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Transcrição:

ESCOLA SECUNDÁRIA DE PENICHE EQUIPA DE AVALIAÇÃO INTERNA E MONITORIZAÇÃO Relatório Final 2013-2014 1. INTRODUÇÃO O relatório de sucesso do ano lectivo de 2013-2014 dá continuidade ao relatório do ano anterior e consubstancia a necessidade de avaliar os resultados em diferentes domínios de forma objectiva e comparativa; e de garantir a produção da informação necessária para a operacionalização dos instrumentos e das medidas de gestão pedagógica que melhorem os resultados educativos e sociais e as metas estabelecidas no Projecto Educativo 2012-2015. A avaliação dos resultados dos exames nacionais viu a sua metodologia comparativa reforçada com a mobilização dos resultados de duas escolas da região. O pressuposto é o de que o conhecimento é essencial à gestão. 2. MONITORIZAÇÃO Ao longo do ano lectivo de 2013-2014, a equipa de avaliação interna fez a monitorização dos alunos com resultados escolares inferiores a 10 valores a mais de três disciplinas ou com insucesso nas disciplinas da componente específica. Tratavase de diagnosticar, desde cedo, dificuldades graves de aprendizagem ou opções formativas incongruentes, facilitando os mecanismos de avaliação/recuperação ou de orientação vocacional tendentes a desencadear mecanismos de reformulação de percursos formativos. No ano passado a monitorização incidiu com maior ênfase nos alunos do 10.º ano, considerando as suas condições de ajustamento ao ensino secundário. Quadro 1: Alunos monitorizados Ano n.º de turmas n.º de alunos ASPO TR/APR NT RPF 10.º 6 25 3 18 7 3 Total 6 25 3 18 7 3 Legenda: ASPO Acompanhados pelos Serviços de Psicologia e Orientação TR/APR Transitaram/Aprovados NT Não Transitaram RPF Reformulação do Percurso Formativo 1

Os dados do quadro 1 mostram que dos 25 alunos monitorizados, 7 não transitaram, e desses, 3 viriam a reformular o seu percurso no final do ano. Há portanto 4 alunos que vão repetir o 10.º ano e que deverão, ipso facto, ser objecto de acompanhamento no ano 2014-2015, para prevenir uma eventual repetição do insucesso. Importa recordar que a flexibilidade dos percursos formativos, introduzida pelo Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, permite aos alunos alterar o seu percurso formativo, recorrendo, quando possível, ao regime de equivalências. No final do ano lectivo 2012-2013 tinham sido autorizadas 30 alterações de percurso formativo 1. Cumpre agora proceder à avaliação genérica dessas mudanças de percurso, através do Quadro 2: Quadro 2: Situação dos pedidos de Reformulação do Percurso formativo (2013) Total Origem Destino N.º de alunos TR/C NT/NC TRANS Curso CH Curso CH 17 16 1 - Curso CH Curso P 9 7 1 1 30 Curso P Curso CH 1 1 - - Curso CH EFA 3 3 Total - - 30 27 2 1 % - - 100 90 6,6 3,3 Legenda: CH Científico-humanístico TR/C Transitaram/Concluíram P Profissional NT/NC Não transitaram/não concluíram EFA Educação e Formação de Adultos TRANS. - Transferidos Parece assim, numa primeira impressão, poder concluir-se que as mudanças de percurso formativo tiveram sucesso, considerando a taxa de 90% de conclusão/transição. No caso dos cursos profissionais, considerou-se o aluno aprovado com sucesso quando houve aprovação a mais de 95% dos módulos. O número, elevado, também ele passível de avaliação, de pedidos de reformulação do percurso formativo não teve equivalente no final do ano lectivo 2013-2014, como se observa no Quando 3: Quadro 3: Reformulação do Percurso Formativo Total Origem Destino N.º de alunos Curso Científico-Humanístico Curso Científico-Humanístico 6 9 Curso Científico-Humanístico Curso Profissional 3 Curso Científico-Humanístico Curso EFA 12 Total 21 1 Vd. Relatório Final 2012-2013, p. 2. 2

