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LER ALTERAÇÕES DESTACADAS bioelisa SYPHILIS 3.0 3000-1148 96 tests 3000-1149 480 tests Teste de ELISA de terceira geração para a detecção de anticorpos IgG e IgM contra Treponema pallidum em soro ou plasma humano. Sumário A sífilis é uma doença causada por uma bactéria de forma espiralada denominada Treponema pallidum, normalmente transmitida por via sexual. No entanto, também pode ser transmitida verticalmente através da barreira placentária, da mãe ao feto ou mediante transfusão sangüínea. O diagnóstico sorológico da sífilis se realiza demonstrando a presença de níveis significativos de anticorpos contra o T. pallidum no soro do paciente. O método de referência é o FTA-ABS, que permite a detecção simultânea de IgG e IgM. No entanto, sua técnica é muito laboriosa e sua interpretação muito complicada. Existem outros métodos alternativos que simplificam o diagnóstico sorológico: reação com antígenos lipídicos (provas reagínicas) ou aglutinação de eritrócitos recobertos com antígenos específicos de T. pallidum (provas de hemaglutinação ou TPHA). TPHA é o teste de triagem preferido e detecta simultaneamente IgG e IgM, mas o resultado se obtém através de uma interpretação subjetiva e não se pode automatizar em sua totalidade. O kit bioelisa SYPHILIS 3.0 é um teste que permite a triagem por ELISA, um método econômico que se correlaciona perfeitamente com o TPHA e pode ser totalmente automatizado. Além de utilizar os antígenos recombinantes imunodominantes p15, p17 e p47, este teste incorpora uma proteína recombinante adicional (patente pendente) que aumenta a sensibilidade. Princípio O kit bioelisa SYPHILIS 3.0 é um ensaio imunoenzimático de terceira geração para determinação de anticorpos IgG e IgM contra T. pallidum em soro ou plasma. O teste é realizado incubando-se as amostras a analisar em pocinhos de uma microplaca recobertos com antígenos recombinantes p15, p17 e p47 de T. pallidum. Os anticorpos específicos IgG e IgM presentes na amostra se unirão aos antígenos da fase sólida. Em seguida os pocinhos são lavados para remover a amostra residual e se adicionam antígenos recombinantes p15, p17 e p47 de T. pallidum conjugados com a enzima peroxidase. O conjugado se ligará aos anticorpos específicos capturados na primeira incubação. Depois de outra lavagem para eliminar o material não unido, se adiciona uma solução de substrato enzimático e cromógeno. Esta solução desenvolverá uma cor azul se a amostra contém anticorpos anti-t. pallidum. A cor azul passa a amarelo depois do bloqueio da reação com ácido sulfúrico. A intensidade da cor é proporcional à concentração de anticorpos anti-t. pallidum na amostra. Componentes 1. MCPL MICROPLACA: 12 x 8 pocinhos recobertos com antígenos recombinantes p15, p17 e p47 de T. pallidum. Pocinhos separáveis individualmente. 2. CONJ 51x CONJUGADO CONCENTRADO: Antígenos recombinantes p15, p17 e p47 de T. pallidum conjugados com peroxidase. Contém corante vermelho, proteínas estabilizantes, mertiolato sódico a 0,02% e sulfato de gentamicina a 0,001%. Para diluir a uma proporçao de 1/51 com o diluente do conjugado de usar. 3. DIL CONJ DILUENTE DO CONJUGADO: Tampão Tris que contém corante amarelo, aditivos, mertiolato sódico a 0,02% e sulfato de gentamicina a 0,001%. 4. DIL SAMP DILUENTE DE AMOSTRAS: Tampão Tris que contém aditivos, mertiolato sódico a 0,01% e corante púrpura. Pronto para usar. 5. WASH SOLN 10x SOLUÇÃO DE LAVAGEM CONCENTRADA: Tampão fosfato concentrado (10x) que contém Tween 20 a 1% e mertiolato sódico a 0,01%. Diluir 1/10 com água destilada ou deionizada antes de usar. 6. SUBS BUF TAMPÃO SUBSTRATO: Tampão citrato-acetato que contém peróxido de hidrogênio e sulfato de gentamicina a 0,002%. 7. SOLN TMB CROMÓGENO: 3,3, 5,5 - Tetrametilbenzina (TMB) dissolvida em dimetilsulfóxido (DMSO). Contém corante vermelho.

