provimento efetivo, serão rigorosamente observados os requisitos dos cargos e funções, bem como os estabelecidos nos respectivos editais de concurso e os requisitos constitucionais para ingresso em cargo público. Parágrafo único. Não havendo a observância do disposto neste artigo, o ato de nomeação será considerado nulo de pleno direito, não gerando obrigação de espécie alguma para o Município ou qualquer direito para o nomeado, além de acarretar a responsabilidade de quem lhe der causa. Art. 23. A nomeação para cargos de provimento efetivo será na classe, referência e nível iniciais respectivos ou, na impossibilidade de adequação interna do quadro de pessoal, poderá ocorrer em classe superior.

CAPÍTULO VII DA LOTAÇÃO Art. 24. O plano de lotação dos servidores da Administração Direta do Poder Executivo será aprovado por Portaria do titular da área de recursos humanos, observada a necessidade de cada secretaria ou órgão equivalente. 1º O servidor deverá desempenhar as atividades de seu cargo em seu órgão de lotação, exceto quanto da realização de serviços conjuntos com outros órgãos. 2º Atendida sempre a conveniência do serviço, poderá ocorrer transferência de lotação, em caráter temporário ou permanente, em conformidade com as atribuições do cargo. 3º As transferências de servidores entre os poderes, legislativo e executivo, verificada a existência de vaga no respectivo quadro, conforme Anexo I, poderá ser realizada através de ato conjunto das autoridades máximas de cada poder: a) quando verificada a conveniência ao serviço público, mediante adequação de função; b) quando se tratar de processo de promoção. CAPÍTULO VIII DOS VENCIMENTOS Art. 25. Os vencimentos mensais dos cargos estão estabelecidos em moeda corrente, conforme tabelas constantes do Anexo IV. Parágrafo único. Os reajustes dos valores estabelecidos nas tabelas de vencimentos ocorrerão mediante lei específica, quando se tratar de reposição de perdas inflacionárias. Art. 26. Os servidores ocupantes do cargo de técnico de gestão municipal, na função de assistência técnica de fiscalização, e os de técnico de saúde pública, na função de assistência técnica de vigilância sanitária, farão jus ao adicional de fiscalização correspondente a 20% do vencimento, observando-se as seguintes condições: I - estar em pleno exercício da função de fiscalização; II - ter atingido, no mínimo, setenta e cinco por cento das metas de desempenho estabelecidas individualmente; III - não ter apresentado falta injustificada no mês de referência; IV - não estar licenciado ou afastado, com ou sem remuneração; V - não ter sofrido penalidade, resultante de processo administrativo: a) no mês de referência, quando se tratar de penalidade de repreensão ou advertência; b) no semestre em curso, quando se tratar de penalidade de suspensão ou multa.

1º O adicional de fiscalização receberá a incidência de contribuições previdenciárias. 2º Será considerada a média mensal do adicional criado por este artigo, nos últimos doze meses, para pagamento da remuneração de férias, gratificação natalina e horas extraordinárias. CAPÍTULO IX DAS JORNADAS DE TRABALHO Art. 27. A jornada de trabalho dos cargos e funções será a estabelecida nos Anexos I e II desta lei. 1º A jornada de trabalho será distribuída, no máximo, em seis dias da semana, observandose as necessidades administrativas. 2º Poderá haver elastecimento mediante pagamento de adicional ou acumulo em banco de horas, respeitadas as disposições da Lei Complementar n. º 55/2011. 3º O repouso semanal deverá ocorrer preferencialmente no domingo, no mínimo, uma vez no mês. CAPÍTULO X DA AVALIAÇÃO FUNCIONAL Art. 28. O Executivo Municipal deverá criar sistema de avaliação funcional, composto preferencialmente de fatores objetivos, que visem apurar: I - O desempenho e os resultados obtidos pelo servidor, individualmente e em equipe; II - A participação do servidor em cursos de aperfeiçoamento e comissões de estudos ou trabalhos especiais; e, III - A freqüência do servidor ao trabalho e seu cuidado com a própria saúde, física e mental. 1º As avaliações serão realizadas anualmente, considerando o período de janeiro a dezembro. 2º A avaliação de desempenho deverá orientar as políticas de recursos humanos, sempre que conveniente à melhoria da produtividade e da qualidade dos serviços públicos, conforme segue: a) Promoções vertical e horizontal e designações especiais; b) Sistema de remunerações variáveis; c) Sistema de capacitação e aperfeiçoamento; d) Sistema de remanejamento; e) Processos de disciplinares;

