IPI Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda

Documentos relacionados
IPI Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda

IPI Itaúsa Portugal Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda

IPI Itaúsa Portugal Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda

Itaúsa Europa Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda

Itaúsa Europa Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda

Itaúsa Portugal Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA. Relatório e contas Exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 (contas individuais)

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS MUNDICÂMBIOS Agência de Câmbios, Lda. :: Relatório Anual 2006

FIBEIRA FUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

FamiGeste 2 SGPS, SA. Relatório e Contas FamiGeste 2 - SGPS, S.A. Rua das Flores, 12 2.º Lisboa Tel: Fax:

Itaúsa Europa Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda

Demonstrações Financeiras Intercalares. Para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2017

Itaúsa Portugal Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA. Relatório e contas Exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 (contas individuais)

FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

Itaúsa Europa Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda

Itaúsa Portugal Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA. Relatório e contas Exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 (contas individuais)

BCP Participações Financeiras, S.G.P.S., Sociedade Unipessoal, Lda. Balanço em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Valores expressos em Euros) 2005 Activo

FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008

BNC - BANCO NACIONAL DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, S.A.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES (1/7) Introdução. Âmbito da Revisão. Conclusão. Aos accionistas do BIM Banco Internacional de Moçambique, S.

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO

Itaúsa Europa Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda

Itaúsa Europa Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

INTERFUNDOS - Gestão de Fundos de Investimentos Imobiliário, S.A. Balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Valores expressos em Euros) 2006 Activo Br

ALVES RIBEIRO - INVESTIMENTOS FINANCEIROS, SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

BANCO COMERCIAL DO ATLÂNTICO, S.A. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E (Montantes expressos em milhares de Escudos de Cabo Verde)

Aplicável nos exercícios iniciados em ou após. Várias (usualmente 1-Jan-13)

Caixa Geral de Depósitos, SA

Money One Express - Agência de Câmbios, LDA

COMUNICADO DE FACTO RELEVANTE IMPACTO DA TRANSIÇÃO PARA AS NORMAS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO (IFRS)

INFORMAÇÃO FINANCEIRA

Demonstrações Financeiras

Banco Comercial Português

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS N SEGUROS, S.A.

CONSEST PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, SA RELATÓRIO DE CONTROLO ORÇAMENTAL E DE ACOMPANHAMENTO DA ACTIVIDADE TERCEIRO TRIMESTRE

Demonstrações Financeiras

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DA MEADELA

VII - ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS

(000 Kz) Código das Contas. Activo Líquido. Activo Líquido. (000 Kz) ( )

Resultados Consolidados 3º Trimestre de 2013

Banco Comercial Português

Banco Comercial Português

Informação Financeira Balanço

ALTRI, S.G.P.S., S.A. (SOCIEDADE ABERTA)

Banco Comercial Português

Banco Comercial Português

MESTRADO EM GESTÃO DE EMPRESAS 2007/2008

Resultados 3º Trimestre de 2011

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (PRÓ-FORMA) E EM 1 DE JANEIRO DE 2015 (PRÓ-FORMA) Montantes expressos em milhares de Kwanzas ACTIVO

I - Memória descritiva e pressupostos utilizados na preparação das Demonstrações financeiras consolidadas pró-forma da REN

ERRATA RELATÓRIO E CONTAS

Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em bancos centrais e em outras instituições de crédito

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisfundo

Análise Financeira 2º semestre

ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS. 31 de Dezembro de 2013

Anexo I. Informação Trimestral Individual Consolidada. INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL/CONSOLIDADA (Não Auditada)

Escola Nacional de Equitação

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

MESTRADO EM GESTÃO DE EMPRESAS 2007/2008

MESTRADO EM GESTÃO DE EMPRESAS 2007/2008

Informação Financeira

RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2007

SECÇÃO REGIONAL DO SUL

Demonstrações Financeiras

Informação Financeira Balanço ANO: 2014

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2013 (Não auditados)

ATLÂNTICO EUROPA SGPS, S.A. Relatório e Contas

INFORMAÇÃO INTERCALAR CONSOLIDADA E INDIVIDUAL (Não auditada) 1º TRIMESTRE DE 2007

ANEXO AO BALANÇO E ÀS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

BPI PORTUGAL FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE ACÇÕES

PARTE PRÁTICA (13 valores)

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2009

Enquadramento Página 1

CONSEST PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, SA RELATÓRIO DE CONTROLO ORÇAMENTAL E DE ACOMPANHAMENTO DA ACTIVIDADE

