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DISCIPLINA: DIREITO PENAL I PROFESSOR: GUSTAVO SENNA MIRANDA TURMA: 3º DN PLANO DE CURSO 2014/01 Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. UNIDADES DE TRABALHO APRESENTAÇÃO E NOÇÕES INTRODUTÓRIAS AO DIREITO PENAL OBJETIVO(S) DE ENSINO (POR UNIDADE) Conhecer o professor, bem como os objetivos gerais e específicos da disciplina, bem como as metas a serem atingidas ao longo do semestre; Expor a proposta de avaliação, bem como algumas advertências quanto à presença e cumprimento de prazos; Comprometer-se em atingir os objetivos formulados e cumprir as metas estabelecidas; Conhecer a disciplina e as temáticas a ela relacionadas. DETALHAMENTO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO Apresentação do professor; Apresentação dos conteúdos, da metodologia, da bibliografia e da avaliação da aprendizagem. Apresentação da disciplina e de sua importância na atual ciência do Direito. Noções introdutórias ao Direito Penal. Tendências do Direito Penal Contemporâneo na sociedade de risco. TOTAL DE AULAS 04h aulas ESTRATÉGIAS DE ENSINO - Aula expositiva dialogada; - Apresentação de casos práticos (jornais, revistas, vídeos etc.) para identificação das tendências do Direito Penal; ATIVIDADES PRATICAS/ INTERDISCIPLINARES/ OUTRAS BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUERGO, Blanca Mendonza. El Derecho Penal en la Sociedad Del Riesgo. Madrid: Civitas, 2001. FERNANDES, Paulo Silva. Globalização, Sociedade de Risco e o Futuro do Direito Penal. Coimbra: Almedina, 2001. GOMES, Luiz Flávio; BIANCHINI, Alice. O Direito Penal na Era da Globalização. São Paulo: RT, 2002. GOMES, Luiz Flávio; YACOBUCCI, Jorge Guillermo. As Grandes Transformações do Direito Penal Tradicional. São Paulo: RT, 2005. GRECO, Rogério. Direito Penal do Equilíbrio. Niterói: Impetus, 2005. Compreender o significado preliminar do Direito Penal, sua denominação e sua adequada posição no ordenamento jurídico. Conhecer as funções e missões do Direito Penal. JAOBS, GÜNTHER; MELIÁ, Manuel Cancio. Direito Penal do Inimigo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005. ROXIN, Claus. Problemas Fundamentais de Direito Penal. 2. ed. Lisboa: Vega, 1993. Identificar as tendências do Direito Penal Contemporâneo na sociedade de risco (Direito Penal clássico x Direito Penal da Modernidade). Compreender que o ensino SÁNCHEZ, Jesús-Maria Silva. A Expansão do Direito Penal. São Paulo: RT, 2002. ZAFFARONI, E. Raúl. O Inimigo no Direito Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.

