CSHG Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobrás

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Transcrição:

CSHG Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobrás (Administrado pela Credit Suisse Hedging- Griffo Corretora de Valores S.A.) Demonstrações financeiras em 30 de setembro e 31 de março de 2016 KPDS 166435

CSHG Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobrás Demonstrações financeiras em 30 de setembro e 31 de março de 2016 Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3 Demonstrativo da composição e diversificação da carteira 5 Demonstrações das evoluções do patrimônio líquido 6 Demonstração das evoluções do valor da cota e da rentabilidade 7 Notas explicativas às demonstrações financeiras 8 2

KPMG Auditores Independentes Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A 04711-904 - São Paulo/SP - Brasil Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil Telefone +55 (11) 3940-1500, Fax +55 (11) 3940-1501 www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Cotistas e à Administradora do CSHG Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobrás São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras do CSHG Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobrás (administrado pela Credit Suisse Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A.), que compreendem o demonstrativo da composição e diversificação da carteira em 30 de setembro de 2016 e a respectiva demonstração das evoluções do patrimônio líquido para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração do Fundo é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a fundos mútuos de privatização regulamentados pela Instrução CVM n 279/98 e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Fundo para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Fundo. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 3

feitas pela administração do Fundo, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do CSHG Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobrás em 30 de setembro de 2016 e o desempenho das suas operações para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis aos fundos mútuos de privatização. Outros assuntos Examinamos, também, a demonstração das evoluções do valor da cota e da rentabilidade, correspondente ao período de 1º de abril de 2016 a 30 de setembro de 2016, que está sendo apresentada para propiciar informação suplementar sobre o Fundo. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 25 de novembro de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Silbert Christo Sasdelli Júnior Contador CRC 1SP230685/O-0 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 4

Demonstrativo da composição e diversificação da carteira em 30 de setembro de 2016 Mercado / % sobre Aplicações/Especificação Tipo Quantidade Realização Patrimônio R$ Mil Líquido 1.DISPONIBILIDADES 1 0,02 Depósitos Bancários 1 0,02 2.AÇÕES 5.785 99,98 2.1 BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo 382.087 5.785 99,98 PETROBRAS - PETR3 ON 382.087 5.785 99,98 3.VALORES A RECEBER 9 0,16 4.TOTAL DO ATIVO 5.795 100,16 5.VALORES A PAGAR 9 0,16 6.TOTAL DO PASSIVO 9 0,16 7.PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.786 100,00 As notas explicativas parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações das evoluções do patrimônio líquido setembro 2016 março 2016 Patrimônio líquido no início dos semestres Representado por 1.241.600,196 cotas a R$ 3,299411 cada uma 4.097 1.256.600,196 cotas a R$ 2,673309 cada uma 3.359 Cotas resgatadas 15.000,000 cotas - (15) Variação no resgate de cotas - (26) Patrimônio líquido antes do resultado dos semestres 4.097 3.318 Composição do resultado dos semestres A - Ações 1.731 806 Valorização preço de mercado 1.723 805 Resultado nas negociações 8 1 B - Demais Despesas 42 27 Remuneração da administração 25 17 Auditoria e custódia 12 6 Taxa de fiscalização 2 2 Despesas diversas 3 2 Total do resultado dos semestres 1.689 779 Patrimônio líquido no final dos semestres Representado por 1.241.600,196 cotas a R$ 4,660109 cada uma 5.786 1.241.600,196 cotas a R$ 3,299411 cada uma 4.097 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Demonstração das evoluções do valor da cota e da rentabilidade Data Valor da Cota R$ Mensal Fundo Rentabilidade em % Acumulada (*) PETROBRÁS ON Mensal Acumulada (*) Patrimônio Líquido Médio Mensal 30/09/2015 2,673309-74,32-77,28 - R$ mil 30/10/2015 2,933259 9,72 58,87 9,84 61,41 3.797 30/11/2015 2,938849 0,19 58,57 0,32 60,89 3.754 31/12/2015 2,674152 (9,01) 74,26 (8,93) 76,66 3.461 29/01/2016 2,159402 (19,25) 115,81 (19,14) 118,47 2.695 29/02/2016 2,285766 5,85 103,88 6,06 105,99 2.551 31/03/2016 3,299411 44,35 41,24 44,63 42,43 3.783 29/04/2016 4,114315 24,70 13,27 24,84 14,09 4.465 31/05/2016 3,151916 (23,39) 47,85 (23,29) 48,72 4.608 30/06/2016 3,558514 12,90 30,96 13,06 31,54 4.307 29/07/2016 4,323039 21,48 7,80 21,72 8,07 5.009 31/08/2016 4,542464 5,08 2,59 5,21 2,71 5.460 30/09/2016 4,660109 2,59-2,71-5.847 (*) Percentual acumulado desde 30/09/2015 até 30/09/2016. A rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