AGÊNCIA DE CÂMBIOS CENTRAL, LIMITADA. R E L A T Ó R I O E C O N T A S

Venda de 2% do BFA. Impacto nas demonstrações financeiras consolidadas e nos rácios de capital do Banco BPI. 11 Novembro 2016

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

INFORMAÇÃO CONSOLIDADA. Exercício de (valores não auditados)

ALIANÇA PORTUGUESA DAS DOENÇAS RARAS ANÁLISE ÀS CONTAS DO ANO DE 2015

ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS. 31 de Dezembro de 2016

FUNDAÇÃO CASCAIS. Relatório de Contas. de Nº Contribuinte: Av. Clotilde, Lj 18- A Estoril

Demonstrações Financeiras Período findo em 2015

NOTAS AUXILIARES DE PREENCHIMENTO

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Margem - Mediação de Seguros,Lda. Demonstrações Financeiras

FACULDADE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA. Exame de 1.ª época de Contabilidade Financeira 2.º semestre 2009/10

A.P.T.I.Vila Cova Associação de Protecção à Terceira Idade

Resultados 1º Trimestre de 2011

Itaúsa Europa Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Unipessoal, Lda

BANCO MADESANT, SOCIEDADE UNIPESSOAL, S.A.

RELATÓRIO & CONTAS 2018


Margem - Mediação de Seguros, Lda.

Estes e outros indicadores da Demonstração de Resultados podem observar-se no 1º dos mapas que se seguem.

Principais Indicadores

Demonstrações Financeiras Período findo em 2012

ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. Relatório Intercalar

BANCO MOÇAMBICANO DE APOIO AOS INVESTIMENTOS, S.A. RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR DE Relatório e Contas Intercalar de 2017

Transcrição:

IPI Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda Relatório e contas Exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 (contas individuais)

IPI Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda RELATÓRIO E CONTAS EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 CONTEÚDO Relatório de Gestão da Gerência Demonstrações Financeiras Individuais Notas às Demonstrações Financeiras Individuais Certificação Legal das Contas Individuais

IPI Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda. RELATÓRIO DE GESTÃO Aos Sócios, - Exercício de 2010 - A IPI - Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda, constituída em Fevereiro de 2000, com vista a concentrar a totalidade da participação do conglomerado Itaú Unibanco (Ex: conglomerado Itaúsa) no grupo BPI, um dos maiores grupos financeiros privados português, apresentava no final do exercício de 2010, lucro líquido consolidado de 34,2 milhões (prejuízo de 58,2 milhões nas contas individuais) representando um acréscimo de 7,66% face a 2009. O activo líquido consolidado atingiu 347,2 milhões ( 420,6 milhões nas contas individuais). Esta evolução fica exclusivamente a dever-se à actividade e resultados do Grupo BPI, representado em termos consolidados pelo Banco BPI, S.A., holding do grupo, que constitui ainda o único investimento da Sociedade. Em Dezembro de 2010 o Banco BPI obteve um lucro líquido consolidado de 184,8 milhões, o que representa um crescimento de 5,6% relativamente ao lucro líquido consolidado de 175 milhões obtido em 2009. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS Nos termos da lei e dos estatutos, propomos a transferência do prejuízo do exercício apurado nas contas individuais da Sociedade, no montante de 58.217.065,83, para resultados transitados. Funchal, 18 de Março de 2010 A Gerência, Sede: Rua Dr. Brito Câmara, nº 20, 1º andar 9000-039 Funchal Madeira Capital Social: 229. 843. 502,76 - NIPC: 511 148 763 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Zona Franca da Madeira com o nº 4876

IPI - Itaúsa Portugal Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda. Balanço individual em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros) 31-Dez-10 31-Dez-09 Valor bruto de Provisões, Valor líquido de Valor líquido de provisões, imparidade imparidade e provisões, imparidade provisões, imparidade ACTIVO Nota e amortizações amortizações e amortizações e amortizações Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais - - - Disponibilidades em outras Instituições de Crédito 4 1.090 1.090 3.580 Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados - - - Activos financeiros disponíveis para venda - - - Aplicações em Instituições de Crédito - - - Crédito a Clientes - - - Outros activos tangíveis - - - Activos intangíveis - - - Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 5 490.323 (70.788) 419.535 490.323 Activos por impostos correntes 6 11 11 10 Activos por impostos diferidos - - - Outros activos - - - Total do Activo 491.424 (70.788) 420.636 493.913 PASSIVO Passivos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados - - - Recursos de outras Instituições de Crédito 7 24.524 24.524 39.582 Recursos de Clientes e outros empréstimos - - - Responsabilidades representadas por títulos - - - Provisões e imparidade - - - Passivos por impostos correntes - - - Passivos por impostos diferidos - - - Passivos subordinados - - - Outros passivos 11 11 13 Total do Passivo 24.535-24.535 39.595 CAPITAIS PRÓPRIOS Capital 8 229.844 229.844 229.844 Prémio de Emissão 9 100.146 100.146 100.146 Reservas de reavaliação de justo valor - - - Outras reservas e resultados transitados 10 124.328 124.328 114.251 Resultado líquido (58.217) (58.217) 10.077 Total dos Capitais Próprios 396.101-396.101 454.318 Total do Passivo e dos Capitais Próprios 420.636-420.636 493.913 RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS Garantias prestadas e outros passivos eventuais - - Compromissos - - Responsabilidades por prestação de serviços - - As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras. O Técnico Oficial de Contas, A Gerência, 1

