PLANTA FÍSICA F ADAPTADA AO ATENDIMENTO DE MÚLTIPLAS VÍTIMASV VIII EEE São José do Rio Preto Gabriela Sato Enfermeira OBJETIVOS DEFINIR SITUAÇÕES DE ACIDENTES DE GRANDES PROPORÇÕES IDENTIFICAR SISTEMAS DE TRIAGEM ORGANIZAR SISTEMAS DE ATENDIMENTO EXEMPLIFICAR ORGANIZAÇÕES DEFINIÇÕES ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VITÍMAS: São aqueles eventos súbitos, que produzem um número de vítimas que levam um desequilibro entre os recursos disponíveis e as necessidades, onde se consegue manter um padrão de atendimento adequado com os recursos locais. Ministério da Saúde
DEFINIÇÕES DESASTRE: Situação que resulta em um número de vítimas que excede a capacidade de atendimento do serviço DEFINIÇÕES CATÁSTROFE: Implica em uma ocorrência maior, com envolvimento do meio ambiente e prejuízo do abastecimento, da comunicação, dos transportes e do acesso ao local Ministério da Saúde Ministério da Saúde TRANSPORTE RECEPÇÃO DAS VÍTIMASV VIA AÉREA A OU TERRESTRE SUPORTE BÁSICOB SUPORTE AVANÇADO ADO VEÍCULOS COMUNS
Transporte Pré-hospitalar Várias Vítimas V de Desastre no Pré-hospitalar Acidentes com múltiplas vítimasv Triagem TRIAGEM TRIAGEM A Triagem no local é uma das mais importantes etapas do atendimento Busca racionalizar o atendimento e salvar o maior número n possível de vítimas O critério rio de classificação deve ser conhecido por todos os envolvidos no atendimento
TRIAGEM START S.T.A.R.T. S.T.A.R.T.:- SIMPLE TRIAGE AND RAPID TREATAMENT C.R.A.M.P. C.R.A.M.P.:- CIRCULAÇÃO, RESPIRAÇÃO, ABDOME, MOTILIDADE, PALAVRA ABCD TRAUMA:- VIAS AÉREAS. A OXIGENAÇÃO/VENTILA ÃO/VENTILAÇÃO, ÃO, CIRCULAÇÃO, NEUROLÓGICO
TRIAGEM Cartões que identificam a gravidade conforme as cores - S.T.A.R.T. Nº 001 Nº 001 Nº 001 Nº 001 Nº 001 FRENTE Nº 001 Nº 001 HOSPITAL: TRANSPORTE Nº 001 Nº 001 Nº 001 VERSO Nº 001 Nº 001 TRIAGEM C.R.A.M.P.: MAIS COMPLEXO; DEVE SER REALIZADO POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE. SÃO ATRIBUÍDOS ESCORES DE 0 A 2 PARA CADA ITEM E A SOMATÓRIA DEFINE A GRAVIDADE.
TRIAGEM ABCD TRAUMA: É UTILIZADO TANTO POR LEIGOS COMO POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE. AVALIAÇÃO QUE NÃO SOMA PONTOS; DETERMINA A GRAVIDADE PELOS ACHADOS TRAUMÁTICOS TICOS QUE AMEAÇAM A VIDA. PODE SER CLASSIFICADO COM CORES, USANDO O SISTEMA DE CARTÕES. TRIAGEM O O MÉTODO M S.T.A.R.T. É UTILIZADO NA TRIAGEM INICIAL, OU SEJA, NA ZONA QUENTE; ENQUANTO QUE OS MÉTODOS M C.R.A.M.P. E ABCD TRAUMA SÃO MAIS UTILIZADOS NO P.M.A. E NO INTRA- HOSPITALAR. CONTUDO, CADA SERVIÇO ADOTA O MÉTODO M QUE MELHOR SE ENCAIXA EM SUA REALIDADE DE ATENDIMENTO, INCLUSIVE A MISCELÂNIA DELES. TRIAGEM S.T.A.R.T.: TEM POR OBJETIVO CLASSIFICAR AS VÍTIMAS V POR CRITÉRIOS RIOS DE GRAVIDADE COM 04 CORES. PODE SER REALIZADO POR LEIGOS E BOMBEIROS, DESDE QUE TREINADOS. REDE HOSPITALAR
REDE HOSPITALAR DEVE SER CONHECIDA CONFORME SUA CAPACIDADE DE RESOLUÇÃO PELAS CENTRAIS DE REGULAÇÃO OS HOSPITAIS DE REFERÊNCIA DEVEM SER AVISADOS ASSIM QUE SE INSTALAR O DESASTRE PLANO INDIVIDUALIZADO PARA ATENDIMENTO EM DESASTRES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, TÁTICO E OPERACIONAL PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Processo gerencial, formulação de objetivos, responsabilidade dos níveis n mais altos TÁTICOTICO Trabalha com a decomposição dos objetivos, utilização eficiente dos recursos, níveis n técnicos OPERACIONAL Planos de ação, a formalização ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CENTRO COMANDO LOCAL COORD. MÉDICO/COORD. ENFERMAGEM LOGÍSTICA TRIAGEM ENFERMEIRO EQUIPES DE ATENDIMENTO COMUNICAÇÃO MÉDICO COORD. TRANSPORTE SANGUE CLASSIFICAÇÃO DAS SALAS CENTRO GERENCIAMENTO CATÁSTROFE SEMI/U.T.I C.C. CLASSIFICAÇÃO DAS SALAS VERMELHA: Pacientes com lesões graves com risco de vida nas próximas duas horas, C.R.A.M.P. = 2 a 6 (escore) CLASSIFICAÇÃO DAS SALAS AMARELA: Pacientes com lesões graves sem risco de vida nas próximas 24 horas, C.R.A.M.P. = 7 a 8 (escore)
