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Transcrição:

ÍNDICE LEI MUNICIPAL N.º 1171/92... 5 TITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES... 5 CAPITULO I DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL... 5 TITULO II DOS IMPOSTOS... 8 CAPITULO I IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA... 8 SEÇÃO I DO FATO GERADOR... 8 SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA... 8 SEÇÃO III DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA... 9 SEÇÃO IV DA INSCRIÇÃO... 10 SEÇÃO V DO LANÇAMENTO:... 11 SEÇÃO VI DA ARRECADAÇÃO:... 12 SEÇÃO VII DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES:... 12 SEÇÃO VIII DAS ISENÇÕES:... 12 CAPITULO II DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA... 23 SEÇÃO I DO FATO GERADOR... 23 SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA... 23 CAPITULO III DO IMPOSTO SOBRE VENDAS A VAREJO DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS IVVC.... 39 SEÇÃO I DO FATO GERADOR... 39 SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA... 39 SEÇÃO III DA BASE DE CALCULO E ALÍQUOTA... 39 SEÇÃO IV DA INSCRIÇÃO... 40 SEÇÃO V DO LANÇAMENTO... 40 SEÇÃO VI DA ARRECADAÇÃO... 41 CAPITULO IV DO IMPOSTO DE TRANSMISSÃO INTER-VIVOS... 42 DE BENS IMÓVEIS:... 42 SEÇÃO I DO FATO GERADOR... 42 SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA... 43 SEÇÃO III DO CONTRIBUINTE... 43 SEÇÃO IV DA BASE DE CALCULO E ALÍQUOTA... 43 SEÇÃO V DA NÃO INCIDÊNCIA... 44 SEÇÃO VI DA IMUNIDADE... 45 SEÇÃO VII DA ISENÇÃO... 45 SEÇÃO VIII DO PAGAMENTO DO IMPOSTO... 46 SEÇÃO IX DA ARRECADAÇÃO... 46 SEÇÃO X DA OBRIGAÇÃO DE TERCEIROS... 48 TITULO III DAS TAXAS... 48 CAPITULO I DA TAXA DE EXPEDIENTE... 48 SEÇÃO I DO FATO GERADOR:... 48 SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA:... 48 SEÇÃO III DA BASE DE CALCULO E ALÍQUOTAS:... 49 SEÇÃO IV DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO... 49 CAPITULO II DA TAXA DE SERVIÇOS URBANOS... 49 SEÇÃO I DO FATO GERADOR... 49 SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA... 49 SEÇÃO III DO CONTRIBUINTE... 49 SEÇÃO IV DA BASE DE CALCULO E ALÍQUOTAS... 49 SEÇÃO V DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO... 50 CAPITULO III DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO, DE FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS E DE ATIVIDADES AMBULANTES... 50

SEÇÃO I DO FATO GERADOR... 50 SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA E LICENCIAMENTO... 50 SEÇÃO III DO CONTRIBUINTE... 51 SEÇÃO IV BASE DE CALCULO E ALÍQUOTAS... 51 SEÇÃO V DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO... 51 CAPITULO IV TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS:... 51 SEÇÃO I DO FATO GERADOR... 51 SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA E LICENCIAMENTO... 51 SEÇÃO III DO CONTRIBUINTE... 52 SEÇÃO IV DA BASE DE CALCULO E ALÍQUOTAS... 52 SEÇÃO V DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO... 52 TITULO IV DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA... 52 CAPITULO ÚNICO... 52 SEÇÃO I DO FATO GERADOR... 52 SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA... 52 SEÇÃO III DO CONTRIBUINTE... 53 SEÇÃO IV DA BASE DE CALCULO... 53 SEÇÃO V DO PROGRAMA DE EXECUÇÃO DE OBRAS:... 53 SEÇÃO VI DA FIXAÇÃO DA ZONA DE INFLUENCIA E DOS COEFICIENTES DE PARTICIPAÇÃO DOS IMÓVEIS... 53 SEÇÃO VII DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO... 54 SEÇÃO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS... 56 TITULO V DA FISCALIZAÇÃO... 56 CAPITULO I DA COMPETÊNCIA... 56 CAPITULO II DO PROCESSO FISCAL... 57 TITULO VI DA INTIMAÇÃO, RECLAMAÇÃO E RECURSO... 58 CAPITULO I - DA INTIMAÇÃO... 58 SEÇÃO I DA INTIMAÇÃO... 58 SEÇÃO II DA INTIMAÇÃO DE LANÇAMENTO DO TRIBUTO... 58 SEÇÃO III DA INTIMAÇÃO DE INFRAÇÃO... 59 CAPITULO II - DAS RECLAMAÇÕES E RECURSOS VOLUNTÁRIOS... 59 TITULO VII DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES... 60 CAPITULO ÚNICO... 60 TITULO VIII DA DIVIDA ATIVA... 61 CAPITULO ÚNICO... 61 TITULO IX DA RESTITUIÇÃO... 62 CAPITULO ÚNICO... 62 TITULO X DAS DISPOSIÇÕES GERAIS... 63 CAPITULO ÚNICO... 63 TABELA I... 65 IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA... 65 PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS... 65 TABELA II... 66 IMPOSTO SOBRE SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA... 66 EMPRESAS E/OU SOCIEDADES CIVIS... 66 TABELA III... 71

TAXA DE EXPEDIENTE... 71 TABELA IV... 72 TAXA DE COLETA DE LIXO... 72 TABELA V... 73 DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO, DE FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS E DE ATIVIDADES AMBULANTES.... 73 TABELA VI... 77 DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS... 77 LEI MUNICIPAL N.º 1.229/1993... 79 LEI MUNICIPAL N.º 1.257/1994... 79 LEI MUNICIPAL Nº. 1.358/1997... 81 LEI MUNICIPAL Nº. 1.387/1997... 82 LEI MUNICIPAL Nº. 1.487/1998... 83 LEI MUNICIPAL Nº 1.520/1999... 84 LEI MUNICIPAL N.º 1.684/2001... 85 LEI MUNICIPAL N.º 1.863/2003... 88 LEI MUNICIPAL N.º2.120/2006... 103 LEI MUNICIPAL N.º 2.308/2008... 104

