GUAJUVIRA. e schwarzhertz, palavra derivada de schwarz=preto ehertz=coração. Ou seja: coração preto, em alusão ao cerne de cor escura da madeira

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1 GUAJUVIRA Nome Científico: Cordia americana (L.) Gottshling & J.E.Mill Distribuição geográfica: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ecologia: Espécie que se destaca devido a flexibilidade do caule e dos ramos. Usos: A madeira é de excelente qualidade e com muitas aplicações, desde móveis até cabos de ferramentas, indígenas confeccionam arcos com essa madeira. Curiosidade: Possui diversos nomes populares: guaiabi, apé-branco, guajura, guaiuvira, guajubira. Os descendentes de alemães chamavam-na e schwarzhertz, palavra derivada de schwarz=preto ehertz=coração. Ou seja: coração preto, em alusão ao cerne de cor escura da madeira

2 IPÊ AMARELO Nome Científico: Handroanthus pulcherrimus (Sandwith) S.O.Grose Distribuição geográfica: Estados do Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil. Ecologia: Espécie decídua, floresce quando encontra-se desprovida de folhas, entre os meses de agosto e setembro. Usos: Utilizada como espécie ornamental, inclusive em passeios de ruas estreitas. Curiosidade: Também conhecida como pau-d árco, referente a seu uso indígena.

3 LOURO PARDO Nome Científico: Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex steud Distribuição geográfica: Na floresta pluvial atlântida e semidecidual. Ecologia: Secundária inicial, com tendência à pioneira, mas não uma espécie clímax. É ótima para reflorestamentos heterogêneos destinados a recomposição de áreas degradadas de preservação permanente. Usos: Madeira decorativa, utilizada para móveis de luxo, revestimento e carpintari. Curiosidade: As flores brancas assumem coloração parda, dando nome à planta.

4 ANGICO-VERMELHO Nome Científico: Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Distribuição geográfica: Floresta estacional semidecídual e na floresta de araucária. Ecologia: Espécie pioneira, fixadora de nitrogênio e de rápido crescimento. Usos: Construção, carvão, resina, arborização urbana, medicina e paisagismo. Curiosidade: O nome popular também é utilizado para designar uma espécie alucinógena ocorrente entre o Maranhão e o Paraná (Anadenanthera colubrina).

5 CEDRO Nome Científico: Cedrela fissilis Vell. Distribuição geográfica: Ocorre desde o Panamá até a Argentina. Ecologia: Secundária inicial ou secundária tardia caducifólia, com altura variando entre 10 e 25m. Usos: Madeira de cedro é considerada de boa qualidade, extrai-se óleo essencial com perfume semelhante ao cedro-do-líbano, cascas do cedro é utilizado na medicina popular. Curiosidade: Também é conhecido como cedro missioneiro.

6 PITANGA Nome Científico: Eugenia uniflora L. Distribuição geográfica: De Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. Ecologia: As flores são utilizadas por insetos, em especial abelhas e as frutas são fonte de alimentos para diversos animais. Usos: É fonte de alimento para pessoas: fruta in natura, compotas, bebidas, entre outros. Curiosidade: Pitanga é uma palavra de origem tupi, significa vermelho-rubro.

7 PRIMAVERA Nome Científico: Brunfelsia uniflora (pohl) D. Don. Distribuição geográfica: Nativa do bioma Mata Atlântica. Ecologia: Árvore de pequeno porte, atinge três metros de altura, floresce entre setembro e março. Usos: Muito utilizada como árvore ornamental devido a seu perfume e suas flores brancas e lilás. Curiosidade: A primavera também é conhecida como manacá-de-cheiro ou manacá-de-jardim.

8 TARUMÃ Nome Científico: Vitex montevidensis J.F MACR Distribuição geográfica: No Rio Grande do Sul ocorre nas florestas do Alto Uruguai e da Depressão Central (Sobral et al. 2006). Ecologia: espécie pioneira, cujas flores e frutos atraem animais. Usos: A madeira é utilizada para fazer brinquedos e instrumentos musicais, as folhas como medicamento anti virais. Curiosidade: O nome tarumã é de origem indígena e quer dizer fruto-quedá-em-cachos.

9 ERVA MATE Nome Científico: Ilex paraguariensis A. St.-Hil. Distribuição geográfica: No Rio Grande do Sul ocorre na maior parte das formações florestais, sendo porém rara na floresta atlântica (Sobral et al. 2006). Ecologia: Árvore de sub-bosque, necessita que suas sementes sejam ingeridas por animais para que sejam dispersadas e germinem. Usos: Tem importância agrícola a cultura, pois é utilizada no chimarrão. Curiosidade: Chegou a ser proibida no Brasil, considerada erva-do-diablo pelos padres jesuítas.

10 GRÁPIA Nome Científico: Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Distribuição geográfica: No Rio Grande do Sul ocorre nas florestas do Alto Uruguai e da Depressão Central (Sobral et al. 2006). Ecologia: a folha é fonte de alimento para alguns mamíferos, entre eles, o bugio. É utilizada em reflorestamento para recuperação ambiental. Usos: É indicada para a construção civil, marcenaria, carpintaria, tonéis para envelhecimento de vinho. Na cultura popular é usada como depurativo do sangue, antiinflamatório, entre outras. Curiosidade: É a espécie que caracteriza a Floresta Estacional Decidual.

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