f) Processos de demissão por insuficiência de desempenho. 3º A avaliação de desempenho seguirá o previsto na Lei Complementar n.º 55/2011 em relação ao procedimento. CAPÍTULO XI DA CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO Art. 29. O Executivo Municipal deverá criar sistema de capacitação e aperfeiçoamento dos servidores efetivos municipais, visando atender as necessidades dos cargos e carreiras, criados por esta Lei, e melhorar os resultados de eficiência e qualidade dos serviços públicos. Art. 30. Os cursos e palestras terão caráter objetivo e prático, sendo ministrados: I - Sempre que possível, diretamente pela Administração Direta do Poder Executivo, utilizando servidores de seu quadro e recursos humanos locais; II - Através da contratação de serviços com entidades e ou profissionais especializados; III - Mediante o encaminhamento de servidores a instituições especializadas, sediadas ou não no Município. Art. 31. As direções e chefias de todos os níveis hierárquicos participarão dos programas de capacitação e aperfeiçoamento: I - Identificando e emitindo parecer, na análise dos resultados do plano de metas de seu órgão e nos instrumentos de avaliação funcional, sobre os servidores que devem participar dos programas de treinamento e as respectivas carências a serem supridas; II - Facilitando a participação de seus subordinados nos programas de treinamento e tomando as medidas necessárias para que os afastamentos, não causem prejuízos ao funcionamento regular dos serviços; III - Desempenhando, dentro dos programas, atividades de instrutores de treinamento; IV - Submetendo-se aos programas de treinamento adequados as suas atribuições. Art. 32. Fica o Executivo autorizado a subsidiar os cursos de aperfeiçoamento dos servidores efetivos, desde que haja convergência com as necessidades do Município e as funções do cargo, em até um terço do total. 1º O disposto neste artigo depende de convênio com instituições de ensino superior. 2º Ao servidor caberá o remanescente, desde que obtenha freqüência e avaliação geral igual ou superior a noventa por cento do total possível. 3º O servidor beneficiado que não se enquadrar no disposto pelo parágrafo anterior, ressarcirá o Município, de acordo com os seguintes critérios e condições: a) dez por cento, quando a avaliação e a freqüência forem superior a oitenta por cento, em até seis parcelas;

b) trinta por cento, quando a avaliação e a freqüência forem superior a setenta por cento, em até doze parcelas; c) cinqüenta por cento, quando não atingir os resultados previstos nas alíneas anteriores, em até doze parcelas, desde que obtida a aprovação no curso; d) cem por cento, quando não obtida a aprovação no curso. 4º Para os efeitos dos parágrafos 2º e 3º, serão consideradas a média da pontuação e a freqüência em todas as disciplinas do curso. CAPÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS SEÇÃO I DAS TRANSPOSIÇÕES Art. 33. A remuneração das aposentadorias e pensões regidas pela Lei nº 1.095, de 1976, será revista nos termos desta seção, na mesma época dos servidores ativos. Art. 34. O posicionamento da remuneração do servidor na respectiva tabela de vencimento, conforme Anexo IV, dar-se-á na referência/classe igual ou imediatamente superior com base no seu vencimento básico atual. 1º Os servidores ocupantes do cargo Farmacêutico/Bioquímico (trinta horas semanais) ficarão posicionados na referência 26 (vinte e seis) do nível I da respectiva tabela de vencimentos. Art. 35. Os servidores participantes do Programa Saúde da Família e os ocupantes do cargo agentes de endemias serão reenquadrados na referência que corresponda ao número de anos de serviço prestados ao Município de Rolândia, excluído em tal cômputo o período de estágio probatório. Art. 36. Os atos coletivos de posicionamento na respectiva tabela serão baixados sob a forma de listas nominais, através de decreto. 1º O servidor que julgar ter sido seu enquadramento feito em desacordo com as normas desta Lei, poderá no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da publicação do respectivo ato, peticionar sua revisão, através de requerimento devidamente fundamentado. 2º A área de recursos humanos emitirá parecer conclusivo sobre os recursos apresentados e encaminhará para a decisão do Chefe do Executivo. 3º Os enquadramentos feitos em desacordo com as normas estabelecidas neste Plano, serão revistos de ofício pela Administração, de forma retroativa à época do reposicionamento na tabela.