Notas explicativas às demonstrações financeiras 1. Contexto operacional O Fundo foi constituído sob a forma de condomínio aberto, com prazo mínimo de duração de 3 (três) anos. Iniciou suas atividades em 17 de agosto de 2000, destina-se a investidor não qualificado e recebe recursos de pessoas físicas titulares de contas vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), diretamente ou por intermédio de Clubes de Investimento - FGTS. Seu objetivo é aplicar seus recursos na aquisição de ações ordinárias de emissão da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobrás durante distribuição secundária pública realizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, na qualidade de gestor do Fundo Nacional de Desestatização (FND) em nome da União Federal, ações estas transferidas para o FND nos termos do disposto no Decreto Nº 2.478/98 e por meio de subscrição em aumento de capital social, nos termos facultados pelo artigo 10 da Lei 12.276/10. Na hipótese de subscrição em aumento de capital social, cada cotista não poderá utilizar direitos de subscrição que excedam aqueles correspondentes as cotas do Fundo que possuir e poderá solicitar a transferência de recursos de sua conta no (FGTS) até o limite de 30%. A estratégia adotada decorre e reflete a política de investimento do Fundo conforme descrito no seu regulamento/prospecto. Os investimentos em fundos não são garantidos pela administradora ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo Fundo Garantidor de Créditos - FGC. Não obstante a diligência da administradora no gerenciamento dos recursos do Fundo, a política de investimento coloca em risco o patrimônio deste, pelas características dos papéis que o compõem, os quais sujeitam-no às oscilações do mercado e aos riscos de crédito inerentes a tais investimentos, podendo, inclusive, ocorrer perda do capital investido. 2. Elaboração das demonstrações financeiras Foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos Fundos de Investimento, previstas no Plano Contábil dos Fundos de Investimento - COFI e demais orientações emanadas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, especialmente pela Instrução CVM nº 279/98 e alterações posteriores. Na elaboração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas de preços para a contabilização e determinação dos valores dos ativos e instrumentos financeiros integrantes da carteira do Fundo. Desta forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e instrumentos financeiros, os resultados auferidos poderão ser diferentes dos estimados. 8

Notas explicativas às demonstrações financeiras 3. Avaliação e classificação das aplicações Entre as principais práticas contábeis adotadas destacam-se: Ações - são avaliadas pela cotação diária de fechamento do último dia em que foram negociadas em Bolsa de Valores. Bonificações - as bonificações em ações são registradas na carteira de títulos apenas pelas respectivas quantidades, sem modificação do valor dos investimentos, quando as ações correspondentes são consideradas "ex-direito" na BM&FBovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Dividendos e juros de capital - são contabilizados em receita quando as ações correspondentes são consideradas ex-direito na BM&FBovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Os ganhos provenientes dos dividendos e juros de capital estão registrados na rubrica Dividendos e juros de capital próprio. Corretagens - as despesas de corretagens em operações de compra de ações são consideradas partes integrantes do custo de aquisição. Na venda são registradas na conta Despesas diversas. Receitas e Despesas - as receitas e despesas são reconhecidas de acordo com o regime de competência. 4. Emissão, resgate de cotas e portabilidade Emissão - na integralização das cotas do Fundo foi utilizado o valor da cota fixado na data da liquidação financeira da aquisição das ações da Petrobrás no âmbito da distribuição. Após a integralização inicial de cotas do Fundo não é mais permitida à emissão de novas cotas, exceção feita: - às hipóteses de transferência de recursos de outros fundos mútuos de privatização - FGTS ou clubes de investimento FGTS; e - à subscrição de ações da Petrobrás em aumento de capital social, nos termos facultados pelo artigo 10 da Lei 12.276/10. 9