CLASSIFICAÇÃO DAS SALAS Verde: Pacientes com lesões leves, pacientes estáveis sem risco de vida, C.R.A.M.P. = 9 a 10 (escore) CLASSIFICAÇÃO DAS SALAS Branco Morgue CLASSIFICAÇÃO DAS SALAS AVALIAÇÕES DA VÍTIMAV Preto Possíveis problemas legais Não deveria ser encaminhado a um PS ATLS SAVT ABCDE ou C.R.A.M.P.
MAPA DA ÁREA E ZONAS DE RISCOS U P A ÁREAS DE APOIO DIAGNÓSTICO Departamento Diagnóstico por Imagem Laboratório rio Central ECG USG na S.E. Banco de Sangue Farmácia
TRATAMENTO DEFINITIVO Centro Cirúrgico rgico Unidade de Terapia Intensiva ESTRUTURA ORGANIZACIONAL O papel do enfermeiro na estrutura organizacional Enfermarias das Especialidades A enfermagem em sala de emergência coordenação Responsabilidade técnicat Organização de escalas Organização de simulados Responsável pela logística Organização de sistemas de atendimento a desastres e catástrofes Reuniões científicas Composição das salas de atendimento A enfermagem em sala de emergência - atuação Participar da planta físicaf Definir espaços físicos f segundo legislação Otimizar áreas, nunca minimizá-las Postos de enfermagem centralizados Visão ampla e irrestrita de todos os ângulos do setor
A enfermagem em sala de emergência Preparar espaço adequado para assistência Permitir circulação livre Atentar para posicionamento e alcance de equipamentos A enfermagem em sala de emergência Participar na avaliação técnica e compra de equipamentos Participar em visitas técnicas de materiais e equipamentos Atuar nos processos de compra de materiais, equipamentos e medicamentos A enfermagem em sala de emergência Divisão e organização de materiais e medicamentos Organização em grau de risco Documentos de controle A enfermagem em sala de emergência Conferência e checagem diária de equipamentos, materiais e medicamentos Manual de checagem e de rotinas nos equipamentos Conhecimento de todos equipamentos, medicamentos e materiais Envolvimento com a utilização de toda infra estrutura disponível Sistemas de Certificação
A enfermagem em sala de emergência RECURSOS FÍSICOSF Planejamento de atendimento a grande números n de vítimas de acidentes Estabelecimento de salas apropriadas para cada tipo de risco em situações de desastre Planejar, junto à toda a equipe, planos de contingência Balcão da sala de Observação Balcão da sala de Observação
Balcão ortopedia Leito Semi-Intensivo Leito Semi- Intensivo Consultório
Ventilador Mecânico Desfibrilador Bomba de Infusão Monitor
Carrinho Curativo Material IOT Para garantir que exista uma integração harmônica durante o atendimento de múltiplas m vítimas v é necessário que os profissionais envolvidos sejam treinados. Material p/ Oxigenoterapia e SNG
