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Transcrição:

Instrumentos Constitucionais do Planejamento PúblicoP Constituição Brasileira 1988 - Art. 165 Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I o Plano Plurianual II as Diretrizes Orçament amentárias III os Orçamentos Anuais 1

Instrumentos Constitucionais do Planejamento PúblicoP Art.165 -Parágrafo 9º. 9. Cabe à lei complementar: I - dispor sobre o exercício cio financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçament amentárias e da lei orçament amentária anual; II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. 2

Instrumentos Constitucionais do Planejamento PúblicoP A lei complementar prevista no art. 165 parágrafo 9º, 9, que regulamenta de forma definitiva as normas para tais instrumentos, até agora não foi elaborada Decreto Presidencial nº n 2829 de 29/10/98 e Portaria nº n 117, de 12/10/98 substituída logo a seguir pela Portaria nº n 42 de 14/04/99 3

Atual Modelo Brasileiro de Planejamento, Orçamento e Gestão INSTRUMENTO PPA LDO - LOA: PRAZOS PRAZO FINAL PARA ENCAMINHAMENTO * PRAZO FINAL PARA VOTAÇÃO NO LEGISLATIVO PPA (PLANO PLURIANUAL) 31 AGOSTO 31 DEZEMBRO LDO (LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS) LOA (LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL) 15 ABRIL (ANUALMENTE) 31 AGOSTO (ANUALMENTE) 30 JUNHO (ANUALMENTE) 31 DE DEZEMBRO (ANUALMENTE) * Prazos da União. Cada Estado tem seus prazos nas suas Constituições. Quando o Município não tiver definido tais prazos na sua Lei Orgânica, valem os prazos da União) 4

O Plano Plurianual - PPA Obrigatório rio para União, Estados e Municípios Apresenta as diretrizes, objetivos e metas para um período de 04 anos, que se inicia no 2º 2 ano do mandato e vai até o 1º 1 ano do mandato do próximo governante Deve ser elaborado de forma compatível com o arcabouço o legal da esfera de governo correspondente (Constituição, Lei Orgânica, Plano Diretor, etc) 5

O Plano Plurianual - PPA Define a orientação estratégica do governo, suas metas e prioridades Organiza as ações a em programas, com metas físicas f e financeiras claras Os programas conjugam ações a do governo para atender a um problema ou à uma demanda da população 6

O Plano Plurianual - PPA Artigo 167 (CF 88) Parágrafo Primeiro: Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício cio financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize sua inclusão, sob pena de responsabilidade. 7

A Lei de Diretrizes Orçament amentárias LDO Lei ordinária ria com validade para um exercício cio Estabelece de forma antecipada, as diretrizes, as prioridades de gastos e as normas e parâmetros que devem orientar a elaboração do projeto de lei orçament amentária para o exercício cio seguinte As prioridades e metas definidas pela LDO para os programas e ações a são apresentadas em anexo ao texto legal, constituindo-se se num detalhamento anual de metas estabelecidas no PPA e que foram selecionadas para constar do projeto de lei orçament amentária de cada exercício. cio. 8

A Lei de Diretrizes Orçament amentárias LDO Projeção da receita para o exercício cio seguinte Critérios rios para a alocação dos recursos orçament amentários Estrutura e organização orçament amentária Diretrizes para a elaboração e a execução orçament amentária Ajustes no Plano Plurianual 9

A Lei de Diretrizes Orçament amentárias LDO Disposições sobre alterações na legislação tributária ria Disposições relativas às s despesas com pessoal e encargos sociais e outras despesas correntes Disposições relativas à destinação de recursos provenientes de operações de crédito 10

A Lei Orçament amentária Anual LOA Lei ordinária ria com validade para cada exercício cio fiscal Deve conter três orçamentos: o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas estatais Deve estar de acordo com a LDO e o PPA É encaminhada na forma de Projeto de Lei ao Legislativo para aprovação 11

A Lei Orçament amentária Anual LOA Assim, como o PPA e a LDO, pode receber emendas Define, pormenorizadamente, as metas físicas f e financeiras para um exercício cio Artigo 167 (CF, 88). São Vedados: I o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçament amentária anual. 12

