QUADRO DE ATIVIDADES RELACIONADAS AO TRÂNSITO ADUANEIRO CONSTANTES NO MAPEAMENTO DE PROCESSOS ANEXO 1

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Transcrição:

QUADRO DE ATIVIDADES RELACIONADAS AO TRÂNSITO ADUANEIRO CONSTANTES NO MAPEAMENTO DE PROCESSOS Atividade sem observações a serem feitas Atividade com observações Atividade realizada automaticamente pelo sistema ANEXO 1 04.06.02 Realizar o controle do Trânsito Aduaneiro ATIVIDADE Quem realiza Fundamentação Legal Observações Analisar Rota Todos da Carreira Art. 26 da IN SRF nº 248/2002 ARFB Autorizar/cadastrar Todos da Carreira Art. 26 da IN SRF nº 248/2002 rota ARFB Verificar disponibilidade da carga Realizado automaticamente pelos sistemas da Art. 36 da IN SRF nº 248/2002. RFB Registrar exigência AFRFB Art. 43 da IN SRF nº 248/2002 - Ver o artigo 28 da IN SRF nº 28/1994. Art. 43. No curso do despacho, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil formalizará as exigências e registrará o atendimento delas no sistema. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1630, de 01 de abril de 2016) O Texto do artigo 43 da IN SRF nº 248/2002 determina que somente o AFRFB pode registrar exigências no sistema, definindo dessa forma que a atividade é privativa do cargo citado. Entretanto, devemos alertar que durante uma Verificação Física realizada por ATRFB, que ocorre no curso do despacho, pode surgir a necessidade de se registrar alguma exigência no sistema. Lembramos que a CONFERÊNCIA, de acordo com a própria IN SRF nº 248/2002 em seu artigo 42, está dividida em duas etapas: exame documental e verificação física da carga. Logo a CONFERÊNCIA antecede a concessão do Regime, sendo esta atividade privativa do AFRFB. 1

Faz-se necessário a inclusão do ATRFB no texto do artigo 43, permitindo que os ocupantes do cargo possam informar exigências no sistema, afim de evitar procedimentos desnecessários durante a conferência no trânsito aduaneiro. Exemplo: ATRFB realiza a verificação física e durante o procedimento necessita de algum documento referente à carga, sem ter condições de registrar a exigência no sistema confecciona um Relatório de Verificação Física (RVF) inconclusivo informando a necessidade da apresentação do documento. O RVF é entregue ao AFRFB que, conforme solicitação constante no relatório do ATRFB, informa no sistema a necessidade da apresentação do documento. O responsável pela carga apresenta o documento para o AFRFB e este realiza nova verificação física ou repassa o documento para o ATRFB, para que este possa concluir a verificação. Em várias unidades da RFB ATRFB realizavam a atividade Registrar Exigências, mas foram retirados da função com o mapeamento de processos. Como exemplo podemos citar o Aeroporto Internacional de Salvador. Recepcionar documentos Todos servidores da RFB Art. 37 a 39 da IN SRF nº 248/2002. Notícias Siscomex Importação nº 00018/2003 e 00008/2009. A recepção de documentos não é um mero checklist, mas uma análise prévia para determinar se a documentação que está sendo entregue realmente instrui o despacho de trânsito da carga. Por exemplo: ao receber uma nota fiscal devemos verificar se a mesma é uma nota fiscal de venda, com o quantitativo, qualitativo e valores corretos, com o valor de tributos destacado, tudo de acordo com as informações constantes na DTA e no conhecimento de transporte internacional. Alertamos que tal atividade é de controle aduaneiro, portanto só pode ser realizada por servidores da Carreira ARFB. No Aeroporto de Curitiba o ATRFB não realiza a recepção de DTA; No Aeroporto Internacional de Salvador no final do mês de setembro/2016 só quem recepciona DTA são os AF. 2