Texto em preto: Texto em azul: Texto em vermelho: Redação original (sem modificação) Redação dos dispositivos alterados Redação dos dispositivos revogados LEI MUNICIPAL N.º 1171/92 ESTABELECE O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE CRISSIUMAL, CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LUIZ DE ROSSO, Prefeito Municipal de Crissiumal, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, FAÇO SABER, que o Poder Legislativo Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: TITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPITULO I DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL Art. 01- É estabelecido por esta Lei, o Código Tributário Municipal, consolidando a legislação tributária do Município, observados os princípios da Legislação Federal. Art. 02- Os tributos de competência do Município, são os seguintes: I) Imposto sobre: a) Propriedade Predial e Territorial urbana; b) Serviços de Qualquer Natureza; c) Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos; d) Transmissão inter-vivos de bens imóveis. II) Taxas de: a) Expediente; b) Serviços Urbanos; c) Licença para: 1.º Localização e Fiscalização de Estabelecimentos e Ambulantes; 2.º Execução de Obras; 3.º Fiscalização de Serviços Diversos; III) Contribuição de Melhoria.

Art. 2º - Os tributos de competência do Município, são os seguintes: I) Imposto sobre: a- Propriedade Predial e Territorial Urbana; b- Serviços de Qualquer Natureza; c- Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos; d- Transmissão inter-vivos de bens moveis. II) Taxas de: a- Expediente; b- Serviços Urbanos; c- Licença para: 1- Localização e Fiscalização de Estabelecimentos e Ambulantes; 2- Execução de Obras; 3- Fiscalização de Serviços Diversos; 4- Taxas de licenciamento ambiental: 1º - Consideram-se taxas ambientais as licenças prévias, de instalação e de operação das atividades elencadas na legislação pertinente, conforme previsto nas Resoluções 237/98 e 05/98 do CONSEMA. 2º - As multas decorrentes de crimes ambientais terão seus valores adotados em função de legislação federal que rege a matéria e o rito do ato administrativo será o contido na Lei Federal 9605/98. 3º - Os recursos obtidos pela aplicação da presente lei serão depositados à conta do Fundo Ambiental de Meio Ambiente. 4º - O órgão ambiental municipal será o responsável pela aplicação desta Lei e por sua fiscalização, bem como pela política local de meio ambiente. 5º - As taxas previstas no inciso 4, observarão a seguinte tabela: LICENÇA PRÉVIA A1 Porte Mínimo grau de poluição baixo... R$......59,00 grau de poluição médio... R$......70,00 grau de poluição alto... R$......95,00 A2 Porte Pequeno grau de poluição baixo... R$......115,00 grau de poluição médio... R$......140,00 grau de poluição alto... R$......185,00 A3 Porte Médio grau de poluição baixo... R$......205,00 grau de poluição médio... R$......285,00 grau de poluição alto... R$......420,00 A4 Porte Grande grau de poluição baixo... R$......330,00 grau de poluição médio... R$......520,00 grau de poluição alto... R$......835,00 A5 Porte Excepcional grau de poluição baixo... R$......720,00 grau de poluição médio... R$......1.200,00

grau de poluição alto... R$......1.700,00 PRONAF R$ 15,00 LICENÇA DE INSTALAÇÃO A1 Porte Mínimo grau de poluição baixo... R$......160,00 grau de poluição médio... R$......195,00 grau de poluição alto... R$......250,00 A2 Porte Pequeno grau de poluição baixo... R$......270,00 grau de poluição médio... R$......335,00 grau de poluição alto... R$......430,00 A3 Porte Médio grau de poluição baixo... R$......550,00 grau de poluição médio... R$......740,00 grau de poluição alto... R$......1.062,00 A4 Porte Grande grau de poluição baixo... R$......1.062,00 grau de poluição médio... R$......1.450,00 grau de poluição alto... R$......2.290,00 A5 Porte Excepcional grau de poluição baixo... R$......2.132,00 grau de poluição médio... R$......3.640,00 grau de poluição alto... R$......5.849,00 PRONAF R$ 50,00 LICENÇA DE OPERAÇÃO A1 Porte Mínimo grau de poluição baixo... R$......80,00 grau de poluição médio... R$......135,00 grau de poluição alto... R$......210,00 A2 Porte Pequeno grau de poluição baixo... R$......160,00 grau de poluição médio... R$......275,00 grau de poluição alto... R$......430,00 A3 Porte Médio grau de poluição baixo... R$......280,00 grau de poluição médio... R$......520,00 grau de poluição alto... R$......910,00 A4 Porte Grande grau de poluição baixo... R$......480,00

grau de poluição médio... R$......1.010,00 grau de poluição alto... R$......1.960,00 A4 Porte Excepcional grau de poluição baixo... R$......750,00 grau de poluição médio... R$......1.820,00 grau de poluição alto... R$......3.930,00 PRONAF R$ 35,00 Declarações, Autorizações R$ 20,00 MTR e Atualização da LO (fontes móveis) R$ 90,00 (Redação dada pela Lei Municipal n.º 1.684/2001 de 20 de novembro de 2001). TITULO II DOS IMPOSTOS CAPITULO I IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA SEÇÃO I DO FATO GERADOR Art. 03- O Imposto Predial e Territorial Urbano, tem como fato gerador à propriedade, o domínio útil ou a posse do bem imóvel, por natureza ou acessão física, como definido na Lei Civil, localizado na zona urbana do Município. SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA Art. 04- O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana incide sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse a qualquer título de imóvel edificado ou não situado na Zona Urbana do Município. Parágrafo primeiro- Para os efeitos deste Imposto, entende-se como zona urbana a definida em Lei Municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos dois (2) dos incisos seguintes: I- Meio fio ou calçamento com canalização de águas pluviais; II- Abastecimento de água; III- Sistema de esgotos sanitários; IV- Rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar; V- Escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel considerado. Parágrafo segundo- A Lei poderá considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à industria ou ao comércio, respeitado o disposto no parágrafo anterior. Parágrafo terceiro- O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana abrange ainda, o imóvel que embora localizado na zona rural, seja utilizado, comprovadamente, como sítio de recreio. Parágrafo quarto- O bem imóvel, para os efeitos deste imposto, será classificado como terreno ou prédio: I- Considera-se terreno o bem imóvel: a) sem edificação;

