CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA II

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Transcrição:

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA II Profª Leossania Manfroi, Msc. Material de apoio a Disciplina de Contabilidade Introdutória II no Curso de Ciências Contábeis da Uceff Faculdades. Chapecó SC, Julho de 2016. 1

Elaboração: Profª Leossania Manfroi, Me. Prof. Roberto Kemper. Prof. Frankimar Wilson Mazetto. Propriedade da Faculdade Empresarial de Chapecó FICHA CATALOGRÁFICA Kemper; Faem M276c Manfroi, Leossania Contabilidade Introdutória II/ Leossania Manfroi; Roberto Frankmar Mazetto Chapecó, SC: Unidade Central de Educação Faculdade/UCEFF, 2016. 39 p. Conteúdo online resultado. 1. Contabilidade. 2. Balanço patrimonial. 3. Demonstração de I. Título CDD 657 Catalogação elaborada por Sara Weschenfelder CRB 14/1147 2

SUMÁRIO 1 REGISTRO E CONTROLE E MENSURAÇÃO DOS ATOS E FATOS... 5 1.1 ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS... 5 1.1.1 Ato Administrativo... 5 1.1.2 Fato Administrativo... 5 1.2 REGISTRO DOS FATOS CONTÁBEIS... 6 1.2.1 Conta... 6 1.2.2 Classificação das contas... 7 1.2.3 Lançamentos... 8 1.3 EXERCÍCIOS... 8 2 REGIME DE COMPETÊNCIA VERSUS REGIME DE CAIXA... 11 2.1 REGIME DE COMPETÊNCIA... 11 2.2 REGIME DE CAIXA... 13 2.3 EXERCÍCIOS... 14 3 CONCEITO DE ATIVO IMOBILIZADO E SUAS DEPRECIAÇÕES... 15 3.1 DEPRECIAÇÕES DO ATIVO IMOBILIZADO... 15 3.1.1 Conceito de depreciação... 15 3.1.2 residual contábil... 16 3.1.3 Venda e baixa de bens do imobilizado... 16 3.1.4 Prazos de depreciação... 16 3.1.5 Vida útil do bem... 17 3.1.6 Método de cálculo da depreciação... 17 3.1.7 Taxas de depreciação... 18 3.1.8 Contabilização da depreciação... 18 3.1.9 Depreciação versus provisão para reposição... 18 3.2 EXAUSTÃO... 19 3.3 EXERCÍCIOS... 19 4 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL... 21 4.1 IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE DE UM INTANGÍVEL... 21 4.1.1 Reconhecimento do ativo intangível... 22 4.1.2 Vida útil do intangível... 22 4.1.3 Baixa ou alienação... 22 4.1.4 Tipos de ativos intangíveis... 23 4.2 ATIVO CIRCULANTE - DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE... 23 5 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS... 26 5.1 INVENTÁRIO PERMANENTE... 26 3

5.2 ATRIBUIÇÕES DE PREÇOS AOS INVENTÁRIOS... 27 5.2.1 Preço específico... 27 5.2.2 PEPS ou FIFO... 27 5.2.3 UEPS ou LIFO... 28 5.2.4 Média ponderada móvel (MPM)... 28 5.3 EXERCÍCIOS... 28 4

1 REGISTRO E CONTROLE E MENSURAÇÃO DOS ATOS E FATOS 1.1 ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS 1.1.1 Ato Administrativo É a tomada de decisão que não origina um registro contábil. Ex. Pedido de mercadorias. 1.1.2 Fato Administrativo É a tomada de decisão que origina um registro contábil (altera um patrimônio). Ex. Compra e vendas de mercadorias. Os fatos administrativos são assim classificados: 1.1.2.1 Fatos Permutativos São fatos que apenas trocam a qualidade do conjunto de bens, diretos e obrigações da empresa, sem modificar seu respectivo patrimônio líquido. Exemplos: Compra de mercadorias a vista (bens por bens) Compra de instalações a prazo (bens por obrigações) Recebimento de clientes (direitos por bens) Pagamento de obrigações (bens por obrigações) 1.1.2.2 Fatos Modificativos São os fatos que modificam o patrimônio das empresas. O patrimônio líquido, por representar o capital próprio da entidade, se altera quando os sócios colocam mais dinheiro na empresa ou quando existirem receitas, despesas ou custos. Em resumo, são fatos que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido das empresas, por isso podem ser aumentativos ou diminutivos. 5

a) Modificativos aumentativos Fatos modificativos aumentativos são aqueles que aumentam o patrimônio líquido: Receitas de aluguel (+A e +PL). Receitas financeiras (+A e +PL). Aumento de capital em dinheiro ou bens (+A e +PL). b) Modificativos diminutivos Tais modificativos diminuem o patrimônio líquido das empresas: Despesas de salários (-A e -PL). Despesas com propaganda (-A e -PL) Distribuição de lucros aos sócios ou acionistas da empresa (-A e -PL). 1.2 REGISTRO DOS FATOS CONTÁBEIS A ciência contábil é utilizada como um grande sistema de informação, mensuração controle do patrimônio das entidades. Obviamente, para que as informações sejam precisas e possam ser corretamente mensuradas, é preciso haver também um eficiente sistema de controle, ou seja, um sistema que permita os registros dos fatos contábeis e que, a qualquer momento, possa transformar tais registros em demonstrações ou em relatórios capazes de expor, isto é, de evidenciar a situação econômica, financeira, patrimonial e de resultados das empresas, visando sempre atender aos diversos usuários da contabilidade. 1.2.1 Conta Representa a forma de identificar um componente patrimonial ou de resultados. Na verdade, a conta é o nome do componente patrimonial, e, pelo nome, podemos identificar o tipo de patrimônio de que estamos tratando. Em resumo, é uma representação gráfica que ajuda a evidenciar o fato contábil e que deve ser expressa em termos monetários. Exemplos: a) Conta máquinas : caracteriza o bem máquinas, portanto, estamos diante de um ativo. 6

