campus foi agravada, com a barragem do Arroio Geografia para a construção de um açude.

Documentos relacionados
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E MAPEAMENTO DO ARBORETO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, CÂMPUS DOIS VIZINHOS

TERMO DE COOPERAÇÃO. C Não é necessário ser uma muda de árvore, pode-se adotar uma já existente na calçada em frente a sua casa.

LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE PRUDENTÓPOLIS

Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: ADM. CENTRAL - Aquisição de mudas de espécies nativas.

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA PRAIA ARTIFICIAL DO MUNICÍPIO DE CRUZEIRO DO IGUAÇU-PR

PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO URBANA EM CURSO DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO PARA O MAPEAMENTO ARBÓREO DE SÃO LUIZ GONZAGA/RS 1

SUMÁRIO. 1. Programa de Monitoramento e Resgate da Ictiofauna. 2. Programa de Salvamento, Resgate e Monitoramento da Flora

Artigo científico. Leticia de Souza Quirino Pereira (1) Marcos Eduardo Paron (2) Guilherme Augusto Canella Gomes (2)

MU N ICI P I O DE ERECHIM GAB INE T E DO P R E F E IT O

DIAGNÓSTICO DA ARBORIZAÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE SETE DE SETEMBRO - RS

ANACARDIACEAE Lithraea brasiliensis (aroeira-brava) ANACARDIACEAE Schinus molle (aroeira-salso) ANACARDIACEAE Schinus polygamus (assobiadeira)

UTILIZAÇÃO DE LEVANTAMENTO FLORÍSTICO COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Flora arbórea de Porto Alegre. Paulo Brack Dep. Botânica Inst. Biociências e GVC - UFRGS

PROJETO PLANTANDO VIDA - ANO 2014

CONCORRÊNCIA COPEL SAF/ DPQM 003 / 2013

PRODUÇÃO EM UMA FLORESTA NATURAL EM SANTA MARIA, RS YIELD OF A NATIVE FOREST IN SANTA MARIA, RS STATE

Análise florística e estrutura fitossociológica de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista no município de Sertão - RS

DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EXÓTICAS E NATIVAS EM RUAS E PRAÇAS DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE JAGUARÃO-RS 1. INTRODUÇÃO

Distrito do Ipiranga, São Paulo, SP - BRASIL ÁRVORES do Parque da Independência, São Paulo

ÁRVORES - PARQUE ESCOLA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 DE 2015

9. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

VEGETAÇÃO ARBÓREA DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

22o. Prêmio Expressão de Ecologia

Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária Belo Horizonte 12 a 15 de setembro de 2004

Palavras-chave: regeneração natural, biodiversidade, plantios florestais, fitossociologia, classes de altura, aspectos ecológicos

PESQUISA EM ANDAMENTO

TERMO DE REFERÊNCIA ANEXO III INFORMAÇÕES, ESPECIFICAÇÕES E CRITÉRIOS TÉCNICOS REFERENTES A ETAPA 3. REVEGETAÇÃO DE FAIXA MARGINAL DE PROTEÇÃO

Experiências em Recuperação Ambiental. Código Florestal. Recuperação de área degradada com o uso de lodo de esgoto

SELO VERDE PORTFÓLIO

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE FLORANA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL NO BAIRRO DA SERRINHA - BRAGANÇA PAULISTA - SP.

LEGISLAÇÃO ATUALIZADA (com alterações até o Decreto nº de ) DECRETO Nº 6.269, DE 31 DE JANEIRO DE 1978

RELATÓRIO TÉCNICO: TERCEIRO ANO AMBIENTAL (MAIO DE 2004 ABRIL DE 2005): PROJETO VERDE É VIDA PROGRAMA BOLSA DE SEMENTES / AFUBRA

Resultados Preliminares das Unidades Amostrais medidas em Palma Sola. Inventário Florístico Florestal dos Remanescentes Florestais

ARBORIZAÇÃO DE VINTE QUARTEIRÕES AMOSTRADOS NA REGIÃO CENTRAL DE SANTA CRUZ DO SUL- RS

Análise fitossociológica de um fragmento de floresta estacional decidual no município de Jaguari, RS

Localização do Programa na cidade de Vera Cruz- RS

IDENTIFICAÇÃO DE ÁRVORES NATIVAS DA T.I. DE MANGUEIRINHA/PR POR MEIO DE SABERES TRADICIONAIS KAINGANG

PERCEPÇÃO DE TRÊS GERAÇÕES SOBRE A ARBORIZAÇÃO NATIVA URBANA DE SÃO DOMINGOS, SC

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E DA ESTRUTURA HORIZONTAL DE UMA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA, MUNICÍPIO DE IRATI, PR BRASIL

LEVANTAMENTO DO ÍNDICE DE DIVERSIDADE DA ARBORIZAÇÃO EM TRÊS BAIRROS DA CIDADE DE JANUÁRIA/MG

3º Congresso Internacional de Tecnologias para o Meio Ambiente. Bento Gonçalves RS, Brasil, 25 a 27 de Abril de 2012

Diagnóstico qualitativo e quantitativo da vegetação arbórea da Praça dos Açorianos, Porto Alegre, RS

CONSTRUNÍVEL ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA

DIAGNÓSTICO DA ARBORIZAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DA CIDADE DE SANTO CRISTO RS. (recebido em e aceito para publicação em

URI, campus de Santo Ângelo, RS. 2 Data recebimento: 11/09/ Data de publicação: 15/12/

ARBORIZAÇÃO VIÁRIA DO MUNICÍPIO DE COLORADO, RS - BRASIL: ANÁLISE QUALI-QUANTITATIVA RESUMO

DENDROLOGIA CONCEITOS DENDROLÓGICOS

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade em Diferentes Setores

ARBORIZAÇÃO DE UMA ÁREA VERDE NO CAMPUS DA UFSM, SANTA MARIA, RS, BRASIL. Rafael Marian Callegaro 1 Camila Andrzejewski 1 Cibele Rosa Gracioli 2

Avaliação dos aspectos florísticos de uma mata ciliar no Norte do Estado do Paraná

TÍTULO: DIAGNÓSTICO E DIRETRIZES PARA A REARBORIZAÇÃO DO CANTEIRO CENTRAL DA AVENIDA CARDEAL, JARDIM DAS GAIVOTAS, CARAGUATATUBA-SP.