Parametrizar Realizar exame documental e verificação física Realizado automaticamente pelos sistemas da RFB Exame documental: AFRFB Verificação Física: Todos da Carreira ARFB Artigos 40 e 41 da IN SRF nº 248/2002. Artigos 331, 332, 566 e 590 do Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6.759/2009). Art. 42 da IN SRF nº 248/2002. IN SRF nº 205/2002, art. 50 do Decreto Lei 37/66 Indeferir DTA AFRFB art. 329 e 330 do Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6.759/2009) e art. 46 da IN SRF nº 248/2002. Retificar DTA AFRFB Artigos 325 a 330 do Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6.759/2009). Artigos 45 e 46 da IN SRF nº Informar elementos de segurança TAREFA 1: DECISÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DA CAUTELA FISCAL AFRFB TAREFA 2: APOSIÇÃO E INFORMAÇÃO DO Nº DO LACRE NO SISTEMA Todos os servidores da RFB 248/2002. Art. 333 do Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6.759/2009). Artigos 10 e 11 da IN SRF nº 248/2002. Art. 10 2º Caso não haja risco de violação, o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pela verificação da mercadoria para trânsito, ou o servidor integrante da Carreira Auditoria da Receita Federal do Brasil, sob a sua supervisão, poderá dispensar a aplicação de dispositivos de segurança. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1630, de 01 de abril de 2016) A letra do 2º do Art. 10 da IN SRF nº 248/2002 deixa claro que o ATRFB pode dispensar ou não a aplicação de dispositivo de segurança, contendo a impropriedade SOB SUPERVISÃO que, de acordo com o artigo 50 do Decreto-Lei nº 37/1966, só ocorrerá na VERIFICAÇÃO DE MERCADORIA. Faz-se necessário a correção do mapeamento de processos que apresenta a DECISÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DA CAUTELA FISCAL como uma atividade privativa de AFRFB. 3

Caso o entendimento de que somente o AFRFB possa decidir sobre a lacração ou não em várias unidades da RFB o trânsito aduaneiro ficará prejudicado, pois os ATRFB não poderão mais realizar a tarefa sem que haja sempre uma ordem de lacração do AFRFB. Lembrando que em vários plantões o ATRFB é o único servidor presente. Desembaraçar DTA OPÇÃO 1: O desembaraço da DTA será efetuado automaticamente no Siscomex Trânsito quando da informação dos elementos de segurança ou, se essa etapa tiver sido dispensada (veículos aéreos regulares), quando do encerramento do carregamento. OPÇÃO 2: Se o trânsito cair no canal de conferência vermelho (verificação documental e física), o AFRFB deverá efetuar o desembaraço no sistema se não Art. 325 e 334 do Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6.759/2009). Art. 48 a 54 da IN SRF nº 248/2002 Cabe o alerta de que em várias unidades da RFB os ATRFB estão sendo afastados dessa atividade com a alegação da administração local de que se trata de um procedimento privativo do AFRFB. Art. 49. O desembaraço será automático, após o registro da aplicação dos dispositivos de segurança ou, no caso de sua dispensa, após o carregamento do veículo pelo transportador. Parágrafo único. O Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil que concedeu o trânsito é responsável pelo desembaraço da declaração selecionada para conferência. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1630, de 01 de abril de 2016) A letra do artigo 49 da IN SRF nº 248/2002 deixa claro que o desembaraço ao se informar a aplicação ou dispensa do dispositivo de segurança é AUTOMÁTICO e o que está determinado no parágrafo único do mesmo artigo é que caso a DTA seja selecionada para conferência esta será desembaraçada por AFRFB. Lembrando que o 2º do Art. 10 da IN SRF nº 248/2002 deixa claro que o ATRFB pode dispensar ou não a aplicação de dispositivo de segurança, não sendo essa uma atividade privativa do ARFRB. Acreditamos que cabe um esclarecimento do assunto por parte da Administração central da RFB, visto que existe uma confusão com o que está descrito no 2º do artigo 32 da IN SRF nº 28/1994, que determina que somente o AFRFB pode carimbar a tela de início de trânsito aduaneiro. Na Alfândega do Porto de Manaus o entendimento dado pelas supervisões dos terminais alfandegados é de que o ATRFB não pode informar no sistema os dispositivos de segurança aplicados ou a sua dispensa, por acreditarem que esse procedimento é o início do trânsito que, erroneamente, dizem que só pode ser feito por AFRFB. 4