O Programa como o Elemento Central de Gestão UM ÚNICO MÓDULO M INTEGRADOR ENTRE O PLANO E O ORÇAMENTO: O PROGRAMA O PLANO TERMINA NO PROGRAMA......O ORÇAMENTO COMEÇA A NO PROGRAMA 13

LOA 2006 GOVERNO PR (Lei 14977/28-12-2005) 14

LOA 2007 GOVERNO PR (Lei 15.339, 22/12/2006) 15

PLOA 2008 GOVERNO PR (27/09/2007) 16

LIGAÇÃO PPA - LOA Os programas e suas ações devem ficar no PPA claramente identificados pelas classificações institucional e funcional (Portaria MPOG 42/99). 0000.00.000.0000.000 Ação Projeto Programa Sub-função: Função: Unidade Orçamentária Órgão Classificação Funcional Classificação Institucional 17

LIGAÇÃO PPA - LOA Exemplo: Programa no PPA Padrão Nacional para as três esferas de Governo (Portaria 42) 1702.08.243.0091.105 RESSOCIALIZAÇÃO DE JOVENS EM SITUAÇÃO DE RISCO Ação 1. Implantação de oficinas de iniciação profissional Ação n. xxxx (Ação 105) Implantação de oficinas de iniciação profissional Projeto (código 1) (Programa 009): Ressocializ. de jovens em situação de risco Sub-função: Assistência à criança e ao adolescente Função: Assistência Social Unidade Orçamentária: Depto. Assistência Social Órgão: Sec. da Assistência Social 18

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL - LC 101/2000 19

OBJETIVOS PLANEJAMENTO EQUILÍBRIO FISCAL CONTROLE TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTO PARTICIPATIVO CIDADANIA 20

PLANEJAMENTO PPA LDO LOA ANEXO DE POLÍTICA ECONÔMICA (somente p/ União, LDO) ANEXO DE METAS FISCAIS (LDO) ANEXO DE RISCOS FISCAIS (LDO) 21

A Lei de Diretrizes Orçament amentárias LDO ANEXO DE METAS FISCAIS, onde são estabelecidos os resultados primários, rios, nominais, montante da dívida d pública, receitas e despesas, esperados para o exercício cio a que se referirem e para os dois seguintes. Demonstrativo das metas anuais para os três exercícios cios anteriores (LRF, Artigo 4, Parágrafos Primeiro e Segundo). ANEXO DE RISCOS FISCAIS, onde são enumerados os chamados passivos contingentes, ou seja, aquelas dívidas que ainda não estão contabilizadas como tal, mas que, por decisão judicial, poderão vir a aumentar a dívida pública p (LRF, Artigo 4, Parágrafo Terceiro). 22

LDO 2007 (Lei 15.226, 25/07/2006) 23

LDO 2008 (Lei 15.609, 22/08/2007) Tabela 3 Metas Fiscais 2004-07 - Preços Constantes de 2007 - em R$ 1000 Discriminação 2004 2005 2006 2007 I. Resultado Primário Indicado na LDO 1.045.690 977.811 605.825 638.621 II. Resultado Primário Obtido 916.078 844.657 430.457 910.500 III. Resultado Obtido - Meta (II - I) -129.611-133.154-175.368 271.879 IV. Resultado Nominal Obtido 715.675 993.690 472.330 716.025 Tabela 6 Metas Fiscais para o Período 2007-10 (Preços Constantes de 2007) DISCRIMINAÇÃO 2007 2008 2009 2010 R$ 1.000 % PIB R$ 1.000 % PIB R$ 1.000 % PIB R$ 1.000 % PIB I. RECEITAS NÃO 14.862.260 11,13% 15.648.323 11,24% 15.890.675 10,97% 16.116.467 10,70% FINANCEIRAS II. DESPESAS NÃO 13.951.760 10,45% 14.932.940 10,72% 15.147.346 10,46% 15.426.224 10,24% FINANCEIRAS III. RESULTADO PRIMÁRIO 910.500 0,68% 715.383 0,51% 743.329 0,51% 690.243 0,46% IV. SALDO DEVEDOR DA DÍVIDA 14.492.220 10,85% 13.233.936 9,50% 12.775.862 8,82% 12.334.298 8,19% V. RESULTADO NOMINAL 716.025 0,54% -738.484-0,53% 50.924 0,04% 49.816 0,03% Fonte: SEPL/SEFA 24