8. CONTROL + H CONTROLE POSITIVO ALTO: Soro humano diluído que contém anticorpos anti-t. pallidum. Contém < 0,1% azida sódica, 1,0% Triton X-100 e corante verde. Pronto para usar. 9. CONTROL + L CONTROLE POSITIVO BAIXO: Soro humano diluído que contém uma baixa concentração de anticorpos anti-t. pallidum. Contém < 0,1% azida sódica, 1,0% Triton X-100 e corante verde. Pronto para usar. 10. CONTROL CONTROLE NEGATIVO: Soro humano diluído negativo para anticorpos anti-t. pallidum. Contém < 0,1% azida sódica, 1,0% Triton X-100 e corante azul. Pronto para usar. 11. H 2 SO 4 1N SOLUÇÃO DE BLOQUEIO (somente no kit de 1 placa): Ácido sulfúrico 1N. Pronto para usar. 12. SEALS FOLHAS ADESIVAS: Para cobrir a placa durante as incubações. 13. BAG BOLSA DE PLÁSTICO: Para guardar as tiras não utilizadas. Precauções bioelisa SYPHILIS 3.0 é para o diagnóstico IN VITRO. Para uso exclusivamente por profissionais. O Controle Positivo Alto, o Controle Positivo Baixo e o Controle Negativo contêm < 0,1% azida sódica e < 1,0% Triton X-100. A seguir indicam-se os avisos referentes ao risco (R) e à segurança (S): R22 S46 Nocivo por ingestão. Em caso de ingestão, consultar imediatamente o médico e mostrar-lhe a embalagem ou o rótulo. ATENÇÃO: MATERIAL DE RISCO BIOLÓGICO. Todos os materiais de origem humana utilizados na preparação deste produto foram testados e apresentaram resultados negativos em relação à presença de anticorpos contra os vírus HIV-1/HIV-2 e HCV, assim como para o antígeno de superfície da hepatite B, utilizando um método comercial autorizado. No entanto, dado que nenhum método pode oferecer a total segurança da ausência de agentes infecciosos, este produto deve ser manipulado com precaução: - Não permitir que os reagentes entrem em contato com a pele e os olhos. Se isto ocorrer, lavá-los com abundante quantidade de água. - Usar luvas. - Não pipetar nenhum reativo com a boca. - Não fumar. - Descartar todos os materiais usados em recipientes adequados para material bio-contaminante. Os restos de amostras, controles, reativos aspirados e ponteiras descartáveis, devem ser recolhidos em um recipiente destinado a este fim, que deverá ser autoclavado a 121 C, ou tratar-se com hipoclorito de sódio a uma concentração de 10%, durante 30 minutos. (Os restos que contém ácido devem ser neutralizados antes de adicionar hipoclorito de sódio). - Alguns reativos deste kit contêm azida sódica. A azida sódica pode reagir com os encanamentos e ralos de chumbo ou cobre, originando azidas metálicas altamente explosivas. Ao descartar os restos de reativos, fazê-lo em abundante volume de água. Cuidados de manipulação: - Ajustar o lavador ao tipo de placa utilizada (fundo plano), para conseguir uma boa lavagem. - Não utilizar reativos procedentes de lotes diferentes. - Não utilizar os reativos após sua data de validade. - Não use o reagente se se observar qualquer alteração na aparência dos componentes incluídos no kit. - Tomar as devidas precauções para evitar contaminação microbiana e contaminação cruzada entre reativos. - Utilizar ponteiras descartáveis para pipetar as amostras e os reativos. - É muito importante preparar a solução de substrato-tmb 5 a 10 minutos antes de ser utilizada. Mantê-la em um recipiente bem vedado e ao abrigo da luz direta.

