Brasil está quase na lanterna do ranking mundial de crescimento do PIB País ocupa a 31ª posição da lista de 34 nações, que é liderada pela China

Documentos relacionados
Ranking Mundial de Juros Reais Mai/13

Ranking Mundial de Juros Reais Ago/13

Ranking Mundial de Juros Reais OUT/14

PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %)

Cenários Conselho Temático de Economia e Finanç

META DA TAXA SELIC 14,5% 13,75% 14,25% 13,75% 13,5% 13,25% 12,75% 13,00% 12,75% 12,50% 12,00% 12,25% 11,75% 12,5% 11,25% 11,00% 10,50% 11,25% 11,25%

COMPORTAMENTO DO RISCO BRASILEIRO

COMPORTAMENTO DO RISCO BRASILEIRO

JUROS E RISCO BRASIL

JUROS E RISCO BRASIL

JUROS E RISCO BRASIL

Ranking Mundial de Juros Reais Mar/18

META DA TAXA SELIC 14,5% 14,25% 13,75% 13,75% 13,5% 13,00% 13,25% 12,75% 12,25% 11,75% 12,75% 12,25% 12,75% 12,50% 12,5% 12,00%

META DA TAXA SELIC 14,5% 13,75% 14,25% 13,75% 13,5% 13,25% 12,75% 13,00% 12,75% 12,50% 12,00% 12,25% 11,75% 12,5% 11,25% 11,00% 10,50% 11,25% 11,5%

META DA TAXA SELIC 14,5% 14,25% 13,75% 13,75% 13,5% 13,00% 13,25% 12,75% 12,25% 11,75% 12,75% 12,25% 12,75% 12,50% 12,5% 12,00%

Ranking Mundial de Juros Reais Jul/17

TABELA - Destinos das exportações brasileiras de Laranja em NCM 8 dígitos: Sucos de laranjas, congelados, não fermentados

MB ASSOCIADOS. A agenda econômica internacional do Brasil. CINDES Rio de Janeiro 10 de junho de 2011

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: POR QUE FAZER? EFEITOS DA DEMOGRAFIA EXIGEM AJUSTE DE REGRAS

Perspectivas Econômicas

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

MERCADO DE ALIMENTOS E BEBIDAS UNIÃO EUROPEIA E CHINA

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DO CAPÍTULO 71 DA NCM. Por Principais Países de Destino. Janeiro - Dezembro. Bijuterias

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Cenário Macroeconômico Brasileiro

Taxas de Juros Elevadas e Semi-Estagnação

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Educação e Produtividade

BRASILEIRAS DE ARTEFATOS DE

DESEMPENHO MACROECONÔMICO NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2002

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

ECO Economia Brasileira

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Rentabilidade com Preservação de Capital. José Márcio Camargo. Opus Gestão de Recursos Admirável Mundo Novo. Abril 2011.

EVOLUÇÃO RECENTE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS E PAÍSES DE DESTINO Julho / 2004

Por que é indispensável o Novo Regime Fiscal?

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

Estatística e Probabilidades

A RECONSTRUÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA

Carta IEDI nº 809 Indústria Mundial: O Brasil na contramão dos emergentes

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

PLC 116/10. Eduardo Levy

I Cenário Mundial. II Contexto Internacional e o Brasil. III Brasil: Situação Externa e Interna. Tendências. IV Paraná em Destaque V Brasil:

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

A ECONOMIA NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2003 CRESCIMENTO MODESTO PUXADO PELA INDÚSTRIA

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

O DESEMPENHO MACROECONÔMICO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2003 ECONOMIA, INDÚSTRIA E INVESTIMENTO EM QUEDA

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica - Itaú Unibanco

A FORMAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

MERCADO INTERNACIONAL

JUROS, BOLSAS NTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

A necessidade de uma Lei de Responsabilidade Educacional

JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS, MOEDAS E COMMODITIES

PIB DO BRASIL (VARIAÇÃO ANUAL) FONTE: IBGE ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO

Outras Regionalizações do Espaço Mundial. Percurso 4. Expedições Geográficas. Profª Bruna Andrade 8ºANO

JORGE SUKARIE NETO Campos de Jordão. 16 de Setembro

Consumer Barometer do Google. Agora, ainda mais estratégico!