UNIDADE I PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL jurídico não pode se limitar à compreensão de uma formação meramente técnica dos egressos, devendo também formar juristas comprometidos com a responsabilidade ético-social. Compreender a importância dos princípios no ordenamento jurídico. Identificar as distinções existentes entre regras e princípios. Identificar e compreender os principais princípios que informam o Direito Penal, bem como sua relevância para uma correta interpretação da lei penal em relação aos casos concretos. I Noção de princípio. Diferenças entre regras princípios. Importâncias dos princípios para o ordenamento jurídico. II Princípios do Direito Penal: 1. Princípio da legalidade; 2. Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos; 3. princípio da intervenção mínima; 4. Princípio da fragmentariedade; 5. Princípio da subsidiariedade ou ultima ratio; 6. Princípio da insignificância; 7. Princípio da materialização do fato (x direito penal do autor); 8. Princípio da ofensividade; 9. principio da culpabilidade; 10. Princípio da dignidade humana (a proibição de pena indigna; b proporcionalidade). 08 - Aula expositiva dialogada Resolução de problema Seminário I: Direito Penal do Inimigo maximalismo x minimalismo. A Palavra dos Mortos. Conferências de Criminologia Cautelar. São Paulo: Saraiva. 2012. CERNICCHIARO, Luiz Vicente; COSTA JR. Paulo José da. Direito Penal na Constituição. 3. ed. São Paulo: RT, 1991. FERRAJOLI, Luigi. Direito e Razão. Teoria do Garantismo Penal. 2. ed. São Paulo: RT, 2006. GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de; BIANCHINI, Alice. Direito Penal. V. 1. São Paulo: RT, 2007. LUIZI, Luiz. Os Princípios Constitucionais Penais. 2. ed. Porto Alegre: SAFE, 2003. PALAZZO, Francesco C. Valores Constitucionais e Direito Penal. Porto Alegre: SAFE, 1989. CHMITT, Ricardo Augusto (Org.). Princípios Penais Constitucionais. Salvador: Podium, 2007. BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. São Paulo: Martins Fontes, 2002. COSTA, Álvaro Mayrink da. Direito Penal. Parte Geral. Volume 1. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. EYMERICHI, Nicolau. Manual dos Inquisidores. São Paulo: Rosa dos Tempos. PIERANGELLI, José Henrique. Códigos Penais do Brasil. Evolução Histórica. Bauru: Javoli, 1980. ZAFFARONI. E. Raúl. et al. Direito

Penal Brasileiro I. Rio de Janeiro: Revan, 2003. UNIDADE II EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PENAL UNIDADE III FONTES DO DIREITO PENAL Compreender a evolução histórica do Direito Penal em conjunto com a evolução do Estado. Compreender a questão da secularização do Direito Penal (a separação do Direito e da Moral). Compreender a evolução histórica do Direito Penal no Brasil a incidência das Ordenações no Brasil e suas características. Apresentar o Código Penal de 1940 e sua contextualização. Compreender e identificar as fontes de produção e de conhecimento. Distinguir a fonte imediata das fontes mediatas da lei penal. A importância do princípio da reserva legal. Entender as e identificar as diversas espécies de interpretação da lei penal e sua importância para o ordenamento jurídico. A evolução das formas de interpretação. A importância da Constituição Federal e dos I Evolução Histórica do Direito Pena: 1. Evolução do Direito Penal e Evolução do Estado (Da Idade Média aos tempos atuais); 2. Da secularização do Direito Penal; 3. Do Direito Penal Contemporâneo (uma visão mundial). II Evolução Histórica do Direito Penal no Brasil. 1. Das Ordenações (Afonsinas, Manuelinas e Filipinas aos tempos atuais). III A relação do Direito Penal com outros ramos do direito I Fontes do Direito Penal: 1. Fontes de produção ou material; 2. Fontes de conhecimento ou formais; 3. Da Lei Penal ou Norma Penal: - 3.1. Fonte formal imediata; - 3.2. Fonte formal mediata (o costume, 04h/ aulas 04 - Aula expositiva e dialogada. - Aula expositiva dialogada. KRAMER, Heinrich; SPRENGER, James. Malleus Maleficarum. O Martelo das Feiticeiras. 18. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2005 BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. São Paulo: Martins Fontes, 2002. COSTA, Álvaro Mayrink da. Direito Penal. Parte Geral. Volume 1. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. EYMERICHI, Nicolau. Manual dos Inquisidores. São Paulo: Rosa dos Tempos. PIERANGELLI, José Henrique. Códigos Penais do Brasil. Evolução Histórica. Bauru: Javoli, 1980. ZAFFARONI. E. Raúl. et al. Direito Penal Brasileiro I. Rio de Janeiro: Revan, 2003. KRAMER, Heinrich; SPRENGER, James. Malleus Maleficarum. O Martelo das Feiticeiras. 18. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2005. FELDENS, Luciano. A Constituição Penal. A Dupla Face da Proporcionalidade no Controle das Normas Penais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005. JAKOBS, Günther. Ciência do Direito e Ciência do Direito Penal. Barueri: Manole, 2003. ORDEIG, Enrique Gimbernat. Conceito e Método da Ciência do Direito Penal. São Paulo: RT, 2002. SCHMIDT, Andrei Zenkner. O Método do Direito Penal sob uma Perspectiva Interdisciplinar. Rio de

princípios na interpretação de um Direito Penal Democrático. Compreender o sentido de analogia, suas espécies e sua incidência no Direito Penal. princípios gerais do direito, a doutrina, a jurisprudência). Obs: Dos Tratados e Convenções. II Da Interpretação da Lei Penal. 1. Conceito de interpretação; Janeiro: Lumen Juris, 2007.. O Princípio da Legalidade Penal no Estado Democrático de Direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001. 2. Espécies de interpretação; UNIDADE IV DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL Compreender o nascimento, a vigência e a validade da lei penal. Compreender os princípios existentes para solucionar os conflitos de leis penais no tempo. Compreender o significado de abolicio criminis e suas conseqüências práticas. A questão particular das leis temporárias e excepcionais. Compreender os princípios da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal e sua importância em relação à soberania. A questão do Tribunal Penal Internacional e os direitos humanos universais. Analisar a eficácia da lei penal em relação a determinadas pessoas, e sua compatibilidade com o princípio da isonomia. 3. Da analogia I Da Lei penal no Tempo: 1. Dos Princípios da reserva legal e da anterioridade da lei. 2. Do conflito de leis penais no tempo princípios aplicáveis. 3. Da Lei Penal Excepcional e Temporária; 4. Do tempo do crime; 5. Do conflito aparente de leis penais princípios aplicáveis. Distinção em relação ao concurso de crimes. II Da Lei Penal no Espaço: 1. Da Territorialidade; 2. Da Extraterritorialidade - princípios aplicáveis; 04 - Aula expositiva dialogada; Resolução de problema Seminário II: Abolicionismo Em busca de algo melhor que o Direito Penal? AMBOS, Kai; JAPIASSÚ, Carlos Eduardo Adriano. (Organizadores). Tribunal Penal Internacional. Possibilidades e Desafios. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. CERVINI, Raúl. Os Processos de Descriminalização. São Paulo: RT, 1995. GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de. Direito Penal. V. 2. São Paulo: RT, 2007. HASSEMER, Winfried. Direito Penal. Fundamentos, Estrutura, Política. Porto Alegre: SAFE, 2008. RIPOLLÉS, José Luiz Díez. A Racionalidade das Leis Penais. São Paulo: RT, 2005. 3. Do Lugar do Crime. 4. do Tribunal Penal Internacional.

III Da Eficácia Pessoal da Lei Penal: 1. Da imunidade Diplomática; 2. Imunidades dos Chefes dos Executivos (federal, estaduais e municipais); UNIDADE V TEORIA DO CRIME Introduzir os alunos nos conceitos básicos da teoria do crime e sua evolução histórica, por meio da análise das principais escolas e teorias penais. Distinguir os crimes ou delitos das contravenções penais. Compreender o fenômeno do crime do ponto de vista formal e analítico e sua importância para o Direito Penal, em especial para uma adequada interpretação dos tipos previstos na parte especial. Compreender que na atualidade o fenômeno do crime não pode ser analisado tão-somente do ponto vista formal (puramente positivista-legalista). Estudar e compreender os elementos do crime do ponto de vista formal e material Identificar as causas legais e supralegais de exclusão da antijuricidade e da culpabilidade e suas conseqüências na teoria do crime, e assim conduzir o alunado à descoberta de que a prática de condutas criminosas (típicas) pode não ser crime (ou importar em 3. Das Imunidades Parlamentares. 