3A - AULA 08 A CIVILIZAÇÃO ROMANA I

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ANEXO 9.1 Critérios específicos de classificação do teste de etapa do 7.ºC

Transcrição:

3A - AULA 08 A CIVILIZAÇÃO ROMANA I Prof. Alexandre Cardoso

Evolução Política de Roma: Monarquia (Realeza) (753a.C. 509a.C.) República (509a.C. 27a.C.) Império (27a.C. 476d.C.)

Geografia e Povoamento O povoamento se deu pelos indo europeus, por volta de 2000 a.c., na mesma época que se deu o povoamento da Grécia. Os principais povos foram: a) Italiotas ou Itálicos (latinos, sabinos, úmbrios, samnitas, volscos) b) Cartagineses c) Gregos d) Etruscos e) Cartagineses

A fundação de Roma Origem Mitológica Enéias Lácio (Latium) seu filho Ascânio - fundou Alba Longa Amúlio Numitor. Segundo essa versão Roma foi fundada entre 754 a.c. e 753 a.c., pelos irmãos Rômulo e Remo. Esses irmãos gêmeos foram fruto do relacionamento entre o Deus Marte e a mortal Réia Silvia. Após o parto eles foram abandonados e amamentados por uma loba, criados por um casal de pastores, quando adultos regressam às proximidades de Roma fundando a tal cidade.

A fundação de Roma Origem Histórica - Teorias Roma se originou de algumas aldeias de pastores que se uniram para se proteger da invasão de outros povos. (Latinos e Sabinos construíram um forte às margens do Rio Tibre). Etruscos invadiram Roma no período monárquico. Roma foi fundada pelos etruscos. Durante o período monárquico Roma teria sigo governada por sete reis (4 Latinos e Sabinos e 3 últimos de origem Etrusca.

Origem misteriosa. Viviam na região da Etrúria. Etruscos. Latinos chamavam os estruscos de etrusci ou tusci (origem da Toscana). -Fundaram várias cidades (Voltera, Vetulônia, Arezzo, Tarquínia, Perúgia, Orvieto, Cortona) -Cada cidade era independente, sendo governada por um rei (Lucumona) detinha todos os poderes.

A Roma Monárquica (753 509 a.c.) Estrutura Política Segundo a tradição Roma teve sete reis, (4 latinos e sabinos e 3 etruscos) sendo o primeiro Rômulo e o último Tarquínio, o Soberbo. O rei não tinha autoridade ilimitada, era fiscalizado pelo Conselho dos Anciãos - Senado (formado por ilustres patrícios). Neste período a base da organização social era a GENS. [1] Durante a Monarquia Roma foi invadida pelos etruscos por isso os três reis de origem etrusca.

Gens, genos ou comunidade gentílica. Famílias identificadas por laços de sangue ou laços religiosos. Organização igualitária. - Não havia propriedade privada da terra. -Liderança Pater- família (Patriarca). -Base econômica: Exploração de terras coletivas e Pecuária.

GENS - CRISE. Crescimento populacional. Falta de Terras. - Surgiram as desigualdades sociais. -TERRA na mão dos Patriarcas (Pater) origem da Aristocracia Romana. -Patrícios Poder Econômico (melhores terras) e Poder Político (membros do Conselho dos Anciãos - Senado).

A Roma Monárquica (753 509 a.c.) Estrutura social a b c d a)patrícios: Eram os cidadãos (poder econômico e político) - donos das terras romanas, que originou a aristocracia patrícia, a elite rural e política (Conselho do Anciãos). Originalmente os descendentes diretos do pater familias. b)clientes: Ligados à uma família patrícia, subordinados ao seu patrono, devendo seguilo na política e na guerra, assumiam também obrigações econômicas. c)plebeus: Livres, porém sem direitos políticos. Possivelmente se originaram dos parentes mais distantes do pater-familia e dos povos dominados por Roma, eram camponeses, artesãos, comerciantes. Eram a grande maioria da população. d) Escravos: Prisioneiros de guerra, considerados instrumentos de trabalho, sem nenhum direito político. Escravismo foi uma atividade com pouca expressão durante a Monarquia.

Em 509 a.c.... Uma revolta patrícia depôs o último rei Etrusco de Roma...

A República Romana (509-27 a.c.)

