As Atividades Físicas em Roma IDADE MÉDIA O CORPO JARDIM FECHADO E O BRINCAR POPULAR Em (27 a. C.) Otávio funda o Império, período em que Roma viveu a maior expansão de suas fronteiras e o acúmulo extraordinário de riquezas, atéa invasão dos Germanose a queda do Império em (476 d. C.). Em 146 a.c. a Grécia é tomada por Roma. O Império Romano As Atividades Físicas em Roma Os romanos agregaramàsua cultura muitas características dos povos conquistados. Da Gréciaherdaram a religião, as artes, a filosofia, a política; No entanto, os romanos não aderiramas práticas educacionais de exercícios ginásticos e atléticospois consideravam imoral a nudez na ginástica; Para os romanos o exercício físicotinha por funçãoa prática higiênica, recreativae a preparação militare não assimilaram o caráter educacional e moral das atividades gregas. 1
As Atividades Físicas em Roma No período Monárquico os exercícios físicos tiveram forte influência etruscae visavam basicamente a preparação militar (marchas, corridas, saltos, transporte de fardos, arremessos, esgrima, lutas, natação, exercícios eqüestres); Termas Romanas Durante a Republica as práticas militares foram intensificadas, mas também surgiram experiências oriundas da Grécia como as práticas higiênicas(termas); No Império Romano as práticas militares foram mantidas para a preparação dos exércitos, no entanto de forma geral, as outras práticas foram degeneradas nos ESPETÁCULOS CIRCENSES, que alcançaram grande prestígio neste período. Os Ludos Romanos IDADE MÉDIA (476 1453 d.c.) No tempo do IMPÉRIOos Jogos (Ludos), foram perdendo o caráter religioso em função do espetáculo e da preocupação dos imperadores em distrair o povocom novas e sangrentas atividades - Política de Pão e Circo; Na época do Império o calendário romano marcava 175 diasde festividades e jogos. 2
Educação Medieval Os Grandes Pensadores Medievais Igreja impõe o conceito de Educação como disciplina: castigos corporais Escolas Paroquiais: Ed. para o Povo: catequese (Dízimo, Impostos) Escolas Monásticas: Ed. para o Clero: filosófico-teológica (séc. XII Celibato) Escolas Imperiais: Ed. para a Elite: humanista (séc. XI Casamento) Santo Agostinho A alma tem primado sobre o corpo e está atenta a tudo o que se passa ao seu redor. Sto. Agostinho sugere no pensamento filosófico a idéia de alma como interioridade. A alma preexiste ao corpo. São Tomás de Aquino Inspirado em Aristóteles, supera a cisão platônica entre o mundo sensível e o mundo inteligível. O homem para São Tomás, é uma unidade substancial de alma e corpo, ou seja, corpo e alma são, juntos, os princípios do ser humano. A alma é a forma do corpo. Seu estilo de Vida é uma Abominação! Mas eu sou assim desde que nasci, padre! As escrituras dizem que isso é coisa do demônio! Mas quem eu estou machucando sendo assim? Pecador! Você deve renunciar esse comportamento! E se for natural? Você não pode renunciar? NÃO ERA FÁCIL SER CANHOTO NA IDADE MÉDIA... 3
O Corpo na Idade Média A vida cotidiana da Idade Média oscila entre a Quaresma e o Carnaval. De um lado, o magro, do outro, o gordo. De um lado o jejum e a abstinência, do outro, banquetes e gula. Esse oscilação tem a ver, provavelmente, com o lugar central que o corpo ocupa no imaginário e na realidade medieval. (p.35) O corpo é o lugar do paradoxo. Por um lado o cristianismo não cessa de reprimi-lo. Por outro, ele é glorificado como o corpo místico de Cristo. A humanidade cristã repousa tanto sobre o pecado original, aqui transformado em pecado sexual, quanto sobre a encarnação: o verbo se fez carne. (p. 35) Oratores, Bellatores e Laboratores As três ordens corporais que compõem, a sociedade medieval, os ORATORES (aqueles que rezam), os BELLATORES (que combatem) e os LABORATORES (que trabalham). Temos, pois, os corpos sadios dos padres, que não podem ser tocados; os corpos dos guerreiros, enobrecidos por suas proezas nas guerras e os corpos dos trabalhadores, esgotados pela labuta. (p. 36) É no corpo que se estabelecem os castigos para redimir os pecados. Há um ritual político do suplício, ou uma ortopedia social. 4
As manifestações sociais mais ostensivas, assim como as exultações mais íntimas do corpo, são amplamente reprimidas. Mulher diabolizada; sexualidade controlada; trabalho manual depreciado; riso e gesticulações reprovadas; máscaras, maquiagem e travestimentoscondenados; luxúria e gula associados... O corpo éconsiderado o cárcere e o veneno da alma. Éa libertação da alma da argola de ferro e da tirania do corpo em dois aspectos fudamentais: a renúncia ao prazer e a luta contra as tentações. (p.36) Formação do Cavaleiro Cavalaria era uma Instituição militar destinada à aristocracia para proteger os proprietários de terra. A formação do cavaleiro consistia de sete artes : Cavalgar, Atirar, Lutar, Caçar, Nadar, Xadrez e Verso. Torneio e Justas (disputas com armas) O Lúdico e o Riso Medievais FESTEJOS CARNAVALESCOS: (Popular, Universal e Ambivalente) O russo Mikhail Bakhtin, baseado na vida de François Rabelais resgata a dimensão do lúdico e do riso presentes na Idade Média, em sua famosa obra A Cultura Popular na Idade Média e Renascimento. 5
OBRAS CÔMICAS VERBAIS JOGOS INFANTIS TRADICIONAIS: Praticados nos Feudos e que, apesar da falta de reconhecimento oficial, denotam a irresistível vocação lúdica do ser humano. A passagem para o Renascimento Enquanto na Idade Média, a postura corporal das pessoas mostrava a atuação de uma força sobrenatural que procurava modificar o homem, mesmo contra sua natureza, obrigando-o a assumir determinados gestos e a realizar determinadas ações. No Renascimento, ressurge a pintura de indivíduos e percebe-se a atuação de uma força que vem do interior do homem, voltada para modificar o mundo (Gonçalves). 6