ANÁLISE MORFOMÉTRICA DO QUADRIL POR MEIO DE ESTUDO RADIOGRÁFICO

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ANÁLISE MORFOMÉTRICA DO QUADRIL POR MEIO DE ESTUDO RADIOGRÁFICO Márcia Santos Pinto (PIBIC/CNPq), João Lopes Toledo Neto (orientador), e-mail; maspmaschio@hotmail.com Universidade Estadual do Norte do Paraná/Campus Luiz Meneghel Ciências da saúde, Enfermagem Palavras-chave: pelve, morfometria, quadril. Resumo O estudo da análise morfométrica vai avaliar pelves de indivíduos adultos, do sexo feminino e masculino no Brasil. Postula-se que, devido as alterações no estilo de vida, e em especifico das mulheres há uma adequação natural na morfologia pélvica feminina, tendo em vista as novas atividades de locomoção (atividade física) e de menor atividade obstétrica. A morfologia pélvica feminina é menos variável que as pelves masculinas, porém ao decorrer dos anos apresenta diminuição das medidas, tornando se mais próxima a morfologia masculina. Foram utilizadas amostras de exames radiográficos de ambos os sexos. Foram avaliados como critério de exclusão as anomalias patogênicas. As radiografias foram cedidas pela clínica Demax Medicina Diagnóstica de Ourinhos - SP. A hipótese foi testada no presente estudo com base de uma análise morfométrica de 5 pontos pélvicos, nos quais foram realizadas medidas transversais e verticais, para se observar as principais ocorrências de variações anatômicas e estruturais. Posteriormente estas imagens foram digitalizadas pelo programa Radi Ant DICOM viewer (64-bit) para análise dos dados. Os dados foram copiados com ajuda do programa de análise de dados estatísticos Microsoft Excel 2007 e bioestat 5.0, foram analisados estatisticamente através das seguintes técnicas: Estatística descritiva e test t de Student, e dados amostrais independentes. Introdução A relação entre a condição biológica e os papeis sociais atribuídos aos gêneros masculinos e femininos, a visão do corpo masculino como superior em relação ao feminino, a maternidade como função essencial do sexo feminino, já não são ideias novas. Já se fazia presente desde o século anterior, nas reflexões de Diretot, D alember t, Roussel, Canabis. No século XIX, os médicos e cientistas alimentaram este debate baseados nas descobertas científicas, fornecendo cada vez mais elementos para provar e reafirmar o estatuto biológico e previamente dados aos sexos (RAGO,2002). As dificuldades do parto provavelmente desafiam aos seres humanos e seus ancestrais há milhões de anos, o que significa que o costume moderno de procurar ajuda para dar à luz pode também ter raízes antiguíssimas. Rosenberg e Trevathan (2002) mostram que essa dificuldade pode ter a ver com a abertura na pelve humana por meio da qual o bebe precisa passar, e tem seu tamanho limitado em função da postura ereta que adquirimos. Na busca de informação que remete a esta questão observa-se no trabalho de Caldwell e Moloy, (1993, apud HOTIMSKS,2008) um marco no estudo da morfologia pélvica para desvendar essa mudança anatômica. Porém o pouco de sua análise não recais sobre as patologias ósseas, e sim em outros fatores de variação considerados inatos, que repercutem sobre o mecanismo de parto, tornando necessária por vezes intervenção