b) Conta fornecedores : representa uma obrigação com os fornecedores de mercadorias da empresa; logo, estamos diante de um passivo. c) Conta lucros acumulados : refere-se aos resultados acumulados pela empresa, mas que não foram distribuídos aos sócios ou aos proprietários. Representa uma fonte interna de recursos ou, em outras palavras, capital próprio da empresa. 1.2.2 Classificação das contas Em contabilidade, as contas se classificam em função do que representam. Se representarem bens, obrigações ou capital dos proprietários, são chamados de patrimoniais. Se representarem contas que formam o resultado, são chamadas de resultado. Essa forma de classificação foi reconhecida pela teoria patrimonialista da contabilidade, que entende que o patrimônio é o objeto da contabilidade a ser estudado. Exemplo: a) Patrimoniais São todas as contas do ativo, do passivo e do patrimônio líquido. Como contas patrimoniais ativas podemos citar: caixa, estoques, duplicatas a receber, móveis e utensílios imóveis, terrenos, veículos, equipamentos, máquinas, ações de outras empresas, aplicações financeiras etc. Como contas patrimoniais passivas podemos citar fornecedores, empréstimos bancários, impostos a recolher, salários a pagar, provisão para imposto de renda (PIR) etc. Como contas patrimoniais do patrimônio líquido citamos: capital social (o inicial e eventuais acréscimos), lucros acumulados, reservas de lucros e outros tipos de reservas. b) De resultado São todas as contas representativas de despesas, custos e receitas. Exemplos: Receitas: receitas com vendas, receita de aluguéis, receitas financeiras, receita com prestação de serviços, receita de dividendos, receita não operacional etc. Despesas: despesa com salários, despesa com vendas, despesa com manutenção, despesa com transportes, despesa com comunicações etc. 7

Custos: custo da mercadoria vendida (CMV), custo do produto vendido (CPV), custo do serviço prestado (CSP). 1.2.3 Lançamentos Para fazer o registro de um fato contábil envolvendo as contas patrimoniais ou de resultados, a contabilidade se vale de uma espécie de vetor identificador chamado lançamento. O lançamento é o ato de registrar, de escriturar em fichas ou livros as contas que sofrerão alterações. Como dissemos anteriormente, trata-se de um registro do fato contábil que se baseia em documentação idônea, interna ou externa à empresa, e que expõe em livros próprios, um breve relato da transação, chamado de histórico. Enfim, um lançamento registra a data, o valor e as contas envolvidas no fato contábil ocorrido. 1.3 EXERCÍCIOS 01) Diferencie atos administrativos de fatos administrativos: 02) Exemplifique o lançamento de um fato contábil permutativo. 03) Exemplifique o lançamento de um fato contábil modificativo. 04) Qual dos itens a seguir indica o correto funcionamento do mecanismo do débito e do crédito nas contas de Patrimônio Líquido? 8

a) ( ) os aumentos são registrados por débitos e as diminuições por créditos. b) ( ) os aumentos são registrados por créditos e as diminuições por débitos. c) ( ) tudo que entra debita, tudo que sai credita. 5) Um lançamento de débito na conta Móveis e Utensílios gera que alteração no patrimônio da empresa: a) ( ) uma diminuição do passivo. b) ( ) um aumento do passivo c) ( ) uma diminuição do ativo d) ( ) um aumento do Ativo 06) Indicar quais variações ocorrem no patrimônio da empresa Felicidade S. A, e descrever o tipo de fato: Operação Ativo Passivo PL Descrição do Fato 01) Compra de máquina a prazo. 02) Compra à vista de mercadorias. 03) Pagamento da máquina comprada no item 01. 04) Constituição de uma empresa 05) Venda de mercadoria à vista com lucro 06) Venda de mercadoria à vista com prejuízo 07) Depósito em dinheiro no banco 08) Aumento de capital da empresa 09) Compra a vista de imóveis 10) Recebeu o valor do empréstimo solicitado 11) Pagamento de comissão aos vendedores 12) Solicitou ao banco uma aplicação financeira 13) Pagamento do empréstimo + juros ao banco 14) Pagamento de impostos 15) Compra de imóveis a prazo 16) Compra de veículo a vista 17) Pagamento do imóvel da transação 15 18) Resgate da aplicação financ. com rendimentos 07) Identifique as operações que foram dando origens às situações patrimoniais apresentadas a seguir, relativas à empresa Estude Sempre S. A. Operação 01: Empresa Estude Sempre S. A. Caixa 800,00 Capital Social 5.000,00 Terrenos 4.200,00 9

Total 5.000,00 Total 5.000,00 Descrição da operação: Operação 02: Empresa Estude Sempre S. A. Caixa 1.500,00 Capital Social 7.000,00 Mercadorias 1.300,00 Terrenos 4.200,00 Total 7.000,00 Total 7.000,00 Descrição da operação: Operação 03: Empresa Estude Sempre S. A. Caixa 1.500,00 Fornecedor 3.000,00 Mercadorias 1.300,00 Capital Social 4.000,00 Terrenos 4.200,00 Total 7.000,00 Total 7.000,00 Descrição da operação: Operação 04: Empresa Estude Sempre S. A. Caixa 1.500,00 Fornecedor 3.000,00 Banco 5.000,00 Empréstimo 5.000,00 Mercadorias 1.300,00 Capital Social 4.000,00 Terrenos 4.200,00 Total 12.000,00 Total 12.000,00 10