b) em que houver construção paralisada ou em andamento; c) em que houver edificação interditada, condenada, em ruína ou em demolição; d) cuja construção seja de natureza temporária ou provisória, ou possa ser removida sem destruição, alteração ou modificação. II- Considera-se prédio o bem imóvel no qual exista edificação que possa ser utilizada para habitação ou para exercício de qualquer atividade, seja qual for a sua denominação, forma ou destino, desde que não compreendida nas situações do inciso anterior. Parágrafo quinto- É considerado integrante do prédio o terreno de propriedade do mesmo contribuinte e localizado junto: I- O estabelecimento comercial, industrial ou de prestação desde que necessário e utilizado de modo permanente na finalidade do mesmo. II- O prédio residencial, desde que convenientemente utilizado ou efetivamente ajardinado. Art. 05- A incidência do imposto independe do cumprimento de qualquer outras exigências legais regulamentares ou administrativas, relativas ao imóvel, sem prejuízo das penalidades. SEÇÃO III DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA Art. 06- O imposto de que trata este capítulo é calculado sobre o valor venal do bem imóvel. Art. 07- O valor venal do bem imóvel será determinado em função dos seguintes elementos: I- Na avaliação de prédio, o preço do metro quadrado de cada tipo de construção é a área construída; II- Na avaliação de terreno, o preço do metro quadrado relativo a cada face do quarteirão, a forma e a área real; III- Na avaliação de gleba, o preço do hectare e a área real. Parágrafo único- O Poder Executivo poderá instituir fatores de correção, relativos às características próprias ou à situação do bem imóvel, que serão aplicados, em conjunto ou isoladamente, na apuração do valor venal. Art. 08- O preço do metro quadrado do terreno e o preço do hectare na gleba, serão fixados levando-se em consideração: I- O índice médio de valorização; II- Os preços relativos às últimas transações imobiliárias, deduzidas as parcelas correspondentes às construções; III- O número de equipamentos urbanos que servem o imóvel; IV- Os acidentes naturais e outras características que possam influir na valorização; V- Qualquer outro dado informativo. Art. 09- O preço do metro quadrado de cada tipo de construção será fixado levando-se em consideração: I- Os valores estabelecidos em contrato de construção; II- Os preços relativos às ultimas transações imobiliárias; III- O custo do metro quadrado de construção corrente de mercado imobiliário; IV- Qualquer outro dado informativo.

Art. 10- Os preços do metro quadrado de cada tipo de construção, do metro quadrado do terreno e do hectare na gleba, serão estabelecidos e atualizados anualmente por Decreto do Executivo. Parágrafo único- Quando não forem objeto da atualização prevista no caput deste artigo, os valores venais dos imóveis serão atualizados com base nos índices de correção monetária fixados pelo Governo Federal. Art. 11- O Poder Executivo fixará anualmente o valor venal dos imóveis, levando em conta os equipamentos urbanos e melhorias decorrentes de obras públicas pela área onde de localização, bem como, os preços correntes do mercado. Art. 12- O valor venal do prédio é constituído pela soma do valor do terreno ou da parte ideal deste, com o valor da construção e dependência. Art. 13- O valor venal do terreno resultará da multiplicação do preço do metro quadrado do terreno, pela área do mesmo. Art. 14-No cálculo do imposto, a alíquota a ser aplicada sobre o valor venal do imóvel será de: I- 0,5% (meio por cento) tratando-se de prédio; II- 2% (dois por cento) tratando-se de terreno. SEÇÃO IV DA INSCRIÇÃO Art. 15 Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do domínio útil ou o seu possuidor a qualquer titulo. Art. 16 O prédio e o terreno estão sujeitos à inscrição no Cadastro Imobiliário, ainda que beneficiados por imunidade ou isenção. Art. 17 A inscrição é promovida: I- Pelo proprietário; II- Pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor a qualquer titulo. III- Pelo pronitente comprador; IV- De oficio, quando ocorrer omissão das pessoas relacionadas nos incisos anteriores e inobservância do procedimento estabelecido no Art. 20. Parágrafo primeiro - A inscrição que trata o artigo anterior, é procedida mediante comprovação por documento hábil da titularidade do imóvel ou da condição alegada, cujo documento depois de anotado e feitos os respectivos registros, será devolvido ao contribuinte. Parágrafo segundo - Quando se tratar de área loteada, devera a inscrição ser procedida do arquivamento, na Fazenda Municipal, da planta completa do loteamento aprovado, na forma da Lei. Parágrafo terceiro - Qualquer alteração praticada no imóvel ou no loteamento, deverá ser imediatamente comunicada pelo contribuinte, à Fazenda Municipal. Parágrafo quarto O prédio terá tantas inscrições quantas forem as unidades distintas que o integrar, observado o tipo de utilização. Art. 18 Estão sujeitos á nova inscrição, nos termos da Lei, ou à averbação na ficha de cadastro: I- A alteração resultante da construção, aumento, reforma, reconstrução ou demolição; II- O desdobramento e/ou englobamento de áreas; III- A transferência da propriedade ou do domínio; IV- A mudança de endereço. Parágrafo único Quando se tratar de alienação parcial, será procedida de nova inscrição para a parte alienada, alterando-se a primitiva.