IPI - Itaúsa Portugal Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda. Demonstração individual de resultados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros) Nota 31-Dez-10 31-Dez-09 Juros e rendimentos similares 6 24 Juros e encargos similares (593) (1.220) Margem financeira (587) (1.196) Rendimentos de instrumentos de capital 12 13.249 11.346 Comissões recebidas - - Comissões pagas (16) (14) Comissões líquidas (16) (14) Rendimentos e receitas operacionais - - Encargos e gastos operacionais - - Outros impostos (7) (7) Ganhos e perdas não correntes (7) (7) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados - - Resultados de activos financeiros disponíveis para venda - - Resultados de reavaliação cambial - - Outros resultados em operações financeiras - - Resultados em operações financeiras - - Produto bancário 12.639 10.129 Custos com pessoal (42) (33) Gastos gerais administrativos (26) (19) Depreciações e amortizações - - Custos de estrutura (68) (52) Imparidade e outras provisões líquidas (70.788) - Resultado antes de impostos (58.217) 10.077 Impostos sobre os lucros 13 Impostos correntes - - Impostos diferidos - - Resultado após impostos (58.217) 10.077 As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras. O Técnico Oficial de Contas, A Gerência, 2

IPI - Itaúsa Portugal Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda. Demonstração de alterações do capital próprio para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros) Reservas de Outras reservas e Total de Prémio de reavaliação resultados Resultado Capitais Capital Emissão justo valor transitados do Exercício Próprios Saldos em 31 de Dezembro de 2008 229.844 100.146-88.849 25.402 444.241 Incorporação em reservas do resultado líquido de 2008 - - - 25.402 (25.402) - Pagamento de dividendos em 2009 - - - - - - Resultado gerado no exercício de 2009 - - - - 10.077 10.077 Saldos em 31 de Dezembro de 2009 229.844 100.146-114.251 10.077 454.318 Incorporação em reservas do resultado líquido de 2009 - - - 10.077 (10.077) - Pagamento de dividendos em 2010 - - - - - - Resultado gerado no exercício de 2010 - - - - (58.217) (58.217) Saldos em 31 de Dezembro de 2010 229.844 100.146-124.328 (58.217) 396.101 As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras. O Técnico Oficial de Contas, A Gerência, 3

IPI - Itaúsa Portugal Investimentos Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda. Demonstração individual dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros) Fluxos de caixa das actividades operacionais 31-Dez-10 31-Dez-09 Juros e comissões recebidos 6 29 Juros e comissões pagos ( 609) ( 1.234) Pagamentos a empregados e fornecedores ( 68) ( 33) Resultados operacionais antes de alterações nos fundos operacionais ( 671) ( 1.238) (Aumentos)/diminuições dos activos operacionais Activos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda - - Aplicações em Instituições de Crédito - 500 Depósitos em bancos centrais - - Créditos sobre clientes - - Outros activos operacionais ( 7) ( 7) Aumentos/(diminuições) dos passivos operacionais Passivos financeiros detidos para negociação - - Recursos de outras Instituições de Crédito ( 15.058) Recursos de Clientes e outros empréstimos - ( 8.784) Responsabilidades representadas por títulos - - Outros passivos operacionais ( 2) ( 49) Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionais antes do pagamento de impostos sobre os lucros ( 15.738) ( 9.578) Impostos pagos sobre os lucros ( 1) 361 Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionais ( 15.739) ( 9.217) Fluxos de caixa das actividades de investimento Compra/reforço de participações - - Dividendos recebidos 13.249 11.346 Valores recebidos na venda de participações - - Compra de imobilizações - - Valores recebidos na venda de imobilizações - - Fluxos de caixa líquidos das actividades de investimento 13.249 11.346 Fluxos de caixa das actividades de financiamento Dividendos pagos - - Emissões de Dívida Subordinada - - Amortizações de Dívida Subordinada - - Juros pagos das actividades de financiamento - - Aumento de capital social - - Fluxos de caixa líquidos das actividades de financiamento - - Efeitos da alteração da taxa de câmbio em caixa e seus equivalentes - - Aumento/(diminuição) em caixa e seus equivalentes ( 2.490) 2.129 Caixa e seus equivalentes no início do período 3.580 1.451 Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.090 3.580 ( 2.490) 2.129 As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras O Técnico Oficial de Contas, A Gerência, 4