Descrição da operação: 2 REGIME DE COMPETÊNCIA VERSUS REGIME DE CAIXA Em contabilidade, regimes são formas de reconhecimento contábil das receitas e custos. O regime adotado significa que as receitas, as despesas e os custos serão reconhecidos, contabilizados, escriturados e apropriados pela contabilidade da empresa, por uma das formas a seguir: No momento em que ocorrer o efetivo pagamento; ou Pelo fato gerador do evento. A adoção de um ou outro regime depende de várias questões, como: nas empresas privadas, o regime de competência é obrigatório pelas leis fiscais e societárias; já nas empresas públicas, o regime é misto, as receitas são reconhecidas pelo regime de caixa, e as despesas, pelo regime de competência. Vamos analisar, a partir daqui cada um dos regimes e suas especialidades: 2.1 REGIME DE COMPETÊNCIA Este regime, na verdade, é um princípio fundamental de contabilidade (assunto que abordaremos, mais adiante) que estabelece que os registros de receitas e despesas devem ser efetuados com base no fato gerador, não quando ocorrer o efetivo pagamento (desembolso) ou recebimento (entrada de recursos), ou seja, as receitas e despesas serão reconhecidas, quer dizer, escrituradas, contabilizadas e apropriadas na contabilidade das empresas no período (mês, semestre, ano) em que foram geradas, não impostando o recebimento (entrada de caixa) ou pagamento (saída de caixa). Exemplos: Exemplo 01. Venda de mercadorias a prazo no mês de maio por R$ 10 mil, cujo valor só será pago pelo cliente no mês de junho. As mercadorias foram entregues ao cliente no ato da venda. Lançamento em maio: D Duplicatas a receber R$ 10.000,00 11

C Receitas com vendas R$ 10.000,00 Veja: a receita com vendas foi gerada em maio e é nesse mês que ela está sendo reconhecida. Repare: pela venda, o dinheiro só entrará na empresa no mês de junho. Lançamento em junho, quando do pagamento pelo cliente: D Caixa ou bancos R$ 10.000,00 C Duplicatas a receber R$ 10.000,00 Observação: Não considerado o lançamento da baixa do estoque e o reconhecimento do custo. Exemplo 02. Salários do mês de junho sendo efetivamente pagos no mês de julho. A prestação do serviço pelo empregado se deu em junho; logo, o fato gerador para a despesa compete a esse mês e será nesse mês que a despesa com os salários dos empregados será reconhecida, escriturada e contabilizada na empresa, ainda que o efetivo pagamento só ocorra no mês seguinte: D Despesas com salários C Salários a pagar No mês de julho, quando do efetivo pagamento dos empregados: D Salários a pagar C Caixa ou bancos Exemplo 03. Compra a prazo em maio, para pagamento em junho, de materiais de escritório no valor de R$ 2 mil. No mês de julho, 50% dos materiais foram entregues: Em maio, pela aquisição a prazo: D Materiais de escritório C Contas a pagar Observe que no momento da aquisição não há nenhuma despesa. Os bens materiais de escritório são ativados até que haja consumo, e aí, sim, se tornarão despesas. Continuando: Em junho, pelo pagamento ao credor: D Contas a pagar C Caixa ou bancos 12

Em junho, pelo consumo dos materiais: D Despesas com materiais para escritório R$ 10.000,00 C Materiais de escritório R$ 10.000,00 Perceba a lógica: o fato gerador para a ocorrência da despesa é o consumo dos materiais, ou seja, enquanto os materiais não foram consumidos, não haverá motivo para a ocorrência de despesa, independentemente se houve ou não o pagamento pelos materiais adquiridos. Não esqueça: o que gera a despesa, neste caso, é o consumo dos materiais, não o desembolso pelo pagamento ao credor. 2.2 REGIME DE CAIXA Neste regime, as despesas e receitas serão reconhecidas somente quando do efetivo pagamento ou recebimento dos recursos. Detalhe: ele só é usado por entidades filantrópicas, condomínios e empresas afins, pois para esses tipos de empresas, o que importa são as entradas e saídas do caixa/bancos, não os resultados econômicos do período em análise. Aliás, as empresas que utilizam o regime de caixa o fazem exatamente por não objetivarem lucro. Vejamos o seguinte exemplo: Receita de R$ 20 mil no período, sendo que 30% foram efetivamente recebidos nesse período. Despesa de R$ 8 mil, sendo que 80% foram efetivamente pagos nesse período. DESPESA/RECEITA COMPETÊNCIA CAIXA Receita (-) Despesa = Resultado 20.000,00 8000,00 Lucro (superávit) 12.000,00 6.000,00 6.400,00 Prejuízo (déficit) (400,00) Perceba a diferença de resultados. Não esqueça: o regime de caixa é muito mais um instrumento de controle e decisão do que propriamente uma forma de reconhecimento contábil. O princípio da competência dos exercícios (assunto que abordaremos mais adiante) é uma forma de reconhecimento que podemos chamar de universal e plenamente aceita pela comunidade contábil, reconhecimento este de receitas e despesas que competem aos respectivos períodos de tempo e que independem das entradas e saídas das disponibilidades das empresas. 13

2.3 EXERCÍCIOS 01) A empresa Beta obteve uma Receita de R$ 50 mil no mês de maio/xx, sendo que 35% foram efetivamente recebidos nesse período. Ainda no mês de maio/xx a empresa obteve uma despesa de R$ 10 mil, sendo que 85% foi efetivamente pagos nesse período. Apurar o resultado da empresa Beta no mês de maio/xx pelo regime de competência e pelo regime de caixa. DESPESA/RECEITA COMPETÊNCIA CAIXA Receita (-) Despesa = Resultado 02) A empresa Alfa obteve uma Receita de R$ 90 mil no mês de dezembro/xx, sendo que 85% foram efetivamente recebidos nesse período. Ainda no mês de dezembro/xx a empresa obteve uma despesa de R$ 40 mil, sendo que 25% foi efetivamente pagos nesse período. Apurar o resultado da empresa Alfa no mês de dezembro/xx pelo regime de competência e pelo regime de caixa. DESPESA/RECEITA COMPETÊNCIA CAIXA Receita (-) Despesa = Resultado 14