Art. 19. Na inscrição do prédio, ou de terreno, serão observadas as seguintes normas: I- Quando se tratar de prédios a) Com uma só entrada, pela face do quarteirão a ele correspondente. b) Com mais de uma entrada, pela face do quarteirão que corresponder a entrada principal e, havendo mais de uma entrada principal, pela face do quarteirão por onde o imóvel apresentar maior testada e, sendo estas iguais, pela de maior valor. II- Quando se tratar de terreno: a) Com uma frente, pela face do quarteirão correspondente a sua testada; b) Interno, com mais de uma frente, pelas faces dos quarteirões que corresponderem ás suas testadas, tendo como profundidade média uma linha imaginária eqüidistante destas; c) De esquina, pela face do quarteirão de maior valor ou, quando os valores forem iguais, pela maior testada; d) Encravado, pelo logradouro mais próximo ao seu perímetro. Parágrafo único O regulamento disporá sobre a inscrição dos prédios com mais de uma entrada, quando estas corresponderem á unidades independentes. Art. 20 - O contribuinte ou seu representante legal, deverá comunicar, no prazo de trinta (30) dias, as alterações de que trata o Art. 18, assim como no caso de áreas loteadas, ou construídas, em curso de venda. I- Indicação dos lotes ou de unidades prediais vendidas e seus adquirentes; II- As rescisões de contratos ou de qualquer outra alteração. Parágrafo primeiro No caso de prédio ou edifício com mais de uma unidade autônoma, o proprietário ou o incorporador fica obrigado a apresentar perante o Cadastro Imobiliário, no prazo de trinta (30) dias, a contar do habite-se ou do registro da individualização no R.I., a respectiva planilha de áreas individualizadas. Parágrafo segundo O não cumprimento dos prazos previstos neste artigo ou informações incorretas, incompletas ou inexatas, que importem em redução da base de cálculo do imposto, determinará a inscrição de ofício, considerando-se infrator o contribuinte. Parágrafo terceiro No caso de transferência da propriedade imóvel a inscrição será procedida no prazo de trinta (30) dias contados da data do registro do titulo no registro de imóveis. SEÇÃO V DO LANÇAMENTO: Art. 21 O Imposto sobre a propriedade Predial e Territorial Urbana será lançado, anualmente, tendo por base a situação física do imóvel ao encerrar-se o exercício anterior. Parágrafo único A alteração do lançamento decorrente de modificação ocorrida durante o exercício, será procedida: I- A partir do mês seguinte: a) Ao da expedição da carta de habitação ou de ocupaçãp do prédio, quando esta ocorrer antes. b) Ao do aumento, demolição ou destruição. II- A partir do exercício seguinte:

a) Ao da expedição da carta de habitação quando se tratar de reforma, restauração de prédio que não resulte em nova inscrição ou quando resultar não constitua aumento de área. b) Ao da ocorrência ou da constatação do fato, nos casos de construção interditada, condenada ou em ruínas; c) No caso de loteamento, desmembramento ou unificação de terrenos ou de prédios. Art. 22 O lançamento será feito em nome sob o qual estiver inscrito o imóvel no Cadastro Imobiliário. Parágrafo único Em se tratando de co-propriedade, constarão na ficha de cadastro os nomes de todos os co-proprietários, sendo o conhecimento emitido em nome de um deles, com a designação de outros para os demais. SEÇÃO VI DA ARRECADAÇÃO: Art. 23 A arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano, será procedido à boca do cofre, através de cobrança amigável ou mediante ação executiva, em uma só vez, ou parceladamente, na forma e prazos estabelecidos em regulamento. Parágrafo primeiro No caso de lançamento suplementar, ou fora dos prazos normais, em virtude de inclusões ou alterações, o Imposto Predial e Territorial Urbano será arrecadado trinta (30) dias após a data da intimação. Parágrafo segundo A arrecadação se efetivará através da tesouraria do Município, do Agente do fisco ou de estabelecimento bancário. Parágrafo terceiro A arrecadação correspondente a cada exercício financeiro proceder-se-á da seguinte forma: O respectivo imposto e taxas correlatas em uma só vez, no mês de maio, ou em parcelas, conforme calendário estabelecido pelo Executivo, por Decreto. Parágrafo quarto O pagamento das parcelas vincendas só poderá ser efetuado após o das vencidas. SEÇÃO VII DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES: Art. 24 As infrações serão punidas com a multa de 30% (trinta por cento), sobre o valor do imposto, na hipótese de: I- Falta de inscrições do imóvel ou de alteração de seus dados cadastrais. II- Erro, omissão ou falsidade nos dados de inscrição do imóvel ou nos dados da alteração. III- Não comunicar, dentro dos prazos legais, qualquer alteração de construção. Parágrafo primeiro Na reincidência, as penalidades previstas serão aplicadas em dobro. Parágrafo segundo Constitui reincidência, a repetição da mesma infração, pelo mesmo contribuinte, pessoa física ou jurídica. SEÇÃO VIII DAS ISENÇÕES: Art. 25 São isentos do pagamento do imposto sobre a propriedade Predial e Territorial Urbana: I- Entidade cultural, beneficiente, hospitalar, recreativa e religiosa legalmente organizada, sem fins lucrativos e a entidade esportiva registrada na respectiva federação. II- Sindicato e associação de classe.