Redirecionar DTA Registrar integridade dos elementos de segurança constatar irregularidade. Todos da Carreira ARFB. Todos os servidores que atuam na RFB Artigo 60 da IN SRF nº 248/2002. Art. 343 do Regulamento Aduaneiro (decreto nº 6.759/2009). Art. 62 e 64 da IN SRF nº 248/2002. Notícia Siscomex Importação nº 0008, de 11/05/2011. Art. 62. A unidade de destino verificará e informará no sistema a integridade dos dispositivos de segurança aplicados, e as condições físicas da unidade de carga e do veículo transportador. Art. 63. O depositário informará no sistema o armazenamento das cargas constantes da declaração de trânsito. Art. 64. Constatados indícios de violação ou divergência, a unidade de destino procederá à verificação física ou, se for o caso, à vistoria aduaneira, informando o resultado no sistema. O texto o artigo 62 da IN SRF nº 248/2002 determina que a unidade de destino VERIFICARÁ e INFORMARÁ no sistema a integridade dos dispositivos de segurança aplicados. Esses procedimentos são controle aduaneiro e a informação no sistema da integridade ou não dos dispositivos de segurança pode resultar no desembaraço automático do trânsito aduaneiro ou na apuração e cobrança de tributos suspensos. Cabe informar que o art. 72 da IN SRF nº 248/2002 também estabelece que a violação de dispositivo de segurança é uma ocorrência de gradação média, podendo o transportador ser responsabilizado pelo fato. As ocorrências podem resultar em sanções administrativas como advertências ou suspensão de habilitação dos responsáveis. Por se tratar de um importante procedimento de controle aduaneiro o mesmo só pode ser realizado por servidores da Carreira de Auditoria da RFB. Vistoriar carga Informar desistência Todos da Carreira ARFB. Todos os servidores da RFB Artigo 345 a 349 do Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6.759/2009). Art. 64 da IN/SRF nº 248/2002. 5

Gerenciar crédito tributário Concluir DTA OPÇÃO 1: Automático AFRFB art. 142 da Lei 5172, de 1966 e art. 64 e 65 da IN SRF nº 248/2002 OPÇÃO 2: Unidade RFB de Destino - Todos da Carreira ARFB Artigos 67 a 70 da IN SRF nº 248/2002. A OPÇÃO 2 deixa claro que o ATRFB pode realizar conclusão de trânsito, conforme o artigo 68 da IN SRF nº 248/2002. Entretanto está ocorrendo em várias unidades da RFB o afastamento dos ATRFB da atividade por estar sendo considerada privativa de AFRFB. A Administração central da RFB necessita divulgar esclarecimento sobre o assunto. OPÇÃO 3: Funcionalidade executada pelo Sistema quando a unidade RFB de Origem registrar no sistema a apuração do Crédito Tributário 6

Solicitar carregamento do veículo/posicionam ento do contêiner Solicitar carregamento do veículo/posicionam 04.01.02-03.01.03 REALIZAR TRÂNSITO ADUANEIRO ATIVIDADE Quem realiza Fundamentação Legal Observações Todos da Carreira ARFB 28, de 27 de abril de 1994 ento do contêiner Carregar mercadoria/posicio nar contêiner Aplicar elementos de segurança no veículo/contêiner Depositário 28, de 27 de abril de 1994 Depositário 28, de 27 de abril de 1994 TAREFA 1: DECISÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DA CAUTELA FISCAL AFRFB TAREFA 2: APOSIÇÃO E INFORMAÇÃO DO Nº DO LACRE NO SISTEMA Todos os servidores da RFB 1º e 2º do Art. 32 da IN SRF nº 28/1994 Art. 32. Considerar-se-á em regime de trânsito aduaneiro sob procedimento especial, a partir da data do registro do seu início, no Sistema, e sem qualquer outra providência administrativa, a mercadoria cujo despacho de exportação tenha sido realizado nos locais a que se referem os incisos II e III do art. 11, bem assim a mercadoria desembaraçada em zona primária nas situações de que trata o parágrafo único do art. 12. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa SRF nº 510, de 14 de fevereiro de 2005) 1º Caberá ao AFTN verificar o cumprimento da exigência da aplicação, à unidade de carga ou aos volumes, dos elementos de segurança necessários, ou dispensá-la, quando a mercadoria, por sua natureza, características ou condições de embalagem, prescindir da cautela, fazendo, em qualquer caso, os necessários registros no SISCOMEX. 2º A mercadoria em trânsito aduaneiro, na forma deste artigo, será acompanhada por cópia de tela de confirmação do início do trânsito, no Sistema, contendo assinatura, sob carimbo, do AFTN responsável. Faz-se necessário a correção da IN SRF nº 28/1994 e do mapeamento de processos que apresenta a DECISÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DA CAUTELA FISCAL como uma atividade privativa de AFRFB. A letra do 2º do Art. 10 da IN SRF nº 248/2002 deixa claro que o ATRFB pode dispensar ou não a aplicação de dispositivo de segurança. 7

