ARISTÓTELES. Metafísica, Livro I, cap. I. Tradução de Vinzenzo Cocco. São Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 11.



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Transcrição:

Questão 01 Leia este trecho: Com efeito, ter a noção de que a Cálias, atingido de tal doença, tal remédio deu alívio, e a Sócrates também, e, da mesma maneira, a outros tomados singularmente, é da experiência; mas julgar que tenha aliviado a todos os semelhantes, determinados segundo uma única espécie, atingidos de tal doença, como os fleumáticos, os biliosos ou os incomodados por febre ardente, isso é da arte. ARISTÓTELES. Metafísica, Livro I, cap. I. Tradução de Vinzenzo Cocco. São Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 11. Com base na leitura desse trecho e considerando outras informações presentes nesta obra de Aristóteles, REDIJA um texto, explicando, do ponto de vista do autor, a diferença entre arte (conhecimento técnico) e experiência. Para Aristóteles a primeira forma de conhecimento que adquirimos se faz a partir da experiência. Esta formada a partir das sensações, arquivadas na memória e que, com a repetição, funda uma experiência. A experiência é um conhecimento singular, particular, no qual o homem que a executa sabe como fazer, porém não conhece as razões e os porquês, mas sabe que resultará em uma ação efetiva, como exemplo o remédio que deu alivio a Cálias e logo após a Sócrates.. No momento em que o homem consegue unir várias experiências e colocá-la a partir de princípios universais, de juízos universais, criase a arte, como, por exemplo, saber que todos os doentes atingidos por tal doença serão aliviados. A arte é o conhecimento dos homens teóricos, que dominam os conhecimentos técnicos e que por sua vez sabem fazer e sabem os porquês. Portanto Aristóteles julga que há mais saber e conhecimento na arte do que na experiência, que os homens de arte são mais sábios que os homens de experiência.

Questão 02 Preparo da Carne Humana em Episódio Canibal. Gravura de Theodore de Bry que ilustra os relatos das viagens de Hans Staden ao Brasil. In: BELLUZZO, Ana Maria de Morais. O Brasil dos viajantes. São Paulo: Objetiva Metalivros, 1999. p. 70. A propósito da prática de canibalismo entre os selvagens do Novo Mundo, Montaigne escreveu: Não me aborrece que salientemos o horror barbaresco que há em tal ação [o canibalismo], mas sim que, julgando com acerto sobre as faltas deles, sejamos tão cegos para as nossas. Penso que há mais barbárie em comer um homem vivo que em comê-lo morto, em dilacerar por tormentos e por torturas um corpo ainda cheio de sensibilidade, assá-lo aos poucos, fazê-lo ser mordido e rasgado por cães e porcos [...] do que assá-lo e comêlo depois que ele morreu.... Portanto bem podemos chamá-los de bárbaros com relação às regras da razão, mas não com relaçãoa nós, que os sobrepujamos em toda espécie de barbárie. MONTAIGNE, M. Dos canibais. Ensaios, Livro I. Tradução de Rosemary Costhek Abílio. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2000. p. 313-314. Com base na leitura desse trecho e considerando outras idéias contidas nessa obra de Montaigne, IDENTIFIQUE e COMENTE o objetivo do filósofo no capítulo citado de Ensaios. Montaigne parte da indagação do canibalismo ser considerado, realmente, um ato bárbaro e selvagem por parte dos índios Tupinambá. Desta forma, Montaigne nos direciona a indagarmos se o ato de canibalismo pode ser analisado sobre o prisma da nossa própria cultura. Ao esboçar um olhar isento de juízo, e de conseguir apreender o outro em suas diferenças e em sua dignidade, Montaigne nos mostra que não podemos julgar a cultura do outro sob a perspectiva da nossa cultura, que no ato de canibalismo há um princípio de dignidade, que busca no outro suas qualidades e dignidades, e que, por vez, se encontram dentro de um ato mais nobre do que os atos da sociedade francesa, que matam pessoas, que se fazem ser rasgados por cães e porcos sobre pretexto de devoção e fé. Montaigne nos direciona, desta forma, a dimensão humana de práticas absolutamente estranhas ao homem recém saído da idade média sob a característica de não se apoiar em um juízo de valor.

Questão 03 Leia estes quadrinhos: WATTERSON, Bill. A vingança da babá. Editora Best News, 1997. v. I, p. 78. Kant estabelece que as ações das pessoas, para serem realmente éticas, devem pautar-se no seguinte princípio, denominado imperativo categórico: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal. Kant. Fundamentação da metafísica dos costumes. Tradução de Paulo Quintela. São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 224. REDIJA um texto, relacionando as declarações do garoto Calvin ao imperativo categórico kantiano. JUSTIFIQUE sua resposta. Para falarmos do Imperativo Categórico em Kant, partimos de que toda ação se faz a partir do Imperativo Categórico. O Imperativo Categórico consiste na máxima que o indivíduo age para toda a humanidade em todo o tempo, tendo como base que a sua ação se torne lei universal. Ao analisarmos as declarações do garoto Calvin, notamos que suas declarações vão contra o defendido por Kant, pois partem de uma ação de característica individual para o universal: Então eu vou fazer o que eu tiver de fazer, e deixar os outros discutirem se é certo ou não. De acordo com Kant, o imperativo categórico se funda no momento em que sua ação não é voltada ao indivíduo, mas que consiste na máxima que a tua ação possa servir de espelho para toda a humanidade, e que aquele que realiza a ação queira que a tua ação sirva para o outro a todo o momento.

