Siscoserv & Serviços Intermediários no Transporte de Carga. Jane Pinho. São Paulo, 31 de março de 2015

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Transcrição:

Siscoserv & Serviços Intermediários no Transporte de Carga Jane Pinho São Paulo, 31 de março de 2015

Objetivos dos Gestores do Siscoserv Aprimoramento das ações de estímulo, formulação, acompanhamento e aferição das políticas públicas relacionadas a serviços e intangíveis Orientação de estratégias empresariais Fonte de informações para fiscalização de contribuintes e cruzamento com outras fontes de dados da RFB

Visão da RFB sobre o Siscoserv: Obrigação Acessória Obrigações Tributárias Art. 113 - CTN Principal Contribuinte tem por dever o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (multa em dinheiro) Surge em decorrência de fato gerador e extingue-se com o crédito tributário dela decorrente. Acessória Contribuinte tem por dever fazer ou não fazer alguma coisa ou permitir que ela seja feita pelo Fisco, no interesse da arrecadação ou da fiscalização.

SISCOSERV/NBS QUADRO DAS MEDIDAS LEGAIS Lei nº 12.546/2011 - Autoriza a criação da NBS. - Institui a obrigação de prestar informações ao MDIC; Decreto-Lei nº 1.718/1979, etc. Obriga entidades, pessoas ou empresas a auxiliar a fiscalização de tributos sob a administração do MF. Portaria MDIC Nº 113/2012 - Define a NBS como o classificador dos serviços, dos intangíveis e das outras operações; - Estabelece a forma, o prazo e as condições do registro, bem como as situações de dispensa. - Prevê que as pessoas obrigadas a registrar deverão indicar a utilização de mecanismos de apoio pela vinculação destes à prestação de informações ao MDIC e que os órgãos com atribuição legal deverão utilizar essa vinculação para sua concessão ou reconhecimento e verificação de adimplemento. - Delega competência à SCS para editar normas complementares para a obrigação de prestar informações ao MDIC e para as alterações à NBS. IN RFB 1.277/2012 - Institui a obrigação de prestar informações à RFB. - Define a NBS como o classificador dos serviços, dos intangíveis e das outras operações; - Estabelece a forma, o prazo e as condições do registro, bem como as situações de dispensa e as multas aplicáveis. Portaria Conjunta RFB/SCS 1.980/2012 - Institui o SISCOSERV. - Define a NBS como o classificador para registro no SISCOSERV dos serviços, dos intangíveis e das outras operações; - Estabelece a forma, o prazo e as condições do registro, bem como as situações de dispensa. - Define a gestão conjunta do Sistema pela RFB e SCS/MDIC. Portarias Conjuntas RFB/SCS - Publica os Manuais informatizados de Venda e Aquisição do Siscoserv Soluções de Consulta RFB - Interpretam a legislação tributária e a classificação de Serviços.

SISCOSERV INICIATIVAS NO CONGRESSO PDC 1056/2013 Dep. Guilherme Campos PSD/SP PDC 1660/2014 Dep. Danrlei de Deus Hinterholz PSD/SP Apresentado: 15/07/2013 Arquivado: 31/01/2015 Desarquivado: 04/03/2015 Apresentado: 16/12/2014 Arquivado: 31/01/2015 Desarquivado: 04/03/2015 Objetivam retirar a RFB da gestão do Siscoserv Base legal para a participação da RFB não é a Lei 12.546/2011 e sim o DL 1718/1979 Ao Governo Federal (MDIC e MF) interessa a gestão conjunta da RFB e SCS no Siscoserv

Princípios básicos para caracterização da obrigatoriedade de registro no Siscoserv SERVIÇOS, INTANGÍVEIS, etc. PJ/PF BRASIL CONTRATO FORMAL OU NÃO DE VENDA OU AQUISIÇÃO PJ/PF EXTERIOR SUBCONTRATADO BRASIL/EXTERIOR DINHEIRO, OU A TÍTULO GRATUITO, INCLUINDO DESPESAS

Prazos Registros no Siscoserv Capítulo da NBS Descrição do Capítulo Início do registro Capítulo 5 Serviços de transporte de cargas 01/04/2013 Capítulo 6 Serviços de apoio aos transportes 01/04/2013 PRAZO PARA INCLUSÃO DO RVS/RAS - Até o último dia útil do mês subsequente à data de início da prestação do serviço. Prorrogações Portaria Conjunta RFB/SCS 1908, de 2012: Até 31/12/2013, o prazo para o RVS/RAS foi estendido até o último dia útil do 6º (sexto) mês subsequente à data de início da prestação do serviço; e De 01/01/2014 até 31/12/2015, o prazo para o RVS/RAS será até o último dia útil do 3º (terceiro) mês subsequente à data de início da prestação do serviço.