3 CONCEITO DE ATIVO IMOBILIZADO E SUAS DEPRECIAÇÕES O Ativo Imobilizado é a parcela do Ativo que se compõe dos bens destinados ao uso (não à venda - apesar de poderem vir a ser vendidos, normalmente após seu uso) e à manutenção da atividade da empresa, inclusive os de propriedade industrial ou comercial. São elementos que servem a vários ciclos operacionais da empresa, às vezes por sua vida toda. Estão incluídos entre tais elementos, também, aqueles que, pertencentes à empresa, se destinam a servir no futuro ao processo operacional, caso estejam sendo preparados para serem utilizados. Um edifício, um equipamento, um automóvel etc. utilizados por uma fábrica são ativos imobilizados dessa fábrica. Um terreno, sendo preparado para receber novas instalações, é também um Ativo Imobilizado, porque, embora ainda não seja usado no processo operacional, é uma inversão básica e de caráter permanente adquirida com a intenção de vir a ser utilizada no processo operacional e já sendo colocado em condições de ser usado. Os elementos do Ativo Imobilizado (também chamado de ativo fixo) só podem ser tangíveis. É tangível o elemento que tem um corpo físico, tal como um edifício ou uma máquina. O elemento intangível é o caso de uma patente ou um direito autoral, cujo valor reside nos direitos de propriedade que são legalmente conferidos a seus possuidores. 3.1 DEPRECIAÇÕES DO ATIVO IMOBILIZADO 3.1.1 Conceito de depreciação Podemos definir que, contabilmente, depreciação é a perda de valor dos bens pelo uso, desgaste, ou obsolescência. O Conceito contábil de depreciação está ligado aos fundamentos da teoria contábil de avaliação dos ativos. Desse modo, a depreciação é uma forma de se diminuir o valor dos bens imobilizados; portanto, uma avaliação redutora de ativos. 15

3.1.2 residual contábil Denomina-se valor residual contábil o valor do bem imobilizado diminuído de sua depreciação acumulada. A depreciação acumulada do bem compreende todas as depreciações efetuadas até a data em que se está verificando o valor residual ou nas datas de balanço. Quando um bem fica mente depreciado (o que significa que todo o seu valor foi contabilizado como despesa ao longo dos anos da sua vida útil), o valor residual desse bem, na contabilidade, estará zero, pois o valor de aquisição será exatamente igual ao da depreciação acumulada. De qualquer forma, mesmo que o bem tenha valor residual contábil igual a zero, temos de manter os dois valores registrados na contabilidade. A baixa de tais valores só poderá ser dada quando efetivamente o bem imobilizado não estiver na empresa, seja por venda, doação ou sucateamento. 3.1.3 Venda e baixa de bens do imobilizado As baixas dos bens do ativo imobilizado devem ser feitas pelo valor residual no mês da baixa. O valor de venda, menos o valor residual, significa o lucro na venda de bens do ativo imobilizado. Existem muitos casos da baixa de bens do imobilizado que não por venda. São casos de doações, sucateamento, perdas etc. Quando isso acontece, deverá ser feito um registro interno, ou, se for o caso, uma comunicação a entidades fiscais. Tanto o valor da venda como o valor das baixas dos bens são considerados outros resultados operacionais para a Contabilidade, já que se entende que não é objetivo principal da empresa a venda de bens do ativo imobilizado. 3.1.4 Prazos de depreciação Contabilmente, as taxas de depreciação são determinadas por lei fiscal ou por costume, levando-se em conta os prazos de vida útil estimados por especialistas ou aceitos genericamente pelo mercado. Adiciona-se também que determinados bens ou direitos imobilizados não são objeto de depreciação contábil. 16

3.1.5 Vida útil do bem Reconhece-se, hoje, que a limitação da vida útil dos bens é devida a duas causas: Causas físicas e causa funcionais. Essas causas atuam sempre em conjunto, de maneira que é difícil, senão impossível, separar os defeitos de cada uma. Causas físicas: são o uso, o desgaste natural e a ação dos elementos da natureza. Causas funcionais: a inadequação e o obsoletismo. Essas causas estão ligadas aos efeitos do aparecimento de substitutos mais aperfeiçoados. Antigamente, quando não havia progresso tecnológico tão acentuado, as causas físicas eram as únicas determinantes da vida útil dos objetos. Mediante um estudo estatístico, a vida útil era estimada com alguma precisão. Hoje, o que mais interessa é a vida útil econômica, que depende não só das causas físicas, mas também das funcionais. Muitas vezes, uma máquina, ainda em condições de trabalho, é dispensada porque já não pode ser utilizada economicamente. A vida útil física cedeu seu lugar à vida útil econômica, que varia de empresa para empresa. O computador é um dos grandes exemplos disso. 3.1.6 Método de cálculo da depreciação Vários são os métodos de cálculo da depreciação mencionados pelos autores. Contudo, poucos são realmente usados. Abordaremos neste tópico apenas quatro métodos. A explicação dos métodos em apreço será feita com base no seguinte exemplo hipotético: a) Método das Quotas Constantes - É o que distribui o custo do bem em função exclusivamente do tempo, ou seja, esse critério tradicional determina uma taxa anual de depreciação em função da vida útil estimada do bem. É um método usado universalmente em vista de sua grande simplicidade de cálculo e de funcionamento b) Método das quantidades produzidas em vez de anos de vida útil considera como base para construção das taxas de depreciação a quantidade de produtos que serão fabricados pelo referido bem. c) Método das horas de trabalho uma variação do critério de quotas constantes, utilizandose número de horas estimadas de vida útil em vez de anos de vida útil. 17

d) Critério de depreciação decrescente - este critério supõe que o desgaste dos bens, assim como a perda de valor, é muito maior nos primeiros anos do que nos últimos, criando-se então taxas de depreciação maiores para os primeiros anos, decrescendo gradativamente até os últimos anos da vida útil estimada. 3.1.7 Taxas de depreciação Damos a seguir a vida útil estimada e as respectivas taxas de depreciação mais comumente utilizadas para os bens do imobilizado. Imobilizado Vida útil estimada Taxa anual de depreciação Terrenos Indeterminada Não existe Edifícios 25 anos 4% Instalações 10 anos 10% Pátios e caminhos 10 anos 10% Máquinas 10 anos 10% Móveis e utensílios 10 anos 10% Veículos 5 anos 20% Equip. de informática 5 anos 20% 3.1.8 Contabilização da depreciação A depreciação é contabilizada mediante lançamentos de: Débito - Em uma conta de Despesa com Depreciação (DRE) Crédito - Em uma conta de Provisão para Depreciação ou Depreciação Acumulada, cujo saldo credor deve aparecer no Ativo, deduzindo o saldo devedor da conta de ativo imobilizado a que se refere. 3.1.9 Depreciação versus provisão para reposição A natureza da depreciação, sob o aspecto contábil, é frequentemente mal interpretada, devido à tendência de se supor que os registros da depreciação produzem, de alguma forma, fundos destinados à futura substituição dos elementos depreciados; essa falsa idéia se devia à errônea interpretação dada geralmente à expressão antigamente usada de Reserva para Depreciação ou Fundo para Depreciação. 18