III- Entidade hospitalar, não enquadrada na letra a, e a educacional não imune, quando colocam á disposição do município, respectivamente: 10% (dez por cento) de seus leitos para assistência gratuita a pessoas reconhecidamente pobres. 5% (cinco por cento) de suas matriculas, para concessão de bolsas a estudantes reconhecidamente pobres. IV- Proprietário do imóvel, cedido gratuitamente mediante contrato público, por período não inferior a 5 (cinco) anos, para uso exclusivo das entidades imunes e das descritas nas letras a e b deste artigo. V- Proprietário do terreno sem utilização atingido pelo plano diretor da cidade, ou declarado de utilidade pública, para fins de desapropriação, relativamente ao todo ou a parte atingida, mesmo que sobre ele exista construção condenada ou em ruína. Parágrafo único O beneficio da isenção do pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano, deverá ser requerido, nos termos desta Lei, com vigência. I- A partir do exercício seguinte, quando solicitado até trinta (30) de novembro. II- A partir da data de inclusão, quando solicitado dentro de 30 (trinta) dias seguintes a concessão da carta de habitação. CAPITULO II DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA SEÇÃO I DO FATO GERADOR Art. 26 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, tem como fato gerador a prestação de serviços constante na lista do Art. 27, realizada por empresa ou profissional autônomo, ou que a eles possam ser equiparados. SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA Art. 27 O Serviço Sobre Qualquer Natureza é devido pela pessoa física ou jurídica prestadora de serviços, com ou sem estabelecimento fixo. Parágrafo único Para os efeitos deste artigo, considera-se serviço, nos termos deste da Legislação Federal pertinente: 1- Médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, tomografia e congêneres. 2- Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análise, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres. 3- Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres. 4- Enfermeiros, obstetras, ortopédicos, fonoaudiólogos, protéticos, (prótese dentaria). 5- Assistência medica e congêneres previstos nos itens 1, 2 e 3 desta lista, prestados através de planos de medicina de grupo, convênios, inclusive com empresas para assistência a empregados. 6- Planos de saúde, prestados por empresa que não esteja incluída no item 5 desta lista e que se cumpram através de serviços prestados por terceiros contratados pela empresa ou apenas pagos por esta, mediante indicação do beneficiário do plano. 7-8- Médicos veterinários. 9- Hospitais veterinários, clinicas veterinárias e congêneres. 10- Guarda, tratamento, adestramento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres, relativos a animais.

11- Barbeiros, cabeleireiros, manicuras, pedicuros, tratamento de peles, depilação e congêneres. 12- Banhos, duchas, sauna, massagens, ginásticas, e congêneres. 13- Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo. 14- Limpeza e drenagem de portos, rios e canais. 15- Limpeza, manutenção e conservação de imóveis, inclusive vias públicas, parques e jardins. 16- Desinfecção, imunização, higienização, desratização e congêneres. 17- Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos e biológicos. 18- Incineração de resíduos quaisquer. 19- Limpeza de chaminés. 20- Saneamento ambiental e congêneres. 21- Assistência técnica. 22- Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista, organização, programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa. 23- Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa. 24- Analises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta e processamento de dados de qualquer natureza. 25- Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres. 26- Perícias, laudos, exames técnicos e analises técnicas. 27- Traduções e interpretações. 28- Avaliação de bens. 29- Datilografia, estenografia, expediente, secretaria geral e congênere. 30- Projetos, cálculos e desenhos técnicos de qualquer natureza. 31- Aerofotogrametria (inclusive interpretação) mapeamento e topografia. 32- Execução, por administração, empreitada ou sub-empreitada, de construção civil, de obras hidráulicas e outras obras semelhantes e respectiva engenharia consultiva, inclusive serviços auxiliares ou complementares (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao Icms). 33- Demolição. 34- Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeita ao Icms). 35- Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração de petróleo e gás natural. 36- Florestamento e reflorestamento. 37- Escoramento e contenção de encostas e serviços congêneres. 38- Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de mercadorias, que ficam sujeitas ai Icms). 39- Raspagem, calefação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias.

40- Ensino, instrução, treinamento, avaliação de conhecimentos, de qualquer grau ou natureza. 41- Planejamento, organização e administração de feiras exposições, congressos e congêneres. 42- Organizações de festas e recepções: buffet (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao Icms). 43- Administração de bens e negócios de terceiros e de consórcio. 44- Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições autorizadas a funcional pelo Banco Central). 45- Agenciamento, corretagem ou intermediação de cambio de seguros e de planos de previdência privada. 46- Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto os serviços executados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 47- Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos da propriedade industrial, artística ou literária. 48- Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de franquia (franquise) e de faturação (factoring) (excetuam-se os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 49- Agenciamento, organização, promoção e execução de programas de turismo, passeios excursões, guias e congêneres. 50- Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis e imóveis não abrangidos nos itens 45, 46, 47 e 48. 51- Despachantes. 52- Agentes de propriedade industrial. 53- Agentes da propriedade artística ou literária. 54- Leilão. 55- Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros, inspeção e avaliação de riscos de cobertura de contratos de seguros: Prevenção e gerencia de riscos seguráveis, prestados por quem não seja o próprio segurado ou companhia de seguro. 56- Armazenamento, deposito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie (exceto depósitos feitos em instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 57- Guarda e estacionamento de veículos automotores terrestres. 58- Vigilância ou segurança de pessoas e bens. 59- Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores, dentro do território do município. 60- Diversões públicas: a- Cinemas, táxi dancings e congêneres; b- Bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos; c- Exposições, com cobrança de ingresso; d- Bailes, shows, festivais, recitais e congêneres, inclusive espetáculos que sejam também transmitidos mediante compra de direitos para tanto, pela televisão, ou pelo rádio. e- Jogos eletrônicos. f- Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador, inclusive a venda de direitos á transmissão pelo rádio ou televisão;