O que dizem os Manuais do Siscoserv sobre o frete? Os serviços de frete, seguro e de agentes externos, bem como demais serviços relacionados às operações de comércio exterior de bens e mercadorias, serão objeto de registro no Siscoserv, por não serem incorporados aos bens e mercadorias. Fonte: 9ª Edição dos Manuais do Siscoserv, Portaria Conjunta RFB/SCS nº 43, de 2015

Enquadramentos de Mecanismos de Apoio no Módulo Aquisição: Redução a Zero da Alíquota do IR (Lei nº 9481, de 1997) Rendimentos auferidos no País por residentes ou domiciliados no exterior na hipótese de: Receitas de fretes, afretamentos, alugueis ou arrendamentos de embarcações marítimas ou fluviais ou de aeronaves estrangeiras, feitos por empresas, desde que tenham sido aprovados pelas autoridades competentes, bem assim os pagamentos de aluguel de contêineres, sobrestadia e outros relativos ao uso de serviços de instalações portuárias. Valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para o exterior pelo exportador brasileiro, relativos às despesas de armazenagem, movimentação e transporte de carga e emissão de documentos realizadas no exterior. Fonte: 9ª Edição dos Manuais do Siscoserv, Portaria Conjunta RFB/SCS nº 43, de 2015

Caracterização nos Modos de Prestação GATS/OMC: MÓDULO VENDA: MODO 1 Comércio Transfronteiriço - Serviço prestado do território de um país ao território de outro país, por residente ou domiciliado no Brasil a residente e domiciliado no exterior Ex: Serviços de transporte internacional de cargas prestado por empresa domiciliada no Brasil a empresa domiciliada no exterior. MODO 2 Consumo no Brasil: Serviço prestado por residente ou domiciliado no Brasil e consumido no território brasileiro por residente ou domiciliado no exterior. Ex: Serviços de manuseio de cargas e contêineres prestados no Brasil a pessoa jurídica domiciliada no exterior. Fonte: 9ª Edição dos Manuais do Siscoserv, Portaria Conjunta RFB/SCS nº 43, de 2015

Caracterização nos Modos de Prestação GATS/OMC: MÓDULO AQUISIÇÃO: MODO 1 Comércio Transfronteiriço - Serviço adquirido do território de um país ao território de outro país, por residente ou domiciliado no Brasil e prestado por residente e domiciliado no exterior. Ex: Serviços de transporte internacional de cargas prestado por empresa domiciliada no exterior a empresa domiciliada no Brasil. MODO 2 Consumo no Exterior: Serviço prestado por residente ou domiciliado no exterior e consumido no território de outro país por residente ou domiciliado no Brasil. Ex: Serviços de manuseio de cargas e contêineres prestados no exterior a pessoa jurídica domiciliada no Brasil. Fonte: 9ª Edição dos Manuais do Siscoserv, Portaria Conjunta RFB/SCS nº 43, de 2015

Registro de Fretes e Serviços de Agentes & Soluções de Consulta RFB IN RFB 1.396/2013 Regulamenta o processo de consulta sobre interpretação da legislação tributária e classificação de serviços Efeitos: Contribuinte esclarece dúvidas quanto à interpretação de determinados dispositivos da legislação tributária e aduaneira e sobre classificação de serviços. Soluções exaradas pela COSIT/RFB têm efeito erga omnes (vinculante) e respaldam sujeito passivo que as aplicar, independentemente de ser consulente. Consulta formulada por entidade representativa alcança os associados. Formulada antes do prazo legal para recolhimento do tributo, impede a aplicação de multa até o 30º dia seguinte ao da ciência da Solução de Consulta

Soluções de Consulta Balizadoras do Registro de Frete no Siscoserv sob a Ótica RFB Nº 106, SRRF09/Disit DOU 03/07/2013 Obrigatoriedade de Registro depende do Incoterm pactuado entre comprador e vendedor Nº 257, Cosit DOU 02/10/2014 Responsabilidade do Registro no Transporte de Carga e Agenciamento de Frete

Conclusões da SC 106/2013 (I) Obrigatoriedade do Registro no Siscoserv depende do Incoterm: Importação de Mercadorias Serviços prestados por residentes e domiciliados no exterior, a partir do ponto em que sua contratação e pagamento são da responsabilidade do importador residente ou domiciliado no País: Frete Incoterm EXW, FCA, FAZ e FOB Exportação de Mercadorias Serviços prestados por residentes e domiciliados no País, a partir do ponto em que sua contratação e pagamento são da responsabilidade do importador residente ou domiciliado no Exterior: Frete Incoterm EXW, FCA, FAZ e FOB

Quadros de Responsabilidades Convencionadas no Incoterms Fonte: SECEX/MDIC = Aprendendo a Exportar

Conclusões da SC 106/2013 (II) IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM IN SRF 225/2002 Responsabilidade do registro do Adquirente ou Importador, cada qual pelos serviços conexos que contratar da PJ domiciliada no exterior. IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA Responsabilidade do registro dos serviços conexos é do importador, não do encomendante.

