LISTA DE EXERCÍCIOS PARA PROVA FINAL/2015

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Leia os textos abaixo: ARAUCÁRIA Araucária, Nasci forte e altiva, Solitária. Ascendo em linha reta - Uma coluna verde-escura No verde cambiante da campina. Estendo braços hirtos e serenos. Não há na minha fronde Nem veludos quentes de folhas, Nem risos vermelhos de flores, Nem vinhos estonteantes de perfumes. Só há o odor agreste da resina E o sabor primitivo dos frutos. Espalmo a taça verde no infinito. Embalo o sono dos ninhos Ocultos em meus espinhos, Na silente nudez do meu isolamento. (in Paisagem Interior, 1941) Helena Kolody LENDA DA GRALHA AZUL De acordo com a lenda, a muito tempo atrás, a gralha azul era apenas uma gralha parda, semelhante as outras de sua espécie. Mas um dia a gralha azul resolveu pedir para Deus lhe dar uma missão que lhe faria muito útil e importante. Deus lhe deu um pinhão, que a gralha pegou com seu bico com toda força e cuidado. Abriu o fruto e comeu a parte mais fina. A outra parte mais gordinha resolveu guardar para depois, enterrando a no solo. Porém, alguns dias depois ela havia esquecido o local onde havia enterrado o restante do pinhão. A gralha procurou muito, mas não encontrou aquela outra parte do fruto. Porém, ela percebeu que havia nascido na área onde havia enterrado uma pequena araucária. Então, toda feliz, a gralha azul cuidou daquela árvore com todo amor e carinho. Quando o pinheiro cresceu e começou a dar frutos, ela começou a comer uma parte dos pinhões e enterrar a parte mais gordinha (semente), dando origem a novas araucárias. Em pouco tempo, conseguiu cobrir grande parte do Estado do Paraná com milhares de pinheiros, dando origem a floresta de Araucária.

Quando Deus viu o trabalho da gralha azul, resolveu dar um prêmio a ela: pintou suas penas da cor do céu, para que as pessoas pudessem reconhecer aquele pássaro, seu esforço e dedicação. Assim, a gralha que era parda, tornou-se azul. 3) Marque V (verdadeiro) e F (falso) para cada frase. ( ) O poema Araucária tem como principal objetivo relatar sobre o surgimento do Pinheiro. ( ) O poema Araucária tem como estrutura a rima e narrativa. ( ) O poema Araucária tem como estrutura a rima e a estrofe. ( ) O poema Araucária menciona que a árvore mencionada encontra-se num isolamento. ( ) O poema Araucária tem como principal objetivo apresentar uma árvore com frutos e flores cheirosas. ( ) A Lenda da Gralha Azul retrata a sua estrutura lírica. ( ) A Lenda da Gralha Azul trata-se de uma narrativa. ( ) A Lenda da Gralha Azul retrata o surgimento e a proliferação da araucária. ( ) A Lenda da Gralha Azul menciona os deuses deu o pinhão para a gralha. ( ) A Lenda da Gralha Azul apresenta a gralha como uma heroína e obediente aos deuses. 4) Escolha a alternativa que melhor preenche os espaços: Conto é uma... de... que cria um universo de... e acontecimentos, de fantasia ou... (a) História medo mensagem toda. (b) Especial desejo invenção das pessoas. (c) Obra ficção seres imaginação. (d) Curta ensinamento alegoria prática. (e) Especial ficção obra mensagem. 5) Marque as alternativas corretas em relação às características de lenda: a) ( ) linguagem simples que usa animais como personagens. b) ( ) fornece explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas. c) ( ) narrativa que usa personagens seres inanimados na narrativa. d) ( ) uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.

6) Reflita sobre as ações das personagens do livro A droga da obediência. Comente sobre as personagens, o lugar que acontece a história e o ensinamento que o livro nos oferece para a vida. Lenda da cobra Boiúna Cataratas Numa tribo do Paraná, vivia uma cobra enorme, a Boiúna Capei, que aterrorizava a todos. Para que a Boiúna não atacasse os índios, o cacique prometeu que lhe daria sua filha Naipi em casamento. A jovem Naipi tinha bom coração e queria salvar a tribo, mas era apaixonada por Titçatê, um valente guerreiro. Quando chegou o momento de Naipi ser entregue à Boiúna, a jovem rompeu em pranto e, de joelhos, suplicou ao pai que não a levasse. Titçatê, cheio de coragem, colocou-se à frente da cobra grande, empunhando arco e flecha. Vendo que era rejeitada pela formosa índia, Boiúna ficou furiosa. Usou seus poderes para transformar a moça numa cachoeira chorosa. E o guerreiro foi transformado numa linda planta de flores roxas, que ficou boiando sobre a água. Vendo a forma como o amor dos dois jovens foi destruído, os outros índios encheram-se de coragem. Atacaram a Boiúna e arrancaram-lhe a cabeça. Como castigo por sua maldade, Tupã ordenou que a imensa cabeça da cobra fosse pendurada no céu durante a noite. E, na forma de Lua, iluminasse o amor de Naipi e Titçatê.