A enfermagem em sala de emergência - treinamento Políticas de urgência e emergência DECRETO Nº N 5.055, de 27 de abril de 2004. Institui o Serviço o de Atendimento Móvel M de Urgência SAMU, em Municípios e regiões do território rio nacional, e dád outras providências. PORTARIA Nº N 2.657/GM Em 16 de dezembro de 2004. Estabelece as atribuições das centrais de regulação médica m de urgências e o dimensionamento técnico t para a estruturação e operacionalização das Centrais SAMU-192. PORTARIA Nº N 2.420/GM Em 9 de novembro de 2004. Constitui Grupo Técnico T - GT visando avaliar e recomendar estratégias de intervenção do Sistema Único de Saúde SUS, para abordagem dos episódios de morte súbita. s PORTARIA Nº N 1.929/GM Em 15 de setembro de 2004. Exclui do Teto Financeiro de Média M e Alta Complexidade dos estados e municípios em Gestão Plena do Sistema Municipal os recursos destinados ao custeio dos Serviços de Atendimento Móvel M de Urgência SAMU 192. PORTARIA Nº N 1.927/GM Em 15 de setembro de 2004. Estabelece incentivo financeiro aos estados e municípios, com Serviços de Atendimento Móvel M de Urgência SAMU 192, qualificados pelo Ministério da Saúde, para a adequação de áreas físicas f das Centrais de Regulação Médica M de Urgência em estados, municípios e regiões de todo o território rio nacional. PORTARIA Nº N 1.828/GM Em 2 de setembro de 2004. Institui incentivo financeiro para adequação da área física f das Centrais de Regulação Médica M de Urgência em estados, municípios e regiões de todo o território rio nacional. PORTARIA Nº N 2072/GM Em 30 de outubro de 2003 Institui o Comitê Gestor Nacional de Atenção às s Urgências. PORTARIA Nº N 1864/GM Em 29 de setembro de 2003 Institui o componente pré-hospitalar móvel m da Política Nacional de Atenção às s Urgências, por intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel M de Urgência em municípios e regiões de todo o território rio brasileiro: SAMU- 192. PORTARIA Nº N 1863/GM Em 29 de setembro de 2003 Institui a Política Nacional de Atenção às s Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Políticas de urgência e emergência Conclusão PORTARIA Nº N 2048/GM de 5 de novembro de 2002 Regulamenta o atendimento das urgências e emergências. PORTARIA MS Nº 737 de 16 de maio de 2001 Define a política nacional de redução da morbimortalidade/acidentes. PORTARIA MS Nº 641 de 27 de abril de 2001 Cria Comitê com a finalidade de elaborar plano de ação a destinado a promover o trabalho voluntário em saúde. RESOLUÇÃO CFM nº n 1.671/03 (Publicada no D.O.U., de 29 Julho 2003, Seção I, pg. 75-78) 78) Dispõe sobre a regulamentação do atendimento pré-hospitalar e dád outras providências. RESOLUÇÃO CFM nº n 1.661/2003 EMENTA: Revogar as Resoluções CFM nºs 277/66, 288/66, 885/78, 1.212/85, 1.216/85, 1.233/86, 1.241/87, 1.244/87 e 1.596/00, por estarem contidas na Resolução CFM nº n 1.651/02, que adota o Manual de Procedimentos Administrativos. RESOLUÇÃO CFM nº n 1.651/2002 Adota o Manual de Procedimentos Administrativos para os Conselhos s de Medicina e dád outras providências. RESOLUÇÃO CFM nº n 1.643/02 Define e disciplina a prestação de serviços através s da Telemedicina. RESOLUÇÃO CFM nº n 1.672/03 Dispõe sobre o transporte inter-hospitalar de pacientes e dád outras providências. NOAS-SUS SUS 01/02 Norma Operacional da Assistência à Saúde/SUS de/sus-noas-sus 01/02. LEGISLAÇÃO ANVISA Neste link você acessa os regulamentos técnicos, t portarias e resoluções elaboradas pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa. LEGISLAÇÃO SOBRE UNIDADES MÓVEISM A Portaria n.º 2048/GM, de 5 de novembro de 2002,normatiza o serviço o de atendimento pré-hospitalar móvel. Ela estabelece regras que vão desde as especializações da equipe médica m até as características dos veículos e os equipamentos a serem utilizados nas ambulâncias.