Agente de Carga (I) - 1º, art. 37, Decreto-Lei 37, de 1966 Art. 37. (...) 1º O agente de carga, assim considerado qualquer pessoa que, em nome do importador ou do exportador, contrate o transporte de mercadoria, consolide ou desconsolide carga e preste serviços conexos, e o operador portuário, também devem prestar as informações sobre as operações que executem e as respectivas cargas. (Redação dada pela Lei nº 10.833, de 29.12.2003)

Agente de Carga (II) caput do art. 3º, IN RFB nº 800, de 2007, Art. 37. (...) O consolidador estrangeiro é representado no País por agente de carga. Parágrafo único. O consolidador estrangeiro é também chamado de Non- Vessel Operating Common Carrier (NVOCC).

Principais Conclusões da SC 257/2014 (I) Obrigatoriedade do Registro no Siscoserv no Tranporte do Exterior para o Brasil: Agente de Carga, atuando como representante do importador Comprovação e Valor a ser declarado 20.2.3 É do importador a obrigação de informar no Siscoserv a tomada do serviço de transporte junto a prestador domiciliado no exterior (claro, conforme o Incoterm adotado) 19.2 Omissis..., o conhecimento deve ser admitido como comprovante do pagamento efetuado pelo tomador do serviço 18 Omissis..., o valor a informar é o montante total transferido, omissis..., ou entregue ao prestador, incluídos os custos incorridos, necessários para a efetiva prestação.

Principais Conclusões da SC 257/2014 (II) Obrigatoriedade do Registro no Siscoserv no Transporte do Exterior para o Brasil: Agente de Carga, prestando serviços conexos ao transporte 20.2.2 O serviço de representação e os serviços auxiliares conexos ao transporte são passíveis de registro no Siscoserv, quando prestados pelo agente para pessoa residente ou domiciliada no exterior, omissis... Comprovação e Valor a ser declarado 20.2.4 O valor a ser registrado é aquele recebido como contraprestação pelo serviço fornecido ao representado, omissis..., mesmo se a percepção de tal valor se der pela retenção de um montante a título de comissão, quando o tomador efetua o pagamento ao transportador efetivo ou consolidador por meio de representante.

Principais Conclusões da SC 257/2014 (III) Obrigatoriedade do Registro no Siscoserv no Transporte do Exterior para o Brasil ou do Brasil para o Exterior Agente de Carga, atuando como consolidador 20.1.2 Na posição de prestador, surgirá a obrigação de registro no Siscoserv quando o tomador for residente ou domiciliado no exterior. E na posição de tomador, surgirá a mesma obrigação quando o transportador efetivo (ou o outro consolidador), contratado pelo agente, for domiciliado no exterior. Comprovação e Valor a ser Declarado 20.1.3 Como prestador é o valor recebido do tomador e como tomador é o montante entregue ao prestador como pagamento pelos serviços prestados, incluídos os custos incorridos necessários para a efetiva prestação. Devem ser declarados os serviços de representante residente no exterior.

Papeis do intermediário SC SRRF10/DISIT (1) (A) PROMOVE A AQUISIÇÃO SERVIÇO (PRINCIPAL) ESTABELECE PARA O PRESTADOR OBRIGAÇÃO DE EXECUTÁ-LO EM PROVEITO DO TOMADOR, SENDO ESSE ÚLTIMO OBRIGADO A PAGAR O PREÇO CORRESPONDENTE. (B) TAMBÉM DERIVA DAÍ A OBRIGAÇÃO DE REMUNERAR O INTERMEDIÁRIO PELO SERVIÇO (ACESSÓRIO) POR ELE PRESTADO, PODENDO ESSA OBRIGAÇÃO RECAIR SOBRE O PRESTADOR DO SRVIÇO PRINCIPAL OU, MENOS COMUM, SOBRE O ADQUIRENTE DO SERVIÇO PRINCIPAL. OUTRA VEZ, A DEPENDER DO DOMICÍLIO DO PRESTADOR DO SERVIÇO INTERMEDIÁRIO E DO DOMICÍLIO DAQUELE A QUEM APROVEITA O SERVIÇO UM DOS DOIS SERÁ OBRIGADO A DECLARÁ-LO. (C) DEPENDENDO DA NATUREZA DO NEGÓCIO, PODERÃO DECORRER DO MESMO ATO A REALIZAÇÃO DE OUTROS SERVIÇOS COMO, POR EXEMPLO, DE ASSISTÊNCIA OU SUPORTE À REALIZAÇÃO DO SERVIÇO PRINCIPAL, TAMBÉM EVENTUALMENTE OBJETO DE DECLARAÇÃO NO SISCOSERV.