Os lançamentos periódicos de depreciação não passam, na realidade, de um procedimento contábil pelo qual se considera despesa de um período uma parte do custo de um elemento do ativo comprado anteriormente. É, portanto, um lançamento que não afeta, absolutamente, as disponibilidades da empresa agora. Mas afetou-a no passado. Trata-se do Caixa usado na compra do bem que está sendo depreciado agora. Trata-se, como já visto, da recuperação de um desembolso passado. E isso nada tem que ver com o desembolso necessário à reposição do ativo. 3.2 EXAUSTÃO Ainda no Ativo não circulante Imobilizado são classificados valores para a exploração de recursos naturais, tais como jazidas, florestas. Conforme esses itens do imobilizado forem sendo consumidos dizemos que eles sofrem exaustão. Da mesma forma que os bens físicos classificados no imobilizado sofrem depreciação, estes também classificados no imobilizado sofrem exaustão. 3.3 EXERCÍCIOS a) A Cia Bem Devagar, apresenta em 31.03.X1 a seguinte posição: Cia Bem Devagar Balanço Patrimonial em 31.03.2XX1 Em R$ ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 140.000,00 CIRCULANTE 25.000,00 Disponível 60.000,00 Fornecedores 15.000,00 Caixa 60.000,00 Salários a Pagar 5.000,00 Estoques 80.000,00 Empréstimos 5.000,00 Matéria Prima 40.000,00 Produtos Acabados 40.000,00 NÃO CIRCULANTE 30.000,00 NÃO CIRCULANTE 25.000,00 Realizável a Longo Prazo 10.000,00 Empréstimos 25.000,00 Contas a receber 10.000,00 Imobilizado 20.000,00 Equipamentos 10.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 120.000,00 Móveis 5.000,00 Capital Social 97.000,00 Veículos 15.000,00 Lucros Acumulados 23.000,00 (-)Depreciação Acum. (10.000,00) TOTAL ATIVO 170.000,00 TOTAL PASSIVO + PL 170.000,00 19

Com base nas operações descritas a seguir e ocorridas no mês de abril de X1, montar: a) Balancete de Verificação; b) Demonstração do resultado do Exercício; Balanço Patrimonial 01) Efetuado depósito bancário no valor de R$20.000; 02) Pagamento de R$8.000 para fornecedores, via caixa. 03) Pagamento de R$1.000 referente salários, via cheque. 04) Venda de mercadorias que haviam custado R$10.000 por R$40.000, sendo metade recebido a vista e o restante a prazo. O ICMS incidente na venda foi de 12%. 05) Compra de mercadorias a prazo no valor de R$12.000, com ICMS de 17%. 06) Calcular a depreciação do período sendo que as taxas de depreciação são: Equipamentos e Móveis: 10% a.a. e Veículos: 20% a.a. 07) Pagamento de uma parcela do empréstimo no valor de R$2.000, sendo que deste valor, R$200, são juros. 08) Despesas do mês (incorridas e não pagas) Água: R$225 luz: R$700 telefone: R$800 aluguel:r$1.000 b) A Cia Vou Bem na Prova, apresenta em 31.03.X1 a seguinte posição: Cia Vou Bem na Prova Balanço Patrimonial em 31.05.2XX1 Em R$ ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 140.000,00 CIRCULANTE 25.000,00 Disponível 60.000,00 Fornecedores 15.000,00 Banco 60.000,00 Salários a Pagar 5.000,00 Estoques 80.000,00 Empréstimos 5.000,00 Matéria Prima 40.000,00 Produtos Acabados 40.000,00 NÃO CIRCULANTE 30.000,00 NÃO CIRCULANTE 25.000,00 Realizável a Longo Prazo 10.000,00 Empréstimos 25.000,00 Contas a receber 10.000,00 Imobilizado 20.000,00 Equipamentos 5.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 120.000,00 Móveis 5.000,00 Capital Social 97.000,00 Veículos 20.000,00 Lucros Acumulados 23.000,00 (-)Depreciação Acum. (10.000,00) TOTAL ATIVO 170.000,00 TOTAL PASSIVO + PL 170.000,00 20

Com base nas operações descritas a seguir e ocorridas no mês de Junho de X1, montar: a) Balancete de Verificação; b) Demonstração do resultado do Exercício; c) Balanço Patrimonial 01)Transferência de R$15.000 para o caixa da empresa. 02) Pagamento de R$5.000 para fornecedores, via caixa. 03) Pagamento de R$5.000 referente salários, via cheque. 04)Venda de mercadorias que haviam custado R$10.000 por R$40.000, sendo metade recebido a vista e por caixa e o restante a prazo. O ICMS incidente na venda foi de 12%. 05)Venda de mercadorias que haviam custado R$8.000 por R$30.000, sendo metade recebido a vista e por banco o restante a prazo. O ICMS incidente na venda foi de 17%. 06) 07) Compra de mercadorias a prazo no valor de R$18.000, com ICMS de 17%. Compra de mercadorias a vista e com recursos do banco no valor de R$11.000, com ICMS de 17%. 08) Calcular a depreciação do período sendo que as taxas de depreciação são: Equipamentos e Móveis: 10% a.a. e Veículos: 20% a.a. 09) Pagamento de uma parcela do empréstimo no valor de R$8.000, sendo que deste valor, R$800, são juros. 10) Despesas do mês (incorridas e não pagas) Água: R$1.225 luz: R$1.700 telefone: R$850 aluguel:r$1.000 4 ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL O Ativo Intangível está classificado no Ativo Não Circulante. São considerados ativos intangíveis os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercícios com essa finalidade. Portanto, não são bens físicos, que são tangíveis, mas sim direitos incorpóreos (sem corpo, sem físico) que tem valor econômico para a empresa e que produzem resultados futuros. 4.1 IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE DE UM INTANGÍVEL Um ativo intangível pode ser identificado quando: 21