Os 21 alunos registados correspondem a apenas 5,1% do total de alunos que frequentavam os cursos científico-humanísticos. Ainda assim, a maioria das mudanças, 2,9%, fizeram-se para os cursos de educação e formação de adultos, por alunos do 12.º ano que tinham disciplina(s) em atraso para concluir o ensino secundário. 3. Resultados académicos (internos) Neste campo registam-se os resultados globais por turma e apresentam-se, como habitualmente, os quadros referentes aos resultados académicos, distribuídos por ano de escolaridade dos cursos científico-humanísticos e, com especificidade, dos cursos profissionais. 3.1. Cursos Científico-Humanísticos Quadro 4: Resultados académicos por ano de escolaridade e por turma Turma N.º de alunos TR/AP Legenda: TR/AP Transitaram/Aprovados; N/TR Não transitaram; AM Anularam matrícula; EF Excluídos por faltas; TR Transferidos; MC Mudança de Curso Ainda que não constitua meta definida no Projeto Educativo 2012-2015, a análise dos resultados globais revela que, no conjunto dos cursos científico- N/TR 10º AV1 29 25 4 0 0 10º CE1 23 21 0 2 2 10º CT1 32 30 2 0 1 10º CT2 30 29 1 0 2 10º LH1 26 25 1 0 1 10º LH2 20 18 1 1 0 11º CE1 23 20 1 2 1 11º CT1 27 23 4 0 2 11º CT2 19 15 4 0 3 11.º CT3 19 18 1 0 2 11º LH1 19 18 0 1 2 11º LH2 27 25 0 2 1 AM EF TR/MC 12º CE1 22 11 11 0 11 12º CT1 25 16 9 0 3 12º CT2 24 16 8 0 4 12º LH1 23 10 12 1 4 12º LH2 21 14 4 3 1 Total 409 334 63 12 40 % 100 81,7 15,4 2,9 9,7 3

humanísticos, atingimos a percentagem de 81,7% de alunos transitados e/ou aprovados, uma melhoria em relação ao ano lectivo anterior (76,8%). Vejamos agora os dados estatísticos por ano de escolaridade. Para efeito dos resultados académicos, não são considerados os alunos que foram transferidos de escola ou de regime de formação (p. ex. EFA) Quadro 5: Resultados académicos do 10.º Ano Transitaram % Não Transitaram 10º CE1 21 91,3 0 0 2 8,6 10º CT1 30 93,7 2 6,3 0 0 10º CT2 29 96,6 1 3,4 0 0 10º AV1 25 86,3 4 13,7 0 0 10º LH1 25 96,1 1 3,9 0 0 10º LH2 18 90 1 5 1 5 Total 148 92,5 10 6,2 3 1,8 % AM EF % Quadro 6: Resultados académicos do 11.º Ano Transitaram % Não Transitaram 11º CE1 20 87 1 4,3 2 8,7 11º CT1 23 85 4 14,8 0 0 11º CT2 15 79 4 21 0 0 11ºCT3 18 94,7 1 5,3 0 0 11º LH1 18 94,7 0 0 1 5,3 11º LH2 25 92,5 0 0 2 7,5 Total 119 88,8 10 7,5 5 3,7 % AM EF % Quadro 7: Resultados académicos do 12.º Ano Aprovados % Não Transitaram % AM EF 12º CE1 11 50 11 50 0 0 12º CT1 16 64 9 36 0 0 12º CT2 16 66,7 8 33,3 0 0 12º LH1 10 43,5 12 52,1 1 4,4 12º LH2 14 66,7 4 19 3 14,3 Total 67 58,2 44 38,3 4 3,4 Legenda: AM Anulação de matrícula; EF Excluídos por faltas % 4

