INVESTIMENTOS POR PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS NO EXTERIOR MUDANÇA DE RESIDÊNCIA DO BRASIL PARA OS ESTADOS UNIDOS

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INVESTIMENTOS POR PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS NO EXTERIOR MUDANÇA DE RESIDÊNCIA DO BRASIL PARA OS ESTADOS UNIDOS Procedimentos e Aspectos Tributários

O CONTEÚDO DESTA APRESENTAÇÃO NÃO TEM O OBJETIVO DE SER RECOMENDAÇÃO TÉCNICA OU PARECER LEGAL SOBRE O ASSUNTO DISCUTIDO. RECOMENDAMOS QUE AS QUESTÕES LEGAIS RELACIONADAS À TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS FÍSICAS SEJAM ANALISADAS DIRETA E DETALHADAMENTE JUNTO AOS SEUS CONSULTORES LEGAIS. AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTA APRESENTAÇÃO SÃO DE RESPONSABILIDADE DE CHOAIB, PAIVA E JUSTO ADVOGADOS ASSOCIADOS E SÃO MERAMENTE INDICATIVAS, DESCONSIDERADAS AS NECESSIDADES INDIVIDUAIS E PARTICULARES.

FORMA DE TRIBUTAÇÃO BRASIL : RESIDENTE PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE NÃO-RESIDENTE PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE

FORMA DE TRIBUTAÇÃO BRASIL E ESTADOS UNIDOS: NÃO HÁ ACORDO PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO. AS RELAÇÕES SÃO REGULADAS PELO PRINCÍPIO DA RECIPROCIDADE DE TRATAMENTO. ATO DECLARATÓRIO SRF N.º 28/2000. Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados

CAPITAIS BRASILEIROS NO EXTERIOR CBE POSIÇÃO 31/12/2013 TOTAL DE ATIVOS NO EXTERIOR (31/12/2013): US$ 391 BI, SENDO: (A) INVESTIMENTO DIRETO: US$ 295 BI (75%); (B) INV. EM CARTEIRA: US$ 25 BI; (C) DERIVATIVOS: US$ 0,6 BI; (D) OUTROS INVESTIMENTOS: US$ 70 BI NÚMERO DE DECLARANTES EM 31/12/13: 30.573, SENDO: (A) PF 27.014 (88%); (B) PJ 3.559 (12%) INVESTIMENTO: (A) ATÉ USD 10 MILHÕES: 5,1%; (B) ACIMA DE USD 1 BILHÃO: 64,1%. PAÍSES RECEPTORES INVESTIMENTO DIRETO PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL (USD 273 BI): AUSTRIA (24%), ILHAS CAYMAN (15%), PAÍSES BAIXOS (11%), ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS (10%), ESPANHA (7%), LUXEMBURGO (6%), ILHAS BAHAMAS (6%), EUA (5%), ENTRE OUTROS.

CONCEITOS DE RESIDENTE E NÃO- RESIDENTE (1 de 4) É residente no Brasil a pessoa física: - que resida no Brasil em caráter permanente; - que se ausente para prestar serviços como assalariada a autarquias ou repartições do Governo brasileiro no exterior; - que ingresse no Brasil: a) com visto permanente, na data da chegada; b) com visto temporário: 1. para trabalhar com vínculo empregatício ou Mais Médicos; 2. na data em que completar 184 dias de permanência no Brasil, dentro de período de até 12 meses; Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados

CONCEITOS DE RESIDENTE E NÃO- RESIDENTE (2 de 4)...b) com visto temporário: 3. na data da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se antes de 184 dias de permanência no Brasil, dentro do período de até 12 meses; - brasileira que adquiriu condição de não-residente e retorne com ânimo definitivo, na data da chegada; - que se ausente do Brasil em caráter temporário ou se retire em caráter permanente sem apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do País (CSDP), durante os 12 meses consecutivos de ausência. Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados

CONCEITOS DE RESIDENTE E NÃO- RESIDENTE (3 de 4) É não-residente no Brasil a pessoa física: - que não resida no Brasil em caráter permanente e não se enquadre nos condições de residente; - que se retire em caráter permanente do Brasil, na data da saída, entregando a CSDP; - que, na condição de não-residente, ingresse para prestar serviços como funcionária de órgão de governo estrangeiro situado no Brasil; - que ingresse no Brasil com visto temporário: a) e permaneça até 183 dias, em um período de até 12 meses; Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados

CONCEITOS DE RESIDENTE E NÃO- RESIDENTE (4 de 4)... - que ingresse no Brasil com visto temporário: b) até o dia anterior ao da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses; - que se ausente em caráter temporário, a partir do dia seguinte ao que completar 12 meses consecutivos de ausência. Choaib, Paiva e Justo Advogados Associados

OBRIGAÇÕES NA SAÍDA DEFINITIVA DO PAÍS (1 DE 2) RESIDENTE NO BRASIL QUE SE RETIRE DO TERRITÓRIO NACIONAL DEVE: APRESENTAR A COMUNICAÇÃO DE SAÍDA DEFINITIVA DO PAÍS: (I) A PARTIR DA DATA DE SAÍDA E ATÉ O ÚLTIMO DIA DE FEVEREIRO DO ANO SUBSEQUENTE, SE EM CARÁTER PERMANENTE; OU (II) A PARTIR DA DATA DE CARACTERIZAÇÃO DA CONDIÇÃO DE NÃO-RESIDENTE E ATÉ O ÚLTIMO DIA DE FEVEREIRO DO ANO SUBSEQUENTE, SE A SAÍDA OCORREU EM CARÁTER TEMPORÁRIO ESTA COMUNICAÇÃO NÃO DISPENSA A APRESENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE SAÍDA DEFINITIVA DO PAÍS. APRESENTAR A DECLARAÇÃO DE SAÍDA DEFINITIVA DO PAÍS ATÉ O ÚLTIMO DIA ÚTIL DE ABRIL DO ANO-CALENDÁRIO SUBSEQUENTE AO DA SAÍDA DEFINITIVA. CASO COMUNICAÇÃO E DECLARAÇÃO NÃO SEJAM ENTREGUES NOS PRAZOS ACIMA, SERÁ CONSIDERADO COMO RESIDENTE NOS PRIMEIROS 12 MESES CONSECUTIVOS DE AUSÊNCIA E COMO NÃO-RESIDENTE A PARTIR DO 13º MÊS. COMUNICAR AS FONTES PAGADORAS NO BRASIL POR ESCRITO* * DESDE 2013 O CONTRIBUINTE PODE GERAR, PELO APLICATIVO DE COMUNICAÇÃO DE SAÍDA DEFINITIVA DO PAÍS, UM COMUNICADO DA CONDIÇÃO DE NÃO RESIDENTE PARA SER ENTREGUE ÀS FONTES PAGADORAS, INFORMANDO A DATA DE SAÍDA DO PAÍS.

OBRIGAÇÕES NA SAÍDA DEFINITIVA DO PAÍS (2 DE 2) FECHAR AS CONTAS CORRENTES E DE INVESTIMENTOS MANTIDAS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NO BRASIL; CANCELAR CARTÕES DE CRÉDITO EMITIDOS NO BRASIL; SE DESEJAR INVESTIR NO BRASIL: PROVIDENCIAR A ABERTURA DE CONTA DE DOMICILIADOS NO EXTERIOR; OUTORGAR PROCURAÇÃO(ÕES) A MANDATÁRIO(S) NO BRASIL, RECONHECENDO O NOVO DOMICÍLIO. APÓS ENTREGAR A DECLARAÇÃO DE SAIDA DEFINITIVA, (I) DEIXAR DE ENTREGAR A DECLARAÇÃO ANUAL, EM ABRIL DE CADA ANO, ENQUANTO PERSISTIR A CONDIÇÃO DE NÃO-RESIDENTE, MESMO QUE TENHA BENS E RENDIMENTOS NO BRASIL, E (II) DEIXAR DE ENVIAR, AO BANCO CENTRAL DO BRASIL, A DECLARAÇÃO DE CAPITAIS BRASILEIROS NO EXTERIOR, ENQUANTO PERSISTIR A CONDIÇÃO DE NÃO- RESIDENTE, MESMO QUE TENHA BENS NO EXTERIOR EM VALOR A USD 100.000,00.