1. Noções introdutórias à teoria do crime. Infração penal: Diferença entre crime e contravenção. 2. Conceito formal de crime. Dos sujeitos do crime. 3. Conceito analítico de crime. Teoria bipartida e tripartida. Evolução dos conceitos analíticos (dogmáticos) do delito: do causalismo, do finalismo e do funcionalismo. 3.1. Do fato típico: A) conduta voluntária dolosa ou culposa; B) Resultado naturalístico; C) Nexo de causalidade; D) Relação de tipicidade (adequação do fato à letra da lei). Pausa 1: Da tipicidade de material e da tipicidade conglobante; Pausa 2: Da Teoria da Imputação Objetiva. 3.2. Da Antijuricidade: A) Conceito e evolução histórica; B) Das causas legais de exclusão de antijuricidade. 3.3. Da culpabilidade: A) Conceito e evolução histórica; B) Elementos da culpabilidade; C) Das excludentes legais e supralegais da culpabilidade 4. Classificação das infrações penais. 26 - Aula expositiva dialogada; Seminário III: A pessoa jurídica criminosa? BITENCOURT, Cezar Roberto; CONDE, Francisco Muñoz. Teoria Geral do Delito. São Paulo: Saraiva, 2000. BUSATO, Paulo César. Fatos e Mitos sobre a Imputação Objetiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. CALLEGARI, André Luís et al. Direito Penal e Funcionalismo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005. CONDE, Francisco Muñoz. Teoria Geral do Delito. Porto Alegre: SAFE, 1988. FRANCO, Alberto et al. Código Penal e sua Interpretação. Doutrina e Jurisprudência. 8. ed. São Paulo: RT, 2007. GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de. Direito Penal. V. 1. São Paulo: RT, 2007. GRECO, Luís. Um Panorama da Teoria da Imputação Objetiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. GUARAGNI, Fábio André. As Teorias da Conduta em Direito Penal. São Paulo: RT, 2005. JAKOBS, Günther. A Imputação Objetiva. São Paulo: RT, 2000. MIR PUIG, Santiago. Direito Penal. Fundamentos e Teoria do Delito. São Paulo: RT, 2007.

não aplicação de pena). Analisar e identificar as diversas classificações do crime e seus principais aspectos. PRADO, Luiz Regis (Coord.). Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica. São Paulo: RT, 2001. REALE JR., Miguel. Teoria do Delito. São Paulo: RT, 1998. ROXIN, Claus. Funcionalismo e Imputação Objetiva no Direito Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2002 SÁNCHEZ, Bernardo Feijóo. Teoria da Imputação Objetiva. Barueri: Manole, 2003. SÁNCHEZ, Jesús-Maria Silva. Aproximação ao Direito Penal Contemporâneo. São Paulo: RT, 2011. SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006. WELZEL, Hans. O Novo Sistema Jurídico-Penal. Uma introdução à doutrina da ação finalista. São Paulo: RT, 2001. ZAFFARONI. E. Raúl. et al. Direito Penal Brasileiro II, i. Rio de Janeiro: Revan, 2010. UNIDADE VI DA IMPUTABILIDADE Conhecer os elementos que configuram o juízo de reprovação pessoal ao agente de um crime. Observar as hipóteses que excluem a imposição da pena ao agente, ou que provocam a sua diminuição. Compreender o tratamento dado pelo ordenamento jurídico em relação aos menores de 18 anos, do ponto de vista da legislação comparada e o sistema jurídico brasileiro. 1. das situações de inimputabilidade: 1.1. Da doença mental. Tipos e conseqüências em relação à pena; 1.2. Da menoridade. Tratamento no nosso ordenamento jurídico. 2. Da emoção e paixão. 3. Da embriaguez. 06 - Aula expositiva dialogada; Seminário IV: Redução da maioridade penal discursos legitimadores x discursos deslegitimadores BILL, MV Bill; ATHAYDE, Celso. Falcão. Meninos do Tráfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006. FEFFERMANN, Marisa. Vidas Arriscadas. O cotidiano dos jovens trabalhadores do tráfico. Petrópolis: Vozes, 2006.