- Restos de sabões e detergentes, ou agentes oxidantes nos recipientes utilizados para a preparação da solução de substrato-tmb, podem interferir na reação. Por essa razão, caso se utilizem recipientes de vidro é recomendável que sejam previamente lavados com ácido sulfúrico ou clorídrico 1N, enxaguados abundantemente com água destilada ou deionizada e secos. Usar de preferência material plástico descartável. Conservação e estabilidade Os componentes permanecem estáveis até a data de validade indicada nos rótulos se forem conservados entre 2 e 8 C. A bolsa que contém a microplaca deve estar a temperatura ambiente antes de abri-la, para evitar a condensação nos pocinhos. Uma vez aberta a bolsa, os pocinhos da microplaca são estáveis por 3 meses guardados a 2-8 C na bolsa de plástico bem fechada, com a bolsinha de silicagel. A solução de lavagem, uma vez diluída, é estável durante 2 semanas, se conservada entre 2 e 8 C. O conjugado diluído é estável por 15 dias a 2-8 C. Guardar o cromógeno ao abrigo da luz. A solução substrato-tmb uma vez preparada não é estável, por isso, devem-se seguir estritamente as indicações para sua utilização. Apresentações disponíveis - Kit de 1 placa (96 testes), REF 3000-1148. Contém: 1 placa; 1 x 0,4 ml conjugado concentrado; 1 x 15 ml diluente do conjugado; 1 x 30 ml diluente de amostras; 2 x 50 ml solução de lavagem concentrada; 1 x 14 ml tampão substrato; 1 x 1,5 ml cromógeno; 1 x 2 ml controle positivo alto; 1 x 2 ml controle positivo baixo; 1 x 2 ml controle negativo; 1 x 12 ml solução de bloqueio; 1 bolsa de plástico e folhas adesivas. - Kit de 5 placas (5 x 96 testes), REF 3000-1149. Contém: 5 placas; 1 x 1,5 ml conjugado concentrado; 1 x 70 ml diluente do conjugado; 1 x 120 ml diluente de amostras; 3 x 100 ml solução de lavagem concentrada; 5 x 14 ml tampão substrato; 1 x 1,5 ml cromógeno; 1 x 4 ml controle positivo alto; 1 x 4 ml controle positivo baixo; 1 x 4 ml controle negativo; 1 bolsa de plástico e folhas adesivas. Material necessário não incluído - Água destilada ou deionizada. - Pipeta multicanal e micropipetas (50 µl, 100 µl, 1000 µl) e ponteiras descartáveis. - Incubador a 37 C 1 C. - Cronômetro. - Leitor de microplacas com filtro de 450 nm. Recomendável filtro de referência de 620 ou 630 nm. - Sistema de lavagem manual ou automático. - Solução de bloqueio (kit de 5 placas): ácido sulfúrico 1N. Também pode-se empregar ácido sulfúrico 2N ou 4N. Coleta da amostra Usar soro fresco ou plasma (EDTA). Outros anticoagulantes devem ser avaliados antes de serem utilizados. As amostras podem ser conservadas por 3 dias entre 2-8 C. Para guardar por um período de tempo mais longo as amostras devem ser congeladas (-20 C). Evitar congelar e descongelar as amostras repetidamente. Partículas em suspensão devem ser eliminadas por centrifugação. As amostras não devem ser inativadas pelo calor, pois podem produzir-se resultados incorretos. Processamento automático Esta prova pode ser utilizada de modo automático ou semi-automático com diferentes instrumentos. É muito importante validar qualquer sistema automático para demonstrar que os resultados obtidos para as amostras são equivalentes aos obtidos empregando-se o ensaio manual. É recomendado que o usuário valide periodicamente o instrumento. Se encontrar qualquer dificuldade na programação e ajuste dos processadores automáticos de Biokit, por favor, contate seu distribuidor. PROCEDIMENTO (Ver esquema do procedimiento) Operações prévias Todos os reativos devem estar a temperatura ambiente (20-25 C) antes de iniciar-se o ensaio. Os reativos líquidos devem ser homogeneizados suavemente antes de usar. Diluir 1/10 a solução de lavagem concentrada com água destilada ou deionizada. Para uma placa completa, misturar 50 ml de solução de lavagem concentrada com 450 ml de água. No caso de não utilizar uma placa completa, preparar o volume proporcional de solução. Diluir o conjugado concentrado 1/51 com o diluente do conjugado de acordo com a tabela 1. Para o kit de 1 placa, se for utilizar a placa inteira, adicionar 300 µl de conjugado concentrado diretamente ao frasco que contém 15 ml de diluente do conjugado. Misturar delicadamente.