Notas explicativas às demonstrações financeiras Resgate - é processado com base no valor da cota apurada no fechamento do primeiro dia útil subsequente ao pedido de resgate, devendo o mesmo ser efetivado no período máximo de 5 dia úteis, contados da data de formalização do pedido. Na solicitação do resgate o cotista deverá indicar o montante em reais ou o número de cotas a serem resgatadas e, conforme o caso, o fundo ou clube para o qual pretende transferir os recursos correspondentes ou o retorno ao FGTS. No caso do cotista solicitar resgate nos primeiros 6 (seis) meses, contados da data da integralização inicial, será devida ao Fundo uma Taxa de Resgate Antecipado (TRA), de até 6 meses. A TRA será descontada do valor a ser pago ao cotista pelo Fundo quando da realização do pagamento do resgate no prazo. A TRA será destinada a devolver o desconto de 20% obtido pelo Fundo quando da aquisição das Ações da Petrobrás. No caso do cotista solicitar resgate a partir de 6 (seis) meses e 1 (um) dia após a data da integralização inicial e até 12 (doze) meses desta data, será devida ao Fundo uma Taxa de Resgate Antecipado (TRA), de até 12 meses. A TRA será descontada do valor a ser pago ao cotista pelo Fundo quando da realização do pagamento do resgate no prazo. A TRA será destinada a devolver o desconto de 10% obtido pelo Fundo quando da aquisição das Ações da Petrobrás. Não será cobrada qualquer taxa de resgate antecipado nas seguintes hipóteses: (i) após decorrido o prazo de 12 (doze) meses da data da integralização inicial; e (ii) para os cotistas que subscreverem e integralizarem cotas do Fundo mediante transferência de recursos de outros fundos mútuos de privatização - FGTS ou clubes de investimento FGTS, nos termos da regulamentação em vigor. A apuração da variação no resgate das cotas está sendo demonstrada considerando-se o valor original das aquisições das cotas pelos cotistas do Fundo e os ganhos e perdas havidos. Portabilidade - são permitidas as transferências (portabilidade) e o resgate de cotas do Fundo, totais ou parciais, nas seguintes hipóteses: I - nas condições estabelecidas pela Lei nº 9.491/97 e pelo Decreto nº 2.430/97, que deverão constar do documento de autorização a ser emitido pelo agente operador do FGTS; II - após o período de seis meses da data da integralização de cada cota, para transferência total ou parcial do investimento para outro Fundo Mútuo de Privatização - FGTS ou para um Clube de Investimento - FGTS; 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras III - após decorrido o prazo de doze meses da data da integralização de suas cotas, para retorno ao FGTS. IV - para resgate por Clube de Investimento, observado o limite máximo de 5% das cotas de cada Clube de Investimento. 5. Remuneração da administradora Taxa de administração - é de 1% ao ano, sobre o patrimônio do Fundo, calculada e provisionada diariamente e paga mensalmente á administradora. No semestre findo em 30 de setembro de 2016, foi provisionado o montante de R$ 25 (R$ 17 no semestre findo em 31 de março de 2016) a título de taxa de administração na rubrica Remuneração da administração. Taxa de desempenho - O regulamento do Fundo não prevê a cobrança de taxa de desempenho. 6. Encargos debitados ao fundo 30/09/2016 31/03/2016 Encargos Valor debitado % sobre PL Médio Valor debitado % sobre PL Médio Remuneração da administração 25 0,50 17 0,51 Auditoria e custódia 12 0,24 6 0,18 Taxa de fiscalização 2 0,04 2 0,06 Outras Despesas 3 0,06 2 0,06 7. Gestão, custódia, tesouraria, consultoria e serviços terceirizados As ações estão registradas e custodiadas em conta própria do Fundo na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC. 11