7) Faça uma paráfrase da lenda acima. 8) Qual foi a atitude de Titcatê para livrar Naipi das garras de Boiúna? 9) Essa lenda tem como história um amor Impossível, por quê? 10) Em poucas palavras, defina como surgiu as cataratas. Leia o poema e a lenda abaixo: ARAUCÁRIA Araucária, Nasci forte e altiva, Solitária. Ascendo em linha reta - Uma coluna verde-escura No verde cambiante da campina. Estendo braços hirtos e serenos.

Não há na minha fronde Nem veludos quentes de folhas, Nem risos vermelhos de flores, Nem vinhos estonteantes de perfumes. Só há o odor agreste da resina E o sabor primitivo dos frutos. Espalmo a taça verde no infinito. Embalo o sono dos ninhos Ocultos em meus espinhos, Na silente nudez do meu isolamento. (in Paisagem Interior, 1941) Helena Kolody LENDA DA GRALHA AZUL De acordo com a lenda, a muito tempo atrás, a gralha azul era apenas uma gralha parda, semelhante as outras de sua espécie. Mas um dia a gralha azul resolveu pedir para Deus lhe dar uma missão que lhe faria muito útil e importante. Deus lhe deu um pinhão, que a gralha pegou com seu bico com toda força e cuidado. Abriu o fruto e comeu a parte mais fina. A outra parte mais gordinha resolveu guardar para depois, enterrando a no solo. Porém, alguns dias depois ela havia esquecido o local onde havia enterrado o restante do pinhão. A gralha procurou muito, mas não encontrou aquela outra parte do fruto. Porém, ela percebeu que havia nascido na área onde havia enterrado uma pequena araucária. Então, toda feliz, a gralha azul cuidou daquela árvore com todo amor e carinho. Quando o pinheiro cresceu e começou a dar frutos, ela começou a comer uma parte dos pinhões e enterrar a parte mais gordinha (semente), dando origem a novas araucárias. Em pouco tempo, conseguiu cobrir grande parte do Estado do Paraná com milhares de pinheiros, dando origem a floresta de Araucária. Quando Deus viu o trabalho da gralha azul, resolveu dar um prêmio a ela: pintou suas penas da cor do céu, para que as pessoas pudessem reconhecer aquele pássaro, seu esforço e dedicação. Assim, a gralha que era parda, tornou-se azul. 11) Ambos os textos tratam da Araucária, porém um deles diz sobre o surgimento dessa árvore. Comente como se deu o surgimento e a proliferação da Araucária.

12) Já, o outro texto, menciona sobre a característica e a função da Araucária na natureza. Comente como é descrita essa árvore no texto. 2º BIMESTRE Leia atentamente o conto abaixo de Machado de Assis: Um Apólogo Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo? Deixe-me, senhora. Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça. Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros. Mas você é orgulhosa. Decerto que sou. Mas por quê? É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu? Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando... Também os batedores vão adiante do imperador. Você é imperador? Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto... Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima... A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe: Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária! Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59. 1) Leia a frase Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Por que o alfinete mencionou essa fala? 2) Comente sobre o desfecho do conto Um apólogo. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