Remetente Destinatário Agente de Carga Consolidador Transportador Efetivo

Penalidades Siscoserv Portaria 1908/2012 Com base no art. 57 da MP nº 2158-35 de 2001, com redação dada pela Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013. I - por apresentação extemporânea: a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional; b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas; c) R$ 100,00 (cem reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas físicas; II - por não cumprimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil para cumprir obrigação acessória ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade fiscal: R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário; III - por cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas, incompletas ou omitidas: a) 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta; b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), não inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa física ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta. 3º A multa prevista no inciso I do caput será reduzida à metade, quando a obrigação acessória for cumprida antes de qualquer procedimento de ofício. 4 o Na hipótese de pessoa jurídica de direito público, serão aplicadas as multas previstas na alínea a do inciso I, no inciso II e na alínea b do inciso III.

Penalidades e Denúncia Espontânea NÃO HÁ A POSSIBILIDADE DE DENÚNCIA ESPONTÂNEA NO CASO DE ATRASO DO REGISTRO DAS OPERAÇÕES NO SISCOSERV. TRIBUTÁRIO. MULTA MORATÓRIA. ART. 138 DO CTN. ENTREGA EM ATRASO DA DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS. 1. A denúncia espontânea não tem o condão de afastar a multa decorrente do atraso na entrega da declaração de rendimentos, uma vez que os efeitos do artigo 138 do CTN não se estendem às obrigações acessórias autônomas. Precedentes. 2. Recurso especial não provido. (STJ, Segunda Turma, RESP - RECURSO ESPECIAL 1129202, Data da Publicação: 29/06/2010). Perceba-se que, se fosse possível aplicar o benefício para tais espécies e obrigações, os prazos seriam desmoralizados, pois o contribuinte poderia deixar para entregar a declaração na semana seguinte ao termo final, visto que seria praticamente impossível ao Fisco formalizar o início de um procedimento contra todos os contribuintes em atraso. (ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 4ª ed. São Paulo: Método, 2010, p. 361-362). Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br, 26 mar. 2015, às 18:30hs.

Obrigatoriedade de emissão de NF (I) Lei 8.846, de 1994: Art. 1º A emissão de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, relativo à venda de mercadorias, prestação de serviços ou operações de alienação de bens móveis, deverá ser efetuada, para efeito da legislação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, no momento da efetivação da operação. Art. 2º Caracteriza omissão de receita ou de rendimentos, inclusive de ganhos de capital para efeito do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza e das contribuições sociais, incidentes sobre o lucro e o faturamento, a falta de emissão de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, no momento da efetivação das operações a que se refere o artigo anterior, bem como a sua emissão em valor inferior ao da operação.

Obrigatoriedade de emissão de NF (II) Lei 8.137, de 1990: Art. 1º Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: Omissis... V negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. Pena reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

Exportações de serviços para o exterior do País Incidência do ISSQN - LC 116/03 Art. 2º. O imposto não incide sobre: I as exportações de serviços para o exterior do País; (...) Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. OBS: (1) o serviço prestado fora do território brasileiro, por contribuinte residente no Brasil, para tomador residente no exterior, independentemente do lugar onde o mesmo tenha resultado, é isento da tributação do ISS, por ser considerado serviço exportado; II. O serviço prestado em território brasileiro, por contribuinte residente no Brasil, para tomador residente no exterior, cujo resultado se verifique no exterior, é isento da tributação do ISS, por ser considerado serviço exportado; III. O serviço prestado, em território brasileiro, por contribuinte residente no Brasil, para tomador residente no exterior, cujo resultado se verifique em território brasileiro, não é isento da tributação pelo ISS, por não ser enquadrado na definição de serviços exportados. Fonte: 2008 Roberto Albuquerque

Obrigatoriedade de emissão de NF (III) Alguns exemplos de serviços de apoio ao transporte relacionados na lista anexa à Lei Complementar nº 106, de 2013 e sujeitos à incidência de ISSQN: 10.06 Agenciamento marítimo 11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie. 20.01 Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres 20.02 Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres

Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) O Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) é o novo modelo de documento fiscal eletrônico, instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07, de 25/10/2007, que poderá ser utilizado para substituir um dos seguintes documentos fiscais: Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; Conhecimento Aéreo, modelo 10; Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11; Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27; Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas. O CT-e também poderá ser utilizado como documento fiscal eletrônico no transporte dutoviário e, futuramente, nos transportes Multimodais. Fonte: Sped Sistema Público de Escrituração Digital, disponível em http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/cte/. Acesso em 30 Mar. 2015, às 18:35h.

Muito grata pela atenção! Jane Alcanfor de Pinho Diretora de Negócios Internacionais Fones: (61)81490405 (Vivo) e (61) 30456758 (Fixo) Email: janepinho@dalston.com.br