a) For separável, ou seja, puder ser separado dos gastos e demais ativos da empresa e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, independente da intenção de uso pela empresa; b) Ou, resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da empresa e de outros direitos e obrigações. 4.1.1 Reconhecimento do ativo intangível O ativo intangível deve ser reconhecido apenas, se: a) For provável que os benefícios futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da empresa; b) O custo do ativo possa ser mensurado com segurança Os benefícios econômicos futuros gerados por um ativo intangível podem incluir a receita de venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do intangível pela empresa. 4.1.2 Vida útil do intangível Um ativo intangível pode ter vida útil definida ou indefinida. Quando o ativo tiver vida útil indefinida este não terá amortização. Quando o ativo intangível tiver vida útil definida, a amortização será em função da vida útil estimada 4.1.3 Baixa ou alienação O ativo intangível deve ser baixado quando for alienado (vendido) ou quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização. Caso seja alienado, o ganho ou perda decorrente da baixa é o valor líquido da alienação menos o valor contábil residual, devendo ser contabilizado como outras receitas ou despesas. No caso do ativo intangível ser mente amortizado ao final da vida útil estimada, sua baixa não afetará a demonstração do resultado do exercício porque seu saldo será zero, mas a baixa terá que ser efetuada, não sendo necessário sua manutenção no banco da empresa. 22

4.1.4 Tipos de ativos intangíveis Poderão dar origem a ativos intangíveis os seguintes custos e aquisições a) Gastos com propaganda e criação de marcas e títulos comerciais ou publicações b) Gastos com desenvolvimento de produtos, licenças e patentes, c) Goodwill adquirido em aquisições de empresas d) Lista de clientes adquirida e) Patente adquirida f) Direitos autorais adquiridos g) Direitos autorais gerados internamente h) Licença de transmissão adquirida i) Gastos internos com desenvolvimento de softwares comercializáveis j) Gastos internos com o desenvolvimento de websites comercializáveis k) Direitos sobre filmes l) Gastos com geração ou aquisição de franquias m) Gastos com direitos de comercialização 4.2 ATIVO CIRCULANTE - DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE Este grupo do ativo circulante são registradas as despesas pagas antecipadamente, ou seja aquelas pagas entes de ocorrerem. Nesse caso, temos que fazer a contabilização também seguindo o regime de competência de exercícios. AS principais despesas antecipadas são: Seguros, Assinaturas de Jornais e Revistas. 23

Exercício nº 01 A Cia Estude Sempre, apresenta em 31.12.X1 a seguinte posição: Cia Bem Devagar Balanço Patrimonial em 31.12.2XX1 Em R$ 1. ATIVO 2. PASSIVO 1.1. CIRCULANTE 140.000,00 2.1.CIRCULANTE 25.000,00 1.1.1 Disponível 60.000,00 Fornecedores 15.000,00 Caixa 60.000,00 Salários a Pagar 5.000,00 1.1.2 Estoques 40.000,00 Empréstimos 5.000,00 Mercadorias 40.000,00 1.1.3 Despesas do Exercício 40.000,00 Seguinte Seguros 40.000,00 1.2. NÃO CIRCULANTE 95.000,00 2.2. NÃO CIRCULANTE 25.000,00 1.2.1 Realizável a Longo 10.000,00 Empréstimos 25.000,00 Prazo Contas a Receber 10.000,00 1.2.2. Investimentos 20.000,00 Controladas 20.000,00 2.3.PATRIMÔNIO 185.000,00 LÍQUIDO 1.2.3. Imobilizado 40.000,00 Capital Social 132.000,00 Veículos 50.000,00 Lucros Acumulados 53.000,00 (-) Depreciação (10.000,00) Acumulada 1.2.4 Intangível 25.000,00 Softwers 30.000,00 (-) Amortização (5.000,00) Acumulada TOTAL ATIVO 235.000,00 TOTAL PASSIVO + PL 235.000,00 Com base nas operações descritas efetue os lançamentos de Janeiro de 2XX2: a) Fazer os lançamentos do diário b) Fazer os lançamentos na razonete c) Demonstração do resultado do Exercício d) Balanço Patrimonial 01) Venda de mercadorias que haviam custado R$8.000 por R$35.000, sendo metade recebido a vista e o restante a prazo. O ICMS incidente na venda foi de 12%. 02) Compra de mercadorias a prazo no valor de R$10.000, com ICMS de 17%. 03) Calcular a depreciação do período sendo que as taxas de depreciação para os veículos é de Veículos: 20% a.a. 24

04) A empresa registrou uma marca e gastou R$15.000,00 05) A empresa comprou uma apólice de seguro para o veículo e gasto R$1.200,00 a vista. A vigência da apólice é para 12 meses. 06) A empresa investiu R$10.000,00 no desenvolvimento de um produto que será comercializado a partir do próximo mês. 07) Pagamento de uma parcela do empréstimo no valor de R$1.000, sendo que deste valor, R$250, são juros. 08) Despesas do mês (incorridas e não pagas) Água: R$225 luz: R$400 telefone: R$200 aluguel:r$800 Exercício nº 02 Com base no resultado da empresa Cia Bem Devagar do mês de Janeiro de 2XX2 efetue os lançamentos do mês de fevereiro de 2XX2. 01)Compra de mercadorias a prazo no valor de R$10.000, com ICMS de 17%. 02)Venda de mercadorias que haviam custado R$8.000 por R$35.000, sendo metade recebido a vista e o restante a prazo. O ICMS incidente na venda foi de 12%. 03) Calcular as depreciações do imobilizado referente o mês de fevereiro. 04) Calcular as amortizações do intangível referente o mês de fevereiro. 05) Apropriar as despesas com seguros do mês de fevereiro. Pede-se: a) Fazer os lançamentos do diário b) Fazer os lançamentos na razonete c) Demonstração do resultado do Exercício d) Balanço Patrimonial 25