3) Leia o trecho do conto Três tesouros perdidos de Machado de Assis. Uma tarde, eram quatro horas, o Sr. X... voltava à sua casa para jantar. O apetite que levava não o fez reparar em um cabriolet que estava parado à sua porta. Entrou, subiu a escada, penetra na sala e... dá com os olhos em um homem que passeava a largos passos como agitado por uma interna aflição. Cumprimentou-o polidamente; mas o homem lançou-se sobre ele e com uma voz alterada, diz-lhe: Senhor, eu sou F..., marido da senhora Dona E... Estimo muito conhecê-lo, responde o Sr. X...; mas não tenho a honra de conhecer a senhora Dona E... Não a conhece! Não a conhece!... quer juntar a zombaria à infâmia? Senhor!... E o Sr. X... deu um passo para ele. Identifique e escreva sobre o narrador (onisciente ou personagem) do trecho acima. 4) Leia o trecho da crônica O nascimento da crônica de Machado de Assis. Não posso dizer positivamente em que ano nasceu a crônica; mas há toda a probabilidade de crer que foi coetânea das primeiras duas vizinhas. Essas vizinhas, entre o jantar e a merenda, sentaram-se à porta, para debicar os sucessos do dia. Provavelmente começaram a lastimar-se do calor. Um dia que não pudera comer ao jantar, outra que tinha a camisa mais ensopando que as ervas que comera. Passar das ervas às plantações do morador fronteiro, e logo às tropelias amatórias do dito morador, e ao resto, era a coisa mais fácil, natural e possível do mundo. Eis a origem da crônica. Identifique e escreva sobre o narrador (onisciente ou personagem) do trecho acima.

5) Há alguns elementos da narrativa que são essenciais para analisarmos um conto, um romance ou uma crônica. Defina cada elemento mencionado. a) Espaço: b) Clímax: 6) Qual é o nome completo de Machado? Marque a resposta correta. a) Manoel Joaquim Machado de Assis. d) Manoel Machado de Assis. b) Machado de Assis. e) Joaquim Maria Machado de Assis. c) Machado Joaquim de Assis. 7) Qual dessas profissões Machado de Assis não exerceu? a) Jornalista; d) Vendedor de doces; b) Escritor; e) Revisor; c) Vendedor de bananas; Escolha uma das opções abaixo: a) Reflita sobre as ações das personagens do livro A droga da obediência. Comente sobre cada membro do grupo Karas (características físicas e psicológicas). (Mínimo 5 linhas). b) Mencione a respeito da velhice e o destino do narrador no livro O cavaleiro das palavras. (Mínimo 5 linhas). c) Comente sobre o envolvimento das crianças na luta contra o aumento dos preços dos alimentos no livro Maggie e a guerra do chocolate. O que Maggie teve que fazer para conseguir comprar o presente da amiga Jo? (Mínimo 5 linhas).

3º BIMESTRE Lampião & Lancelote (Fernando Vilela) Agora eu lhes apresento Um grande cangaceiro Nascido em nosso país Leal e bom companheiro Para uns foi criminoso Para outros justiceiro Para um homem uma mulher Português e sua Cristina Dadá Maria Pancada Inácia Maria Jovina Lampião com sua Maria Bonita fiel divina Criado nas terras secas Vaqueiro trabalhador Cuidava de um ralo gado Com coragem e com valor Seu nome era Virgulino Mas um dia veio a dor Com este bando temido Atirava igual canhão Com seu rifle poderoso Tornava a noite um clarão Por isso todo orgulhoso Se chamou de Lampião Ao ver seu pai baleado Ele partiu pra vingança À frente dos cangaceiros Se pôs logo em liderança Bando de cabras armados Ao inimigo com ganância! Montado no seu jumento Cruzava todo o sertão Leitor agora eu lhe falo Preste muita atenção Este homem foi guerreiro Que inventou rebelião Cajarana Jurity Caixa de Foço Corisco Quinta-Feira Ponto Fino Homens sem temor de risco Volta-Seca Mergulhão Luiz Pedro o mais arisco Invoco este personagem De nosso seco Nordeste Desça logo neste livro Venha cá Cabra da Peste Mostre o que tem de melhor Vem chegando e desembeste 1) Retire do poema versos que contam sobre quem era Virgulino antes de se tornar Lampião.

2) O que motivou Virgulino a entrar para um bando de cangaceiros? Justifique sua resposta com versos do poema. 3) Que características do cordel você observa no texto lido? 4) No Brasil, em que época a literatura teve seu apogeu e onde destacou a maioria de suas produções? a) Marque a resposta correta. Século XIX, no norte. Século XX, no nordeste. Século XIX, no nordeste. Século XXI, no nordeste. b) Por quê? Leia o poema abaixo:

5) Comente sobre a importância do Pilão-Deitado como personagem da história. 6) Qual é a diferença entre cordel e repente? 7) Defina xilogravura. 8) O livro Era uma vez Dom Quixote conta a história de Dom Quixote e Sancho Pança. Comente sobre as atitudes e as ações de Dom Quixote. (Mínimo 5 linhas). 4º BIMESTRE Leia este trecho de um poema de Manuel Bandeira, poeta pernambucano. Em seguida, responda ao que se pede. TREM DE FERRO Café com pão Café com pão Café com pão Virge Maria que foi isso maquinista? Agora sim