CENÁRIO MACROECONÔMICO

ANO 2013 / Mês País Páginas Consultadas Visitantes Média Dia

Ranking Mundial de Juros Reais Jan/14

Reforma da Previdência

Solicitante: SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CERÂMICA DE LOUÇA DE PÓ DE PEDRA, DA PORCELANA E DA LOUÇA DE BARRO NO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDILOUÇA

Tabela prática das convenções para evitar a dupla tributação celebradas por Portugal. Troca dos instrumentos de ratificação / entrada em vigor

Ranking Mundial de Juros Reais Mar/13

Perspectivas para 2012

Contas Nacionais Trimestrais

ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES (IC-FIESP)

DIRETORIA DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS, INFORMAÇÕES E DESENVOLVIMENTO URBANO E RURAL DEPARTAMENTO DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES

Compreender as DIFERENÇAS e SEMELHANÇAS O que nos afasta? O que nos aproxima?

GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR

Estrutura Demográfica e Despesa com Previdência: Comparação do Brasil com o Cenário Internacional

Reforma da Previdência

Encontro Catarinense da Indústria. Perspectivas para a indústria brasileira

TABELA DE FRETES MÉDIO PRATICADOS PARA ANGOLA REFERENTE AO MÊS DE JANEIRO Moeda: USD

Innovation Digest. Dezembro Análise de Posicionamento relativo de Portugal

Desafios da Economia Mundial e o Brasil

Madeira: Soluções Globais para Investimentos de Sucesso

PERIGOS DA PERCEPÇÃO PERILS OF PERCEPTION ESTUDO REALIZADO EM 40 PAÍSES PERILS OF PERCEPTION

ABRIL 2016 RELATÓRIO MENSAL - NICC POLO FRANCA FRANCA SÃO PAULO BRASIL. Pág.

Palestra: Panorama Econômico atual: Perspectivas Andrew Frank Storfer

Perspectivas para o Brasil no Cenário Internacional da Borracha Natural - Parte I

Transcrição:

Brasil está quase na lanterna do ranking mundial de crescimento do PIB País ocupa a 31ª posição da lista de 34 nações, que é liderada pela China Matéria publicada em 29 de Novembro de 2014 SÃO PAULO - A expansão de apenas 0,1% da economia brasileira no terceiro trimestre deste ano manteve o país perto da lanterna num ranking de crescimento que engloba 34 países e foi elaborado pela consultoria de avaliação de risco Austin Asis. Na comparação do terceiro trimestre com o mesmo período de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresenta um recuo de 0,2%, ocupando a 31ª posição no estudo da Austin Asis, à frente apenas de países como a Itália, que ainda sofre as consequências da crise europeia; do Japão, cuja economia patina há pelo menos 20 anos e da Ucrânia, que está em guerra civil. Com esse resultado, o economista-chefe da Austin Rating manteve sua estimativa de crescimento do PIB brasileiro em 0,3% para 2014 e de 1,4% para 2015. page 1 / 7