IPI - ITAÚSA PORTUGAL INVESTIMENTOS, SGPS, LDA. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Valores expressos em milhares de euros) NOTA 1 - ACTIVIDADE E ESTRUTURA A IPI - Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda (IPI ou Sociedade), sediada na Zona Franca da Madeira, foi constituída em 22 de Fevereiro de 2000 e tem por objecto a gestão de participações sociais, como forma indirecta de exercício de actividades económicas, em conformidade com os Decretos-Lei nº 495/88 e nº 318/94, de 30 de Dezembro e 24 de Dezembro, respectivamente. Na data da sua constituição, o seu capital social, no valor de 108.655 milhares, foi subscrito em 60% pela Itaúsa Portugal SGPS, SA (Itaúsa Portugal) e em 40% pela Afinco Américas Madeira SGPS, Lda (Afinco) (Grupo Itaú Unibanco - Brasil), tendo sido integralmente realizado em espécie, pela entrega de 70.625.000 de acções do agora denominado Banco BPI, SA (Banco BPI), (representativas de 12,5% do seu capital), então detidas pelas duas entidades, conforme segue: Nº de Valor das quotas Prémio de Valor total das acções dadas correspondentes emissão das quotas acções dadas (i) (1) (2) (3) = (1)+(2) º Itaúsa Portugal 42.375.335 65.194-65.194 º Afinco 28.249.665 43.461 69.791 113.252 Total 70.625.000 108.655 69.791 178.446 (i) respeita ao valor das acções detidas por cada entidade na data da realização em espécie do capital da IPI, correspondente ao respectivo custo de aquisição das mesmas. Em 27 de Novembro de 2000, o capital social da IPI foi aumentado para 127.831 milhares, por subscrição integral pela Afinco, após renúncia da Itaúsa Portugal ao seu direito de preferência, tendo sido realizado pela entrega de 49.531 milhares, dos quais 19.176 milhares respeitam ao reforço da quota da Afinco e 30.355 milhares a prémio de emissão de quotas. Desta operação resultou o aumento do interesse económico no Banco BPI para 15%. Conforme deliberado em Assembleia Geral de 15 de Fevereiro de 2001, o capital social da IPI foi aumentado para 139.844 milhares em Março de 2001. Este aumento no valor de 12.013 milhares, foi subscrito e realizado pelos sócios, mantendo-se inalterada a respectiva proporção da participação. Assim, nessa data, o capital social da IPI estava subscrito em 51% pela Itaúsa Portugal e em 49% pela Afinco, sendo o valor das quotas nesta data de 71.320 milhares e 68.524 milhares, respectivamente. No ano de 2003, a sócia Itaúsa Portugal entregou a sua participação de 51% no capital da Sociedade ao Banco Itaú Europa, S.A. (BIE) para realização do aumento de capital em 5