TABELA 1 Tiras requeridas 1 2 4 6 8 10 12 Diluente do conjugado ml 1,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Conjugado concentrado µl 20 40 80 120 160 200 240 Monitoração da adição das amostras e reativos Dado que o tampão diluente de amostras contém um indicador de cor e que todos os controles e reativos sejam coloridos é possível monitorar a sua adição aos pocinhos da microplaca tanto visualmente como por meio de leitura espectrofotométrica. O diluente de amostras é de cor violeta e depois da adição da amostra se torna azul. A mudança de cor aparece depois de alguns segundos e sua intensidade é variável dependendo de cada amostra mas alguma mudança sempre é visível. Amostras diluídas ou outras preparações de laboratório podem não produzir mudança de cor. Para monitorar a adição das amostras, a absorbância dos pocinhos se pode ler a 620 nm sem filtro de referência. O conjugado de trabalho é alaranjado. Para comprovar sua adição, os pocinhos podem-se ler a 450 nm sem filtro de referência. O substrato de trabalho é cor de rosa. O controle espectrofotométrico da sua adição se realiza a 450 nm sem filtro de referência. A utilização de outros comprimentos de onda para monitoração não está validada. NOTA: Cada laboratório deve estabelecer suas próprias margens de referência. Se um pocinho não entra nas especificações estabelecidas, indica que pode haver ocorrido algum problema ao pipetar, que deve ser investigado. Realização da prova 1. Utilizar somente as tiras necessárias para o teste. Reservar 8 pocinhos para o branco e controles. Dosar 50 µl de diluente de amostras no resto dos pocinhos e em seguida, adicionar 50 µl de cada amostra aos pocinhos designados. Transferir 100 µl de controle negativo a 2 pocinhos, 100 µl de controle positivo baixo a 3 pocinhos e 100 µl de controle positivo alto a 2 pocinhos. NÃO DILUIR OS CONTROLES. ESTÃO PRONTOS PARA USAR. Deixar vazio um pocinho para o branco do substrato. 2 Cobrir a placa com uma folha adesiva, agitá-la delicadamente, e incubar por uma hora a 37 C. 3. Retirar e descartar a folha adesiva. Aspirar o conteúdo dos pocinhos e enchê-los completamente (aproximadamente 350 µl), com a solução de lavagem. Repetir o processo de aspiração e lavagem 3 vezes mais. Assegurar que cada coluna de pocinhos esteja em remolho ao menos 15 segundos antes do novo ciclo de aspiração. Após a última lavagem golpear a placa invertida sobre um papel absorvente para eliminar qualquer excesso de líquido nos pocinhos. 4. Adicionar 100 µl de conjugado diluído em cada pocinho, com exceção do pocinho do branco do substrato. Evitar a formação de bolhas. 5. Cobrir a placa com uma folha adesiva e incubar por 30 minutos a 37 C. 6. Durante os últimos 5-10 minutos desta incubação, preparar a solução de substrato-cromógeno. Se for utilizar toda a placa colocar 280 µl de solução de cromógeno (TMB) diretamente no frasco de tampão substrato (14 ml) e homogeneizar bem. Se não for utilizar toda a placa, preparar a quantidade necessária indicada na tabela 2. A solução para uso deve ser cor de rosa; descartar caso se torne azul. TABELA 2 Tiras requeridas 1 2 4 6 8 10 12 Tampão substrato ml 1,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Cromógeno (TMB) µl 20 40 80 120 160 200 240 NOTA: O TMB está dissolvido em DMSO. Dado que a temperatura de fusão do DMSO é de 18 C, deixar que o cromógeno alcance a temperatura de 20-25 C para que se descongele completamente e homogeneizar bem antes de usar.