Café com pão Agora sim Voa, fumaça Corre, cerca Ai seu foguista Bota fogo Na fornalha Que eu preciso Muita força Muita força Muita força Oô... Foge, bicho Foge, povo Passa ponte Passa poste Passa pasto Passa boi Passa boiada BANDEIRA, Manuel. Para querer bem. São Paulo: Moderna, 2005. p. 43-45. 1) Quantos versos tem o poema de Manuel Bandeira? Marque a resposta certa. a) 26 b) 28 c) 4 d) 27 e) 5 2) O poema diz respeito a um trem de ferro, mas podemos relacionar com o ser humano. Como isso acontece? 3) Qual é a diferença entre poema e poesia?

Leia este trecho de um poema e responda às questões: CANÇÃO DO VENTO E DA MINHA VIDA O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. [...] BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990. p. 150. 4) Escolha a melhor resposta para o poema de Manuel Bandeira? a) O vento varre a coisas boas e traz coisas boas. b) O vento transforma e o que fica são as coisas boas. c) O passado morre, mas o que fica é a experiência. d) As coisas passam e o que fica é a alegria. e) Os momentos bons voltam sempre. Leia o poema de Fernando Pessoa e responda as questões abaixo: Autopsicografia O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração.

Vocabulário Em língua portuguesa de Portugal, calhas de roda são trilhos e comboio de corda é um trem de brinquedo. 5) O que você compreende dos quatro primeiros versos? Marque a resposta certa: "O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente" a) O poeta finge porque sente dor. b) O poeta é falso. c) O poeta transmite a dor de uma forma intensa como se realmente a sentisse. d) O poeta sente pouca dor, porém transmite com mais intensidade. 6) Analise os versos seguintes e marque a resposta certa. "E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm" a) O poeta ao ler sobre a dor sente-se bem por não a tê-la. b) O poeta se sente bem em transmitir a dor que ele sente. c) O poeta sente dor e ao escrever se sente bem. d) O poeta precisa entender sua dor para se sentir bem. 7) Sobre a poesia, é correto afirmar: a) A poesia é um gênero literário com características bem definidas, portanto, é facilmente possível identificá-la na literatura. b) A poesia é exclusividade da literatura e não pode ser encontrada em outras manifestações artísticas, como a pintura ou a música. c) A poesia apresenta forma fixa e não admite variações em sua estrutura. Os moldes clássicos obedecem aos princípios hedonistas de que a poesia deve sempre contemplar aquilo que é belo e agradável. d) A poesia pode ser encontrada em diversas manifestações artísticas, como na música, na literatura, na fotografia e até mesmo em situações corriqueiras de nosso cotidiano.

8) Leia o poema e responda: Mãe (Sérgio Capparelli) De patins, de bicicleta, de carro, de avião, nas asas da borboleta e nos olhos do gavião; de barco, de velocípedes, a cavalo num trovão, nas cores do arco-íris, no rugido de um leão; na graça de um golfinho e no germinar do grão. Teu nome eu trago, mãe, na palma da minha mão. Sobre o poema MÃE, marque (V) para verdadeiro e (F) para falso: a) ( ) Ele é composto de 12 estrofes e 1 verso. b) ( ) Ele é composto de 1 estrofe e 12 versos. c) ( ) Fala sobre o amor da mãe para o filho. d) ( ) Fala sobre o amor do filho para a mãe. 9) Leia o poema Meus oito anos (Casimiro de Abreu) Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não me trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Aquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais. Marque a frase que faz referência ao poema acima. a) O eu lírico, em sua vida adulta, revela estar feliz e animado. b) O eu lírico, em sua vida adulta, expressa a saudade que tem da infância. c) O eu lírico, em sua vida adulta, fala de sua paixão na adolescência. d) O eu lírico, em sua vida adulta, reclama do tempo e da vida que tem.

Leia: O bicho Vi ontem um bicho Na imundice do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa; Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. Manuel Bandeira. Rio, 27 de dezembro de 1947 10) A expressão Meu Deus significa que o autor: a) ( ) alegrou-se com a cena. b) ( ) ficou indiferente. c) ( ) solucionou um problema social. d) ( ) fiou chocado com o espetáculo 11) A causa principal da nossa admiração pela poesia é porque: a) ( ) o autor retratou a cena que humilha a condição humana. b) ( ) o autor procurou comparar o homem com cães e gatos. c) ( ) o homem já não vive mais nesse ambiente de miséria. d) ( ) é falsa a notícia de que a humanidade passa fome.