V CONGRESSO BRASILEIRO DE CARVÃO MINERAL CRICIÚMA - SC BRASIL 29 DE MAIO A 01 DE JUNHO DE 2017

Monografias Ambientais

Estrutura florística e fitossociológica de remanescentes da mata ciliar do lajeado São José - Chapecó (SC)

ROTA AMBIENTAL: LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA VEGETAÇÃO EMPREGADA NA ARBORIZAÇÃO DA UNIVATES, LAJEADO/RS

RECOMENDAÇÃO DE MANEJO PARA ÁRVORES COM RISCO DE QUEDA NO BOSQUE DO JARDIM CONCÓRDIA, DOIS VIZINHOS-PR

INVENTÁRIO DA ARBORIZAÇÃO DO CAMPUS PATO BRANCO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR RESUMO

CARACTERÍSTICAS DA ARBORIZAÇÃO DOS BAIRROS CADORIN, PARZIANELLO E LA SALLE EM PATO BRANCO PR (2007)

GUAJUVIRA. e schwarzhertz, palavra derivada de schwarz=preto ehertz=coração. Ou seja: coração preto, em alusão ao cerne de cor escura da madeira

ANÁLISE ESTRUTURAL DA COMUNIDADE ARBÓREA DA MATA CILIAR DE TRÊS CURSOS D ÁGUA EM PROPRIEDADES PRODUTORAS DE LEITE DO VALE DO TAQUARI, RS

A COLEÇÃO DE FRUTOS (CARPOTECA) DO HERBÁRIO HUPG

ANÁLISE FLORÍSTICA E DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ESPÉCIES ARBÓREAS DO EIXO DE ANIMAÇÃO ARTHUR BERNARDES, CURITIBA-PR.

LEVANTAMENTO DE ESPÉCIES ARBÓREAS DE UMA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO MUNICÍPIO DE ITUVERAVA-SP 1

Anais do II Seminário de Atualização Florestal e XI Semana de Estudos Florestais

Experiências em Recuperação Ambiental. Código Florestal. Proteção e restauração ecológica de nascentes utilizando talhão facilitador diversificado

LEVANTAMENTO DO PATRIMÔNIO ARBÓREO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS DOIS VIZINHOS

Regeneração natural de Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal no Município de Rebouças-PR Jey Marinho de Albuquerque 1

Principais famílias de Angiospermas das matas brasileiras. Erik Gilberto Alessandra

Espécies florestais nativas promissoras e modelos de sistemas de produção. Daniel Piotto, Ph.D Laboratório de Dendrologia e Silvicultura Tropical

A função das áreas verdes em parques industriais: o caso de Maringá, Estado do Paraná

Ficha de Inscrição do 18º Prêmio Expressão de Ecologia

Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 164

ASPECTOS FLORíSTICOS E SíNDROMES DE DISPERSÃO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS DO MORRO DE SANTO ANT ÃO, SANTA MARIA-RS 1

Olhai as árvores do campus! Bruno Bravos Cidrão*; Renata Giassi Udulutsch

GEORREFERENCIAMENTO DE ESPÉCIES ARBÓREAS COMO FERRAMENTA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

ESTRUTURA FITOSSOCIOLÓGICA DE UMA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL NA REGIÃO DE SANTA MARIA, RS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE TRINCHEIRA DA RUA ANITA GARIBALDI Porto Alegre - RS

Vol. 39, dezembro DOI: /dma.v39i DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO ANDRÉ Biblioteca Legislativa

LAUDO TÉCNICO DE COBERTURA VEGETAL

CLASSES DE VEGETAÇÃO

PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: TRANSFORMANDO O CINZA EM VERDE Introdução:

PÁTIO DAS MATRIZES LEGENDA. Janeiro Desenho sem escala* Espécies e quantidade

Produção Florestal e SAFs

A PODA DAS ÁRVORES PODA DRÁSTICA

PROGRAMA PLANTE BONITO

AVALIAÇÃO DE AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS E GESTÃO DA BIODIVERSIDADE ARBÓREA NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO DAS NEVES-MG

VIVEIRO DE MUDAS FLORESTAIS COM ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA E ECONÔMICA EM ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA

2 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO

OCORRÊNCIA E EVOLUÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA E TORTUOSIDADE DO TRONCO DE ESPÉCIES NATIVAS PLANTADAS EM DOIS VIZINHOS - PARANÁ

CARACTERÍSTICAS DA FLORA ARBÓREA DE QUATRO ESCOLAS DE PATO BRANCO-PR. (recebido em e aceito para publicação em

ANÁLISE DA ESTRUTURA HORIZONTAL DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA EM FAZENDA RIO GRANDE-PR, NO PERÍODO DE 2000 A 2009

Estrutura e composição florística de cinco áreas de caíva no Planalto Norte de Santa Catarina

CARACTERIZAÇÃO PRELIMINAR DE UM REMANESCENTE FLORESTAL NA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE PORTO FERREIRA SP.

ESTRUTURA VERTICAL DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA NO CENTRO-SUL DO PARANÁ

PLANTIOS DE RECUPERAÇÃO EM MATAS CILIARES NA REGIÃO DA QUARTA COLÔNIA DE IMIGRAÇÃO ITALIANA: PRÁTICAS APLICADAS. Volume 1 Série Cartilhas ao Produtor

Projeto De Olho nos Olhos

ARBORIZAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS E ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DE TRÊS VILAS DE PONTA GROSSA, PR¹

Transcrição:

Diagnóstico da área do campus da UNIJUÍ... 25 26 DIAGNÓSTICO DA ÁREA DO CAMPUS DA UNIJUÍ, SUBSÍDIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM HORTO BOTÂNICO RESUMO Denise Maria Pascoal 1 Mára L. Tissot-Squalli H. 2 Com o objetivo de implantar um Horto Botânico na área do Campus Universitário de Ijuí, realizamos um diagnóstico da situação geral do campus, incluindo um inventário completo de todos os espécimes arbóreos existentes. O campus foi dividido em 10 áreas, delimitadas por ruas ou outras barreiras artificiais e naturais, que deverão, quando da implantação do horto, representar ecossistemas brasileiros diferentes. Este levantamento servirá como subsídio para a transformação do campus em um espaço adequado para a comunidade local e regional, proporcionando uma paisagem agradável ao trabalho e lazer, além de disponibilizar espaço físico e materiais didáticos e de pesquisa para a realização de atividades diversas. Neste estudo, visualizou-se também a intervenção humana, que está fortemente presente no campus. A paisagem é artificial, já que a área era anteriormente uma lavoura. A construção dos espaços físicos na Universidade, porém, nem sempre obedeceu à legislação vigente ou a critérios de conservação ambiental e harmonização da atividade humana, sendo práticas comuns os aterros, enterros de lixo, assoreamento e barragem de cursos de água, queimadas, plantio e manejo inadequado de espécies vegetais. Até abril do corrente ano, data do encerramento do diagnóstico, a situação geral do campus Ijuí era a seguinte: número total de exemplares encontrados: ca. 9956 (0, árvores/arbustos por m 2 ); espécies encontradas: ca. 120; espécies nativas encontradas: ca. 91; exóticas encontradas: ca. 29; exemplares não identificados: ca. 26; depósitos clandestinos de lixo: ca. 06; depósitos clandestinos de entulho de construção: ca. 07; aterros de grandes proporções: ca. 03; focos de erosão e assoreamento: ca. 08. Nos últimos meses a situação do ambiente na área do 1 Bolsista de Iniciação à Extensão (PIBEX/UNIJUÍ). 2 Departamento de Biologia e Química, UNIJUÍ. campus foi agravada, com a barragem do Arroio Geografia para a construção de um açude. Palavras-chave: diagnóstico, paisagem, horto botânico. ABSTRACT To improve a botanical garden in the Universidade de Ijuí area, a diagnostic on the general situation of the campus including all tree species identification was done. The area was divided in 10 areas to represent all the brazilian ecosystems, being used roads and other artificial and natural barriers to isolate them. The influence of the human occupation in the area was also studied. Up to april this year the (when the diagnostic was finished) the situation in the campus was: ca. 9956 (0, tree/ shrubs / m 2 ); species found: ca. 120; native species found: ca. 91; exotic species: ca. 29; without identification: ca. 26; illegal waste deposition: ca. 06; illegal debris deposit: ca. 07; erosion and sedimentation problems: ca. 08. The Arroio Geografia dike is increasing the environmental problems in the area. Keywords: diagnostic, botanical garden, environment. INTRODUÇÃO A cada dia que passa, vemos a biodiversidade de nosso planeta ser devastada por homens irracionais, que perderam o contato com o ambiente e não entendem o significado da preservação. Destróem ambientes que são o refúgio, habitat e fonte de alimento de muitas espécies animais e vegetais, tendo como conseqüência o desequilíbrio dos ecossistemas e a extinção de espécies. Desta forma, nós, cidadãos com oportunidade de refletir sobre as questões ambientais e perceber as conseqüências da destruição desenfreada, devemos de alguma forma tentar reverter este quadro, para que nossa própria sobrevivência não acabe comprometida. Por estas razões, queremos concretizar a implantação de um Horto Botânico na cidade de Ijuí, que servirá à comunidade local e regional, como um resgate da identidade natural e como exercício de cidadania para a educação ambiental e a preservação. Neste, constarão espécimes vivos, representativos de

Diagnóstico da área do campus da UNIJUÍ... 27 28 floras significativas de nossa região e do país que, preservadas, poderão ser conhecidas também pelas futuras gerações, o que não acontecerá se não agirmos depressa em prol da preservação ambiental. O trabalho do Horto Botânico será desenvolvido a longo prazo, considerando o cronograma de atividades e propostas de funcionamento previstas. Proporcionará uma paisagem agradável com muita sombra, espaços de lazer, contemplação e reflexão, além de disponibilizar materiais didáticos e espaço físico para a realização de atividades educativas. Certamente, recuperar e conservar este ambiente não é apenas preservar algumas parcelas, mas elaborar regras a partir de espaços que assegurem a conservação da biodiversidade, sustentem a pesquisa e possibilitem a cada indivíduo conhecer a natureza, para assim poder respeitá-la. MATERIAL E METÓDOS Nesta etapa de trabalho, foi concluído o mapeamento das árvores, arbustos e arvoretas existentes no campus de Ijuí. Além disto, o reconhecimento constou da análise das condições físicas, especificando características da área, como depósitos clandestinos de lixo, aterros, focos de erosão e assoreamento, cobertura do solo e presença de formigas. Iniciou-se, ainda, a coleta dos espécimes que se encontravam em fase reprodutiva, para a herborização e catalogação, tendo sido estes incorporados ao acervo do Herbário Rogério Bueno da Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS (HUI). Procedeu-se à identificação botânica destas exsicatas, identificando-se a família, gênero e espécie. Não foi possível confirmar a identificação de todas as espécies, já que muitos exemplares encontravam-se, à época do levantamento, em fase vegetativa de crescimento, sendo necessário aguardar sua floração. A identificação foi baseada em literatura especializada, como chaves de identificação, floras e outros trabalhos, além da comparação com materiais préexistentes no herbário. RESULTADOS Os trabalhos desenvolvidos neste projeto permitiram avanços no conhecimento da área que abrange o campus universitário da Linha 03 Oeste, através do mapeamento da vegetação. Neste estudo, visualizou-se também a intervenção humana, que está fortemente presente. A paisagem do campus é artificial, e sua construção nem sempre obedeceu a critérios de conservação ambiental e harmonização da atividade humana, sendo aterros, enterros de lixo, assoreamento de cursos de água, queimadas e plantio de espécies inadequadas ao local, práticas comuns. Até abril do corrente ano a situação geral do campus Ijuí era a seguinte: 1. Número total de exemplares encontrados: ca. 9956 ( 0, árvores/ arbustos por m 2 ) 2. Número total de espécies encontradas: ca. 120 3. Número de espécies nativas encontradas: ca. 91 4. Número de espécies exóticas encontradas: ca. 29 5. Número de exemplares não identificados: ca. 26 6. Depósitos clandestinos de lixo: ca. 06 7. Depósitos clandestinos de entulho de construção: ca. 07 8. Aterros: ca. 03 9. Focos de Erosão e Assoreamento: ca. 08 Localização dos Elementos Vegetais do Campus O Campus foi dividido em 10 grandes áreas (Fig. 1), delimitadas por ruas, cursos de água, banhados e outros acidentes naturais ou artificiais, com base na planta de terras urbanas onde constam as instalações construídas e projetadas da UNIJUÍ. Estas áreas são: Área Bosque (Tab.1); Área 2 Noroeste (Tab.2); Área 3 - Noroeste Centro (Tab.3); Área 4 Centro (Tab.4); Área 5 Nordeste (Tab.5); Área 6 Sudeste (Tab.6); Área 7 Centro Sul (Tab.7); Área 8 - Sudoeste Centro (Tab.8); Área 9 Sudoeste (Tab. 9); Área 10 - Centro Norte (Tab.10). O projeto dos jardins em cada área deverá, quando da implantação do Horto, compatibilizar, sempre que possível, a vegetação já existente, devendo ser as substituições gradativas, evitando a exposição desnecessária do solo. Diagnóstico das condições ambientais do campus Prosseguindo as atividades propostas para a implantação do Horto Botânico, realizamos o reconhecimento das condições ambientais do campus, fazendo