A República Romana (509-27 a.c.) - SENADO Assembleia de notáveis, anciãos. De início os senadores eram recrutados entre os patrícios. (A plebe só teve acesso ao Senado a partir do século IV a.c.). - Mandato era vitalício, eram escolhidos pelos censores entre ex-magistrados e os que haviam se destacado na guerra. - Decidiam o comando e recrutamento de tropas, autorizavam despesas, dirigiam a política exterior, preparavam as leis com os cônsules, administravam as províncias. - Nas insígnias de guerra, edifícios públicos e nos atos oficiais figuravam 4 letras SPQR

SPQR Senatus Populusque Romanus "O Senado e o Povo Romano".

Assembleias... CURIATA (só funções religiosas). CENTURIATA reunião do exército no Campo de Marte. Elegia os cônsules, censores, pretores e votava leis. Os cidadãos estavam divididos em cinco classes de acordo com a sua riqueza. TRIBUNÍCIA formada pelas tribos de Roma. 35 tribos (31 rurais e 4 urbanas). Cada tribo tinha um voto. Também votava leis. Elegia os edis e questores.

A República Romana (509-27 a.c.) Estrutura Política: Os magistrados romanos detinham o poder executivo e eram eleitos anualmente. - CÔNSULES (2) eleitos anualmente pela Assembleia Centuriata, presidiam o Senado e tinham funções administrativas e militares. - Em caso de grave crise interna, era escolhido um DITADOR, com poderes absolutos, pelo prazo de 6 meses. A designação era feita pelos CÔNSULES. - PRETORES Responsáveis por decidir as contendas entre cidadãos romanos (praetor urbanus); cidadãos romanos e estrangeiros ou estrangeiros entre si (praetor peregrinus).

A República Romana (509-27 a.c.) - CENSORES promoviam o censo da população, classificando-a de acordo com a renda anual de cada um. Preparavam a lista de senadores (eram escolhidos) e cuidavam da moralidade pública. - EDIS eleitos pela Assembleia Tribunícia, encarregados da conservação da cidade, abastecimento, policiamento. - QUESTORES eram cobradores de impostos. - TRIBUNOS patrícios representantes da plebe. Poder de veto sobre questões que prejudicassem plebeus.

Lutas Sociais grandes diferenças entre patrícios (pater) e os plebeus (multidão). Patricios controlavam as instituições políticas. Plebe se revoltou. 494 a.c. - Revolta do Monte Sagrado plebe passou a ter o direito de eleger um patrício para Tribuno da Plebe poder de veto sobre questões que prejudicassem plebeus. 450a.C. - Lei das Doze Tábuas Primeiras Leis Escritas. 367a.C. -Lei Licínia abertas as portas da magistratura aos plebeus enriquecidos. 445 a.c. - Lei Canuléia casamento entre Patrícios e Plebeus.

Expansão Territorial Expansão Interna: A conquista territorial romana começou na península Itálica. Lutou contra Etruscos, Gauleses, Gregos. Expansão Externa: Ao dominarem a península Itálica, os romanos passaram a desejar outros territórios, o primeiro deles foi Cartago no norte da África, a guerra dessa conquista chamou-se Guerras Púnicas (264 a.c 146 a.c.), após três guerras, Roma dominou Cartago tornando-se uma gigantesca potência comercial no mar Mediterrâneo. A expansão romana seguiu para a península Ibérica, Grécia, Gália e Oriente, depois de séculos de conquista Roma dominou toda a orla do Mediterrâneo, chamando-o de Mare Nostrum, ou seja, nosso Mar.

EXPANSIONISMO TERRITORIAL

Expansão Territorial Consequências: - Expansão mercantil. - Nova classe de comerciantes e militares enriquecidos com as guerras (homens novos ou cavaleiros da ordem equestre). -Grande afluxo de riquezas para Roma. -Êxodo rural gerando a proletarização da plebe concorrência com escravos. -Aumento da escravidão (prisioneiros de guerra). -Crise da República instabilidade política e conflitos sociais.

ESCRAVOS. Em geral prisioneiros de guerra. Dívidas (até 326 a.c.) Comércio de Escravos (pirataria). Filho de uma escrava era escravo (mesmo que o pai fosse livre) Tratamento de acordo com a origem e atividade. Não eram cidadãos (A libertação era possível, porém o liberto não se tornava cidadão) sem direitos políticos. Senhor tinha poder de vida e de morte sobre o cativo.