Caso o entendimento de que somente o AFRFB possa decidir sobre a lacração ou não em várias unidades da RFB o trânsito aduaneiro ficará prejudicado, pois os ATRFB não poderão mais realizar a tarefa sem que haja sempre uma ordem de lacração do AFRFB. Lembrando que em vários plantões o ATRFB é o único servidor presente. Conceder Regime de trânsito aduaneiro no Siscomex AFRFB Art. 32 da IN SRF nº 28/1994 A letra do 2º do Art. 10 da IN SRF nº 248/2002 deixa claro que o ATRFB pode dispensar ou não a aplicação de dispositivo de segurança, já o artigo 32 da IN SRF n 28/1994 diz que a decisão da lacração cabe ao AFRFB. Lembremos que existe a concessão automática do trânsito no momento do seu início ( 1º do artigo 32 da IN SRF nº 28/1994) que ocorre com o registro dos elementos de segurança no sistema. Muitas unidades estão interpretando que a informação do elemento de segurança no sistema é um procedimento privativo do AFRFB por resultar no início de trânsito e, consequentemente, na concessão automática do regime. Diante da contradição entre as normas citadas a Administração Central da RFB deve promover a alteração dos 1º e 2º do artigo 32 da IN SRF n 28/1994, incluindo o cargo de ATRFB. Também faz-se necessário esclarecer a ambiguidade das normas citadas para sanar dúvidas em relação a atuação do ATRFB no trânsito aduaneiro. Transportar mercadoria e documentos para unidade de embarque Informar chegada do caminhão ou entregar documentos à RFB Posicionar contêiner ou Depositário 8

autorizar posicionamento de veículo Verificar integridade da unidade de carga, volumes e dos elementos de segurança Todos os servidores da RFB Art. 34 da IN SRF nº 28/1994 Art. 34. A conclusão do trânsito será realizada pela fiscalização aduaneira da unidade da SRF de destino, que deverá: I - exigir do exportador ou do transportador a entrega da cópia de tela de confirmação do início do trânsito, de que trata o 2º do art. 32; e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1266, de 13 de abril de 2012) II - atestar, no Sistema, a integridade da unidade de carga ou dos volumes e dos elementos de segurança aplicados. Parágrafo único. Constatada, nesta fase, violação dos elementos de segurança ou outros indícios de violação da carga, que possam levar à alteração dos dados do despacho aduaneiro, o AFTN, antes de atestar a conclusão do trânsito, poderá realizar nova verificação da mercadoria, registrando, no SISCOMEX, essa ocorrência e seu resultado, nos termos do art. 28. O inciso II do artigo 34 da IN SRF nº 28/1994 determina que a FISCALIZAÇÃO ADUANEIRA deve atestar no sistema a integridade da unidade de carga ou dos volumes e dos elementos de segurança aplicados. Assim o faz por se tratar de procedimentos de controle aduaneiro, que somente pode ser realizado por servidores da Carreira de ARFB. Cabe informar que o art. 72 da IN SRF nº 248/2002 também estabelece que a violação de dispositivo de segurança é uma ocorrência de gradação média, podendo o transportador ser responsabilizado pelo fato. As ocorrências podem resultar em sanções administrativas como advertências ou suspensão de habilitação dos responsáveis. Solicitamos a correção do mapeamento de processo, pois o mesmo determina que qualquer servidor que atua na RFB pode realizar a verificação da integridade dos elementos de segurança. Conferir a carga/volume Depositário 9