Diagnóstico da área do campus da UNIJUÍ... 29 30 especificações das características em que o ambiente se encontrava. O campus foi dividido em 10 áreas delimitadas por ruas, espaços artificiais e naturais, que futuramente representarão ecossistemas específicos de nossa região e do resto do país. Na área 1 Bosque (Tab. 1), encontram-se freqüentemente depósitos de resíduos sólidos, como lâmpadas, latas de tintas, vidros, restos de materiais de construção, plásticos e a borda do mato é freqüentemente roçada e capinada. Na área 2 Noroeste (Tab. 2), há 19 barrancos gramados, sendo um com espaço para plantar e cinco com solo a descoberto. Outro barranco apresentando 4 m. de comprimento por 1m. de largura, encontra-se desprovido de grama o que causa deslizamentos ocasionais de terra. O solo não tem nenhuma cobertura no entorno de alguns prédios. Ao lado de um dos prédios o solo está a descoberto devido à sombra das taquaras. Nesta área observamos sete fossas sanitárias aparentes. Registramos duas ocorrências de formigas, uma delas em um cinamomo. Pertencem a esta área cinco canteiros com flores. Alguns espaços estão arborizados com boa cobertura no solo. Foram cortadas 06 árvores que estavam mortas. Ao lado do prédio K, encontramos uma canafístula (Peltophorum dubium), que estava apresentando risco de queda de galhos que podem quebrar e danificar as salas J8, J9 e K1. Existem locais com bastante cascalho e resíduos sólidos inorgânicos como garrafas. Há um aterro para construção de um novo prédio. Na área 3 Noroeste Centro (Tab. 3), estão localizados três barrancos gramados e um deles está sendo ampliado. Na área 4 Central (Tab. 4), atrás do prédio de comunicação, encontrase uma vossoroca bastante grande no solo, que originou-se devido à erosão do solo, pela passagem de água que desce em direção ao açude. Uma das margens do arroio atrás do auditório da Biblioteca foi aterrada e o arroio foi inundado, causando a destruição da vegetação ciliar que estava em processo avançado de regeneração, já com algumas árvores (Fig.2 a). Está ocorrendo assoreamento do arroio por falta de cobertura do solo e pela inundação. Há uma laje natural, depósito de pedras de calçamento, cemitério de árvores secas, depósito de resíduos sólidos e entulhos. O solo é pouco coberto e com muito cascalho. Na área 5 Nordeste (Tab. 5), ao lado dos prédios de Engenharia Elétrica, foi feita uma vala para colocação de tubulação (mais ou menos 100 m. de comprimento), só que essa obra não foi concluída e está ocorrendo erosão e deslizamento de pedras para dentro da vala (Fig.2 b). Existem vários montes de pedra ferro, um barranco de (mais ou menos 100 m. de comprimento, causado pelo aterro de uma parte do terreno), que está descoberto e onde está ocorrendo erosão. Aqui observam-se, também, valas abertas para tubulação, com áreas de deslize e erosão. O solo está praticamente descoberto, algumas partes apresentam bastante pedregulho e em quase toda essa extensão predomina a mamona (Riccinus communis). Próximo ao Arroio Espinho o solo é pedregoso, todo coberto por vegetação rasteira com algumas árvores (ver Tab. 5). Foi feito um aterro com pedras para a construção do asfalto. Os aterros nesta área, como no resto do campus, são utilizados para depósito de resíduos de construção e entulho (Fig.2 c). Árvores de grande porte foram derrubadas para a colocação de postes elétricos (Fig. 2 d). Na área 6 Sudeste (Tab. 6), observamos vários depósitos de resíduos sólidos; madeira cortada e restos de material de construção. Aqui passa o Arroio Espinho e se encontra pedaços de uma ponte antiga. O solo está coberto com vegetação rasteira e poucas árvores. Há uma fonte de água na propriedade vizinha, formando um curso de água de pequeno porte, que atravessa a área da FIDENE. O curso de água teve suas margens aterradas, ficando apenas uma vala aberta para escoamento da água, apresentando focos de erosão. Na área 7 Centro Sul (Tab. 7), ao lado do consultório de nutrição existe um barranco, resultante do aterro para nivelamento do terreno para a construção civil. O solo está a descoberto, sofrendo erosão e com a chuva fica água empoçada. Na área 8 Sudoeste Centro (Tab. 8), atrás do bar foi feita uma escavação e está ocorrendo erosão devido à falta de cobertura do solo. Na área 9 Sudoeste (Tab. 9), há aproximadamente meio hectare de banhado com vegetação típica. Mais abaixo, nas bordas do açude há grama e muitos indivíduos de timbó (Ateleia glazioviana), cana-de-açúcar (Saccharum officinarum), capim-elefante (Pennisetum sp.) e pinheiros (Araucaria angustifolia) pequenos que foram plantados. Pela erosão das margens do açude e do arroio está ocorrendo entrada de terra causando assoreamento do leito do açude. Uma escavação para retirada de terra formou um barranco que apresenta pouca vegetação espontânea. Na área em geral ocorrem depósitos de entulhos, pedras, madeiras, além de várias escavações focos de erosão, por falta de cobertura no solo. Em certas regiões há pedregulho e acúmulo de água após as chuvas. Na área 10 Centro Norte (Tab. 10), às margens do Arroio Espinho. Nesta região registra-se uma fonte de água. O solo é pedregoso, pouco coberto por vegetação, são freqüentes os depósitos de resíduos sólidos. Percebemos que a intervenção humana está presente de forma acentuada, como aterros, construção