A partir dos resultados anteriores, é possível analisar o grau de concretização das metas estabelecidas no Projecto Educativo 2012-2015 (PEE) para resultados académicos e abandono, através dos Quadros 8 e 9: Quadro 8: Resultados académicos dos CCH e Metas do PEE % % Meta Anos Total alunos Trans./Aprov. 2013-2012- PEE 2014 2013 10º Ano 160 148 92,5 88,9 80% 11º Ano 134 119 88,8 87 90% 12º Ano 115 67 58,2 67,8 70% Total 409 334 81,6 76,9 Quadro 9: Abandono escolar dos CCH e Metas do PEE Anos Total alunos AM/EF % 2013 % 2014 Meta PEE 10º Ano 160 3 1,8 0 5% 11º Ano 134 5 3,7 4,4 4% 12º Ano 115 4 3,4 7,5 5% Total 409 12 2,9 4,1 - Legenda: CCH Cursos científico-humanísticos; PEE Projeto Educativo de Escola A leitura imediata dos quadros 8 e 9 mostra que melhorámos os resultados académicos de 2012-2013, confirmando as metas estalecidas, mas que agravámos os resultados no 12.º ano, afastando-nos mais ainda das metas definidas no PEE, em 2012. No caso do abandono, importa lembrar que as metas definidas em 2012 foram desenhadas ainda no quadro legislativo anterior à obrigatoriedade da escolaridade obrigatória. A percentagem de abandono no 10.º ano já reflecte o novo enquadramento legal, mas voltámos a recuar nos 11.º e 12.º anos, afastando-nos das metas e antecipando problemas para a concretização da escolaridade obrigatória. Os dados devem obrigar a instituição e as suas estruturas a repensar processos e práticas pedagógicas. Apesar de não ser considerado nas metas do Projecto Educativo 2012-2015, vale a pena considerar ainda as estatísticas dos alunos com todas as classificações positivas: 5

Quadro 10: Alunos com todas as classificações positivas Turma N.º total de alunos Todas as classificações positivas 10º AV1 29 14 48,2 10º CE1 23 13 56,5 10º CT1 32 27 84,3 10º CT2 30 22 73,3 10º LH1 26 21 80,7 10º LH2 20 13 65 11º CE1 23 13 56,5 11º CT1 27 14 51,8 11º CT2 19 11 57,8 11.º CT3 19 12 63,1 11º LH1 19 13 68,4 11º LH2 27 15 55,5 12º CE1 22 12 54,5 12º CT1 25 16 64 12º CT2 24 16 66,6 12º LH1 23 10 43,4 12º LH2 21 13 61,9 Total 409 255 62,3 % Vejamos agora as turmas que obtiveram maior sucesso. Para o efeito considerase sucesso as turmas com média de 80% ou mais de alunos com todas as classificações positivas, e de insucesso as turmas com 50% ou menos com todas as classificações positivas: Quadro 11: Turmas com maior e menor percentagem de alunos com todas as classificações positivas Turma N.º total de alunos Todas as classificações positivas 10º CT1 32 27 84,3 10º LH1 26 21 80,7 10º AV1 29 14 48,2 12º LH1 23 10 43,4 % Comparando com o ano anterior, houve uma ligeira subida na percentagem de alunos com todas as classificações positivas (57,2 em 2012-2013) e uma melhoria no número de turmas abaixo do patamar de 50% (4 turmas em 2012-2013), mantendo-se o mesmo número de turmas acima dos 80%. Vejamos agora, para consolidação eventual dos resultados, a evolução dos dados das turmas que no ano passado estavam nos 10.º e 11.º anos: 6

Quadro 12: Evolução das turmas de 10.º e 11.º anos (todas as classificações positivas) Turma 2012-2013 2013-2014 variação 10.º CE1 47,8 56,5 +8,7 10.º CT1 65,5 51,8-13,7 10.º CT2 51,7 57,8 +6,1 10.º CT3 73,6 63,1-10,5 10.º LH1 54,5 68,4 +13,9 10.º LH2 60,8 55,5-5,3 11.º CE1 52,3 54,5 +2,2 11.º CT1 60 64 +4 11.º CT2 82,7 66,6-16,1 11.º LH1 50 43,4-6,6 11.º LH2 63,6 61,9-1,7 A evolução dos dados das turmas de 10.º e 11.º anos revela variações de difícil interpretação, considerando a dificuldade em definir um modelo padrão. Exceptua-se talvez a turma do 11.º CT2, que apresenta uma variação negativa de 16,1%. Os dados de 2013-2014 confirmam os problemas na conclusão do 12.º ano e do ensino secundário e comprovam a necessidade de um debate técnico-pedagógico mais profundo, que rompa com os habituais lugares comuns sobre o meio e os contextos, como se fosse possível excluir a escola e os docentes dos resultados escolares (positivos e negativos). 3.2. Cursos Profissionais Gráfico 1: Média Final dos Cursos concluídos em 2014 CPMP CPTM CPEI CPAS 13,1 12,8 13 12,5 Legenda: CPMP-Marketing e Publicidade; CPTM Multimédia; CPAS-Auxiliar de Saúde; CPEI-Gestão de Equipamentos Informáticos 7