Spartacus ou Espártaco 73a.C. 71a.C. líder de 200 gladiadores, revoltou-se em Cápua.

3A - AULA 09 A CIVILIZAÇÃO ROMANA II Prof. Alexandre Cardoso

Tentativas de Reformas: os irmãos Graco. Tibério Graco exerceu seu primeiro Tribunato em 133a.C. - Seu principal objetivo era realizar uma reforma agrária. Caio Graco Lei frumentária venda de trigo a preços baixos às populações pobres. Fundação de Colônias, com concessão de terras (Cápua, Tarento, Cartago e Corinto). Tentou estabelecer o direito da cidadania romana a todos os itálicos. República Romana entrou em crise guerra civil.

General Mário líder popular. Reelegeu-se cônsul seis vezes. Governou para a plebe. Crise da República Romana General Sila Governou para os patrícios. Tornou-se ditador. Limitou o poder dos tribunos da plebe.

Final da República (60a.C.): Crise da República Romana Primeiro Triunvirato Pompeu (Espanha), Crasso (Oriente) e Júlio César (Gália). Crasso morreu na Síria, Cesar e Pompeu lutaram pelo poder único. Cesar venceu na Batalha de Farsália. Pompeu fugiu para o Egito assassinado pelos ministros do faraó Ptolomeu. Cesar Ditador (assassinado em 44a.C.) Obras públicas, ordem nas finanças, proibiu o abuso do luxo, obrigou proprietários a empregar homens livres, fundou colônias, unificou o mundo romano estendendo a cidadania para os habitantes da províncias.

Crise da República Romana Segundo Triunvirato Marco Antônio (Ásia), Lépido (África) e Otávio (Europa). Otávio venceu Marco Antônio na Batalha de Áccio. Torna-se o senhor absoluto de Roma e seu primeiro imperador.

Império Romano ( 27 ac 476 dc ) - Fase de grande prosperidade econômica e comercial, mas também de problemas administrativos o território cresceu mais que a capacidade de seus governantes controlarem a imensa área.

OTÁVIO primeiro imperador OTÁVIO Augusto divino. Princeps primeiro cidadão e líder do Senado. Imperator maior autoridade do exército romano. Pontífice Máximo autoridade religiosa.

Governou de 27a.C. a 14d.C. Controlou o Senado. Ampliou as conquistas e fortaleceu o Império. Inaugurou a Paz Romana período de paz e prosperidade. Política do Pão e Circo Guarda Pretoriana

Império - Dinastias

14 a 68 d.c. Dinastia Júlio-Claudiana Imperadores de origem patrícia e pertenciam à família de Otávio. Governos marcados por traições, corrupção e terror.

Tibério - Lei da Majestade. Calígula

Nero Cláudio -Perseguição aos Cristãos. -Fogo em Roma -Excelente administrador. -Obras públicas. -Não teve sorte com mulheres: Messalina e Agripina

69 a 96 d.c. Dinastia Flaviana ou dos Flávios Imperadores originários de plebeus ricos. Governos tranquilos e marcados pela reestruturação das atividade econômicas e do exército.

Vespasiano - Bom administrador. -Assédio a Jerusalém. 500 mil mortos, 100 mil escravos. -Aumento das comunidades da diáspora.

Domiciano Tito -79 d.c. Erupção do Vesúvio -Herculano e Pompéia. - A delícia do gênero humano. -Bondoso, generoso, muitos benefícios ao povo. -Não fez um bom governo.

96 a 192 d.c. Dinastia Antonina Período conhecido como a Idade do Ouro do Império. Essa dinastia aumentou os domínios imperiais e promoveu o desenvolvimento cultural.

Nerva -Problemas financeiros. -Problemas com o exército. Trajano - Excelente governo. -Aumentou as fronteiras imperiais. -Estradas, aquedutos, pontes, edifícios. -Também perseguiu cristãos.

Adriano -Estadista. -Moderação. -Sabedoria. - Segunda diáspora dos Judeus. Tito

Marco Aurélio Antonio Pio - Bom administrador. - Imperador filósofo. -Enfrentou bárbaros. -Perseguiu os cristãos.

Cômodo -Despreparado para governar. -Espetáculos violentos.