Diagnóstico da área do campus da UNIJUÍ... 31 32 de prédios em espaços impróprios, depósitos clandestinos de lixo, plantio inadequado e corte de árvores, assoreamento e barragem de cursos de água, entre outros. Citação do material coletado: BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 2), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 28.06.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2216); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 2), D. M. Pascoal, R. C. Sonego e T. R. Garros, 28.06.00, Geraldo Ceni Coelho HUI(2217); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 3), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 03.05.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2214); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 5), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 23.05.00, Denise Maria Pascoal, HUI(2314); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 5), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 15.05.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2294); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 2), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 03.05.00, Daniel Martins Ayub, HUI(2313); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 2), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 11.05.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2312, 23); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 2), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 03.05.00, Denise Maria Pascoal, HUI(2215); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 2), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 03.05.00, Daniel Martins Ayub, HUI(2218); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 3), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 11.05.00, Denise Maria Pascoal, HUI(2219, 2311); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 4), D. M. Pascoal e T. Garros, 15.05.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2220); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 2), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 03.05.00, Daniel Martins Ayub, HUI(2221); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 2), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 11.05.00, Rubia Cristina Sonego, HUI(2222); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 2), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 03.05.00, Daniel Martins Ayub, HUI(2223); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 7), D. M. Pascoal, 11.06.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2224, 2225); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 7), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 29.05.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2310); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 7), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 16.05.00, Daniel Martins Ayub, HUI(2309); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 7), D. M. Pascoal, 29.05.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2308); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 5), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 23.05.00, Rubia Cristina Sonego, HUI(2307); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 5), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 23.05.00, Denise Maria Pascoal, HUI(2306); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 2), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 15.05.00, Denise Maria Pascoal, HUI(2305); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 4), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 11.05.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2304); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 4), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 11.05.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2303); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 9), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 12.04.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(23); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 9), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 12.05.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2300); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 4), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 15.05.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2299,2297); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 1), D. M. Pascoal, T. R. Garros e R. C. Sonego, 28.06. 00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2298); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 3), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 15.05.00, Denise Maria Pascoal, HUI(2293); BRASIL, RS, Ijuí (Campus Unijuí, área 2), D. M. Pascoal e T. R. Garros, 03.05.00, Geraldo Ceni Coelho, HUI(2315) REFERÊNCIAS FREIRE, Vianna. Chave de Identificação (modificada pela autora). JOLY, A. B. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. 5. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1979.777 p. LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil Nova Odessa, São Paulo: Editora Plantarum, 1992. 352 p. RITZ, Raulino. Flora Ilustrada Catarinense Itajaí, Santa Catarina, 1965 1969 WEBERLING, Focko e SCHWANTES O. H. Taxonomia Vegetal. São Paulo. EPU, 1986. 314 p. AGRADECIMENTOS Agradecemos aos jardineiros Irio Collise e João Olinto Cardoso Pinto pela contribuição dada durante o mapeamento dos espécimes vegetais na área do Campus Universitário. Nossos agradecimentos também a Geraldo Ceni Coelho, Daniel Martins Ayub, Rubia Cristina Sonego e Tanara Regina Garros pelo auxílio na coleta e identificação de alguns dos espécimes e a Daniel Martins Ayub pela versão do resumo para o inglês.

Diagnóstico da área do campus da UNIJUÍ... 33 34 Fig.2: a) Área 4, arroio inundado comprometendo a sobrevivência da vegetação ciliar; b) Área 5, vala aberta onde a tubulação não foi concluída, e está ocorrendo erosão; c) Área 5, entulho de sobras de construção no aterro; d) Área 5, derrubada de árvores (aqui uma Cryptomeria japonica de grande porte). Fig.1: Mapa do Campus Universitário indicando as 10 áreas delimitadas pelo projeto.

Diagnóstico da área do campus da UNIJUÍ... 35 36 Tabelas 1-10: Legenda: indet. = indeterminada; p. = pequena; g. = grande Tab. 1 - Área 1 bosque, lista das espécies vegetais LEGUMINOSAE Canela do brejo Machaerium paraguariense Hassl 19 g., p. Angico vermelho Parapiptadenia rigida g. morto, 03 Timbó Ateleia glazioviana Baillon 10 Angico branco Albizia austrobasilica 18 g., 08 p. Cabreúva Myrocarpus sp. 30 g., p. Rabo de bugiu Lonchocarpus nitidus 41 Corticeira do mato Erythrina falcata Benth. Grápia Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr. p. SAPINDACEAE Camboatã vermelho Cupania vernalis 63 Vacunzeiro Allophyllus edulis (St. Hil.) 08 Radlk. TILIACEAE Açoita cavalo Luehea divaricata 15 g., 10 p. LAURACEAE Canela loura Cinnamomum sp. 09 Canela preta Nectandra megapotamica 12 Abacateiro Persea sp. 03 g., p. Canela guaicá Ocotea puberula 08 g., 04 p. ROSACEAE Amoreira Rubus sp. MELIACEAE Canjarana Cabralea canjerana (Vell.) Mart. Cedro Cedrela fissilis Vell. 09 g., p. ARECACEAE Coqueiro Syagrus romanzoffiana (Cham.), 03p. ANNONACEAE Araticum Rollinia sp. Araticum nativo Rollinia sp. g. RUTACEAE Bergamoteira Citrus reticulata, 03 p. Mamica de cadela Zanthoxylum rhoifolium Lam. 06 EUPHORBIACEAE Branquilho Sebastiania sp. 40 g., p. BORAGINACEAE Guajuvira Patagonula americana L. 06 Louro Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud. 16 g., p. PHYTOLACCACEAE Umbu Phytolacca dioica L. MYRTACEAE Uvaia Eugenia pyriformis Camb. g., 03 p. Guabiroba Campomanesia xanthocarpa 05 Araça Psidium sp. Cerejeira Eugenia involucrata DC. 08 RUBIACEAE Limão de macaco Randia armata SOLANACEAE Primavera Brunfelsia sp. CELASTRACEAE Cancorosa Maytenus ilicifolia 03 BOMBACACEAE Paineira Chorisia speciosa St. Hil POACEAE Taquara Indet. 08 toceiras INDET. Maria preta Indet. 13 g., p Laranjeira do mato 23 g., 33 p. Cutia 07 g., 05 p. Guatambú amarelo Vassourinha 22 g., 10 p. Camboatã 03 Alecrim 11 g. Leiteiro Guatambú 31g., 05 p. Branquilho silvestre Indet. Tab. 2 - Área 2 -Noroeste, lista das espécies vegetais. BORAGINACEAE Louro Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex 15 Steud. Guajuvira Patagonula americana L. 05 g., 07 LEGUMINOSAE Canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) 14 p., 139g Cássia negra Senna macranthera (Collad.) Irwin et 06, 06 mortas Barn. Cássia simples Senna multijuga (Rich.) Irwin et Barn. g. 04 doente, 0l ceca, 06 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Benth. 07 p. Guapuruvu Schizolobium parahyba (Vell.) Blacke 08, p. Angico branco Albizia austrobasilica, p. Angá Inga sp. Rabo de bugiu Lonchocarpus nitidus Timbó Ateleia glazioviana Baillon 41 Timbaúva Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Angico vermelho Parapiptadenia rigida 0l p., l5 BIGNONIACEAE Ipê branco Tabebuia sp. 32 Ipê amarelo Tabebuia sp. 0l p., l0l Ipê roxo Tabebuia sp. 21 Caroba Jacaranda micrantha Cham. 28 p., 43, 0l doente Jacarandá Jacaranda mimoseiifolia 52 LAURACEAE Canela loura Cinnamomum sp. Abacateiro Persea sp. 08 MELIACEAE Cedro Cedrela fissilis Vell. 6 mortos, 40 Cinamomo Melia azedarach 06 Canjarana Cabraela canjerana (Vell.) Mart. 09 STERCULIACEAE Vergonha de Dombeya sp. p. estudante ROSACEAE Pessegueiro Prunus persica p. Ameixa amarela Eriobotrya japonica p. RUTACEAE Bergamoteira Citrus reticulata 08 Laranjeira Citrus sp. p., 0l doente OLEACEAE Ligustro Ligustrum occidentalis 06 MORACEAE Figueira Ficus sp. EBENACEAE Caqui Diospyrus sp. p. BOMBACACEAE Paineira Chorisia speciosa St. Hil 20 MYRTACEAE Pitangueira Eugenia uniflora L. 13, 03p. Cerejeira Eugenia involucrata DC. 04 p. Guabiju Myrcianthes pungens (Berg.) Legr. p. Eucalipto Eucalyptus saligna g. TILIACEAE Açoita cavalo Luehea divaricata 03 EUPHORBIACEAE Branquilho Sebastiania sp. ARECACEAE Butiazeiro Butia capitata, 11p. Coqueiro Syagrus romanzoffiana (Cham.) continua