Gráfico 2: Taxa de conclusão dos cursos terminados em 2014 CPMP CPTM CPEI CPAS 100% 53% 31% 36% CPAS CPEI CPTM CPMP Legenda: CPMP-Marketing e Publicidade; CPTM Multimédia; CPAS-Auxiliar de Saúde; CPEI-Gestão de Equipamentos Informáticos Gráfico 3: Taxa de conclusão comparada dos cursos profissionais 2006/2009 2007/2010 2008/2011 2009/2012 2010/2013 2011/2014 89% 72% 83% 46% 51% 55% 8

Gráfico 4: Histórico da taxa de conclusão por áreas de educação e formação: MARKETING (2) GESTÃO (1) ELECTRICIDADE (5) HOTELARIA (1) TRABALHO SOCIAL (2) INFORMÁTICA (5) SECRETARIADO (1) TURISMO (1) IND. ALIMENTARES (1) PROTEÇÃO DE BENS E PESSOAS (1) SAÚDE (1) AUDIVISUAIS E PRODULÇÃO DE MEDIA (1) 64% 79% 94% 78% 73% 62% 60% 50% 71% 39% 81% 61% Gráfico 5: Taxa de Conclusão da Prova de Aptidão Profissional (2014) CPAS CPEI CPTM CPMP 100% 60% 71% 31% Legenda: CPMP-Marketing e Publicidade; CPTM Multimédia; CPAS-Auxiliar de Saúde; CPEI-Gestão de Equipamentos Informáticos 9

Gráfico 6: Evolução das taxas de conclusão da PAP 2006/2009 2007/2010 2008/2011 2009/2012 2010/2013 2011/2014 88% 89% 64% 52% 73% 66% Gráfico 7: Taxa de alunos com módulos em atraso nos cursos em funcionamento [ciclos 2012-2015 e 2013-2016] TTAR1 TTAR2 CPP CPE CPQ AS 33% 42% 36% 23% 18% 0% Legenda: TTR-Turismo Rural e Ambiental; CPP-Programação de Sistemas Informáticos; CPAS-Auxiliar de Saúde; CPQ Qualidade Alimentar; CPE- Electricidade Os gráficos apresentados reforçam as conclusões empíricas já consagradas em anos anteriores, apontando problemas estruturais na conclusão das Provas de Aptidão 10

Profissional em alguns cursos. Este triénio a a excepção foi o curso de Gestão de Equipamentos Informáticos, com 100% de taxa de conclusão. Espera-se que as alterações introduzidas no Regulamento dos cursos profissionais, reflectindo ajustamentos de filosofia de organização didáctica, pedagógica e administrativa, e da formação ministrada na oficina de formação, possam vir a romper com constrangimentos estruturais e a melhorar a qualidade dos resultados académicos. Trata-se, por outro lado, de salvaguardar a generalização da escolaridade obrigatória num quadro legal e sócio-cultural que atenda às especificidades do público que chega ao ensino secundário, criando as condições para o sucesso educativo em todas as áreas. Os resultados reflectem-se negativamente nas metas e objectivos estatuídos no Projecto Educativo, como atesta o gráfico 13: Quadro13: Resultados académicos comparativos e metas do PEE Resultados (%) 2013 Metas PEE (%) Taxa conclusão 55 55 75 Taxa de Módulos em 0,9 1 7 atraso Taxa de abandono escolar 34 20 30 O cumprimento das metas do PEE para os cursos profissionais continua longe das metas, considerando o aumento da taxa de abandono escolar para 34%, e mantendose muito baixa a taxa de conclusão. Os números são muito preocupantes e devem obrigar a um debate interno claro, objectivo e transparente, considerando os campos de abertura potenciados pela formação ministrada pela universidade católica, ou, em última análise, pela longa experiência e conhecimento do seu corpo docente, e pela capacidade eventual das estruturas para auto-regularem de forma consistente a gestão e as práticas pedagógicas dentro de um quadro de inovação e experimentação. 11

