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RECURSO ESPECIAL Nº RJ (2003/ )

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Dados Básicos. Ementa. Íntegra. Fonte: Tipo: Acórdão STJ. Data de Julgamento: 19/03/2013. Data de Aprovação Data não disponível

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MÓDULO I - INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

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AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº PR (2002/ )

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Transcrição:

AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 687.239 - RJ (2004/0084577-7) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : AMIR VIEIRA SOBRINHO FELIPPE ZERAIK E OUTROS : ANDRÉ SCHMIDT DE BRITO TANCREDO ROCHA JUNIOR EMENTA Direito civil. Consumidor. Agravo no recurso Especial. Conceito de consumidor. Pessoa jurídica. Excepcionalidade. Não constatação. - A jurisprudência do STJ tem evoluído no sentido de somente admitir a aplicação do CDC à pessoa jurídica empresária excepcionalmente, quando evidenciada a sua vulnerabilidade no caso concreto; ou por equiparação, nas situações previstas pelos arts. 17 e 29 do CDC. Negado provimento ao agravo. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas constantes dos autos, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Humberto Gomes de Barros, Ari Pargendler e Carlos Alberto Menezes Direito votaram com a Sra. Ministra Relatora. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Castro Filho. Brasília (DF), 06 de abril de 2006 (data do julgamento). MINISTRA NANCY ANDRIGHI Relatora Documento: 618941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 02/05/2006 Página 1 de 7

AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 687.239 - RJ (2004/0084577-7) : AMIR VIEIRA SOBRINHO FELIPPE ZERAIK E OUTROS : ANDRÉ SCHMIDT DE BRITO TANCREDO ROCHA JUNIOR RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI RELATÓRIO Cuida-se do agravo, interposto pelo BANCO DO BRASIL S/A, contra a decisão unipessoal que negou seguimento a recurso especial interposto com fundamento na alínea "a" do permissivo constitucional. Ação: de indenização por danos materiais, proposta pelo agravante em face da CJF DE VIGILÂNCIA LTDA., tendo por base o contrato de prestação de serviços de vigilância celebrado pelas partes, com o fito de obter reparação pelos danos sofridos em decorrência de assaltos ocorridos em duas agências bancárias. Sentença: julgou parcialmente procedente o pedido. Acórdão: negou provimento à apelação interposta pelo agravante, nos termos da seguinte ementa: "1. AÇÃO INDENIZATÓRIA. 2. ASSALTOS ARMADOS A DUAS AGÊNCIAS BANCÁRIAS. 3. PRETENSÃO INDENIZATÓRIA DEDUZIDA POR BANCO EM FACE DE EMPRESA DE VIGILÂNCIA, ENCARREGADA DA SEGURANÇA, VISANDO O RESSARCIMENTO DE QUANTIAS ROUBADAS, SOB ALEGAÇÃO DE CULPA DE SEUS PREPOSTOS. 4. FATOS VIOLENTOS, COVARDES, DE SURPRESA, QUASE SEMPRE IMPOSSÍVEIS DE SEREM EVITADOS, A DESAFIAR PROVA SEGURA DA CULPA. Documento: 618941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 02/05/2006 Página 2 de 7

5. RECONHECIMENTO DE CULPA CONCORRENTE EM RELAÇÃO AO ROUBO DE UMA DAS AGÊNCIAS, PELA INEXISTÊNCIA DE SISTEMA DE SEGURANÇA OBRIGATÓRIO E DESVIO DA FUNÇÃO DO VIGILANTE, PELO BANCO, SEM OPOSIÇÃO DA EMPRESA. 6. AUSÊNCIA DE QUALQUER PROVA DE CULPA DOS VIGILANTES, EM RELAÇÃO AO OUTRO ROUBO, SENDO QUE UM DELES, INCLUSIVE, "APANHOU BASTANTE", COMO DISSE O FUNCIONÁRIO BANCÁRIO. 7. RECURSOS IMPROVIDOS." Recurso especial: o agravante alega violação aos arts. 2º e 6º, VIII, do CDC, ao argumento de que aplicam-se à espécie as normas do Código de Defesa do Consumidor e, portanto, deve ser invertido o ônus da prova. da seguinte ementa: Decisão agravada: negou seguimento ao recurso especial nos termos "Direito civil. Consumidor. Recurso Especial. Conceito de consumidor. Pessoa jurídica. Excepcionalidade. Não constatação. - A jurisprudência do STJ tem evoluído no sentido de somente admitir a aplicação do CDC à pessoa jurídica empresária excepcionalmente, quando evidenciada a sua vulnerabilidade no caso concreto; ou por equiparação, nas situações previstas pelos arts. 17 e 29 do CDC. Negado seguimento ao recurso especial." Agravo no agravo de instrumento: sustenta o agravante que o CDC se aplica à hipótese tendo em vista a sua hipossuficiência técnica em relação à empresa de segurança contratada para a prestação dos serviços de vigilância armada. É o relatório. Documento: 618941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 02/05/2006 Página 3 de 7

AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 687.239 - RJ (2004/0084577-7) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : AMIR VIEIRA SOBRINHO FELIPPE ZERAIK E OUTROS : ANDRÉ SCHMIDT DE BRITO TANCREDO ROCHA JUNIOR RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI VOTO - Da aplicação do CDC. Conforme salientado na decisão agravada, a jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de somente admitir a aplicação do CDC à pessoa jurídica empresária excepcionalmente, quando evidenciada a sua vulnerabilidade no caso concreto, ou seja, somente nos casos em que evidenciada uma típica relação de consumo, o que não ocorre na contratação de empresa de segurança, para prestar serviços de vigilância em agências, pelo Banco do Brasil. Confira-se, nesse sentido, os seguintes precedentes: REsp 648.613/SP, de minha relatoria, DJ de 01/07/2005; REsp 660.026/RJ, Rel. Min. Jorge Scartezzini; e REsp 541.867/BA, Rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro, Rel. p/ Acórdão Min. Barros Monteiro, DJ de 16/05/2005, este último assim ementado: "COMPETÊNCIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO E DE SERVIÇOS DE CRÉDITO PRESTADO POR EMPRESA ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO. DESTINAÇÃO FINAL INEXISTENTE. A aquisição de bens ou a utilização de serviços, por pessoa natural ou jurídica, com o escopo de implementar ou incrementar a sua atividade negocial, não se reputa como relação de consumo e, sim, como uma atividade de consumo intermediária. Documento: 618941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 02/05/2006 Página 4 de 7

Recurso especial conhecido e provido para reconhecer a incompetência absoluta da Vara Especializada de Defesa do Consumidor, para decretar a nulidade dos atos praticados e, por conseguinte, para determinar a remessa do feito a uma das Varas Cíveis da Comarca." Aplica-se, portanto, à espécie o óbice da Súmula 83/STJ. Forte em tais razões, NEGO PROVIMENTO ao agravo. Documento: 618941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 02/05/2006 Página 5 de 7

CERTIDÃO DE JULGAMENTO TERCEIRA TURMA Número Registro: 2004/0084577-7 AgRg no REsp 687239 / RJ Números Origem: 0200122567 20010010515848 200200122567 200301913664 EM MESA JULGADO: 06/04/2006 Relatora Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI Presidenta da Sessão Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI Subprocurador-Geral da República (AUSENTE) Secretária Bela. SOLANGE ROSA DOS SANTOS VELOSO RECORRENTE RECORRIDO AUTUAÇÃO : FELIPPE ZERAIK E OUTROS AMIR VIEIRA SOBRINHO : TANCREDO ROCHA JUNIOR ANDRÉ SCHMIDT DE BRITO ASSUNTO: Civil - Responsabilidade Civil - Indenização - Furto / Dano AGRAVO REGIMENTAL : FELIPPE ZERAIK E OUTROS AMIR VIEIRA SOBRINHO : TANCREDO ROCHA JUNIOR ANDRÉ SCHMIDT DE BRITO CERTIDÃO Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Humberto Gomes de Barros, Ari Pargendler e Carlos Alberto Menezes Direito votaram com a Sra. Ministra Relatora. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Castro Filho. Documento: 618941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 02/05/2006 Página 6 de 7

Brasília, 06 de abril de 2006 SOLANGE ROSA DOS SANTOS VELOSO Secretária Documento: 618941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 02/05/2006 Página 7 de 7