Diagnóstico da área do campus da UNIJUÍ... 37 38 conclusão RHAMNACEAE Uva japonesa Hovenia dulcis Thunb. 03 PROTEACEAE Grevílea 20, doente Grevillea robusta Grevílea Grevillea banksii, p. PLATANACEAE Plátanos Platanus sp. doentes ANNONACEAE Araticum Rollinia sp. p. MUSACEAE Bananeira Musa sp. 05 toceiras POACEAE Taquara mambú Indet. 12 toceiras INDET. Indet. Indet. 0l p., 15 Tab.3 - Área 3: Noroeste Centro, lista das espécies vegetais. BOMBACACEAE Paineira Chorisia speciosa St. Hil 03 LEGUMINOSAE Cássia negra Senna macranthera (Collad.) Irwin et Barn. Canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) 07 Pau brasil Caesalpinia echinata Lam. p. Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Benth. p. Timbó Ateleia glazioviana Baillon p. Cássia simples Senna multijuga (Rich.) Irwin et Barn. PINACEAE Pinus Pinus patula p. MELIACEAE Cedro Cedrela fissilis Vell. p., 06 g. Cinamomo Melia azedarach p. BIGNONIACEAE Ipê branco Tabebuia sp. 20 Ipê roxo Tabebuia sp. 24 Ipê amarelo Tabebuia sp 03 Caroba Jacaranda micrantha Cham. Jacarandá Jacaranda mimoseiifolia doente, 06 ARECACEAE Coqueiro Syagrus romanzoffiana (Cham.) Butiazeiro 03, p. Butia capitata LAURACEAE Canela loura Cinnamomum sp. Abacateiro Persea sp PHYTOLACCACEAE Umbu Phytolacca dioica L. g., p. ROSACEAE Amoreira Rubus sp. MYRTACEAE Pitangueira Eugenia uniflora L. 04 PLATANACEAE Plátanos Platanus sp 18 ANNONACEAE Araticum Rollinia sp. p. FAGACEAE Carvalho Alemão Quercus sp. p., plantada pelo Embaixador da Alemanha INDET. Indet. Indet. Tab. 4 - Área 4: Centro, lista das espécies vegetais MELIACEAE Cinamomo Melia azedarach 06 Cedro Cedrela fissilis Vell. 08 PLATANACEAE Plátanos Platanus sp. 38 ARAUCARIACEAE Pinheiro Araucaria angustifolia (Bert.) 08 Kuntze LAURACEAE Abacateiro Persea sp. 05 Canela preta Nectandra megapotamica. Canela loura Cinnamomum sp. 17 g., p., doente Canela Indet. BORAGINACEAE Guajuvira Patagonula americana L. (a terra esta cedendo) MYRTACEAE Sete capotes Campomanesia guazumaefolia (Camb.) ROSACEAE Amoreira Rubus sp. 15 p., 28 g. BIGNONIACEAE Ipê roxo Tabebuia sp. Ipê amarelo Tabebuia sp. ARECACEAE Butiazeiro Butia capitata 05 p., 34 Coqueiro Syagrus romanzoffiana (Cham.) 09 LEGUMINOSAE Angico branco Albizia austrobasilica Rabo de bugiu Lonchocarpus nitidus 10 Timbó Ateleia glazioviana Baillon 611 Canela do brejo Machaerium paraguariense 10 Hassl Angico vermelho Parapiptadenia rigida mortos, 131 Timbaúva Enterolobium contortisiliquum 05 (Vell.) Morong Canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) Rabo de bugiu farinhento Lonchocarpus sp. 04 mortos, 15 RUTACEAE Bergamoteira Citrus reticulata Mamica de cadela Zanthoxylum rhoifolium Lam. SAPINDACEAE Camboatã vermelho Cupania vernalis p., Vacunzeiro Allophyllus edulis (St. Hil) Radlk. ANACARDIACEAE Aroeira Schinus terebinthifolius 35 RHAMNACEAE Uva japonesa Hovenia dulcis Thunb. 03 p., g. PHYTOLACCACEAE Umbu Phytolacca dioica L. BOMBACACEAE Paineira Chorisia speciosa St. Hil 10 p. TILIACEAE Açoita cavalo Luehea divaricata 03 EUPHORBIACEAE Branquilho Sebastiania sp. ANNONACEAE Araticum Rollinia sp. 05 p., g. MYRSINACEAE Fruto de pombo ou Indet. 15 espora de galo MUSACEAE Bananeira Musa sp. p. POACEAE Taquaruçu com espinhos Indet. INDET. Indet. Vassourinha Árvore de bugre Tarumã