Realizar Verificação física da Mercadoria () Registrar exigência /divergência no Siscomex Sub processo Todos da Carreira ARFB AFRFB Art. 28 da IN SRF nº 28/1994 Art. 28. As divergências apuradas, as exigências formuladas e o seu atendimento pelo exportador, no curso da verificação da mercadoria, serão registradas, no Sistema, sem prejuízo de outras medidas previstas na legislação vigente. O texto do artigo 28 da IN SRF nº 28/1994 determina que divergências apuradas, as exigências formuladas e o seu atendimento pelo exportador são procedimentos realizados durante a verificação da mercadoria. Não existe nenhum impedimento na IN citada e a verificação de mercadoria na maioria das unidades aduaneiras é feita por ATRFB. A atividade Registrar exigência/divergência no Siscomex foi definida erroneamente como privativa de AFRFB, a Administração Central da RFB deve corrigir esse equívoco no mapeamento de processos 04.01.02-03.01.03 REALIZAR TRÂNSITO ADUANEIRO para evitar que o ATRFB seja impedido de realizar a atividade em questão. No Aeroporto Internacional de Salvador a administração local impediu os ATRFB de realizarem essa atividade, alegando ser privativa de AFRFB. A mesma situação ocorre em outras unidades. Concluir trânsito com divergência no Siscomex Concluir trânsito sem divergência no Siscomex Emitir extrato da conclusão do AFRFB Parágrafo Único do Art. 34 da IN SRF nº 28/1994 AFRFB Todos os servidores que atuam na RFB Art. 50 da IN SRF nº 28/1994 10

trânsito a ser dado ao Exportador Descarregar a mercadoria Entregar para o depositário Entregar a mercadoria para o transportador internacional Embarcar a mercadoria Informar dados de Embarque no Siscomex Concluir o trânsito (Siscomex) 11

QUADRO COMPARATIVO DE UNIDADES ADUANEIRAS DA RECEITA FEDERAL E ALGUMAS ATIVIDADES RELACIONADAS AO TRÂNSITO ADUANEIRO UNIDADES DA RFB Aeroporto Internacional de Curitiba/PR Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/RJ Portos de Belém e Barcarena/PA RECEPÇÃO DOS DOCUMENTOS LACRAÇÃO DESLACRAÇÃO INFORMAÇÃO DOS ELEMENTOS DE SEGURANÇA NO SISTEMA TRÂNSITO ADUANEIRO EXPORTAÇÃO VERIFICAÇÃO DE MERCADORIAS REGISTRO DE EXIGÊNCIAS INÍCIO DO TRÂNSITO AF AT AT AT - Verde: ST AF AT AT AT - Verde: ST AT AT AT AT - Verde: ST Uruguaiana/RS AT AT AT AT/AF Formulário preenchido pelo AT e entregue para o AF Boa Vista e Pacaraima/RR ATIVIDADES Alfândega do Porto de Rio Grande/RS Aeroporto Internacional de Salvador/BA Alfândega do Porto de Manaus/AM Alfândega do Porto de Santos/SP AT AT AT AT AT/AF informam; AF retira Verde: ST Verde: ST AT AT AT AT - Verde: ST AF AT AT Vermelho: AF AT AT AF Vermelho: AF Até mês passado AT podia, agora somente AF Somente AF Verde: ST Verde: ST AT AT AT AT AT/AF Verde: ST IMPRESSÃO /CARIMBO DA TELA DE INÍCIO DE TRÂNSITO VERIFICAÇÃO DA INTEGRIDADE DOS ELEMENTOS DE SEGURANÇA CONCLUSÃO DO TRÂNSITO - AT Verde: ST - AT Verde: ST - AT Verde: ST AT AT Verde: ST AT AT Verde: ST AT AT Verde: ST - AT Verde: ST AF AT Verde: ST AT AT Verde: ST 12

UNIDADES DA RFB ATIVIDADES Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP RECEPÇÃO DOS DOCUMENTOS LACRAÇÃO DESLACRAÇÃO INFORMAÇÃO DOS ELEMENTOS DE SEGURANÇA NO SISTEMA TRÂNSITO ADUANEIRO EXPORTAÇÃO VERIFICAÇÃO DE MERCADORIAS REGISTRO DE EXIGÊNCIAS INÍCIO DO TRÂNSITO AT AT AT AT - Verde: ST IMPRESSÃO /CARIMBO DA TELA DE INÍCIO DE TRÂNSITO VERIFICAÇÃO DA INTEGRIDADE DOS ELEMENTOS DE SEGURANÇA CONCLUSÃO DO TRÂNSITO AF AT Verde: ST 13