Legado Cultural Imperadores de origem síria. Governos marcados por invasões de povos estrangeiros e perda do controle econômico.

Latim Língua oficial origem do português, inglês, espanhol, francês Obras literárias origem helênica, exalta os valores romanos e alcance universal. Valorização da História Mestra da vida. Lus Civile Direito Civil. Lus Gentium Direito dos Povos. Lus Naturale Direito Natural.

Religião politeísmo Influência grega.

Gregos Romanos Zeus Júpiter Atena Minerva Ares Marte Afrodite Vênus Dionísio Baco Posêidon Netuno

Rituais domésticos Fogo Sagrado Deuses protetores da família Lares. Deuses protetores dos bens da família e alimentos Penates.

Divinização do Imperador

Cristianismo De ilegal a oficial O cristianismo nasceu durante o reinado de Augusto, primeiramente foi a população pobre que cultuava essa religião monoteísta, reuniam-se em catacumbas, e eram perseguidos. Com o passar do tempo o cristianismo, ganhou liberdade religiosa (Edito de Milão 313), e se tornou a religião oficial do Estado (391),

Arquitetura Romana Coliseu Fórum romano

Herança Arquitetônica A esquerda Arco de Tito em Roma (78 81 d.c.) A direita Arco do Triunfo em Paris (1811)

Herança Arquitetônica Aqueduto em Istambul, Turquia

Herança Arquitetônica Aqueduto na França

Aqueduto em Portugal Herança Arquitetônica

4A - AULA 10 Declínio e Queda do Império Romano Prof. Alexandre Cardoso

193 a 235 d.c. Dinastia dos Severos Governos marcados por invasões de povos estrangeiros e perda do controle econômico. Crise do Século III

Sétimo Severo -Governou com o exército. Caracala -Cidadania a todos os habitantes livres do Império.

Hélio-gábalo Alexandre Severo

Diocleciano -Tetrarquia. -Edito Máximo. Constantino -Edito de Milão. -Constantinopla. Teodósio -Divisão do Império: Ocidente e Oriente.

Reinos bárbaros entre os séculos III e V

Bárbaros Povos estrangeiros que não haviam sido conquistados pelos romanos.

Não falavam latim. Bárbaros

Bárbaros Não conheciam a cultura romana.

Bárbaros A cultura e a religião dos bárbaros não eram aceitas pelos romanos.

Crescente Fértil

O IMPÉRIO BIZANTINO

O IMPÉRIO BIZANTINO: Império Romano do Oriente. Constantinopla capital. Antiga Bizâncio, hoje Istambul (TUR). Local privilegiado estrategicamente contatos entre Oriente e Ocidente, rota de comércio. Comércio ativo + produção agrícola próspera = riquezas. Resistência às invasões bárbaras.

Divergências de crenças e valores. Caráter cosmopolita de Bizâncio (população heterogênea). Conflitos de natureza religiosa. Como unir todos esses povos com diferentes crenças?

Política Bizantina Monarquia Despótica e Teocrática CESAROPAPISMO: Imperador = chefe do governo + chefe da Igreja

JUSTINIANO (527 565) auge do Império (Idade de Ouro). Conquistas territoriais tentativa de restaurar o antigo Império Romano. Península Itálica + Península Ibérica + Norte da África. JUSTINIANO

JUSTINIANO (527 565) auge do Império (Idade de Ouro). - Esposa Teodora. - Revolta de Niké (Nika). JUSTINIANO

Corpus Iuris Civilis. - Código de Justiniano legislação de Adriano até Justiniano. - Digesto ou Pandecta comentários dos grandes juristas romanos. - Institutas resumo para os estudantes de Direito. - Novelas ou Autênticas reuniam as novas leis de Justiniano. JUSTINIANO

RELIGIÃO. - Imperador representante de deus na Terra. Religião papel central na sociedade. Justiniano queria unir o Ocidente e o Oriente por meio da Religião Um Estado, uma Lei, uma Igreja. Combateu o Monofisismo (Criada por Eutiques forte na Síria e no Egito),

Movimento Iconoclasta. -Proibiu a idolatria (adoração de imagens). -Foi considerado heresia. Imperador Leão III 717-741

O Cisma e a criação da Igreja Ortodoxa Grega. Divergências entre os Patriarcas e o Papa. Cisma do Oriente 1054.

