A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA A QUALIDADE DE VIDA DE UM GRUPO DE IDOSAS RESIDENTES NO CONJUNTO PAJUÇARA EM NATAL RN

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Transcrição:

A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA A QUALIDADE DE VIDA DE UM GRUPO DE IDOSAS RESIDENTES NO CONJUNTO PAJUÇARA EM NATAL RN Manoel Rogério Freire da Silva roger12edufisi@hotmail.com Centro Universitário Internacional 1. INTRODUÇÃO Considerando o aumento da população dos indivíduos na faixa etária dos 60 anos (IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1998), sabe-se que em 1991 o número de idosos no Brasil era de 2,4 milhões representando 1,6% de toda a população. No ano 2000 esse número subiu para 3,6 milhões, totalizando 2,1%. É nessa fase que surgem mudanças fisiológicas associadas ao envelhecimento com repercussão direta nas relações sociais e na qualidade de vida. Entretanto, busca-se cada vez mais atingir um padrão de saúde que ofereça condições para uma velhice saudável com implicações diretas no cotidiano, de modo a reduzir as limitações físicas. Observa-se um número maior de pessoas nessa faixa etária utilizando a prática de exercícios em praças, parques públicos e também nas conhecidas academias da terceira idade ; como forma de melhorar o condicionamento físico e minimizar os problemas inerentes à idade. Para Costa (1997 apud MOREIRA, 2001), o trabalho de flexibilidade apresenta grandes benefícios na motricidade, aumentando a confiança na realização dos movimentos e, por conseguinte proporcionando elevação da autoestima. Sob este olhar, é possível verificar a importância de pensar no idoso como um ser ativo e atuante, passível a vivenciar novas experiências. Sendo assim,

questiona-se: Qual é a importância da prática de exercícios para a melhora da qualidade de vida de um grupo de idosas? Com isso este estudo tem como objetivos verificar as atividades básicas da vida diária de idosas praticantes de grupos de caminhada e constatar junto às idosas do grupo estudado que benefícios foram percebidos por elas. 2. METODOLOGIA Notadamente quando o pesquisador adota qualquer procedimento metodológico, ele busca relacionar teoria e prática com a pesquisa de campo. Rodrigues (19 99) enfatiza que a metodologia é a ciência que busca estudar e discutir os objetivos, metas e fins, com o objetivo de analisar e indicar os meios adequados para atingi-los. No entanto, para uma melhor investigação deste estudo foram utilizados recursos tais como: pesquisa bibliográfica por meio de consultas a livros, artigos, sites e uma pesquisa de campo realizada por meio da observação participante atrelada com a aplicação de um questionário estruturado. Na pesquisa de campo foram realizadas visitas à coordenação da Unidade Básica de Saúde do Conjunto Pajuçara na zona norte de Natal - RN, para coletar dados e buscar informações que contribuíssem no diagnóstico envolvendo o grupo de idosas. A captação dessas informações se deu através de pesquisa documental, utilizando o cadastro da UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família), com autorização da coordenadora que demonstrou interesse no resultado, de modo que fossem realizadas alterações, se necessário; nas atividades desempenhadas com o grupo. Foi aplicado um questionário, com adequações direcionadas ao grupo

pesquisado que teve como finalidade compreender quais os passos para um envelhecimento mais ativo e colher declarações sobre os benefícios que foram percebidos por elas. No grupo de trinta, vinte senhoras decidiram participar do presente trabalho. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Benefícios percebidos após participação no grupo O estudo demonstrou que todas as senhoras do grupo declararam melhorias na execução de trabalhos diários, redução de dores nos membros inferiores, mais disposição física e mental, bom humor, melhorias no padrão do sono, redução de níveis séricos de glicose e colesterol e diminuição dos valores da pressão arterial diastólica. Wilmore e Costill (2001) reforçam a afirmação de que o s indivíduos que apresentam hipertensão moderada são beneficiados pela prática de exercícios aeróbicos, que por sua vez reduz a pressão arterial. Entre as entrevistadas a média de idade encontrada na amostra foi de 51 a 69 anos. Algumas entrevistadas fizeram as seguintes declarações, quanto aos benefícios que foram percebidos por elas: P1. Depois que comecei a fazer parte do grupo de caminhada acabou as dores no corpo e me sinto mais aliviada. P2. Se não fosse essa ginástica eu tava com depressão. Antes de frequentar o grupo não queria sair de casa, chorava muito, tinha medo até de ir até na padaria comprar pão hoje tô muito bem. P3. Melhorei a minha autoestima e também das crises de Labirintite.

As respostas foram diversificadas, mas todas indicaram o exercício físico como fator colaborador na melhoria geral da qualidade de vida, com alterações positivas na rotina diária: P4. Quando tô fazendo ginástica, esqueço os problemas e me sinto mais feliz é muito bom... não sei como estaria se não fosse isso. P5. Quando chego da caminhada me sinto mais forte, com mais disposição. Eu acho muito bom, me divirto muito com o pessoal. P6. Me divirto com o grupo, me sinto mais feliz!. 4. CONCLUSÃO Concluí-se que as atividades desenvolvidas pelo grupo estudado colaboram significativamente para a melhoria da qualidade de vida, diminuição dos casos de depressão e sobretudo a socialização das participantes do grupo. É necessário que essa população seja assistida de maneira eficiente, atentando a respeito, a preceitos legais, humanos e sociais. Deve-se ter enfatizar que o idoso tem um estatuto que o contempla e que as ações de governo devem ser voltadas de maneira mais efetivas com ênfase a promoção à saúde e a qualidade de vida. REFERÊNCIAS INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/> Acesso em: 17 de janeiro de 2013 às 20h35min. MOREIRA, Carlos Alberto. Atividade física na maturidade: avaliação e prescrição

de exercícios. Rio de Janeiro: Shape, 2001. RODRIGUES, Júlio César. Análise de dados qualitativos. Estratégias metodológicas para as ciências da saúde, humanas e sociais. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1999. WILMORE, Jack; COSTILL, David L. Fisiologia do esporte e do exercício. São Paulo: Manole, 2001.