SEÇÃO II DOS PRAZOS Art. 37. O Executivo terá o prazo de até 90 (noventa) dias para implementar e regulamentar o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, instituído por esta lei, mediante decreto, no que este depender de regulamentação. SEÇÃO IV DA PROMOÇÃO Art. 38. Os primeiros processos de promoções serão realizados, num prazo de dois anos, observados os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência da administração pública, além de todos os procedimentos e requisitos estabelecidos por esta Lei e em regulamento específico. Art. 39. Os profissionais que se encontrarem na última referência da classe em que estiverem posicionados deverão submeter-se ao mesmo processo de avaliação de desempenho dos demais profissionais, até a efetivação de sua aposentadoria e, após participarem das avaliações, terão direito aos percentuais aplicados à referências de progressão acrescidos aos seus vencimentos. TÍTULO III DO QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 40. Este título define o Quadro de Cargos em Comissão, seu pessoal, estrutura, vagas, vencimentos, reserva de vagas a servidores efetivos e demais disposições pertinentes. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA Art. 41. O quadro de cargos em comissão está estruturado conforme Anexo V. 1º - Atendendo preceitos constitucionais, ficam reservados dez por cento do quadro de cargos em comissão para provimento com servidores efetivos. 2º O ocupante de cargo de assessor executivo poderá ser designado ao desempenho de direção de unidade administrativa, conforme a necessidade do Município. CAPÍTULO III DA REMUNERAÇÃO

Art. 42. Aos ocupantes de cargos em comissão ficam mantidos os subsídios atuais, conforme Anexo V, e as verbas remuneratórias previstas no Art. 91 da Lei Orgânica do Município de Rolândia. CAPÍTULO IV DO PROVIMENTO Art. 43. Os cargos em comissão serão providos mediante livre escolha do Prefeito Municipal, dentre as pessoas que satisfaçam os requisitos legais para investidura no serviço público, bem como, sob faculdade do Chefe do Poder Executivo, os critérios e requisitos específicos do cargo. CAPÍTULO V DA LOTAÇÃO Art. 44. A lotação do servidor ocupante de cargo em comissão será no órgão em que desempenhará suas funções, estabelecida através de Portaria. Parágrafo Único - No interesse da Administração Municipal, o servidor poderá ser designado para ter exercício, em órgão ou departamento diverso daquele em que estiver lotado, mantidos a remuneração e a essência das atribuições de seu cargo. CAPÍTULO VI DAS JORNADAS DE TRABALHO Art. 45. Os integrantes do Quadro de Cargos Efetivos e Comissionados deverão registrar sua jornada de trabalho em formulário de controle de freqüência apropriado. Art. 46. Os integrantes do Quadro de Cargos Comissionados deverão registrar, em formulário de controle de freqüência apropriado, que não será superior a quarenta horas semanais. 1º A jornada semanal deverá ser cumprida de segunda-feira a sexta-feira, ou a critério do Chefe do Poder Executivo, em conformidade com a conveniência da administração pública, respeitado o descanso semanal remunerado de um dia. 2º As horas de trabalho não registradas serão realizadas em atividades e eventos municipais, a critério da Autoridade Titular do órgão em que o servidor estiver vinculado. 3º O disposto neste artigo não se aplica aos agentes políticos, que ficarão dispensados de controle de freqüência funcional. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 47. Serão considerados para fins de promoção os cursos realizados após o ingresso no serviço público e não utilizados para fins de promoção dos últimos cinco anos da data da publicação da lei. 1.º Será considerada uma única graduação para fins de promoção desde que realizada após o ingresso no serviço público e independentemente do prazo de sua realização. Art. 48. O adicional previsto no art. 26, a partir de 01 de outubro de 2012, será pago no percentual de 35% do vencimento, observados os mesmos critérios e condições previstas no dispositivo supra. 1º O adicional previsto no art. 26, a partir de 01 janeiro de 2014, será pago no percentual de 50% do vencimento, observados os mesmos critérios e condições previstas no dispositivo supra. TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 49. O executivo deverá, no prazo de 90 dias, emitir todos os atos administrativos necessários para a implantação deste Plano, com exceção do reenquadramento dos servidores que se dará até outubro de 2012. Art. 50. Os profissionais estáveis que pretenderem participar de cursos de pós-graduação em nível de Mestrado ou Doutorado poderão afastar-se para freqüência no curso, concedendolhes licença remunerada pelo prazo de até dois anos, sem prejuízo de contagem do tempo de serviço e com autorização prévia do titular do órgão da Administração, cujos demais critérios e condições serão regulamentados por Decreto do Executivo, e desde que satisfaçam os seguintes requisitos: a) tenham desempenho condigno, conforme demonstre sua ficha funcional; b) disponham a assinar um termo de compromisso de trabalho efetivo em dobro do período de afastamento, ou devolver a remuneração recebida durante o período de afastamento. c) seja favorável aos interesses da administração municipal. 1.º O Decreto Municipal que regulamentará a concessão de tal licença remunerada deverá estabelecer o número de vagas e será lançado bienalmente, sendo o primeiro exarado no prazo máximo de 5 (cinco) anos e trará os seguintes requisitos para a eleição dos servidores beneficiados: a) será dada preferência ao servidor que optar pelo menor tempo de afastamento e, sucessivamente, optar pela utilização prioritária de sua licença prêmio;