3.3. Resultados académicos (avaliação externa) Português CIF 13,5 14,0 12,5 13,3 13,5 Exame 11,0 10,6 10,1 10,6 11,7 Nacional 10,8 9,6 10,4 9,8 11,6 Nº de provas 124 94 145 100 98 realizadas 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 CIF Exame Nacional Matemática A CIF 13,2 13,3 12,5 12,9 13,1 Exame 11,9 10,1 7,9 7,5 7,9 Nacional 12,2 10,6 10,4 9,7 9,2 N.º de provas realizadas 69 67 75 74 52 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 CIF Exame Nacional 12

História A CIF 12,6 12,8 13,1 12,3 12,9 Exame 13,7 10,9 13,3 11,4 10,7 Naciona l 11,9 10,5 11,8 10,6 9,9 N.º de provas realizadas 34 19 47 21 32 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 CIF Exame Nacional Economia A CIF 13,6 13,0 14,5 13,7 13,5 Exame 13,7 11,6 12,4 11,1 11,4 Nacional 13,5 12,0 11,7 11,3 10,4 N.º de provas realizadas 20 24 23 19 19 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 CIF Exame Nacional 13

Biologia e Geologia CIF 14,8 14,2 15,1 14 13,4 Exame 11,1 10,8 9,2 8,3 9,6 Nacional 9,8 11,0 9,8 8,4 11 N.º de provas realizadas 52 56 50 54 57 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 CIF Exame Nacional 2,0 0,0 A Física e Química CIF 13,1 13,3 13,2 13,6 13,6 Exame 9,8 9,2 7,2 7,3 8,3 Nacional 8,5 10,5 8,1 8,1 9,2 N.º de provas realizadas 60 57 60 46 42 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 CIF Exame Nacional 2,0 0,0 14

Geografia A CIF 13,1 12,7 12,9 13,1 12,7 Exame 10,4 10,2 10,4 10,1 11,6 Nacional 11,0 11,3 10,7 9,8 10,9 N.º de provas realizadas 43 73 48 45 48 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 CIF Exame Nacional Matemática Aplicada às Ciências Sociais e Humanas CIF 12,4 12,3 11,5 11,6 11,9 Exame 11,0 12,1 8,5 7,2 10,1 Nacional 10,1 11,3 10,6 9,9 10,0 N.º de provas realizadas 10 31 14 18 15 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 CIF Exame Nacional 2,0 0,0 15

Espanhol 2013 2014 CIF 14,5 14,6 Exame 10,2 12,8 Nacional 10,3 12,8 N.º de provas realizadas 11 16 20 15 10 5 CIF Exame Nacional 0 Filosofia 2012 2013 2014 CIF 13,4 13,1 13,1 Exame 8,8 9,8 11,6 Nacional 8,9 10,2 10,3 N.º de provas realizadas 7 15 33 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 2012 2013 2014 CIF Exame Nacional 16