Notas explicativas às demonstrações financeiras Os serviços são prestados por: Custódia: Controladoria: Escrituração: Gestão: Tesouraria: Distribuição das Cotas: Itaú Unibanco S.A. Itaú Unibanco S.A. Itaú Unibanco S.A. Credit Suisse Hedging-Griffo Asset Management Partners Gestão de Recursos S.A. Itaú Unibanco S.A. Itaú Unibanco S.A. 8. Transações com partes relacionadas As transações realizadas pelo Fundo com partes relacionadas no semestre estão assim distribuídas no quadro abaixo: Títulos de renda variável Remuneração da taxa de administração A despesa de taxa de administração/gestão está apresentada na nota explicativa nº 5. 9. Legislação tributária 9.1. Fundo - Os rendimentos e ganhos auferidos com operações realizadas pela carteira do Fundo não estão sujeitos ao imposto de renda nem ao IOF. 9.2. Cotistas - No resgate de cotas, o valor de aquisição será calculado e retido na fonte de acordo com os procedimentos previstos no art. 3º da lei nº 10.426/02, art. 3º da instrução normativa da Secretaria da Receita Federal nº 119/02 e inciso I do art. 3º da lei 11.033/04: Se o valor de aquisição, acrescido dos rendimentos apropriados até 31 de dezembro de 2001, for inferior ao valor de resgate, o imposto de renda devido será o resultado da soma das parcelas correspondentes a 10% dos rendimentos apropriados até aquela data e a 15% dos rendimentos apropriados entre 1º de janeiro de 2002 e a data do resgate. 12

Notas explicativas às demonstrações financeiras Se o valor de aquisição, acrescido dos rendimentos apropriados até 31 de dezembro de 2001, for superior ao valor de resgate, a base de cálculo do imposto será a diferença positiva entre o valor de resgate e o valor de aquisição, sendo aplicada a alíquota de 10%. Quando não houver rendimento apropriado até 31 de dezembro de 2001, a base de cálculo do imposto será a diferença positiva entre o valor do resgate e o valor de aquisição, sendo aplicada a alíquota de 15%. Para todos os casos acima deve-se deduzir da base de cálculo do imposto de renda a remuneração vinculadas ao FGTS no mesmo período. O pagamento do resgate já é feito já descontado o imposto de renda devido. Os cotistas isentos, os imunes e os amparados por norma legal ou medida judicial específica, não sofrem retenção do imposto de renda na fonte. 10. Política de distribuição de resultados Os resultados dos títulos que compõem a carteira do Fundo são reinvestidos no próprio Fundo. 11. Política de divulgação das informações As informações obrigatórias sobre o Fundo são divulgadas na sede da administradora. 12. Outras informações Semestres Patrimônio Rentabilidade % Petrobrás ON % Findos em Líquido Médio 30/09/2016 4.956 41,24 42,43 31/03/2016 3.359 23,42 24,47 13. Demandas judiciais Não há registro de demandas judiciais ou extrajudiciais, quer na defesa dos direitos dos cotistas, quer desses contra a administração do Fundo. 13

Notas explicativas às demonstrações financeiras 14. Outros serviços prestados pelos auditores independentes De acordo com a Instrução CVM nº 438, de 12 de julho de 2006, a administradora não contratou, no semestre, outros serviços, que envolvam atividades de gestão de recursos de terceiros, junto ao auditor independente responsável pelo exame das demonstrações financeiras do Fundo, que não seja o de auditoria externa. LUIZ CARLOS ALTEMARI CRC 1SP165617/O-1 ODILON FERNANDES DE PINHO NETO Diretor Responsável 14