2.º Anteriormente à concessão da licença será realizada uma verificação se há possibilidade de afastamento do servidor, em face do número de servidores lotados no departamento e a possibilidade de outros exercem a função do beneficiário. 3.º Somente poderá ocorrer preterição do servidor que se enquadrar na vedação do artigo anterior por uma única vez. Art. 51. Quando se referir ao quadro de pessoal e os interesses do legislativo, os atos estabelecidos nesta lei ficarão a cargo do Presidente da Câmara Municipal. Art. 52. São partes integrantes desta Lei, os Anexos a seguir relacionados: I - Anexo I Quadro de Cargos Efetivos e Carreiras; II - Anexo II Quadro de Funções das Carreiras por Competências e Habilidades; III - Anexo III Relação de Funções de Confiança IV - Anexo IV Tabelas e Níveis de Vencimento dos Cargos de Provimento Efetivo; V - Anexo V Quadro de Cargos Comissionados; VI - Anexo VI Tabela referencial de compatibilidade direta para fins de promoção; VII Anexo VII Formulário de avaliação de desempenho. Art. 53. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias. EDIFÍCIO DA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ROLÂNDIA, ESTADO DO PARANÁ, 28 de dezembro de 2011. JOHNNY LEHMANN Prefeito Municipal WALDEMAR MORAES Secretário Municipal de Administração

ANEXO I QUADRO DE CARGOS EFETIVOS A) Carreiras básicas CARGO CARREIRA TÍTULO QUANT. CARGA HORÁRIA semanal CLASSES NÍVEIS TABELA * Agente de Gestão Municipal 421 30 A B C D I, II, III, IV I Técnico de Gestão Municipal 136 30 A B C D - II Técnico de Saúde Pública 121 30 A B C - I, II, III III Agente Comunitário de Saúde 73 40 ÚNICA I, II, III, IV IV Agente de Endemias 37 40 ÚNICA I, II, III, IV IV Auxiliar de Enfermagem 17 40 ÚNICA I, II, III V B) Carreiras de Nível Superior Grupo NS2(*) TÍTULO CARGO QUANT. CARREIRA CARGA HORÁRIA semanal CLASSES NÍVEIS TABELA Dentista Sênior - Transitório 18 15 A I, II, III, IV Dentista 04 20 B I, II, III, IV XVI Advogado 02 20 ÚNICA I, II, III, IV C) Carreiras de Nível Superior Grupo NS3