7 Retirar e descartar a folha adesiva. Aspirar e lavar a placa como indicado no passo 3. 8. Adicionar 100 µl de substrato-tmb em todos os pocinhos, inclusive o branco. 9. Incubar durante 30 minutos a temperatura ambiente (20-25 C). 10. Parar a reação pipetando 100 µl de solução de bloqueio em cada pocinho, guardando a mesma seqüência e com os mesmos intervalos observados na adição do substrato-tmb. 11. Ajustar o zero do leitor com o pocinho do branco a 450 nm e ler a absorbância de cada um dos pocinhos, no prazo máximo de 30 minutos. É recomendável fazer leitura bicromática, utilizando filtro de referência de 620-630 nm. Controle de qualidade Os resultados de um ensaio são válidos se são cumpridos os seguintes critérios: 1. Branco do substrato: a absorbância deve ser inferior ou igual a 0,100. 2. Controle negativo: absorbância menor que 0,100 depois de subtrair o branco. 3. Controle positivo baixo: cada um dos valores individuais de absorbância não deve variar mais de 30% da média dos três. A média das absorbâncias deve ser igual ou maior que 0,120 depois de subtrair o branco. 4. Controle positivo alto: absorbância igual ou maior que 0,600 depois de subtrair o branco. 5. Relação controle positivo alto/controle positivo baixo > 2,5. 6. Relação controle negativo/controle positivo baixo < 0,5. Resultados 1. Calcular a média das absorbâncias do controle positivo baixo. O valor que se obtém é o cut-off. Valor cut-off = CPBx 2. Dividir a absorbância da amostra pelo valor cut-off. Positivo: relação absorbância/cut-off 1,0 Negativo: relação absorbância/cut-off 0,9 Duvidoso: relação absorbância/cut-off 0,9 1,0 Interpretação dos resultados Um resultado positivo indica uma infecção por T. pallidum, seja atual ou passada. A história clínica do paciente deve ser levada em consideração. Limitações do procedimento Tal como ocorre com outras provas sorológicas, os resultados obtidos com o bioelisa SYPHILIS 3.0 servem somente como ajuda ao diagnóstico e devem ser interpretados tendo em conta a história clínica do paciente. Em caso de resultados duvidosos é aconselhável repetir o teste com uma nova amostra do paciente e provar com outro método. Para o correto funcionamento do kit as instruções para uso devem ser seguidas estritamente. Qualquer desvio pode dar origem a resultados aberrantes. Como em todos os imunoensaios muito sensíveis, existe a possibilidade de resultados positivos que não se repetem. Um resultado negativo não exclui a possibilidade de infecção por T. pallidum. Resultados esperados A incidência de resultados positivos depende da população em teste. Doadores de sangue voluntários e altruístas em geral dão um índice muito baixo de positivos. Populações de alto risco como usuários de drogas, prostitutas ou prisioneiros dão altos índices de positivos já que este ensaio é capaz de detectar tanto uma infecção recente como passada. Comparado com RPR bioelisa SYPHILIS 3.0 pode dar resultados positivos inesperados em amostras negativas por RPR. Isto se deve a que o bioelisa detecta anticorpos anti-treponema que persistem durante toda a vida do paciente. O teste RPR normalmente dá negativo em casos de infecção antiga já que detecta anticorpos heterófilos que somente aparecem na fase inicial da infecção.

Características do procedimento Sensibilidade analítica O kit foi capaz de detectar concentrações inferiores a 0,030 UI/ml do 1º Padrão internacional para soro sifilítico da OMS (HS, 1958, NIBSC, Reino Unido) em dois lotes estudados. Avaliações O funcionamento do kit bioelisa SYPHILIS 3.0 foi avaliado com amostras positivas caracterizadas de painéis internos comerciais e com amostras de doadores de sangue e de pacientes hospitalizados. Sensibilidade - De 159 amostras positivas caracterizadas de várias procedências, incluindo amostras de diferentes estágios de sífilis, o kit detectou 158 corretamente como positivas. Portanto, a sensibilidade obtida foi de 99,4% (158/159). - Foi ensaiado um painel comercial de BBI Syphilis Mixed Titer Performance panel PSS201 composto de 25 amostras caracterizadas. O kit detectou corretamente as 25 amostras. Especificidade - Foi realizada uma avaliação de especificidade testando-se 2883 amostras de doadores de sangue de Barcelona, Espanha. Destas amostras, 17 foram reativas no teste. 10 das 17 amostras reativas foram confirmadas como positivas verdadeiras com outros métodos e 7 foram consideradas como falso-positivas. A especificidade obtida foi de 99,8% (2876/2883). - De 200 amostras de pacientes hospitalizados, 7 deram resultado positivo com o kit. Todas as 7 foram confirmadas como positivas com outros métodos. Neste estudo a especificidade obtida foi de 100% (193/193). Precisão Reprodutibilidade intra-ensaio: Os coeficientes de variação obtidos para os valores de absorbância de 24 replicados de uma amostra positiva foram de 4,8%, 4,0% e 6,2% em três lotes estudados. Reprodutibilidade inter-ensaio: Três amostras positivas de diferentes níveis foram analisadas em 5 ensaios diferentes. Os coeficientes de variação obtidos para os índices absorbância/cut-off das 3 amostras foram 5,6%, 5,9% e 5,3%. Interferências Para avaliar possíveis interferências, se analisaram 60 amostras com um risco potencial de produzir resultados falso-positivos. Destas amostras, 6 eram positivas para anticorpos antinucleares (ANA), 4 eram positivas para anticorpos anti-e. coli e 50 eram de mulheres grávidas. Os resultados foram negativos para todas as amostras. Estudos controlados também demonstraram que o desempenho do teste não é afetado por anticoagulante (EDTA).