Legado Bizantino Arte como forma de expressão do cristianismo. CATEDRALDE SANTA SOFIA

Arte como forma de expressão do cristianismo.

Legado Bizantino Arte como forma de expressão do cristianismo.

1453 conquista de Constantinopla pelos turco-otomanos

História 4A Aula 11 As Invasões Bárbaras e o Reino dos Francos.

Reinos bárbaros entre os séculos III e V

Os invasores do Império Romano do Ocidente eram formados por diferentes povos. Exemplos: Ásia - Hunos

Ásia - Hunos Átila

Ásia - Hunos

leste Europeu - Eslavos

Maioria do norte da Europa - chamados genericamente GERMÂNICOS. Eram subdivididos em VISIGODOS, OSTROGODOS, BURGÚNDIOS, VIKINGS, VÂNDALOS, SUEVOS, LOMBARDOS, ANGLOS, SAXÕES, ALAMANOS, FRANCOS...

visigodos

ostrogodos Rei Teodorico

burgúndios

vikings

Vândalos e Suevos

lombardos

anglos

saxões

alamanos

francos

Reinos bárbaros entre os séculos III e V

Transição da ANTIGUIDADE AO FEUDALISMO A partir do século III, o ESCRAVISMO romano entrou em CRISE. A produção caiu. Comércio e a produção artesanal urbana retraíram-se.

Para tentar superar a CRISE... Imperadores do séc. IV proibiram os COLONOS de abandonarem as terras onde trabalhavam. FIXARAM as pessoas a PROFISSÕES e OFÍCIOS. Nessa época, muitos senhores libertaram seus escravos, transformando-os em colonos. COLONATO.

COLONOS... Eram ex-escravos ou camponeses livres. Um grande proprietário arrendava parcela de suas terras, recebendo, em troca, a renda correspondente (quase sempre em gêneros agrícolas). O colono foi o precursor do SERVO MEDIEVAL.

Final do Império Romano (insegurança). Muitos latifundiários romanos trancafiavam-se em suas VILLAS (grandes propriedades autossuficientes).

Procuravam se defender, formando EXÉRCITOS PARTICULARES. População livre foi em busca de PROTEÇÃO. Pequenos proprietários entregaram suas terras ao senhor (PATROCÍNIO) e as receberam de volta como posse (PRECÁRIO). Colonato, villa, patrocínio, precário instituições romanas.

Sociedade Germânica. Na época das guerras (invasões) o chefe (rei) assumia amplos poderes. Prática do COMITATUS (grupo de guerreiros que por eles combatiam, em troca de várias concessões (doação de terras).

FRANCOS Atual França. Único reino bárbaro relativamente duradouro. Dinastia Merovíngea: Clóvis (496) conversão ao cristianismo. Conquista da Gália. Últimos reis da dinastia: Reis Indolentes (incompetência administrativa). Poder de fato: Majordomus do Paço ou do Palácio (espécies de prefeitos ou primeiro ministro). Carlos Martel (732) Bloqueio aos árabes na França (Batalha de Poitiers). 751 Pepino, o Breve início da Dinastia Carolíngia.

Crescente Fértil

Carlos Magno - responsável pela ampliação territorial. -venceu muçulmanos, saxões, ávaros entre outros. - estendeu sua autoridade no reino.

- Enviou vassalos (condes, marqueses e duques) a diferentes regiões para o auxiliarem na administração do reino. - Criou documentos administrativos e legislativos (Leis Capitulares). Missi Dominici enviados do Senhor.

Carlos Magno - Fez alianças com a Igreja Cristã Católica. -Enviou missionários religiosos para converter as pessoas. - Também utilizava de violência para essa conversão.

Carlos Magno construiu muitas igrejas, basílicas e mosteiros para difundir a religião cristã e o seu poder.

Aliança: papa Leão III e Carlos Magno

25 de dezembro de 800 Leão III concede o título de Imperador à Carlos Magno

814 Morte de Carlos Magno. Até 840 governou Luís o Piedoso (filho de Carlos Magno). 843 Tratado de Verdun - divisão do Império entre seus netos

- Século IX novas invasões normandos, vikings, magiares, muçulmanos. -Diversos vassalos assumiram o poder nas terras que haviam pertencido a dinastia carolíngia. - Dominaram a economia e o poder público.