g- Execução de música, individualmente ou por conjuntos. 61- Distribuição e venda de bilhete de loteria, cartões pules ou cupons de apostas, sorteios ou prêmios. 62- Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo, para vias públicas ou ambientes fechados (exceto transmissão radiofônicas ou de televisão). 63- Gravação ou distribuição de filmes e videotapes. 64- Fonografia ou gravação de sons ou ruídos, inclusive trucagem, dublagem e mixagem sonora. 65- Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução e trucagem. 66- Produção, para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetáculos, entrevistas e congêneres. 67- Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço. 68- Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e equipamentos (exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICM). 69- Conserto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICM). 70- Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador do serviço fica sujeito ao ICM). 71- Recauchutagem ou regeneração de pneus para o usuário final. 72- Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos não destinados à industrialização e comercialização. 73- Lustração de bens móveis quando o serviço for prestado para usuário final do objeto lustrado. 74- Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ou usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido. 75- Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido. 76- Cópia ou reprodução, por quaisquer processos, de documentos e outros papéis, plantas ou desenhos. 77- Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia. 78- Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e douração de livros e congêneres. 79- Locação de bens móveis, inclusive arrendamento mercantil. 80- Funerais. 81- Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento. 82- Tinturaria e lavanderia. 83- Taxidermia. 84- Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive por

empregados do prestador do serviço ou por trabalhadores avulsos por ele contratados. 85- Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais matérias publicitários (exceto sua impressão, reprodução ou fabricação). 86- Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio (exceto em jornais, periódicos, rádios e televisão). 87- Serviços portuários; capatazia, armazenagem interna, externa e especial; suprimento de água, serviços acessórios; movimentação de mercadoria fora do cáis. 88- Advogados 89- Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos. 90- Dentistas. 91- Economistas. 92- Psicólogos. 93- Assistentes sociais. 94- Relações públicas; 95- Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos e títulos sustação de protestos, devolução de títulos não pagos, manutenção de títulos vencidos, fornecimentos de posição de cobrança ou recebimento e outros serviços correlatos da cobrança ou recebimento (este item abrange também os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central). 96- Instituições financeiras autorizadas pelo banco central: fornecimento de talão de cheques, emissão de cheques administrativos, transferência de fundos, devolução de cheques, sustação de pagamento de cheques, ordens de pagamento e de credito, por qualquer meio, emissão e renovação e renovação de cartões magnéticos, consultas em terminais eletrônicos, pagamentos por conta de terceiros, inclusive os feitos fora do estabelecimento, elaboração de ficha cadastral, aluguel de cofres, fornecimento de segunda via de avisos de lançamento de extrato de contas, emissão de carnês (neste item não está abrangido o ressarcimento, a instituições financeiras, de gastos por portes de correio, telegramas, telex e teleprocessamento, necessários á prestação de serviços). 97- Transporte de natureza estritamente municipal. 98- Comunicações telefônicas de um para outro aparelho dentro do mesmo município. 99- Hospedagem em hotéis, motéis pensões e congêneres (o valor da alimentação, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao imposto sobre serviços). 100- Distribuição de bens de terceiros em representação de qualquer natureza. Art. 28 Não serão contribuintes os que prestem serviços com relação de emprego, os trabalhadores avulsos, os dirigentes e membros de conselho consultivo ou fiscal de sociedade. Art. 29 A incidência do imposto sobre serviços independe:

I- Do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas a atividades, sem prejuízo das penalidades cabíveis. II- Do resultado financeiro obtido. SEÇÃO III DA BASE DE CALCULO E ALÍQUOTA: Art. 30 A base de calculo do imposto é o preço do serviço. Parágrafo primeiro Quando se tratar de prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas, ou variáveis em função da natureza do serviço, na forma da tabela de incidência do anexo I. Parágrafo segundo Sempre que se trate de prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, a alíquota é fixa, sendo aplicável a alíquotas variável sobre a receita bruta proveniente do preço do serviço nos demais casos, conforme tabela de incidência do anexo II. Parágrafo terceiro Na prestação de serviços a que se referem os itens 32 e 34 no Parágrafo único do artigo 27, o imposto será calculado sobre o preço do serviço, deduzidas as parcelas correspondentes ao: I- Valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços. II- Valor das sub-empreitadas já tributadas pelo imposto. Art. 31 Quanto os serviços que se referem os itens 1, 4, 8,25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 no Parágrafo único do artigo 27 (vinte e sete), forem prestados por sociedades estas ficarão sujeitas ao imposto calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da Lei aplicável. Art. 32 Considera-se local da prestação do serviço: I- O do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, o do domicilio do prestador. II- No caso de construção civil, o local onde se efetuar a prestação. Art. 33 O contribuinte sujeito á alíquota variável escriturará, em livro de registro especial, dentro do prazo de quinze (15) dias no máximo, o valor diário dos serviços prestados, bem como emitirá, para cada usuário, uma nota simplificada, de acordo com os modelos aprovados pela fazenda municipal. Parágrafo único- Quando a natureza da operação, ou as condições em que se realizar, tornarem impraticáveis ou desnecessária a emissão de nota de serviço, a juízo da Fazenda municipal, poderá ser dispensado o contribuinte das exigências deste artigo calculando-se o imposto com base na receita estimada ou apurada na forma que for estabelecida em regulamento. Art. 34. Sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis, a receita bruta poderá ser arbitrada pelo fisco municipal, levando em consideração os preços adotados em atividades semelhantes, nos casos em que: I- O contribuinte não exibir a fiscalização, os elementos necessários a comprovação de sua receita, inclusive nos casos de perda ou extravio dos livros ou documentos fiscais contábeis. II- Houver fundadas suspeitas de que os documentos fiscais ou contábeis não reflitam a receita bruta realizada ou o preço real dos serviços. III- O contribuinte não estiver inscrito no cadastro do ISS. Art. 35 Quando a natureza do serviço prestado tiver enquadramento em mais de uma alíquota o imposto será calculado pelo de maior valor, salvo quando o contribuinte discriminar a sua receita, de forma a possibilitar o cálculo pela alíquota em que se enquadrar.