espécie desta última entidade, tendo-lhe sido atribuído um valor de 137.924 milhares. Com esta operação, a Itaúsa Portugal realizou uma mais-valia nas suas contas individuais de 66.604 milhares. No dia 6 de Dezembro de 2004 a Sociedade procedeu a um aumento do capital social, no valor de 30 milhões, realizado integralmente em dinheiro pelos sócios BIE e Afinco na proporção dos capitais detidos, nos montantes de 15,3 milhões e 14,7 milhões, respectivamente. A 6 de Fevereiro de 2006, realizou-se um novo aumento de capital na Sociedade, no montante de 60 milhões, realizado integralmente em dinheiro pelos sócios BIE e Afinco na proporção dos capitais detidos, nos montantes de 30,6 milhões e 29,4 milhões, respectivamente. A 29 de Dezembro de 2010, o BIE vendeu 2% da sua participação à Afinco, de modo que a 31 de Dezembro de 2010, o capital social da Sociedade ascende a 229.844 milhares e é detido em 51% pela Afinco e em 49% pelo BIE. De referir que em 3 de Novembro de 2008, a Itaúsa Investimentos Itaú S.A. (Itaúsa) e o Unibanco Holdings S.A. (Unibanco Holdings) assinaram contrato de associação visando à unificação das operações financeiras do Banco Itaú S.A. (Itaú) e do Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. (Unibanco), de modo a formar o maior conglomerado financeiro privado do Hemisfério Sul. Deste modo, o Itaú Unibanco é actualmente detentor (indirecto) da quase totalidade do capital social da IPI. A actividade e os accionistas da associada da IPI são como segue - - Banco BPI, SA - No final de 2002, concluiu um processo de reorganização interna que alterou de forma substancial a sua estrutura societária, através da incorporação do Banco BPI na BPI SGPS, S.A. que, simultaneamente, assumiu o objecto social de um banco comercial, adoptando a designação Banco BPI, SA. O Banco BPI é a entidade principal de um Grupo Financeiro, centrado na actividade bancária, multiespecializado, que oferece um extenso conjunto de serviços e produtos financeiros para empresas, investidores institucionais e particulares. O Banco BPI está cotado em Bolsa desde 1986. Em 2002, o Banco BPI aumentou o seu capital social para 760.000 milhares por emissão de 114.375.000 novas acções, escriturais e nominativas com o valor nominal de 1, por subscrição reservada aos actuais accionistas, ao preço de 1,75 por acção. A IPI acompanhou este aumento de capital na proporção da correspondente participação detida, adquirindo 17.156.250 acções pelo custo de aquisição de 30.023 milhares. Adicionalmente, adquiriu 619.877 acções no mercado de capitais, pelo custo de aquisição de 1.085 milhares, aumentando o interesse económico da Sociedade no Banco BPI para 15,08%. No decorrer do primeiro semestre de 2003, a Sociedade reforçou a sua participação no capital social do Banco BPI em 1,013%, para os 16,095%, através da aquisição de 7.704.067 novas acções pelo custo de aquisição de 16.936 milhares. Durante o primeiro semestre de 2006, a Sociedade reforçou novamente a sua participação no capital social do Banco BPI em 1,405%, para os 17,5%, através da aquisição de 10.676.056 novas acções pelo custo de aquisição de 58.342 milhares. 6

Durante o exercício de 2007 ocorreram novos reforços da participação da IPI no capital do BPI, pela aquisição de um total de 6.080.000 novas acções ao custo de 39.349 milhares, pelo que, no final de 2007, o interesse económico da Sociedade no Banco BPI representava 18,3% do capital desta instituição financeira. Em Abril de 2008, a Sociedade reforçou novamente a sua participação no capital social do Banco BPI em 0,5%, para os 18,8%, através da aquisição de 3.800.000 novas acções ao custo de 12.893 milhares. Em Junho de 2008, o Banco BPI aumentou o seu capital social para 900.000 milhares por emissão de 140.000.000 novas acções com o valor nominal de 1, por subscrição reservada aos actuais accionistas, ao preço de 2,50 por acção. A IPI participou neste aumento de capital e ampliou a sua participação, tendo adquirido 26.975.148 novas acções ao custo de 67.465 milhares, aumentando o interesse económico da Sociedade no Banco BPI para 18,873%. Em 31 de Dezembro de 2010, os principais accionistas do Banco BPI eram o Grupo catalão La Caixa com uma participação efectiva de 30,1% e o Grupo Itaú Unibanco (através da IPI) com uma participação efectiva de 18,873%. NOTA 2 - BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras individuais da IPI foram preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) estabelecidas pelo Banco de Portugal no Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e definidas na Instrução nº 9/2005 e nº 23/2004. As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia (EU) no âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, excepto quanto às seguintes matérias, aplicáveis ao nível da Sociedade: - Valorimetria dos créditos a clientes e outros valores a receber Na data do reconhecimento inicial são registados pelo valor nominal, sendo a componente de juros, comissões e custos externos imputáveis às respectivas operações subjacentes reconhecida segundo a regra de pro rata temporis, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês; - Provisionamento de créditos a clientes e outros valores a receber O provisionamento para esta classe de activos financeiros encontra-se sujeito a um quadro mínimo de referência para constituição de provisões específicas, gerais e risco-país, nos termos definidos no Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal, com as alterações introduzidas pelos Avisos n.º 8/2003 e n.º 3/2005; e - Activos tangíveis Serão mantidos ao custo de aquisição, salvo quando se verifiquem reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais-valias daí resultantes serão incorporadas em sub-rubrica apropriada da conta "Reservas legais de reavaliação. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas para emissão pela Gerência em 18 de Março de 2011. 7