TÍTULO CARGO QUANT. CARREIRA CARGA HORÁRIA semanal CLASSES NÍVEIS TABELA Arquiteto 02 ÚNICA I, II, III, IV Engenheiro Civil 04 ÚNICA I, II, III, IV Médico Veterinário 01 ÚNICA I, II, III, IV Contador 02 ÚNICA I, II, III, IV Bibliotecário 01 ÚNICA I, II, III, IV Profissional de Educação Física e Desportos 05 ÚNICA I, II, III, IV Terapeuta Ocupacional 01 ÚNICA I, II, III, IV XVI Psicopedagogo 01 ÚNICA I, II, III, IV Assistente Social 18 ÚNICA I, II, III, IV Fonoaudióloga 03 30 ÚNICA I, II, III, IV Nutricionista 02 ÚNICA I, II, III, IV Fisioterapeuta 07 ÚNICA I, II, III, IV Psicóloga 09 ÚNICA I, II, III, IV Enfermeiro 11 ÚNICA I, II, III, IV Farmacêutico-bioquímico Sênior - Transitório 03 20 A I, II, III, IV Farmacêutico-bioquímico 04 30 B I, II, III, IV Analista de Suporte de Informática 01 ÚNICA I, II, III, IV Educador Social I 01 ÚNICA I, II, III, IV XVI Educador Social II 01 30 Turismólogo 01 30 ÚNICA I, II, III, IV D) Carreiras de Nível Superior Grupo NS4 CARGO TÍTULO QUANT. CARGA HORÁRIA semanal CARREIRA CLASSES NÍVEIS TABELA

Médico Sênior - Transitório 17 15 A I, II, III, IV XVII Médico 13 20 B I, II, III, IV XVII E) Carreiras de Nível Superior Grupo PSF CARGO TÍTULO QUANT. CARGA HORÁRIA semanal CARREIRA CLASSES NÍVEIS TABELA Enfermeiro PSF 12 40 ÚNICA I, II, III, IV VII Médico PSF 12 40 ÚNICA I, II, III, IV VII Odontólogo PSF 06 40 ÚNICA I, II, III, IV VII

ANEXO II QUADRO DE FUNÇÕES DAS CARREIRAS POR COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A) Cargo: Técnico de Gestão Municipal CLASSE TÍTULO DA FUNÇÃO CÓDIGO QUANTIDADE A Assistência de Gestão TGM01 40 Assistência de Desportos TGM02 B Assistência Técnica de Gestão TGM03 54 C Assistência de Fiscalização TGM04 Assistência de Planejamento e Gestão TGM05 30 D Análise, Planejamento e Controle TGM06 Assistência Técnica de Informática TGM07 12 CARGA HORÁRIA semanal 30 B) Cargo: Agente de Gestão Municipal CLASSE TÍTULO DA FUNÇÃO CÓDIGO QUANTIDADE CARGA HORÁRIA semanal A B C Serviço de Apoio Operacional AGM01 Serviço de Segurança AGM03 Serviço de Apoio à Assistência Social AGM04 Serviço de Obras Públicas e Apoio Funerário AGM05 241 30 Serviço de Copa e Cozinha AGM08 Serviço de Lavagem de Veículos AGM09 Serviço de Jardineiro AGM10 Operação de Vaca-Mecânica AGM11 Serviço de Borracharia AGM12 88 Serviço de Sistemas Hidráulicos AGM13 30 Serviço de Transporte I AGM14 Serviço de Construção Civil I AGM15 Serviço de Pintura AGM16 Serviço de Sistemas Elétricos AGM17 Coordenação de Equipe AGM18 Serviço de Funilaria AGM19 Serviço de Pintura Automotiva AGM20 50 Serviço de Soldagem AGM21 30 Serviço de Auto-Mecânica I AGM22 Operação de Tratores AGM23 Serviço de Transporte II AGM24 Operação de Máquinas e AGM25 30

D Equipamentos Serviço de Auto-Mecânica II Serviço de Construção Civil II Serviço de Transporte III Preparo e Aplicação de Massa Asfáltica Apoio às atividades internas de gestão AGM26 AGM27 AGM28 AGM29 AGM30 42 C) Cargo: Técnico de Saúde Pública CLASSE TÍTULO QUANT. CÓDIGO A Assistência de Enfermagem - Transitória Assistência de Dentista 33 ASP01 ASP02 CARGA HORÁRIA semanal Assistência de Laboratório ASP04 B Assistência de Enfermagem 54 ASP03 Assistência Técnica de Vigilância Sanitária ASP05 30 C Assistência Técnica de Higiene Dental 32 ASP06 Assistência Técnica de Laboratório ASP07 Assistência Técnica de Radiologia ASP08 24 Assistência Técnica de Radiologia Transitória 02 ASP09 20