SEÇÃO IV DA INSCRIÇÃO Art. 36 Estão sujeitas á inscrição obrigatória no cadastro do ISS as pessoas físicas ou jurídicas, enquadradas no artigo 27, ainda que imunes ou isentas do pagamento do imposto. Parágrafo único A inscrição será feita pelo contribuinte ou seu representante legal antes do inicio da sua atividade. Art. 37 Far-se-á a inscrição de oficio quando não forem cumpridas as disposições contidas no artigo anterior. Art. 38 Para efeito de inscrição, constituem atividades distintas as que: I- Exercidas no mesmo local, ainda que sujeitas á mesma alíquota, quando correspondem a diferentes pessoas físicas ou jurídicas. II- Embora exercidas pelo mesmo contribuinte, estejam localizadas em prédios distintos ou locais diversos. III- Estiverem sujeitas á alíquotas fixas e variáveis Parágrafo único Não são considerados locais diversos dois ou mais imóveis contíguos, com comunicação interna nem em vários pavimentos de um mesmo imóvel. Art. 39 Sempre que se alterar o nome, firma razão ou denominação social, a localização ou ainda, a natureza da atividade e quando esta acarretar enquadramento em alíquotas distintas, deverá ser feita a devida comunicação á Fazenda municipal, dentro do prazo de trinta (30) dias. Parágrafo único O não comprimento do disposto neste artigo, determinará a alteração de oficio. Art. 40 A cessação da atividade será comunicada no prazo de trinta (30) dias, através de requerimento. Parágrafo primeiro Dar-se-á baixa da inscrição, após verificada a procedência da comunicação, observando o disposto no artigo 44. Parágrafo segundo O não cumprimento da disposição deste artigo, importará em baixa de oficio. Parágrafo terceiro A baixa de inscrição não importará na dispensa do pagamento dos tributos devidos, inclusive os que venham a ser apurados através de revisão dos elementos fiscais e contábeis, pelo agente da Fazenda Municipal. SEÇÃO V DO LANÇAMENTO Art. 41 O imposto é lançado com base nos elementos do Cadastro Fiscal e, quando for o caso, nas declarações apresentadas pelo contribuinte, através da guia de recolhimento mensal. Art. 42 No caso de inicio de atividade sujeita a alíquota fixa, o lançamento corresponderá a tantos duodécimos do valor fixado na tabela, quantos forem os meses do exercício, a partir, inclusive, daquele em que teve inicio. Art. 43 No caso de atividade iniciada antes de ser promovida a inscrição, o lançamento retroagira ao mês de inicio. Parágrafo único A falta de apresentação de guia de recolhimento mensal, no caso previsto no artigo 39, determinará o lançamento de ofício. Art. 44 A receita bruta declarada pelo contribuinte na guia de recolhimento será posteriormente revista e complementada, promovendo-se o lançamento aditivo quando for o caso. Art. 45 No caso de atividade tributável com base no preço do serviço, tendo-se em vista as suas peculiaridades, poderão ser adotadas pelo fisco outras

formas de lançamento, inclusive com antecipação do pagamento do imposto por estimativa ou operação. Art. 46 Determinada a baixa da atividade, o lançamento abrangerá o trimestre ou o mês em que ocorrer a cessação, respectivamente, para as atividades sujeitas á alíquota fixa e com base no preço do serviço. Art. 47 A guia de recolhimento, referida no artigo 41, será preenchida pelo contribuinte e obedecerá ao modelo aprovado pela fazenda municipal. Art. 48 Os contribuintes do imposto sobre serviços, caracterizados como empresas, ficam obrigados a : I- Manter em uso escrito fiscal destinado ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributáveis. II- Emitir notas fiscais de serviços ou outro documento admitido pela administração, por ocasião da prestação dos serviços. Art. 49 O recolhimento será escriturado pelo contribuinte, em livro de registro especial a que se refere o artigo 33, dentro do prazo máximo de quinze (15) dias. Art. 50 O poder executivo definirá os modelos de livros, notas fiscais e demais documentos a serem obrigatoriamente utilizados pelo contribuinte, devendo a escrituração fiscal ser mantida em cada um dos estabelecimentos ou, na falta destes, em seu domicilio. SEÇÃO VI DA ARRECADAÇÃO Art. 51 A arrecadação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, será procedida á boca do cofre, através de cobrança amigável ou mediante ação executiva, em uma só vez, na forma e prazos estabelecidos em regulamento. Parágrafo primeiro A arrecadação correspondente a cada exercício financeiro, proceder-se-á da seguinte forma. I- No caso de atividade sujeita á alíquota fixa, em 2 (duas) parcelas nos meses de junho e agosto respectivamente conforme calendário estabelecido pelo executivo, por decreto. II- No caso de atividade sujeita à incidência com base no preço do serviço, através da competente guia de recolhimento até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao mês de competência. Parágrafo segundo No caso de lançamento suplementar, ou fora dos prazos normais, em virtude de inclusões ou alterações, o Imposto Sobre Serviços será arrecadado: I- Quando tratar de atividade sujeita à alíquota fixa: a- Nos casos previstos no artigo 42 de uma só vez, no ato da inscrição; b- Dentro de 30 (trinta) dias da intimação, para as parcelas vencidas. II- Quando se tratar de atividade sujeita à incidência com base no preço do serviço, nos casos previstos no artigo 43 dentro de 30 (trinta) dias da intimação, pra o período vencido. Parágrafo terceiro A arrecadação se efetivará através da Tesouraria do Município, do Agente do Fisco ou de estabelecimento bancário. Parágrafo quarto O pagamento das parcelas vincendas só poderpa ser efetuado após o das vencidas. Parágrafo quinto - Tratando-se de lançamento de ofício, o Imposto será pago no prazo de 20 (vinte) dias, contados da notificação.