cirúrgica. Com isso o trabalho de Caldwell e Moloy é muito importante para a obstetrícia do início do século XX, com uma nova tecnologia utilizada na investigação da forma do tamanho da pelve, a pelvimetria por Raio x acreditava-se que essa nova tecnologia viria substituir outras formas de pelvimetria atual, o diagnostico na finalização no prognostico obstétrico já estava sendo avaliados a sua eficácia (HOTIMSKY, 2008). O estudo morfométrico que tem como principal objetivo o levantamento mensural de partes ou áreas do corpo humano, é amplamente utilizado para mapeamento da estrutura óssea (FENEIS E DAUBER, 2000) o que mostra a sua grande importância para o estudo científico na área da ciência. Segundo Miranda (2000) a pelve é um anel ósseo formado pelo sacro e cóccix, e posteriormente pela fusão dos ossos ílio (situado posteriormente e lateralmente) Ísquio (porção póstero-inferior) e sínfise púbis (porção anteroinferior). No entender de moscucci (1990, apud HOTIMSKS,2008) antes de detalharem os quatros grupos que compõem seu sistema classificatório do tipo de pelve, ou seja antropoide, ginecoide, platipeloide e androide, os pesquisadores Caldwell e Moloy explicam que é necessário compreender as diferenças sexuais entre a pelve masculina e feminina em adultos, para que seja possível identificar as mudanças que ocorrem em pelves, que manifestam uma sobreposição ou entrelaçamento desses caracteres sexuais. Percebe-se assim que a tipologia pélvica sendo proposta expressa uma ambivalência comum a diversas construções médicas acerca da oposição entre o masculino e o feminino começou a ser discutida a partir do século XIX (HOTIMSKS, 2008). Na questão de avaliação clínica, Dangelo e Fattini (2006) relatam que diversos acidentes do osso do quadril são importantes pontos de reparo e podem ser palpados como maior ou menor dificuldade como por exemplo, a crista ilíaca, a espinha ilíaca e a tuberosidade isquiatrica. A grande importância do estudo antecipado, e conhecimento aplicado a anatomia seccional pélvica, facilitam o plano de ação seguro, para a biopsia de lesões profundas e ajuda a evitar danos a grandes estruturas neurovasculares, e outras vísceras permitindo a equipe multidisciplinar da área da saúde, escolher a abordagem mais adequada em um dado contexto (GUPTA et atl.2004). Assim, nota-se, durante o estudo anatômico fisiológico do quadril um grande interesse da comunidade cientifica, como a enfermagem Obstétrica, em conhecer e mapear e medir os ossos ilíacos, ísquios e púbicos, devido a sua grande interferência no parto normal e consequentemente na dilatação pré- parto, como também a determinação do sexo pelas características da pelve humana. Após séculos de estudos sobre a influência do quadril na anatomia humana na área da saúde, há um nível de progressão preocupante das mudanças das medidas do quadril, a partir desse entendimento acredita-se que o estudo morfológico dos principais pontos da pelve feminina, e masculina neste estudo, analisados através das imagens de raio x, podem contribuir como ponto de partida para evitar complicações, e ajudar a desenvolver novas concepções mais anatômicas e funcionais estabelecendo suas inter-relações. Material e métodos É um estudo transversal foi realizado por meio de análise de exames radiográficos de quadril dos gêneros feminino e masculino, fornecidos pela instituição particular Demax medicina Diagnóstica em Ourinhos- SP. Foram amostras de pelve de aproximadamente 32 imagens, a escolha das pelves foi aleatória, a medida da disponibilidade do acervo Demax medicina Diagnóstica, independente de raça, cor, etnia e local de moradia, apenas levando em consideração como critério de exclusão as pessoas que apresentavam algum histórico de patologias ósseas (lesão do quadril). O nome do paciente ao qual pertence o exame não foi revelado, preservando assim a sua identidade. A mostra foi constituída de exame radiológico da pelve de indivíduos vivos. Os instrumentos utilizados para medições foi o programa Radi Ant DICOM Vierwer (64-bit) para análise dos dados. Foi analisado morfometricamente os ossos, através das imagens de cada voluntario a partir de pontos anatômicos previamente estabelecidos. Para esta tomada foi padronizado a posição em decúbito dorsal do paciente.