Em 31 de Dezembro de 2010, a Sociedade apresentou em separado as demonstrações financeiras consolidadas, preparadas segundo as IFRS. 2.2. Principais Políticas Contabilísticas As políticas contabilísticas que se seguem são aplicáveis às demonstrações financeiras individuais da Sociedade. 2.2.1. Empresas associadas A Sociedade detém uma participação directa de 18,873% no Banco BPI que é considerada uma empresa associada. As empresas associadas são entidades nas quais o Sociedade tem influência significativa mas não o controlo sobre a sua política financeira e operacional. Presume-se que a Sociedade exerce influência significativa quando detém o poder de exercer mais de 20% dos direitos de voto da associada. Apesar de a IPI deter no Banco BPI os direitos de voto inferiores a 20%, a Gerência considera que pode exercer influência significativa através da participação na gestão ou na composição do Conselho de Administração com poderes executivos do Banco BPI. Nas demonstrações financeiras individuais da Sociedade, as empresas associadas são valorizadas ao custo histórico. Em caso de evidência objectiva de imparidade, a perda é reconhecida em resultados. Os dividendos de empresas associadas são reconhecidos nos resultados individuais da Sociedade na data em que são atribuídos ou recebidos. 2.2.2. Activos e Passivos Financeiros Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço da Sociedade na data de negociação ou contratação, salvo se decorrer de expressa estipulação contratual ou de regime legal ou regulamentar aplicável que os direitos e obrigações inerentes aos valores transaccionados se transferem em data diferente, casos em que será esta última a data relevante. No momento inicial, os activos e passivos financeiros são reconhecidos pelo justo valor acrescido de custos de transacção directamente atribuíveis, excepto para os activos e passivos ao justo valor através de resultados em que os custos de transacção são imediatamente reconhecidos em resultados. Entende-se por justo valor o montante pelo qual um determinado activo ou passivo pode ser transferido ou liquidado entre contrapartes de igual forma conhecedoras e interessadas em efectuar essa transacção. Na data de contratação ou de início de uma operação, o justo valor é geralmente o valor da transacção. O justo valor é determinado com base em: - preços de um mercado activo; ou - métodos e técnicas de avaliação (quando não há um mercado activo), que tenham subjacente: - cálculos matemáticos baseados em teorias financeiras reconhecidas; ou, 8

- preços calculados com base em activos ou passivos semelhantes transaccionados em mercados activos ou com base em estimativas estatísticas ou outros métodos quantitativos. Um mercado é considerado activo, e portanto líquido, se transacciona de uma forma regular. 2.2.3. Activos e Passivos financeiros em moeda estrangeira Os activos e passivos financeiros em moeda estrangeira são registados de acordo com os princípios do sistema multi-currency, isto é, nas respectivas moedas de denominação. Os proveitos e custos apurados nas diferentes moedas são convertidos para euros ao câmbio do dia em que são reconhecidos. Os procedimentos contabilísticos diferem em função do efeito que as operações têm sobre a posição cambial: - Posição à vista A posição à vista em cada moeda é dada pelo saldo líquido dos activos e passivos expressos nessa moeda, acrescido dos montantes das operações à vista a aguardar liquidação e das operações a prazo que se vençam nos dois dias úteis subsequentes. A posição cambial à vista é reavaliada diariamente com base nos câmbios indicativos do dia divulgados pelo Banco de Portugal, dando origem à movimentação da conta de posição cambial (moeda nacional), por contrapartida de resultados. - Posição a prazo (Forward) A posição cambial a prazo em cada moeda é dada pelo saldo líquido das operações a prazo a aguardar liquidação, com exclusão das que se vençam dentro dos dois dias úteis subsequentes. Todos os contratos relativos a estas operações são reavaliados às taxas de câmbio a prazo do mercado ou, na ausência destas, através do seu cálculo com base nos diferenciais de taxas de juro aplicáveis ao prazo residual de cada operação. As diferenças entre os respectivos contravalores em euros às taxas contratadas e às taxas de reavaliação a prazo, que representam o proveito ou o custo de reavaliação da posição a prazo, são registadas numa conta de reavaliação da posição cambial por contrapartida de resultados. 2.2.4. Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em outras Instituições de Crédito. 2.2.5. Impostos sobre os lucros A Sociedade está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC). Os impostos correntes são calculados com base nas taxas de imposto legalmente em vigor, para o período a que reportam os resultados. Os impostos diferidos activos e passivos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros, resultante de diferenças temporárias entre o valor de um activo 9

ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis e os créditos fiscais são também registados como impostos diferidos activos. Os impostos diferidos activos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que acomodem as diferenças temporárias dedutíveis. Os impostos diferidos activos e passivos foram calculados com base nas taxas fiscais decretadas para o período em que se prevê que seja realizado o respectivo activo ou passivo. NOTA 3 - GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO O objecto da Sociedade consiste essencialmente na gestão de participações sociais, sendo a mais relevante a participação na associada Banco BPI que se encontra registada ao custo de aquisição e sujeita a testes de imparidade de acordo com a IAS 36 e IAS 39. Os riscos mais significativos a que a Sociedade se encontra sujeita relacionam-se com os riscos inerentes à actividade dessa participação financeira, indicados no relatório e contas do Banco BPI com referência a 31 de Dezembro de 2010. NOTA 4 - DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Quanto à sua natureza, as Disponibilidades em outras Instituições de Crédito analisam-se como segue: 31.12.2010 31.12.2009 Disponibilidades sobre Instituições de Crédito no País Depósitos à ordem 1.090 3.580 1.090 3.580 Em 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica inclui depósitos junto do BIE no montante de 378 milhares (2009: 2.574 milhares). NOTA 5 - INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Esta rubrica analisa-se como segue: 31.12.2010 31.12.2009 Participação Custos Participação Custos directa da directa da no capital participação no capital participação Banco BPI, S.A. 18,873% 490.323 18,873% 490.323 490.323 490.323 10

Em 31 de Dezembro de 2010, o valor de balanço bruto da participação no Banco BPI inclui 73.123 milhares (31.12.2009: 73.123 milhares) relativo ao goodwill apurado aquando dos vários reforços da participação no Banco BPI que têm vindo a ocorrer desde 2006. Desde 2008 determinados indicadores adversos ocasionaram um declínio significativo no valor de mercado de empresas e a redução das margens de sociedades de serviços financeiros. Apesar de em 2009 se terem observado sinais de recuperação os preços das acções subiram e, em geral, os mercados accionistas estavam mais activos, o ano de 2010 apresentou novos declínios nos valores de mercado das instituições financeiras. Dessa forma, de acordo com a política do Grupo, foi efectuado o teste de imparidade apropriado sobre o investimento na associada Banco BPI, no sentido de obter o seu justo valor. No âmbito deste teste, foram utilizados métodos de valorização geralmente aceites para testar a imparidade, nomeadamente: - modelo Gordon Shapiro: ROE sustentável baseado em demonstrações de resultados recorrentes e taxas de crescimento e desconto conservadoras verificadas junto de fontes externas; - modelo dos dividendos descontados. Os pressupostos básicos utilizados foram como segue: - taxa de retorno para obrigações do tesouro alemão a 10 anos (livre de risco): 2,6%; - prémio de risco de mercado de 7%; - betas não alavancados obtidos na Bloomberg Como resultado da análise desenvolvida, o valor de uso calculado com base nos pressupostos acima foi de 419.535 milhares. Comparado ao valor de custo do investimento, detido pela IPI, de 490.323 milhares, o Grupo concluiu ser necessário o reconhecimento de perda por imparidade neste investimento detido pela IPI, no valor de 70.788 milhares. Os dados financeiros mais significativos, expressos em milhares de euros, extraídos das demonstrações financeiras consolidadas do Banco BPI, preparadas segundo as normas IFRS, são como segue: 31.12.2010 31.12.2009 Activo 45.659.813 47.449.179 Passivo 43.695.865 45.146.489 Capitais próprios 1 1.963.948 2.302.690 Lucro do exercício 184.796 175.034 1 Incluindo interesses minoritários Em 31 de Dezembro de 2010, o valor de mercado da participação de 18,873% detida pela IPI no Banco BPI ascende a 235 milhões (2009: 360 milhões). NOTA 6 - ACTIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, esta rubrica corresponde a pagamentos de IRC efectuados por conta e a retenções na fonte. 11