5 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS As contas mercadorias ou estoques referem-se aos bens que é objeto de comercialização por parte da empresa. São registrados dentro do grupo Ativo Circulante. Até o momento sempre que trabalhamos lançamentos envolvendo venda de mercadorias, consideramos como Custo da Mercadoria Vendida (CMV) um valor dado. Mas de que forma esse valor foi apurado? De que maneira se pode calcular o custo das mercadorias que vendemos? Basicamente existem dois sistemas: a) Inventário Periódico: Quando efetuamos vendas sem controle paralelo e concomitante de nosso estoque e, portanto, sem controlar o Custo das Mercadorias Vendidas. Quando necessitamos apurar o resultado, fizemos um levantamento físico, e pela diferença entre o das Mercadorias disponíveis para venda durante o período e esse estoque final (apurado extracontabilmente), obtemos o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) nesse período. b) Inventário Permanente: Quando controlamos de forma contínua o estoque de mercadorias, dando lhe baixa, em cada venda, pelo custo desta mercadoria vendida (CMV). Esse controle permanente é efetuado sobre todas as mercadorias que existem a disposição para venda, isto é, esse controle é efetuado sobre as Mercadorias Vendidas (CMV) e sobre as Mercadorias que não foram vendidas (estoque final). Pela soma dos Custos de todas as Vendas, teremos o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) do período. No Inventário Permanente que veremos a seguir, pode-se utilizar uma Ficha de Controle para se conhecer o saldo em Estoque. Mas no Inventário Periódico só é possível obter tal saldo com averiguação das existências físicas 5.1 INVENTÁRIO PERMANENTE Nas médias e pequenas empresas, principalmente, há a necessidade de controle contínuo do valor do estoque de Mercadorias. Consegue-se isso fazendo com que haja a baixa, em cada venda, do custo da mercadoria vendida. a) Contabilização Nesse sistema temos que registrar todas as compras diretamente na conta Mercadorias. Contabilização na compra: 26

D = Mercadorias (A) C = Caixa (A) ou Fornecedores (P) Contabilização na venda, porém há necessidade de dois lançamentos: Reconhecimento da venda, pelo valor da venda. D = Caixa (A) ou Clientes (A) C = Receita com Vendas (DRE) e Reconhecimento do custo, pelo valor de custo da mercadoria. D = Custo da Mercadoria Vendida (DRE) C = Mercadorias (A) 5.2 ATRIBUIÇÕES DE PREÇOS AOS INVENTÁRIOS Sabemos que vários fatores influenciam os preços de todos o tipo de Mercadorias: demanda, concorrência, clima, sazonalidade, etc. Portanto dificilmente conseguiremos comprar as mercadorias sempre pelo mesmo preço, logo terem os dificuldades na avaliação dos inventários e consequentemente, do Custo de Mercadorias Vendidas. Pergunta-se: Deverá ser dado ao Estoque final o valor baseado nas últimas compras? Na média das compras do período? Na média das compras do último mês? No valor corrente dessas mercadorias? 5.2.1 Preço específico Quando é possível fazer a determinação do preço específico de cada unidade em estoque, pode-se dar baixa, em cada venda, por esse valor, com isso, no estoque final, seu valor será a soma de todos os custos específicos de cada unidade ainda existente. Tal tipo de apropriação de custo é utilizado em casos específicos, quando a unidade comercializada apresenta valor elevado. Ex.: Comercialização de carros usados. 5.2.2 PEPS ou FIFO 27

Com base nesse critério, daremos baixa no custo da seguinte maneira: O primeiro que entra é o primeiro que sai (Peps), também conhecido por Fifo da expressão em inglês: first-infirst-out. Assim à medida que ocorrem as vendas, vamos dando baixa a partir das primeiras compras, o que equivaleria ao raciocínio de que vendemos primeiro as primeiras unidades compradas. 5.2.3 UEPS ou LIFO Pode-se fazer o contrário do sistema anterior, dando com o custo o valor da última mercadoria entrada; assim a última a entrar é a primeira a sair (UEPS), ou Last-in-first-out (Lifo). 5.2.4 Média ponderada móvel (MPM) Para evitar o controle de preços por lotes, como nos métodos anteriores e para fugir doas extremos, existe a possibilidade de se dar com custo o valor médio das compras, ou seja o valor médio do estoque existente. Chama-se média ponderada móvel, pois o valor médio de cada unidade no estoque altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente. Assim ele será calculado dividindo-se o custo do estoque pelas unidades existentes. De acordo com o conceito da prudência (conservadorismo), deve ser esse o principio norteador da avaliação dos estoques. O custo será sempre utilizado, a menos que o valor de mercado seja menor. Para as mercadorias, valor de mercado deve ser entendido como valor de venda líquido de impostos e despesas incidentes sobre venda. 5.3 EXERCÍCIOS Exercício 01: Considerando que em 01.09.X1 o estoque inicial da Concessionária Carros & Carros era de 30 unidades de veículos novos e todos do mesmo modelo. Os veículos foram adquiridos por R$40.000 cada um, num de R$1.200.000 e no mês ocorrer a seguinte movimentação 02/09/X1 Compra de 10 unidades por R$42.000 cada. 03/09/X1 Venda de 3 unidades por R$50.000 cada. 28