Diagnóstico da área do campus da UNIJUÍ... 39 40 Tab. 5 - Área 5: Nordeste, lista das espécies vegetais RHAMNACEAE Uva japonesa Hovenia dulcis Thunb. 30, p. ANNONACEA Araticum Rollinia sp., p. RUTACEAE Bergamoteira Citrus reticulata 0l doente Limoeiro Citrus limonum p. Mamica de cadela Zanthoxylum rhoifolium Lam. 23, 31 p. ARAUCARIACEAE Pinheiro Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze BORAGINACEAE Guajuvira Patagonula americana L. 24 p., 13 g. Louro Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. p. ex Steud PLATANACEAE Plátanos Platanus sp. 17 BIGNONIACEAE Caroba Jacaranda micrantha Cham. MELIACEAE Cedro Cedrela fissilis Vell. 03 Cinamomo Melia azedarach 13 ANACARDIACEAE Aroeira Schinus terebinthifolius 23 g., 215 p. LAURACEAE Canela loura Cinnamomum sp. doente, 06 p., 48 Abacateiro Persea sp. 03 p. Canela preta Nectandra megapotamica 16 p., 27 g. SAPINDACEAE Vacunzeiro Allophyllus edulis (St. Hil.) Radlk. 06 p., 10 g. Camboatã vermelho Cupania vernalis 06 p., 64 g. EUPHORBIACEAE Branquilho Sebastiania sp. 350 ROSACEAE Ameixa amarela Eriobotrya japonica Pessegueiro Prunus persica Amoreira Rubus sp. 13 g., 12 p. OLEACEAE Ligustro Ligustrum occidentalis p. MYRTACEAE Eucalipto Eucalyptus saligna 35 Sete capotes Campomanesia guazumaefolia 10 p., 03 g. (Camb.) Uvaia Eugenia pyriformis Camb. Pitangueira Eugenia uniflora L. 104 p., 70 g. Guaviroba Campomanesia xanthocarpa p., 05 g. Araça branco Indet. 12 LEGUMINOSAE Rabo de bugiu Lonchocarpus nitidus 10 Angico vermelho Parapiptadenia rigida 03 Unha de gato Acacia recurva Bentham 80 Canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) 03 Timbó Ateleia glazioviana Baillon 655 g., 500 médio Angico branco Albizia austrobasilica AQUIFOLIACEAE Erva mate Ilex paraguariensis St. Hil. TILIACEAE Açoita cavalo Luehea divaricata 05 FLACOUTIACEAE Erva da pontada Casearia sylvestris Sw. 03 CUPRESSACEAE Cipreste Cupressus sp. PHYTOLACCACEAE Umbu Phytolocca dioica L. g. MUSACEAE Bananeira Musa sp. ARECACEAE Coqueiro Syagrus romanzoffiana (Cham.) Butiazeiro Butia capitata 15 Palmeira Indet. MYRSINACEAE Fruto de pombo ou espora de galo Indet. 12 continua INDET. Araticum de porco Marmeleiro p. Ligustro do mato = silvestre Cuaça Fumeiro bravo 04 Vassourinha 30 Tab. 6 - Área 6: Sudeste, lista das espécies vegetais conclusão ARECACEAE Butiazeiro Butia capitata 10, 04 p. Coqueiro Syagrus romanzoffiana (Cham.) g., p. LEGUMINOSAE Rabo de bugiu Lonchocarpus nitidus 30 p., 50 g. Timbó Ateleia glazioviana Baillon 703 Canela do brejo Machaerium paraguariense Hassl. 10 p., 31 g. Angico vermelho Parapiptadenia rigida 03 Canafistula Peltophorum dubium (Spreng.) 03 BIGNONIACEAE Jacarandá Jacaranda mimoseiifolia 0l ANNONACEAE Araticum Rollinia sp. 04 MELIACEAE Cinamomo Melia azedarach 06 Cedro Cedrela fissilis Vell. 05 EUPHORBIACEAE Branquilho Sebastiania sp. 63 SAPINDACEAE Camboatã vermelho Cupania vernalis 38 RUTACEAE Mamica de cadela Zanthoxylum rhoifolium Lam. 04 BOMBACACEAE Paineira Chorisia speciosa St. Hil RHAMNACEAE Uva japonesa Hovenia dulcis Thunb. 18 FLACOURTIACEAE Erva da pontada Casearia sylvestris Sw. 21 ANACARDIACEAE Aroeira Schinus terebinthifolius 5 p., 40 MYRTACEAE Eucalipto Eucalyptus saligna 06 Pitangueira Eugenia uniflora L. 07 ROSACEAE Ameixa amarela Eriobotrya japonica Amoreira Rubus sp. 03 Pêra Pyrus sp., doentes SOLANACEAE Primavera Brunfelsia sp. 07 LAURACEAE Canela loura Cinnamomum sp. p. Canela preta Nectandra megapotamica 1 g. MORACEAE Figo Ficus sp. Figueira Ficus sp. p. MUSACEAE Bananeira Musa sp. p. BORAGINACEAE Guajuvira Patagonula americana L. POACEAE Taquara mambú Indet. INDET. Tarumã Indet. Mandioca brava Marmeleiro Vassourinha 500 Indet.