O resultado do PIB é ruim no trimestre e na comparação com o mesmo período ano passado. Se olharmos a média de crescimento dos países do ranking, nos últimos 12 meses, ela fica em 2,1%. Portanto, o Brasil está muito abaixo da média. Não dá para culpar o cenário externo pelo baixo crescimento, como o governo faz. O problema está aqui dentro - diz o economista Alex Agostini. Agostini estima que o país tem potencial para crescer entre 3% e 3,5% ao ano e ficar entre os dez primeiros do ranking. Mas isso não acontece porque a o governo continua apostando no consumo para puxar a economia, e esse motor já está esgotado. O endividamento das famílias é elevado e, com perspectiva ruim para a economia, a disposição dos consumidores em gastar se reduz. O economista lembra que desde 2011 até agora, a inflação média do país é de 27%, mostrando que mais de um quarto da renda do trabalhador foi consumida pela alta dos preços neste período. - O governo focou apenas no consumo e se esqueceu do investimento. Com juros altos, que não fizeram a inflação recuar do patamar de 6%, e gastos elevados, Brasília minou a confiança dos empresários para investir. A política fiscal expansionista também anula os efeitos da elevação da Selic para conter a alta dos preços e causa graves desequilíbrios nas contas públicas - explica Agostini. page 2 / 7

TROCA DE EQUIPE PODE RESGATAR CONFIANÇA A nova equipe econômica pode trazer um pouco mais de previsibilidade e confiança aos empresários para investir. Agostini avaliou que as metas de superávit primário anunciadas (1,2% do PIB em 2015 e 2% em 2016 e 2017) são factíveis, embora sejam mais baixas do que o mercado esperava. Mas ele lembra que o governo precisa abandonar os malabarismos fiscais e usar a fórmula adotada por todos os países para mostrar se vai cumprir as metas ou não: receitas menos despesas. - A Grécia ficou seis anos em recessão; a Espanha, tinha há dois anos uma taxa de desemprego de 25% e Portugal precisou de socorro financeiro para não quebrar - afirma o economista da Austin. O Brasil também foi superado no ranking por nações do leste europeu como Polônia, Lituânia, Estônia e Eslováquia. Também ficou atrás de países desenvolvidos que viveram profundamente os efeitos da crise financeira de 2008, como Estados Unidos (2,4%), Reino Unido (3,0%) e Alemanha (1,2%). Entre os 10 melhores países colocados no ranking há seis da Ásia: China, Malásia, page 3 / 7

Filipinas, Indonésia, Taiwan e Coreia do Sul. Entre os Brics, os destaques ficaram para China e Índia. Já a África do Sul e a Rússia, apesar de apresentarem crescimento relativamente baixo, tiveram desempenho melhor que o Brasil ao apresentarem expansão de 1,4% e 0,7%, respectivamente. Já entre os países latino-americanos que já divulgaram seus números do PIB do terceiro trimestre (Peru, Chile e México) todos superam o Brasil. O México é o melhor colocado na 16ª posição com taxa de 2,2%, seguido pelo Peru com taxa de 1,8% e o Chile na 26ª posição com crescimento de 0,8%. O México tem se beneficiado da recuperação econômica dos Estados Unidos. O ranking mundial do PIB 1) China: 7,3% 2) Malásia: 5,6% 3) Filipinas: 5,3% 4) Índia (preliminar): 5,0% 5) Indonésia: 5,0% page 4 / 7

6) Taiwan: 3,8% 7) Polônia: 3,3% 8) Coreia do Sul: 3,2% 9) Hungria: 3,2% 10) Grã-Bretanha: 3,0% 11) Cingapura: 2,8% 12) Hong Kong: 2,7% 13) Lituânia: 2,7% 14) Israel: 2,5% 15) Estados Unidos: 2,4% 16) México: 2,2% 17) Noruega: 2,1% 18) Estônia: 2,1% 19) Peru: 1,8% page 5 / 7

20) Grécia: 1,7% 21) Espanha: 1,6% 22) África do Sul: 1,4% 23) Alemanha: 1,2% 24) Holanda: 1,1% 25) Portugal: 1,0% 26) Chile: 0,8% 27) Bélgica: 0,8% 28) Rússia: 0,7% 29) Tailândia: 0,6% 30) França: 0,4% 31) BRASIL: -0,2% 32) Itália: -0,4% 33) Japão: -1,2% page 6 / 7

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Hora de Decidir 34) Ucrânia: -5,1% Fonte: O Globo page 7 / 7