Resultados e Discussão Medida 1A: Entre espinhas ilíacas Antero- superiores em corte transversal 1 Medida 2A: Promontório sacral a sínfise púbica 1 Medida 1A: Entre espinhas ilíacas Antero-superiores em corte transversal 2 Medida 2B: Promontório sacral a sínfise púbica 2 Feminino Parâmetros 1A 2A 1B 2B X 231,65 129,32 211,72 146,11 DP 14,23 26,09 48,13 34,99 CV (%) 6,14 20,49 22,73 23,95 As medidas femininas 1A tem 6,14% de variação dentro dos dados coletados. 1B tem 22,73% de variação dentro dos dados coletados. Os dados 1A e 1B tiveram pouca variação considerando a aproximação a 0%. 2A teve variação de 20,49%. 2B teve variação de 23,95%. Os dados 2A e 2B, tiveram variação mais elevada se distanciando de 0%. Ambos mostraram que houve variação dentro dos dados coletados. Pois longe de 0%. Considerando que acima de 30% é muita dispersão. Masculino Parâmetros 1A 2A 1B 2B X 246,43 137,62 243,99 146,11 DP 18,87 26,09 19,13 28,02 CV (%) 7,66 19,06 7,84 19,55 As medidas masculinas 1A tem 7,66% de variação dentro dos dados coletados. 1B tem 7,84% de variação dentro dos dados coletados. Os dados 1A e 1B tiveram pouca variação considerando a aproximação a 0%. 2A teve variação de 19,06%. 2B teve variação de 23,95%. Os dados 2A e 2B, tiveram variação mais elevada se distanciando de 0%. Ambos mostraram que não houve grande variação dentro dos dados coletados. Pois estão perto de 0%. Considerando que acima de 30% é muita dispersão. Fator idade Idade Masculino Maior 77 Menor 30 X 53,74 DP 13,38 CV% 24,91 Idade Feminino Maior 80 Menor 26 X 56,23 DP 18,45 CV% 32,82 Foram amostras masculinas e femininas houve elevada variabilidade de idade, ultrapassando 30% de variação. Foram utilizadas 32 imagens de pelve de indivíduos vivos, com idades que variam de 26 e 80 anos.

Total N 32 (%) 100% Feminino 13 (%) 40,62 Masculino 19 (%) 59,38 Foram 13 radiografias femininas, e 19 radiografias masculinas. Conclusões O estudo na análise morfométrica dos principais pontos de medida entre homens e mulheres, mostra que a média masculina é maior do que a feminina. Porém o esperado era o inverso. Agradecimentos A Deus, por sempre me conduzir em sábios caminhos, estando em minha frente para me guiar e ao meu lado para me proteger. Aos meus pais, que se doam por inteiro e renunciam a alguns de seus sonhos para que eu possa realizar os meus. Agradecimento a clínica Demax Medicina Diagnóstica, por terem cedido o material, para realização do meu projeto científico. E agradecimento ao meu orientador João Lopes Toledo Neto, pelo companheirismo, incentivou-me, confiando, com paciência e seriedade no trabalho de iniciação científica, além de ser um profissional competente e de grande saber. Referências CALDWELL, W.E; MOLOY, H.C. Anatomical variations in the female pelvis and their effect in labor with a suggested classification. Am J Obstet Gynecol. New York, v. 26, p. 479-505, 1996. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/pmc1997320/>. Acesso em: 06 jul. 2014. DANGELO, J. G.; FATINNI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e segmentar. 2. ed, São Paulo: Atheneu, 2002. p. 179-183. FÀVERO, F. Medicina Legal. 9. ed. São Paulo: Martins, 1973. v. 3. 720 f. FENEIS, H.; DAUBER, W. Atlas de bolso de Anatomia Humana. 4. ed. São Paulo: Manole, 2000. 44f.

GUPTA, S.M.D. et al. Various Approaches for CT- guided Percutaneos Biopsy of Deep Pelvic Lesions. Anatomic and Technical Considerations. Jornal RadioGraphics, New York, v.24,p.175-189, jan, 2014. Disponível em: <http://pubs.rsna.org/doi/abs/10.1148/rg.241035063>.acesso em: 06 jul. 2014. HOTIMSKS, S.N. As tipologias pélvicas no ensino da obstétrica: As articulações entre gênero, sexualidade e raça na produção de saberes médicos acerca da reprodução da espécie e suas repercussões na formação de uma elite profissional. In: FAZENDO GÊNERO-CORPO, VIOLÊNCIA E PODER, 8., 2008, Florianópolis. Anais. Florianópolis: 2008. Disponível em: <http://www.fazendogenero.ufsc.br/8/sts/st18/sonia_nussenzweig_hotimsky_18.pdf>. Acesso em: 06 jul. 2014. MIRANDA, E. Base na anatomia e Cinesiologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. RAGO, E.J. A construção da natureza feminista no discurso médico. Revista estudo feminista, Florianópolis, v. 10, n. 3, p 65-72, jul/dez. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0104-026x2002000200019&script=sci_arttext>. Acesso em: 06 jul. 2014.