PLANEJAMENTO INCLUSÃO DE NOVOS PROJETOS NAS LEIS ORÇAMENT AMENTÁRIAS: Somente com RELATÓRIO RIO sobre os projetos em andamento e conservação do patrimônio público p - art. 45, par. Único Prazo para elaboração: até a data do envio do projeto da LDO ao Legislativo 25

TRANSPARÊNCIA 1. TODOS OS ATOS SÃO PÚBLICOSP 2. AUDIÊNCIAS PÚBLICAS: P Elaboração do orçamento; Divulgação do cumprimento das METAS FISCAIS - art. 9, 9, par. 4. 4 3. RELATÓRIOS RIOS E INFORMAÇÕES NA INTERNET (quadrimestre, salvo Municípios - semestre) http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/ lei_responsabilidade_fiscal.asp (Relatório Resumido da Execução Orçament amentária e Relatório de Gestão Fiscal) 26

RECEITAS PÚBLICASP LC 101/2000 RECEITA CORRENTE LÍQUIDAL - Somatório das receitas tributárias, rias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, rias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, inclusive compensações e receitas do FUNDEF (art. 2º, 2, IV) 27

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA Do cálculo c da RCL devem ser deduzidos: 1. A repartição da receita tributária ria entre os Entes, nos termos da Constituição 2. A contribuição previdenciária ria e seguridade social dos servidores públicos 3. A contribuição do PIS/PASEP e para custeio de pensões militares 28

RECEITAS TRIBUTÁRIAS RIAS PREVISÃO - art. 12 1. Observância de normas técnicas t e legais 2. Efeitos de alterações legislativas 3. Efeitos econômicos (em especial Inflação e Crescimento) 4. Demonstrativo da evolução nos 3 últimos anos e projeções para 2 seguintes 5. Divulgação dos estudos, estimativas e memórias de cálculo c das receitas 29

RECEITAS EXECUÇÃO ORÇAMENT AMENTÁRIA Art. 8 e 13 - Decreto do Executivo: Desdobramento das receitas em metas bimestrais de arrecadação. Especificação das medidas de combate à sonegação e evasão fiscal Quantidade de ações a (e valores) ajuizadas para cobrança a da dívida d ativa e créditos tributários rios 30

RENÚNCIA NCIA DE RECEITA Anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, isenção não-geral, alteração de alíquota ou base de cálculo, c outros benefícios (tratamento diferenciado) - art. 14 Exigências: 1- Relatório de impacto orçament amentário, e ou 2-2 Desconsideração do valor renunciado no cálculo c da RCL. ou 3-3 Medidas prévias de compensação. 31

REGRA DE OURO O O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçament amentária.. (Par. 2, Art. 12) Os empréstimos somente deverão ser destinados a gastos com investimentos. Já constava no Artigo 165 da CF 88. 32

DESPESAS DE PESSOAL Art. 18, caput : 1. Ativos, inativos, pensionistas, contratados, detentores de mandato eletivo 2. Terceirização de mão-de de-obra em substituição de cargos típicos t de Estado Art. 18, par.1 : : Terceirização: outras despesas de pessoal (Apuração pelo regime de competência) 33

DESPESAS DE PESSOAL LIMITES DA UNIÃO (art. 19, I e art. 20, I): 50% da RCL, sendo: 40,9% - Executivo (sendo 3% p/ MP e TJ do DF e ex-territ territórios, rios, AP e RR) 2,5% - Legislativo (incluindo TCU) 6% - Judiciário 0,6% - Ministério P rio Público da União 34

DESPESAS DE PESSOAL LIMITES DOS ESTADOS (art. 19, II e art. 20, II): 60% da RCL, sendo: 49% - Executivo 3% - Legislativo (incluindo TCE) 6% - Judiciário 2% - Ministério Público P Estadual 35

DESPESAS DE PESSOAL ESTADO DO PARANÁ 36

DESPESAS DE PESSOAL LIMITES DOS MUNICÍPIOS (art. 19, III e art. 20, III): 60% da RCL, sendo: 54% - Executivo 6% - Legislativo (incluindo TCM) 37