ANEXO III QUADRO DE FUNÇÕES DE CONFIANÇA TÍTULO CARGO CÓDIGO VALOR DA GRATIFICAÇÃO Diretor FC01 582,55 Gerente FC02 436,89 Coordenador FC03 291,25 Encarregado I FC04 218,42 Encarregado II FC05 174,73 Encarregado III FC06 145,60 Gestor de Contratos, Convênios e Instrumentos Congêneres FC07 709,08

ANEXO V QUADRO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DO PODER EXECUTIVO CARGO Secretário Municipal de Governo SIMBOLO QTDE. CC01 01 Secretário Municipal de Cultura CC01 01 Secretário Municipal da Mulher e da Família CC01 01 Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente CC01 01 Secretário Municipal de Assistência Social CC01 01 Secretário Municipal de Administração CC01 01 Secretário Municipal de Compras, Licitações e Patrimônio CC01 01 Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e CC01 01 Turismo Secretário Municipal de Educação CC01 01 Secretário Municipal de Esportes CC01 01 Secretário Municipal de Finanças CC01 01 Secretário Municipal de Infra-estrutura CC01 01 Secretário Municipal de Planejamento CC01 01 Secretário Municipal de Saúde CC01 01 Secretário Municipal de Serviços Públicos CC01 01 Procurador Geral do Município CC01 01 Chefe de Gabinete CC01 01 Procurador Jurídico do Município CC02 01 Assessor de Imprensa CC02 01 Assessor de Administração Regional CC03 01 Assessor de Administração Setorial CC03 01 Assessor de Administração Distrital CC03 02 Assessor Executivo I CC04 18 Assessor Executivo II CC05 16 Assessor Executivo III CC06 12 Assessor Executivo IV CC07 13 Assessor Executivo V CC08 15

ANEXO VI TABELA REFERENCIAL DE COMPATIBILIDADE DIRETA PARA FINS DE PROMOÇÃO CARGO TODOS ÁREAS DE CONHECIMENTO COMPATÍVEIS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, POLÍTICAS PÚBLICAS E OUTROS CURSOS PROMOVIDOS PELA UNIÃO, ESTADO E MUNICÍPIO TÉCNICO DE GESTÃO MUNICIPAL Administração Desenho Lazer / Turismo Industrial Agronomia Economia Letras Arquitetura e Educação Logística Urbanismo Artística Arquivologia Engenharia Marketing e Propaganda Artes Cênicas / Interpretação Teatral Civil Engenharia Elétrica Matemática Artes Visuais Filosofia Pedagogia Biblioteconomi Geografia Psicologia a Ciências História Relações Públicas Sociais Comunicação Informática Secretariado Executivo Social Contabilidade Jornalismo Serviço Social Design Jurídica Zootecnia CONTADOR JURÍDICA ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA CONTABILIDADE MATEMÁTICA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ADVOGADO JURÍDICA ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA CONTABILIDADE FILOSOFIA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO TÉCNICO DE SAÚDE PÚBLICA/ MÉDICO VETERINÁRIO/ DENTISTA/ ODONTÓLOGO/ AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE/AGENTE DE ENDEMIAS/ MÉDICO/ AUXILIAR DE ENFERMAGEM/ FARMACÊUTICO- BIOQUÍMICO/ ENFERMEIRO/ FISIOTERAPEUTA/ BIOLOGIA FARMÁCIA E BIOQUÍMICA ODONTOLOGIA BIOMEDICINA FÍSICA MÉDICA PSICOLOGIA CIÊNCIA DO ESPORTE/ EDUCAÇÃO FISIOTERAPIA QUÍMICA FÍSICA CIÊNCIAS MÉDICAS/ MEDICINA ENFERMAGEM FONOAUDIOLOGI A MEDICINA VETERINÁRIA SERVIÇO SOCIAL TERAPIA OCUPACIONAL FARMÁCIA NUTRIÇÃO ZOOTECNIA