CONSIDERAÇÕES TRANSFERIR O DESASTRE DO LOCAL DA OCORRÊNCIA PARA OS HOSPITAIS DE RETAGUARDA ERRO GRAVE CONCLUSÃO PRESTAR UMA ASSISTÊNCIA NOS INTEGRAÇÃO ÂMBITOS DE PRÉ-HOSPITALAR E INTRA HOSPITALAR COM QUALIDADE E AGILIDADE, COLABORANDO OBJETIVIDADE COM A DIMINUIÇÃO DA MORBI- MORTALIDADE TREINAMENTO POR CAUSAS EXTERNAS. COOPERAÇÃO Para que haja sucesso no atendimento de múltiplas m vítimas, v quer seja no campo de batalha, quer seja na frente doméstica, em tempo de paz, é a triagem o diferencial para uma reabilitação completa dos envolvidos.
Nós somos aquilo que fazemos. A Excelência não deve ser um acto isolado, mas um hábito. Aristóteles Goiânia, 07 de novembro de 2005. PROJETO PARA O ATENDIMENTO HOSPITALAR A MÚLTIPLAS VITIMAS Gabriela Sato, Miguel Padula Junior, Daniela Ferreira, Sergio Dias Martuchi INTRODUÇÃO: O Trauma, atualmente, pode ser interpretado como uma doença de etiologia variada, multissistêmica e de caráter endêmico na sociedade moderna. Por isso, frente a tantas variáveis, a gravidade das vítimas avaliadas com rapidez e precisão, juntamente com a implementação das medidas de manutenção básicas da vida, são aspectos essenciais ao atendimento às vítimas traumatizadas. A falta de planejamento das atividades de atendimento às situações de desastre causa dificuldade aos hospitais e ao sistema de saúde e dificulta a reação eficiente a essas situações, principalmente quando ocorre um número inusitado de vítimas necessitando de cuidados emergenciais. Desastre ou catástrofe é a situação nos quais os meios de socorro disponíveis não são suficientes para fazer frente à situação de emergência, havendo necessidade de ajuda externa. OBJETIVO: propor um projeto sistematizado para o atendimento a múltiplas vitimas em situações de desastre ou catástrofe em um Pronto Socorro. MÉTODO: O presente estudo é um trabalho descritivo, desenvolvido no Hospital Alvorada de Santo Amaro na unidade do Pronto Socorro nos meses de maio e junho de 2005. Foi realizada uma pesquisa sistematizada sem limite tempo nas bases de dados DEDALUS, MEDLINE, SCIELO e LILACS, site de Busca Google utilizando-se das seguintes palavras chaves intercruzadas ou não: desastre, múltiplas, vitimas, trauma, catástrofe e hospital.
RESULTADOS: Diversos métodos de triagem permitem estabelecer prioridades no atendimento de emergências médico-cirúrgicas. O Método Cramp é um dos mais difundidos internacionalmente e foi popularizado na América do Sul por especialistas argentinos em medicina de desastres. As múltiplas vitimas decorrentes de uma catástrofe serão admitidas no Pronto Socorro com uma identificação já realizada pela equipe da APH, será então realizada uma triagem pelo enfermeiro, e após, as vitimas serão identificados através de pulseiras que contenha as seguintes informações: numero original de identificação da vitima, já determinado pela APH, sua prioridade para atendimento, definido pelas cores das pulseiras, vermelha, verde, amarelo. A estrutura física e materiais para o atendimento serão dimensionados segundo a prioridade no atendimento. Conclusão: Foi possível desenvolver este projeto para o atendimento a múltiplas vitimas, porem os autores acreditam que é necessária sua validação através de uma simulação realística. Muito obrigada!!! gabriela_sato@medialsaude.com.br