04/09/X1 Venda de 28 unidades por R$45.000 cada. 05/09/X1 Compra de 5 unidades por R$41.000 cada. 06/09/X1 Venda de 10 unidades por R$48.000 cada. Efetue o controle do estoque pelos métodos: PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel. Apure o resultado da empresa também pelos três métodos. a) Método PEPS ou FIFO Data Qde Ficha de Controle de Estoque PEPS Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Qde Qde Soma b) Método UEPS ou LIFO Ficha de Controle de Estoque UEPS Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde Soma 29

c) Método MPM Ficha de Controle de Estoque MPM Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde Soma Apuração do Resultado RESULTADO PEPS ou FIFO UEPS ou LIFO MPM Vendas (-) CMV Resultado Estoque Final - BP Exercício 02: Considerando que em 01.01.X1 o estoque inicial de mercadorias da Empresa Felicidade era de 100 unidades. As mercadorias foram adquiridas por R$50 cada uma, num de R$5.000 e no mês ocorreu a seguinte movimentação 02/01/X1 Compra de 20 unidades por R$60 cada. 03/01/X1 Venda de 30 unidades por R$80 cada. 04/01/X1 Venda de 40 unidades por R$90 cada. 05/01/X1 Compra de 70 unidades por R$50 cada. 06/01/X1 Venda de 20 unidades por R$100 cada. 10/01/X1 Venda de 50 unidades por R$50 cada 15/01/X1 Compra de 80 unidades por R$65 cada Efetue o controle do estoque pelos métodos: PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel. Apure o resultado da empresa também pelos três métodos. 30

a) Método PEPS ou FIFO Ficha de Controle de Estoque PEPS Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde Soma b) Método UEPS ou LIFO Ficha de Controle de Estoque UEPS Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde Soma c) Método MPM Ficha de Controle de Estoque MPM Automóveis Novos Entrada Saída Saldo 31

Data Qde Qde Qde Soma Apuração do Resultado RESULTADO PEPS ou FIFO UEPS ou LIFO MPM Vendas (-) CMV Resultado Estoque Final - BP Exercício 03: Considerando que em 01.06.X1 o estoque inicial de mercadorias da Empresa Alegria era de 200 unidades. As mercadorias foram adquiridas por R$78 cada uma, num de R$15.600 e no mês ocorreu a seguinte movimentação 02/06/X1 Compra de 20 unidades por R$80 cada. 06/06/X1 Venda de 90 unidades por R$105 cada. 08/06/X1 Compra de 40 unidades por R$90 cada. 10/06/X1 Compra de 70 unidades por R$94 cada. 14/06/X1 Venda de 92 unidades por R$120 cada. 18/06/X1 Venda de 10 unidades por R$83 cada 20/06/X1 Compra de 63 unidades por R$65 cada 32

21/06/X1 Compra de 105 unidades por R$68 cada 22/06/X1 Venda de 30 unidades por R$99 cada Efetue o controle do estoque pelos métodos: PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel. Apure o resultado da empresa também pelos três métodos. a) Método PEPS ou FIFO Ficha de Controle de Estoque PEPS Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde Soma b) Método UEPS ou LIFO Ficha de Controle de Estoque UEPS Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde 33

Soma c) Método MPM Ficha de Controle de Estoque MPM Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde Soma Apuração do Resultado RESULTADO PEPS ou FIFO UEPS ou LIFO MPM Vendas (-) CMV Resultado Estoque Final - BP Exercício 04: Considerando que em 28.02.X1 o estoque inicial de mercadorias da Empresa Estude Sempre era de 300 unidades. As mercadorias foram adquiridas por R$75 cada uma e no mês ocorreu a seguinte movimentação 02/03/X1 Compra de 100 unidades por R$10 cada. 03/03/X1 Venda de 200 unidades por R$80 cada. 34

04/03/X1 Venda de 40 unidades por R$90 cada. 05/03/X1 Compra de 70 unidades por R$15 cada. 06/03/X1 Venda de 20 unidades por R$100 cada. 10/03/X1 Venda de 50 unidades por R$50 cada 15/03/X1 Compra de 80 unidades por R$20 cada Efetue o controle do estoque pelos métodos: PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel. Apure o resultado da empresa também pelos três métodos. a) Método PEPS ou FIFO Ficha de Controle de Estoque PEPS Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde Soma b) Método UEPS ou LIFO Ficha de Controle de Estoque UEPS Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde 35

Soma c) Método MPM Ficha de Controle de Estoque MPM Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde Soma Apuração do Resultado RESULTADO PEPS ou FIFO UEPS ou LIFO MPM Vendas (-) CMV Resultado Estoque Final - BP 36

Exercício 05: Considerando que em 31.01.X1 o estoque inicial de mercadorias da Empresa Vou Bem Na Prova estava avaliado R$10.000 e era composto por de 400 unidades. Considere as movimentações ocorridas no mês. 02/01/X1 Compra de 270 unidades por R$60 cada. 03/01/X1 Venda de 10 unidades por R$80 cada. 04/01/X1 Venda de 40 unidades por R$90 cada. 05/01/X1 Compra de 90 unidades por R$50 cada. 06/01/X1 Venda de 60 unidades por R$100 cada. 10/01/X1 Venda de 30 unidades por R$50 cada 15/01/X1 Compra de 105 unidades por R$65 cada Efetue o controle do estoque pelos métodos: PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel. Apure o resultado da empresa também pelos três métodos. a) Método PEPS ou FIFO Ficha de Controle de Estoque PEPS Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde Soma b) Método UEPS ou LIFO Ficha de Controle de Estoque UEPS Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde 37

Soma c) Método MPM Ficha de Controle de Estoque MPM Automóveis Novos Entrada Saída Saldo Data Qde Qde Qde Soma Apuração do Resultado RESULTADO PEPS ou FIFO UEPS ou LIFO MPM Vendas (-) CMV Resultado Estoque Final - BP 38

REFERÊNCIAS CHING, Hong Yuh; MARQUES, Fernando; PRADO, Lucilene. Contabilidade e finanças para não especialistas. 3. ed.:são Paulo: Pearson, 2010. MARION, José Carlos, Contabilidade básica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2004., José Carlos. Normas e práticas contábeis: uma introdução. São Paulo, Atlas, 2013. PARASKEVOPOULOS, Alexandre; MOURAD, Nabil AHMAD. IFRS - Introdução às normas internacionais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010. QUINTANA, Alexandre Costa. Contabilidade básica: com exercícios práticos de acordo com as normas brasileiras de contabilidade do CFC. São Paulo: Atlas, 2014. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade geral fácil. 4.ed.:São Paulo: Saraiva, 2002. SCHMIDT, Paulo. Contabilidade geral: atualizado pela Lei no 11.941/09 e pelas Normas do CPC até o documento de revisão de pronunciamentos técnicos no 03/2013. São Paulo, Atlas, 2014. VELLANI, Cássio Luiz. Introdução à contabilidade: uma visão integrada e conectada. São Paulo, Atlas, 2014. 39