Art. 52 Quando o volume ou a modalidade dos serviços aconselhar tratamento fiscal diferente, a autoridade administrativa poderá exigir ou autorizar o recolhimento do Imposto por estimativa. Parágrafo primeiro O enquadramento do contribuinte no regime da estimativa poderá ser feito individualmente, por categoria de estabelecimento ou por grupos de atividade, independendo: I- De estar o contribuinte obrigado à escrita fiscal ou contábil. II- Do tipo de constituição da sociedade. Parágrafo segundo O regime de estimativa poderá ser suspenso pela autoridade administrativa, mesmo quando não findo o exercício ou período, seja de modo geral ou individual, seja quanto a qualquer categoria de estabelecimentos, grupos ou setores de atividades. Parágrafo terceiro A Administração poderá rever os valores estimados, a qualquer tempo, reajustando as parcelas do imposto. Parágrafo quarto Na hipótese de o contribuinte sonegar ou destruir documentos necessários á fixação de estimativas, esta será arbitrada, sem prejuízo de outras penalidades. Art. 53 No recolhimento do Imposto por estimativa, serão observadas as seguintes regras: I- Com base em informações do contribuinte ou em outros elementos, serão estimados o valor dos serviços tributáveis e do Imposto total a recolher no exercício ou período, parcelado o respectivo montante para recolher em prestações mensais. II- Findo o exercício ou o período da estimativa ou deixando o regime de ser aplicado, serão apurados os preços e o montante do Imposto efetivamente devido pelo contribuinte, respondendo este pela diferença verificada ou tendo direito à compensação do Imposto pago a mais. III- Qualquer diferença verificada entre o montante do Imposto recolhido por estimativa e o efetivamente devido, será: a- Recolhida dentro do prazo de trinta (30) dias, contados da data do encerramento do exercício ou período considerado, independentemente de qualquer iniciativa do Poder Público quando este for devido. b- Restituída ou compensada, mediante requerimento do contribuinte. Parágrafo único Quando na hipótese do inciso II deste artigo, o preço escriturada não refletir o preço dos serviços, a administração poderá arbitra-lo por meios diretos e indiretos. Art. 54 Sempre que o volume ou modalidade dos serviços aconselhe e tendo em vista facilitar aos contribuintes o cumprimento de suas obrigações tributárias, a Administração poderá autorizar a adoção de regime especial para o pagamento do Imposto. SEÇÃO VII DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 55 As infrações serão punidas com as seguinte penalidades: I- Multa de 50% (cinqüenta por cento) do Valor de Referência Municipal (VRM) referido nas disposições finais deste Código, nos casos de : a- Falta de inscrição ou de alteração; b- Inscrição ou sua alteração, comunicação de venda ou transferência do ramo de atividade, fora do prazo; II- Multa de importância correspondente ao Valor de Referência Municipal (VRM), nos casos de: a- Falta de livros fiscais;

casos de: nos casos de: b- Falta de escrituração do Imposto devido; c- Dados incorretos na escrita fiscal ou documentos fiscais; d- Falta do número de cadastro de atividades em documentos fiscais; III- Multa de duas vezes o Valor de Referência Municipal (VRM), nos a- Falta de declaração de dados; b- Erro. Omissão ou falsidade na declaração. IV- Multa de quatro vezes o Valor de Referência Municipal (VRM) a- Falta de emissão de nota fiscal ou outro documento admitido pela administração; b- Recusa de exibição de livros ou documentos fiscais; c- Retirada do estabelecimento ou do domicílio do prestador, de livros e documentos fiscais; d- Sonegação de documentos para apuração do preço dos serviços ou da fixação da estimativa; e- Embaraço ou impedimento à fiscalização. SEÇÃO VIII DAS ISENÇÕES: Art. 56 Respeitadas as isenções concedidas por Lei Complementar, ficam isentos de pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, os serviços prestados por: I- Associação cultural, educacional não imune, beneficente, hospitalar, recreativa e religiosa, legalmente organizadas, sem fins lucrativos e a entidade esportiva registrada na respectiva Federação. II- Pessoa portadora de defeito físico que importe em redução da capacitadade de trabalho, sem empregado e reconhecidamente pobre. III- Diversões públicas, com fins beneficentes ou considerados de interesse da comunidade, pelo órgão de educação e cultura do Município. Parágrafo único O beneficio da isenção do pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, deverá ser requerido, nos termos desta lei, com vigência: I- A partir do mês seguinte ao da solicitação, quando se tratar de atividade sujeita a incidência com base no preço do serviço: II- A partir do semestre seguinte ao da solicitação, quando se trate de atividade sujeita á alíquota fixa. III- A partir da inclusão, em ambos os casos, quando solicitado dentro dos trinta (30) dias seguintes. Art. 57 O contribuinte que gozar do beneficio da isenção fica obrigado a provar, por documento hábil, até o dia trinta (30) de novembro dos anos terminados em zero e cinco, que continua preenchendo as condições que lhe asseguravam o direito sob pena de cancelamento a partir do exercício seguinte. Artigos revogados pela Lei Municipal n.º 1863/2003 de 15 de dezembro de 2003.

CAPITULO II DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA SEÇÃO I DO FATO GERADOR Art. 1º - O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação de serviços constantes na lista de serviços descrita no artigo 2º, desta lei, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. 1º - O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. 2º - Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMs, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. 3º - O imposto incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. 4º - A incidência do imposto não depende: a) da denominação dada ao serviço prestado; b) da existência de estabelecimento fixo; c) do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativos a atividades, sem prejuízo das penalidades cabíveis; d) do resultado financeiro obtido; e) da destinação dos serviços. SEÇÃO II DA INCIDÊNCIA Art. 2º - É a seguinte a Lista de Serviços tributável pelo o Imposto Sobre Serviços: 1) Serviços de informática e congêneres. 1.01- Análise e desenvolvimento de sistemas. 1.02- Programação. 1.03- Processamento de dados e congêneres. 1.04- Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. 1.05- Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação. 1.06- Assessoria e consultoria em informática. 1.07- Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e banco de dados. 1.08- Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. 2) Serviços de pesquisa e desenvolvimento de qualquer natureza. 2.01- Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3) Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. 3.01- Locação de bens móveis. (VETADO). 3.02- Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3.03- Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casa de espetáculos,