DISCIPLINAS N.º alunos ESTATÍSTICA DE EXAMES NACIONAIS 2010-2014* 2010 2011 2012 2013 Média Média Média N.º Média Média Média N.º Média Média Média N.º Média Média Média alunos alunos alunos CIF exame nacional CIF exame nacional CIF exame nacional CIF exame nacional Matemática A 69 13,2 11,9 12,2 67 13,3 10,1 10,6 75 12,5 7,9 10,4 74 12,9 7,5 9,7 Matemática B - - - - 3 14,1 11,9 6 11,2 8,2 8,8 - - - - MACS 10 12,4 11 10,1 31 12,3 12,1 11,3 14 11,5 8,5 10,6 18 11,6 7,2 9,9 Português 124 13,5 11 11 94 14 10,6 9,6 146 12,5 10,1 10,4 100 13,3 10,6 9,8 Geografia A 43 13,1 10,4 11 73 12,7 10,2 11,3 48 12,9 10,4 10,7 45 13,1 10,1 9,8 Economia A 20 13,6 13,7 13,5 24 13 11,6 12 22 14,5 12,5 11,7 19 13,7 11,1 11,3 História A 34 12,6 13,7 11,9 19 12,8 10,9 10,5 47 13,1 13,3 11,8 21 12,3 11,4 10,6 Hist. da Cultura e das Artes - - - - 15 12 7,8 9,6 4 12,3 12,9 9 - - - - Filosofia - - - - - - - - 7 13,4 8,8 8,9 15 13,1 9,8 10,2 Geometria Descritiva A - - - - 9 14,2 11,1 10 13 12,4 12 10,7 - - - - Desenho A 14 15,7 14,1 12,5 - - - - 16 13,7 9,4 12,3 10 14,5 12,1 12,4 Francês (cont. bienal) Espanhol (inic. Bienal) Biologia e Geologia Física e Química A 5 12,2 13,6 11,6 13 13,2 11,8 12 7 14,1 14,2 12,4 16 13,8 12,8 11,7 - - - - - - - - - - - - 11 14,5 10,2 10,3 52 14,8 11,1 9,8 56 14,2 10,8 11 50 15,1 9,2 9,8 54 14 8,3 8,4 60 13,1 9,8 8,5 57 13,3 9,2 10,5 60 13,2 7,2 8,1 46 13,6 7,3 8,1 *Apenas alunos internos, 1.ª fase. 17

DISCIPLINAS 2014 N.º alunos Média Média Média CIF interna nacional Matemática A 52 13,1 7,9 9,2 Matemática B - - - - MACS 15 11,9 10,1 10,0 Português 98 13,5 11,7 11,6 Geografia A 48 12,7 11,6 10,9 Economia A 19 13,5 11,4 10,4 História A 32 12,9 10,7 9,9 Hist. da Cultura e das Artes - - - - Filosofia 33 13,1 11,6 10,3 Geometria Descritiva A - - - - Desenho A - - - - Francês (cont. bienal) - - - - Espanhol (inic. Bienal) 16 14,6 12,8 12,8 Biologia e Geologia 57 13,4 9,6 11 Física e Química A 42 13,6 8,3 9,2 ESTATÍSTICA DE EXAMES NACIONAIS 2010-2014* 18

Quadro 25: Resultados académicos das disciplinas de Português e Matemática A (alunos internos, 1.ª fase) Taxa de Conclusão 2013 (CFD 2 ) Taxa de Conclusão 2014 (CFD) Meta PEE (%) Taxa de sucesso 2013 (CE 3 ) Taxa de sucesso 2014 (CE) Meta PEE (%) Matemática A Português 70,3 75 75 29,7 32,6 50 97 96,9 95 62 71,4 60 A análise dos resultados da avaliação externa revela, como habitualmente, problemas na disciplina trienal de Matemática A e nas disciplinas bienais de Física e Química A, Biologia e Geologia. No caso de Matemática A e Física e Química, a situação é grave porque reflecte uma tendência estrutural para apresentar grandes discrepâncias entre a CIF e a CE (mais de 5 pontos). Quanto às metas do PEE para as disciplinas de Português e Matemática A, os resultados do quadro 25 mostram que foram atingidas as taxas de conclusão. A taxa de sucesso de Matemática A, apesar de uma melhoria, continua muito longe da meta definida, que era então, é justo reconhecê-lo, pouco ambiciosa, ainda que reflectindo a realidade do histórico da disciplina. 3.4. Avaliação externa comparada Está prevista a comparação dos resultados de exame com escolas da região que apresentem um perfil semelhante. Este ano foi possível comparar os resultados da Escola Secundária de Peniche com a Escola João Manuel da Costa Delgado, Lourinhã, e a Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, das Caldas da Rainha, considerando a geografia de predominância marítimo-rural e as ofertas formativas de cada uma. São consideradas apenas as disciplinas que foram objecto de avaliação nas três escolas e para os alunos internos. 2 CFD: Percentagem de alunos que concluíram a disciplina após os exames nacionais (CFD=Classificação Final de Disciplina). 3 CE: Percentagem de alunos com 95 pontos no exame (CE= Classificação de exame). 19