Diagnóstico da área do campus da UNIJUÍ... 41 42 Tab. 7 - Área 7: Centro Sul, lista das espécies vegetais MYRTACEAE Guabiroba Campomanesia xanthocarpa p. Araça Psidium sp. 06 Uvaia Eugenia pyriformis Camb. Pitangueira Eugenia uniflora L. 03 Eucalipto Eucalyptus saligna 40 MELIACEAE Cedro Cedrela fissilis Vell. 13 LEGUMINOSAE Flamboyant Delonix sp. 11 Timbaúva Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Cabreuva Myrocarpus sp. p. Angico vermelho Parapiptadenia rigida Bracatinga Mimosa scabrella Benth. Rabo de Bugiu Lonchocarpus nitidus Timbó Ateleia glazioviana Baillon Corticeira da Serra Erythrina falcata Benth. Angá da beira do rio Inga sp. Pata de vaca de flor Bauhinia sp. Angá Inga sp. p. 05 g. Canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) 19, 04 p. Pata de vaca Cf. Bauhinia forficata Link Canela do brejo Machaerium paraguariense Hassl 03, p. ARECACEAE Butiazeiro Butia capitata 05 MORACEAE Figueira Ficus guaranitica 0l BIGNONIACEAE Ipê amarelo Tabebuia sp. Ipê branco Tabebuia sp. Ipê roxo Tabebuia sp. p., 03 Caroba Jacaranda micrantha Cham. 03 Jacarandá Jacaranda mimoseiifolia 20 MYRSINACEAE Capororoca Rapanea sp. TILIACEAE Açoita cavalo Luehea divaricata AQUIFOLIACEAE Caúna Ilex sp. BORAGINACEAE Louro Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud. Guajuvira Patagonula americana L. RUBIACEAE Limão de macaco Randia armata ULMACEAE Grandiuva Trema micrantha (L.) Blum. AQUIFOLIACEAE Erva mate Ilex paraguariensis St. Hil. 04, p. Caúna brava Ilex sp. ANACARDIACEAE Aroeira Schinus terebinthifolius Aroeira cinzenta Indet. CARYCACEAE Mamoeiro Caryca papaya SAPINDACEAE Camboatã vermelho Cupania vernalis EUPHORBIACEAE Branquilho Sebastiania sp. RUTACEAE Mamica de cadela Zanthoxylum rhoifolium Lam. LAURACEAE Abacateiro Persea sp. p. ROSACEAE Amoreira Rubus sp. CELASTRACEAE Cancorosa Maytenus ilicifolia 04 APOCYNACEAE Espirradeira Nerium oleander 31 INDET. Jaborandi Indet. Tab. 8 - Área 8: Sudoeste Centro, lista das espécies vegetais LEGUMINOSAE Rabo de bugiu Lonchocarpus nitidus Canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) Canela do brejo Machaerium paraguariense Hassl 04 Angico branco Albizia austrobasilica 04 Timbó Ateleia glazioviana Baillon 900 RUTACEAE Mamica de cadela Zanthoxylum rhoifolium Lam. 04 AQUIFOLIACEAE Erva mate Ilex paraguariensis St. Hil. MELIACEAE Cedro Cedrela fissilis Vell. 03 ANACARDIACEAE Aroeira Schinus terebinthifolius 15 SAPINDACEAE Camboatã vermelho Cupania vernalis TILIACEAE Açoita cavalo Luehea divaricata ROSACEAE Amoreira Rubus sp. LAURACEAE Canela preta Nectandra megapotamica ARECACEAE Butiazeiro Butia capitata Coqueiro Syagrus romanzoffiana (Cham.) Palmeira Indet. Tab. 9 - Área 9: Sudoeste, lista das espécies vegetais ANACARDIACEAE Aroeira Schinus terebinthifolius 06 MELIACEAE Cedro Cedrela fissilis Vell. p., LEGUMINOSAE Angico vermelho Parapiptadenia rigida Canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) 19 Rabo de bugiu Lonchocarpus nitidus 45 Timbó Ateleia glazioviana Baillon 117 TILIACEAE Açoita cavalo Luehea divaricata PHYTOLACCACEAE Umbu Phytolocca dioica L. ROSACEAE Pessegueiro Prunus persica AQUIFOLIACEAE Erva mate Ilex paraguariensis St. Hil. MYRTACEAE Eucalipto Eucalyptus saligna 68 g., e 05 p. BORAGINACEAE Louro Cordia trichotoma (Vell.) 09 Arrab. ex Steud. Guajuvira Patagonula americana L. p. BIGNONIACEAE Ipê amarelo Tabebuia sp. 83 Caroba Jacaranda macrantha Cham. Jacarandá Jacaranda mimoseiifolia 04 p., 20 RUTACEAE Mamica de cadela Zanthoxylum rhoifolium Lam. ANNONACEAE Araticum Rollinia sp. 03 LAURACEAE Abacateiro Persea sp. Canela preta Nectandra megapotamica Canela Indet.

Diagnóstico da área do campus da UNIJUÍ... 43 44 Tab. 10 - Área 10: Centro Norte, lista das espécies vegetais OLEACEAE Ligustro Ligustrum occidentalis 28 RUTACEAE Bergamoteira Citrus reticulata 12 Lima Citrus sp. Laranjeira Citrus sp. 22 Mamica de cadela Zanthoxylum rhoifolium Lam. Limoeiro Citrus limonum 09 MELIACEAE Cinamomo Melia azedarach 32 EUPHORBIACEAE Branquilho Sebastiania sp. 20 LEGUMINOSAE Timbó Ateleia glazioviana Baillon 20 Canela do brejo Machaerium paraguariense Hassl. 04 Rabo de bugiu Lonchocarpus nitidus 03 Angico branco Albizia austrobasilica 06 Angico vermelho Parapiptadenia rigida 27 g., 10 p. BIGNONIACEAE Ipê amarelo Tabebuia sp. TILIACEAE Açoita cavalo Luehea divaricata 16 PINACEAE Pinus Pinus patula 06 MYRTACEAE Cerejeira Eugenia involucrata DC. p., 04 Sete capotes Campomanesia guazumaefolia 03 (Camb.) Guabiroba Campomanesia xanthocarpa p. Uvaia Eugenia pyriformis Camb. Pitangueira Eugenia uniflora L. 09 p.,20 g. LAURACEAE Canela preta Nectandra megapotamica p. Abacateiro Persea sp. 03 Canela guaicá Ocotea puberula 07 Canela loura Cinnamomum sp. 04 ANNONACEAE Araticum Rollinia sp. 04 PHYTOLACCACEAE Umbu Phytolocca dioica L. 5 g., o1 p. RHAMNACEAE Uva japonesa Hovenia dulcis Thunb. 23 SOLANACEAE Primavera Brunfelsia sp. 30 p. ROSACEAE Ameixa amarela Eriobotrya japonica 08 Pessegueiro Prunus persica 04 Pêra Pyrus sp. Amoreira Rubus sp. 05 p., 48 g. SAPINDACEAE Camboatã vermelho Cupania vernalis 04 Vacunzeiro Allophyllus edulis (St. Hil) Radlk ARECACEAE Coqueiro Syagrus romanzoffiana (Cham.) p. Glassm Butiazeiro Butia capitata 12, 10 p. JUGLANDACEAE Nozes Juglans sp. 04 g. BOMBACACEAE Paineira Chorisia speciosa St. Hil MUSACEAE Bananeira Musa sp. 03 p. CARYCACEAE Mamoeiro Caryca papaya 03 p. ANACARDIACEAE Aroeira Schinus terebinthifolius 04 Aroeira cinzenta Indet. MYRSINACEAE Espora de galo ou Indet. 03 fruto de pombo INDET. Cuaça Indet. 05 Tuna 04 Marmeleiro Cutia