NOTA 7 RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica de Recursos de Outras Instituições de Crédito regista um empréstimo concedido à Sociedade pelo BIE no valor de 24.500 milhares, e inclui os respectivos juros corridos naquela data, no valor de 24 milhares. Esta operação iniciou-se em 16 de Dezembro de 2010, paga juros à taxa de 2,176% e tem vencimento a 16 de Março de 2011. Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de Recursos de Outras Instituições de Crédito registava um empréstimo concedido à Sociedade pelo BIE no valor de 39.549 milhares, e inclui os respectivos juros corridos naquela data, no valor de 33 milhares. Esta operação iniciou-se em 16 de Dezembro de 2009, pagou juros à taxa de 1,865% e venceu a 16 de Março de 2010. NOTA 8 - CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o capital social da IPI ascendia a 229.844 milhares, integralmente subscrito e realizado, e era representado por 2 quotas conforme segue: 31.12.2010 31.12.2009 Valor da quota % capital Valor da quota % capital Banco Itaú Europa, S.A. 112.624 49% 117.220 51% Afinco Américas Madeira, SGPS, Lda. 117.220 51% 112.624 49% 229.844 100% 229.844 100% NOTA 9 PRÉMIO DE EMISSÃO Na data de constituição, a Sociedade apurou um prémio de emissão pago pela sócia Afinco no montante de 69.791 milhares. Adicionalmente, em Novembro de 2000, por efeito de um aumento de capital social da IPI mediante a entrada de dinheiro como reforço da quota da Afinco, foi também apurado um prémio de emissão suportado pela Afinco no montante de 30.355 milhares (ver Nota 1). NOTA 10 - OUTRAS RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS Esta rubrica analisa-se como segue: 31.12.2010 31.12.2009 Reserva legal 12.433 11.425 Outras reservas e resultados transitados 111.895 102.826 124.328 114.251 A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. A legislação portuguesa aplicável ao sector bancário (Artigo 97º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras) exige que a reserva legal seja anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital. 12

A aplicação de resultados individuais da Sociedade referentes ao exercício de 2009, conforme acta da Assembleia Geral datada de 29 de Março de 2010, foi como segue: RL 2009 EUR'000 Reservas legais 1.008 Reservas livres 9.069 10.077 NOTA 11 - RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Em Maio de 2010, a IPI recebeu dividendos da sua associada Banco BPI no montante de 13.249 milhares referentes ao exercício de 2010 (2009: 11.346 milhares). NOTA 12 - IMPOSTOS SOBRE OS LUCROS O pagamento dos impostos sobre os lucros apurados em entidades com sede em Portugal é efectuado com base em declarações de auto liquidação, que ficam sujeitas a inspecções e eventual ajustamento pelas Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos contado a partir do ano a que respeitam os impostos apurados. No entanto, é convicção da Gerência que não ocorrerão quaisquer liquidações adicionais de valor significativo no contexto das demonstrações financeiras. A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável estimado analisa-se como segue: 31.12.2010 31.12.2009 Resultado líquido contabilístico (58.217) 10.077 Deduções fiscais - dupla tributação (13.249) (11.346) Resultado tributável estimado (71.466) (1.269) A tributação da sociedade é efectuada em base individual. NOTA 13 - PARTES RELACIONADAS Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Sociedade regista os seguintes saldos com partes relacionadas: 13

31.12.2010 31.12.2009 Subsidiárias Associadas Subsidiárias Associadas Banco Itaú Banco Itaú Europa, S.A. Banco BPI Total Europa, S.A. Banco BPI Total Activos: Disponibilidades em outras Instituições de Crédito 378 712 1.090 2.574 1.006 3.580 Aplicações em Instituições de Crédito - - - - - - Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 419.535 419.535-490.323 490.323 Outros activos - - - - - - 378 420.247 420.625 2.574 491.329 493.903 Passivos: Recursos de outras Instituições de Crédito 24.524-24.524 39.582-39.582 Recursos de Clientes e outros empréstimos - - - - - - Outros passivos 7-7 11-11 24.531-24.531 39.593-39.593 Proveitos Juros e rendimentos similares 3 3 6 20 4 24 Rendimentos de instrumentos de capital - 13.249 13.249-11.346 11.346 3 13.252 13.255 20 11.350 11.370 Custos Juros e encargos similares 593-593 1.220-1.220 Comissões pagas - 16 16-14 14 Perdas de Imparidade em Investimentos - 70.788 70.788 - - - 593 70.804 71.397 1.220 14 1.234 NOTA 14 OUTRAS DIVULGAÇÕES Honorários da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Os honorários facturados pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, durante o exercício de 2010, decompõem-se como segue: Revisão Legal de Contas 15.961 Outros Serviços de Garantia e Fidelidade - 15.961 - : - : - : - : - : - : 14