Quadro26: Resultados comparados dos exames nacionais 2014 (alunos internos) Média CIF Média CE Dif. Exames-CIF Média Nacional ESP AL ARBP ESP AL ARBP ESP AL ARBP - Português 13,5 13,5 13,0 11,7 10,7 11,4 1,7 2,8 1,6 13,5 Matemática A 13,1 13,3 13,0 8,0 6,8 9,5 5,2 6,6 3,5 9,2 História A 12,9 13,0 13,2 10,5 11,0 9,5 2,2 2,0 3,7 9,9 Física e Química A 13,6 13,4 11,7 8,3 10,4 8,7 5,3 3,0 3,0 9,2 Biologia e Geologia 13,4 13,4 11,8 9,7 10,7 9,8 3,8 2,8 2,0 11,0 Economia A 13,5 14,4 14,2 11,2 10,0 11,1 2,2 4,4 3,1 10,4 Geografia A 12,7 14,1 12,6 11,6 12,5 11,1 1,1 1,6 1,6 10,9 Filosofia 13,1 13,9 13,0 11,5 10,7 12,5 1,5 3,2 0,5 10,3 MACS 11,9-12,5 10,1-10,6 1,8-1,9 10,0 Legenda: Cif Classificação Interna Final; CE - Classificação de Exame; ESP Escola Secundária de Peniche; AL Agrupamento de escolas Dr. João Costa Delgado (Lourinhã); ARBP Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro (Caldas da Rainha). 20

O quadro 13 mostra que não existem diferenças flagrantes nas classificações de exames dos alunos, se considerarmos a média do conjunto das disciplinas em análise comparativa (sem MACS): 10,31 em Peniche, 10,35 na Lourinhã e 10,45 na Rafael Bordalo Pinheiro. Apresentam-se, igualmente, problemas nas classificações das disciplinas de Matemática A, Biologia e Geologia e Física e Química, com vantagem para a Lourinhã, que apresenta todavia a classificação mais baixa a Matemática A. Os resultados identificam assim as disciplinas onde deve continuar a procurar-se soluções pedagógicas dentro de uma cultura de escola propiciadora das aprendizagens e que supere eventuais constrangimentos de contexto social e económico. 3.5 Acesso ao Ensino Superior Quadro 27: Dados de acesso ao ensino superior Alunos 1.ª fase % 2.ª fase % Inscritos para exame 275-137 - Tencionavam candidatar-se 152 55 73 53 Apresentaram candidatura 80 53 22 30 Colocados 72 90 15 68 1.ª opção 44 61 8 53 2.ª opção 19 26 3 20 3.ª opção 8 11 2 13 Restantes opções (4-6) 1 7 2 13 Não colocados 8 10 7 31,8 Gráfico 18: Colocados por opções da 1.ª fase 1.ª opção 2.ª opção 3.ª opção Restantes opções (4-6) Não colocados 21

Gráfico 19: Colocados por opções da 2.ª fase 1.ª opção 2.ª opção 3.ª opção Restantes opções (4-6) Não colocados A análise dos resultados da colocação no ensino superior confirma a tendência dos últimos anos, marcada pela entrada na universidade da mais de 90% dos alunos que apresentaram candidatura. Ainda assim, a diferença entre os alunos que se candidataram (80) e os que tencionavam candidatar-se (152) continua a reflectir as baixas taxas de conclusão do 12.º ano. O problema é portanto estrutural e exige uma análise aturada de que resulte um diagnóstico rigoroso e a definição de mecanismos de gestão pedagógica, claros e objectivos, que invertam a situação. Recorda-se que as taxas de conclusão do 12.º ano não apresentam valores mais baixos porque parte dos alunos (12 2,9%) foram transferidos para um curso de educação e formação de adultos (EFA). 4. Conclusão Em conclusão deste relatório resta reforçar as três áreas que constituem pontos negativos nos resultados académicos de 2013-2014: baixas taxas de conclusão do 12.º ano, e por extensão do ensino secundário; baixas taxas de conclusão no ensino profissional e taxa excessivamente alta de abandono no ensino profissional. Tais resultados ameaçam a qualidade global dos resultados da Escola Secundária de Peniche a que devemos juntar outros, nem sempre mensuráveis, na área social. 22