NUTRICIONISTA/ FONOAUDIÓLOGA ENGENHEIRO/ARQUI TETO Agronomia Educação Artística Lazer Arquitetura e Engenharia Civil Matemática Urbanismo Desenho Engenharia Elétrica Química Industrial Design Geociências e Meio Ambiente Turismo PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS/ TERAPEUTA OCUPACIONAL/ PSICOPEDAGOGO/ PEDAGOGO Artes Ed. Física História Normal Superior Cênicas Ciência do Filosofia Letras Pedagogia Esporte Biologia Física Matemática Psicologia Ed. Artística Geografia Música Química TURISMÓLOGO Administração Economia Marketing e Propaganda Comunicação Jurídica Secretariado Executivo Social / Relações Públicas Contabilidade Logística Sistemas de Informação Turismo ASSISTENTE SOCIAL/ EDUCADOR SOCIAL I/ EDUCADOR SOCIAL II ANALISTA DE SUPORTE DE INFORMÁTICA Administração Artes Cênicas / Interpretação Teatral Ciência do Esporte/ Educação Física Ciências Sociais Ciência da Computação Engenharia da Computação Informática Comunicação Social / Relações Públicas Filosofia Pedagogia Economia Jurídica Psicologia Educação Artística Educação Física Matemática Música Nutrição Sistemas de Informação Serviço Social Terapia Ocupacional Tecnologia em Processamento de Dados

ANEXO VII Nome: Matrícula: Cargo: Admissão: Lotação: FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Legenda Referência Descrição E - 4 EXCELENTE Apresenta desempenho plenamente satisfatório quanto ao aspecto avaliado. B - 3 BOM Apresenta desempenho muito bom quanto ao aspecto avaliado, porém ainda apresenta aspectos passíveis de melhora. R - 2 REGULAR Apresenta desempenho parcialmente satisfatório no aspecto avaliado, necessitando melhorar a sua situação. F - 1 RUIM Apresenta desempenho insuficiente no aspecto avaliado, necessitando melhorar de forma acentuada sua situação. Elemento Avaliado E B R F 1) Cuidados com equipamentos e materiais: Mantém organizado e em bom estado, equipamento, local de trabalho e material utilizado ou de consulta, ou sob sua guarda. Utiliza equipamentos de segurança conforme normas técnicas e/ou legais, quando necessários ao desempenho de suas atribuições 2) Orientação para resultados: Desenvolve as atividades que lhe cabem de forma objetiva, otimizando o processo visando o resultado (final) 3) Responsabilidade: Apresenta a necessária responsabilidade no desempenho de suas funções 4) Novos conhecimentos: Busca novos conhecimentos profissionais visando ao aprimoramento das rotinas de trabalho e ao desenvolvimento de suas atividades 5) Qualidade: Apresenta trabalho preciso, desenvolvendo suas tarefas com a menor margem de erros possível. 6) Comunicação: Transmite oralmente ou por escrito, informações, instruções e idéias de forma clara e objetiva. 7) Assiduidade: Permanece e cumpri a jornada no local de trabalho, tanto no aspecto horário como na freqüência. 8) Capacidade Técnica: Domina métodos técnicas necessárias para a execução de suas tarefas; mantém-se atualizado sobre os padrões internos, normas e Leis e utiliza equipamentos pertinentes a área em que atua quando preciso. 9) Relacionamento Interpessoal: Trabalha e relaciona-se em harmonia com os colegas e comunidade, procurando o bem estar comum; mostra disposição para colaborar com colegas e chefia na execução de seus trabalhos; atende com presteza e cortesia o usuário interno e / ou externo. 10) Iniciativa: Apresenta idéias, sugestões e informações com vistas à melhoria dos serviços a seu encargo e da unidade como um todo; realiza espontaneamente as atividades que lhe competem e propõe solucções adequadas à área em que atua, diferenciadas e pertinentes a cada caso.

11) Sigilo: Tem cuidado com informações sigilosas obtidas em sua unidade de trabalho. 12) Flexibilidade: Adapta-se a situações novas e / ou pressões do trabalho; demonstra disposição, interesse e abertura para entender as situações e adotar ou não novas posições. 13) Ética Profissional: Aceita os padrões de ética e os aplica no dever profissional, agindo com discrição, justiça, e indiscriminação ( ) DE 0 a 3 CONCEITO - RUIM ( ) DE 3,1 a 5 CONCEITO - REGULAR ( ) DE 5,1 a 8 CONCEITO - BOM ( ) DE 8,1 a 10,0 CONCEITO - EXCELENTE SERVIDOR NOME DO AVALIADOR: OBS: DATA / /