Questão 04 Leia este fragmento de poema: E a nova Filosofia coloca tudo em dúvida, O Elemento fogo é deixado de lado, O sol está perdido, e também a Terra, E nenhuma sabedoria humana é capaz de guiar essa busca. E livremente os homens confessam que este mundo se esgotou, Quando procuram nos Planetas e no Firmamento tanta novidade Vêem que tudo está de novo pulverizado em Átomos, Tudo em pedaços, toda coerência se perdeu. DONNE, J. An Anatomy of the world (1611). Nesse fragmento, John Donne, poeta inglês do século XVII, expressa sua inquietação diante da dissolução do cosmos aristotélico por Copérnico. Com base na leitura do poema e considerando outros conhecimentos sobre a revolução científica do século XVII, EXPLIQUE a afirmação: E a nova Filosofia coloca tudo em dúvida... Ao partirmos de que a nova Filosofia coloca tudo em dúvida remetemos nosso olhar à perspectiva do homem do século XVII. A nova Filosofia fez com que o homem perdesse seu lugar no mundo, ou mais exatamente, perdesse o próprio mundo que formava o quadro de sua existência e o objeto de seu saber, uma vez que a nova Filosofia veio quebrar os paradigmas passados, a visão de mundo que resultava do olhar contemplativo, das ciências contemplativas e geradas pelo homem apoiado na religiosidade. A nova Filosofia do século XVII trouxe ao homem um momento de insegurança, a necessidade de se projetar a procura de novas respostas, a procura de novos conhecimentos a partir da ciência empírica, dotada de experimentações e longe de especulações, um novo olhar de descobertas e dúvidas acerca do real conhecimento.

Questão 05 Leia estes trechos: Entende-se por preconceito uma opinião ou um conjunto de opiniões, às vezes até mesmo uma doutrina completa, que é acolhida acrítica e passivamente pela tradição, pelo costume ou por uma autoridade de quem aceitamos as ordens sem discussão.... Para se libertarem dos preconceitos, os homens precisam antes de tudo viver numa sociedade livre. BOBBIO, Norberto. A natureza do preconceito. Elogio da serenidade e outros ensaios morais.tradução de Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Editora UNESP, 2002. p. 103 e 118. Com base na leitura desses trechos e considerando outras informações presentes nesse capítulo de Bobbio, REDIJA um texto, explicando por que, do ponto de vista do autor, a democracia é capaz de combater preconceitos. Para Bobbio, o preconceito se constrói a partir de uma crença ou de um conjunto de opiniões de forma acrítica, por isso podemos afirmar que não faz parte da esfera do não racional. Para que possamos quebrar estes preconceitos precisamos estar em uma sociedade que seja livre, que possa deixar os seus indivíduos manifestarem suas opiniões, suas idéias e suas intenções. Para que possa ocorrer este princípio fundamental do desenvolvimento das consciências, necessitaremos da democracia, uma vez que, pela democracia, as opiniões são livres e, portanto, são forçadas a se chocarem e, ao se chocarem, acabam por rever seus próprios conceitos.

Questão 06 Leia este trecho: Certa vez, segui um rastro de açúcar no chão de um supermercado, empurrando meu carrinho de um lado para o outro de uma estante, procurando o comprador com o saco de açúcar rasgado para lhe dizer que ele estava fazendo uma bagunça. A cada volta em torno da estante, o rastro ficava mais grosso. Parecia, no entanto, impossível pegá-lo. Finalmente, percebi que eu era o comprador que estava tentando alcançar. No início, acreditei que o comprador com o saco de açúcar rasgado estava fazendo uma bagunça. E estava certo. Eu não acreditava, no entanto, que eu estava fazendo uma bagunça. Isso parece ser algo em que passei a acreditar. Quando passei a acreditar nisto, parei de seguir o rastro em torno da estante e mudei a posição do saco rasgado no meu carrinho. PERRY, John. The Problem of the Essential Indexical. The Problem of the Essential Indexical and Other Essays. Stanford: CSLI Publications, 2000. p. 27. Com base na leitura desse trecho, A) IDENTIFIQUE e CARACTERIZE as duas crenças do comprador no supermercado. B) EXPLIQUE a diferença entre essas duas crenças, relacionando-as ao comportamento do comprador. A) O comprador parte de que há alguém com um saco de açúcar fazendo uma bagunça no supermercado ao deixar o saco rasgado sujar o ambiente. Sua crença se faz na perspectiva do outro como causador do problema. No segundo momento a crença do autor e de que ele era o causador do problema (sujeira), e que ele era o responsável pelo ocorrido, e lhe coube apenas mudar o saco rasgado de posição e alterar a sua trajetória. B) Podemos fazer um paralelo sobre a perspectiva do indivíduo. O indivíduo percebe e age de acordo com a sua perspectiva de avaliação e comportamento momentâneo. Desta forma, ao analisarmos o comportamento do comprador, percebemos em primeiro momento que a sua postura foi notar que havia alguém fazendo uma bagunça. Porém ao perceber que ele é que estava fazendo uma bagunça, custou a acreditar que ele era o responsável pelo incidente, pois a perspectiva foi remetida ao seu eu, e que não se via sendo capaz de executar uma ação tão absurda quanto aquela vivenciada.