1. LIMITE PRUDENCIAL: 95% do limite máximo, proibições: a) Concessões de vantagens, aumentos, reajustes ou adequação de carreiras. b) Criação de cargos, empregos ou funções. c) Alteração de estrutura de carreira. d) Provimento de cargos públicos p ou contratações, salvo para reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento na Educação, Saúde e Segurança. a. 38

DESPESAS DE PESSOAL LIMITES E PRAZOS Excesso deve ser reduzido em 8 meses (art.23), sob pena de vedação de: Transferências voluntárias Obtenção de garantias de outro ente Contratação de operações de crédito Provimento de cargos ou contratações 39

GERAÇÃO DE DESPESA CRIAÇÃO, EXPANSÃO OU APERFEIÇOAMENTO DE AÇÃO A GOVERNAMENTAL - ART. 16 Relatório de impacto orçament amentário- financeiro para o exercício cio e para os dois seguintes Declaração do ordenador de adequação da despesa com o PPA, LDO e LOA 40

GERAÇÃO DE DESPESA DESPESA OBRIGATÓRIA RIA DE CARÁTER CONTINUADO (despesa corrente superior a 2 exercícios) cios) - ART. 17 Relatório de impacto orçament amentário- financeiro para o exercício cio e dois seguintes Declaração do ordenador de adequação com o PPA, LDO e LOA 41

DESPESA PÚBLICAP Autorização depende de: 1. Disponibilidade financeira 2.Cumprimento das metas estabelecidas 3. Disponibilidade financeira para as obras e despesas jáj iniciadas 4. Disponibilidade financeira para a conservação do patrimônio públicop 5. Aumento de receita ou corte de despesas 42

SANÇÕES Nulidade das despesas que contrariem os art. 16 e 17 (ato de improbidade e crime de responsabilidade) Nulidade das despesas com pessoal que não atendam os art. 16 e 17, LRF Nulidade do aumento das despesas com pessoal nos 180 dias anteriores ao final de mandato (Art. 21, Par. Único). Pena de 1 a 4 anos de reclusão (Lei 10.028, 19/10/2000) 43

DÍVIDA PÚBLICA P CONSOLIDADA ART. 29 DÍVIDA CONSOLIDADA OU FUNDADA: Montante total das obrigações financeiras assumidas pelo Ente em virtude de Lei, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses (Operações de crédito inferiores a 12 meses integram a dívida d consolidada se as receitas constarem do orçamento) 44

DÍVIDA PÚBLICA P CONSOLIDADA LIMITES - Recondução do excesso aos limites: 3 quadrimestres O excesso veda: operações de crédito, AROs,, Transferências voluntárias da União ou do Estado Obriga limitação de empenho Os valores da dívida d serão divulgados mensalmente pelo Ministério da Fazenda 45

LIMITES DÍVIDA D PÚBLICA P CONSOLIDADA RES. 40 DE 2001 DO SENADO FEDERAL CONSIDERA-SE SE DÍVIDA D CONSOLIDADA LÍQUIDA: DÍVIDA D BRUTA DISPONIBILIDADES DE CAIXA, APLICAÇÕES FINANCEIRAS E DEMAIS HAVERES FINANCEIROS. ESTADOS E DF: 2 VEZES RCL. MUNICÍPIOS: 1,2 VEZES RCL. PRAZO: 15 ANOS, REDUZINDO NO MÍNIMO 1/15 DO EXCESSO POR ANO. 46

VEDAÇÕES (01/02) BACEN não pode emitir ou comprar títulos tulos da dívida d pública p na data de sua colocação no mercado (salvo p/ refinanciar dívida mobiliária federal que estiver vencendo) Vedações para operações de crédito entre os entes da federação, e também m entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle. 47

VEDAÇÕES (02/02) Vedações para obtenção de garantias Vedações de novos projetos antes de concluídos os jáj iniciados ou programados No último ano de mandato não se pode realizar operações de crédito por ARO Vedações nos 8 últimos meses do mandato para novas despesas ou obrigações: quitação no exercício cio ou disponibilidade de caixa 48