UNIDADE VII DO CONCURSO DE PESSOAS Levar o alunado a refletir que o crime, muito embora possa ser obra de um só homem, em determinados casos, a sua existência se dá com a presença na cena criminosa de mais de um agente. Estudar as e compreender as implicações jurídico-penais aos crimes praticados com a colaboração de duas ou mais pessoas. 1. Da autoria, co-autoria e participação. Conceitos e distinções. Evolução histórica e teorias (unitária, igualitária ou monista e do domínio final do fato). 2. Das espécies de autoria. 3. Da autoria mediata e colateral. 4. Da responsabilidade penal no concurso de pessoas. Circunstâncias incomunicáveis. 06 - Aula expositiva dialogada. Análise do caso Mensalão AMBOS, Kai. Direito Penal. Fins da pena, concurso de pessoas, antijuricidade e outros aspectos. Porto Alegre: SAFE, 2006. BATISTA, Nilo. Concurso de Agentes. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004. JAKOBS, Günther. Crítica à teoria do domínio do fato. Barueri: Manole, 2003. GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de. Direito Penal. V. 1. São Paulo: RT, 2007. JESUS, Damásio E. Teoria do domínio final do fato no concurso de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2001. BIBLIOGRAFIA BÁSICA OBRA 1 ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELLI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. Parte Geral. 5. ed. São Paulo: RT, 2004. OBRA 2 BITENCOURT, Cesar Roberto. Manual de Direito Penal. Parte Geral. V. 1. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. OBRA 3 PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. Volume 1. Parte Geral arts. 1º a 120. 5. ed. São Paulo: RT, 2005. OBRA 4 GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 7. ed. Niterói: Impetus, 2006. 1- CRITÉRIOS AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 1º. BIMESTRE: Prova escrita (valor de 8,0) + a nota correspondente às resoluções de problemas (possuindo cada uma o valor de 1 ponto). Critério de avaliação das atividades práticas: 1) Controle do tempo para elaboração 0,1 2) Clareza nas ideias 0,1 3) Uso correto da doutrina e jurisprudência 0,6 4) Uso correto da linguagem 0,1 5) Participação e comportamento dos componentes do grupo 0,1

2º. BIMESTRE: A nota será obtida com a média da Prova escrita (valor de 7,0) e os seminários realizados ao longo do semestre relativos aos grupos de oposição (valor total: 3,0). Critério de avaliação dos seminários: I Trabalho Escrito: 1) Observância das regras da FDV 0 a 0,2 2) Uso correto da doutrina e jurisprudência 0 a 0,4 3) Uso correto da linguagem 0 a 0,2 4) Clareza no desenvolvimento do tema e capacidade crítica 0 a 0,2 TOTAL: 1,0 II Apresentação oral: 1) Controle do tempo 0 a 0,2 2) Clareza na exposição da ideias e uso correto da linguagem 0 a 0,5 3) Uso diversificado de estratégias de ensino na apresentação 0 a 0,3 4) Uso correto da doutrina e jurisprudência 0 a 0,4 5) Capacidade de convencimento 0 a 0,3 6) Participação e comportamento dos componentes do grupo 0 a 0,3 TOTAL: 2,0 OBS1: O aluno que perder uma atividade prática (resolução de problema) ou um seminário (Grupos de oposição), havendo justificativa, poderá fazer atividade prática substitutiva, que corresponderá à prova substitutiva. Não será admitida a substituição de uma segunda atividade. Critério de avaliação das provas: Será levado em conta o acerto na resposta diante de cada questão apresentada, valendo-se eventualmente caso exigido - do uso correto da doutrina e jurisprudência. Será descontado o seguinte: 0,2 pelo uso incorreto da linguagem (na hipótese de mais de 3 erros). 2- CRONOGRAMA DA AVALIAÇÃO: a) 1 bimestre: PROVA 1): o agendamento será feito durante o semestre. b) 2 bimestre PROVA 2): o agendamento será feito durante o semestre. Obs: As datas das atividades práticas e dos seminários serão agendadas oportunamente em sala, com a necessária antecedência.