TRIBUTAÇÃO DO NÃO-RESIDENTE GANHO DE CAPITAL: 15%* calculado sobre a diferença positiva entre o valor de alienação e o custo de aquisição, sempre que o bem alienado estiver em território nacional, mesmo que vendedor e comprador sejam ambos nãoresidentes. Responsável pela retenção e recolhimento: (i) o comprador, se residente no Brasil, ou (ii) representante legal do não-residente, se comprador não-residente. * Considera que o domicílio fiscal do não-residente é Estados Unidos. Se for domiciliado em paraísos fiscais, a tributação será de 25%.

TRIBUTAÇÃO DO NÃO-RESIDENTE ALUGUÉIS: 15%* calculado sobre o valor líquido do aluguel, depois de deduzidas as despesas relativas a impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o imóvel e as despesas de condomínio. Responsável pela retenção e recolhimento: (i) fonte pagadora, ou (ii) representante legal do não-residente no Brasil, se a fonte pagadora for pessoa física. * Considera que o domicílio fiscal do não-residente é Estados Unidos. Se for domiciliado em paraísos fiscais, a tributação será de 25%.

TRIBUTAÇÃO DO NÃO-RESIDENTE NO MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS: SEM O AMPARO DA RESOLUÇÃO BACEN 2.689/2000 ( REGIME GERAL ): MESMAS NORMAS DE TRIBUTAÇÃO PELO IMPOSTO SOBRE A RENDA PREVISTAS PARA OS RESIDENTES OU DOMICILIADOS NO PAÍS EM RELAÇÃO A: (I)APLICAÇÕES DE RENDA FIXA E EM FUNDOS DE INVESTIMENTO, E (II) GANHOS LÍQUIDOS EM BOLSAS DE VALORES, DE MERCADORIAS, DE FUTUROS E ASSEMELHADOS.

TRIBUTAÇÃO DO NÃO-RESIDENTE NO MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS: SOB O AMPARO DA RESOLUÇÃO BACEN 2.689/2000 ( REGIME ESPECIAL INVESTIDOR QUALIFICADO): Operações de renda variável realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas e operações com ouro e ativos financeiros fora de bolsa: ganho é isento do imposto de renda; Operações de renda fixa, tais como aquisição de títulos privados, de títulos públicos (não federais), debêntures, fundos de renda fixa, etc.: ganhos são tributados à alíquota de 15%; Aplicações em fundos de ações: ganhos são tributados à alíquota de 10%.

TRIBUTAÇÃO DO NÃO-RESIDENTE NO MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS: SOB O AMPARO DA RESOLUÇÃO BACEN 2.689/2000 ( REGIME ESPECIAL INVESTIDOR QUALIFICADO): Rendimentos produzidos por títulos públicos adquiridos a partir de 16/02/2006: alíquota zero; Rendimentos de FI exclusivos para investidores nãoresidentes que possuam no mínimo 98% de títulos públicos: alíquota zero; Rendimentos nas aplicações em FIP; FIC-FIP e FIEE (observados certos requisitos contidos na Lei n.º 11.312/06: alíquota zero; Ganhos de capital auferidos na alienação ou amortização de quotas dos FI acima referidos: alíquota zero.

CHOAIB, PAIVA E JUSTO ADVOGADOS ASSOCIADOS SÃO PAULO Rua Padre João Manuel, 755-8º andar - Jardins São Paulo/SP 01411-001 Tel.: +55 11 3065-0006 - Fax.: +55 11 3065-0001 RIO DE JANEIRO Rua Visconde de Pirajá, 407 Sala 503 - Ipanema Rio de Janeiro/RJ 22410-003 MIAMI 1401 Brickell Avenue, Suite 500 Miami/FL 33131 www.choaibpaiva.com.br Roberto Justo: rjusto@choaibpaiva.com.br Samir Choaib: samir@choaibpaiva.com.br