bioelisa: Guia de problemas Problema Possíveis causas Solução 1. Controles fora de validação. 2. Sem cor ou pouca cor ao final do ensaio. 1a. Temperatura, incubação ou pipetagem incorreta. 1b. Preparação incorreta de reativos, erro de diluição. Reativos não homogeneizados. 1c. Contaminação cruzada entre controles. Verificar o procedimento. Verificar o procedimento. Pipetar cuidadosamente. Não intercambiar as tampas dos frascos. 1d. Filtro de leitura incorreto. Comprovar que o filtro de leitura seja de 450 nm. Se não se usa filtro de referência de 620-630 nm, as absorbâncias aumentam aproximadamente 50 miliunidades. 1e. Interferência no caminho ótico. 1f. Foram utilizados componentes de lotes diferentes. Verificar o leitor. Limpar ou secar o fundo dos pocinhos. Comprovar que não haja bolhas de ar. Repetir a leitura. Não utilizar componentes de lotes diferentes já que os mesmos são ajustados para cada lote. 1g. Reativos vencidos. Verificar a data de validade do kit. Não utilizar kits vencidos. 2a. Um ou mais reativos não adicionados ou adicionados em seqüência incorreta. Verificar o procedimento. 2b. Reativos muito frios. Deixar que os reativos alcancem a temperatura ambiente antes de usar. 2c. Conjugado inativo: diluição ou conservação incorreta. 2d. Microplaca inativa: conservação incorreta. 2e. Substrato inativo: conservação ou diluição incorreta, o recipiente utilizado afeta a estabilidade do substrato, contaminação cruzada com a solução de bloqueio. Verificar se há contaminação visível. Verificar o procedimento. Repetir o ensaio. Manter sempre as tiras não utilizadas na bolsa de plástico, bem fechada, com o dessecante dentro. Repetir o ensaio. Utilizar sempre uma diluição recém preparada de TMB em tampão substrato. Utilizar recipientes descartáveis ou lavados com ácido ou etanol e enxaguados com água deionizada. Verificar o procedimento. Repetir o ensaio.

bioelisa: Guia de problemas Problema Possíveis causas Solução 3. Demasiada cor em todos os pocinhos da microplaca. 4. Reprodutibilidade pobre ou elevado número de amostras reativas que não se repetem. 3a. Substrato contaminado, oxidado ou preparado incorretamente. 3b. Reativos contaminados ou preparados incorretamente. 3c. Solução de lavagem (1x) contaminada. 3d. Lavagem insuficiente ou não uniforme: volume dispensado ou aspiração insuficiente ou não uniforme, número de ciclos de lavagem insuficiente. Lavador contaminado. 3e. Foi utilizada solução de lavagem de outro fabricante. 3f. Diluição incorreta das amostras. Comprovar que o substrato de trabalho seja cor de rosa, descarte-o caso se torne azul. Assegurar-se de que o TMB esteja completamente líquido antes de utilizá-lo. Misturar bem o TMB com o tampão substrato. Utilizar frascos ou recipientes descartáveis de plástico ou de vidro lavados com ácido ou etanol. Repetir o ensaio. Verificar se há contaminação (aspecto turvo). Comprovar as diluições. Verificar a qualidade da água destilada/deionizada utilizada para preparar a diluição. Verificar o lavador. Encher totalmente e aspirar completamente os pocinhos. Aumentar o número de ciclos de lavagem. Bater a placa invertida sobre papel absorvente. Utilizar somente a solução de lavagem de biokit. Verificar o procedimento. 4a. Problemas de lavagem. Ver itens 3c, 3d, 3e. 4b. Pipetas mal calibradas ou ponteiras mal encaixadas. Técnica de pipetagem incorreta. 4c. Reativos e/ou amostras muito frios ou não homogeneizados antes de usar. 4d. Correntes de ar sobre a microplaca durante as incubações. 4e. Demasiada demora na adição de amostras e/ou reativos. Inconsistência nos intervalos de tempo, bolhas de ar. 4f. Interferência no caminho ótico. Utilizar pipetas calibradas, com ponteiras bem encaixadas. Pipetar cuidadosamente sem fazer bolhas nem salpicar. Repetir o ensaio. Deixar os reativos e amostras alcançarem a temperatura ambiente e misturá-los bem antes de usar. Manter a microplaca protegida de correntes de ar. Desenvolver uma técnica uniforme e reprodutível. Ver 1e.