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Plano de Aula: Ação e Reação (Lei de causa e efeito) Jardim/Ciclo 1 de 04 a 10 anos Objetivo: Abordar a lei de ação e reação, demonstrando que não existe acaso ou injustiça na lei divina. Cada um de nós tem aquilo que merece. Aquilo que semeamos, colhemos. Comecei a aula perguntando se eles acreditavam mesmo na bondade e na justiça de Deus, eles responderam que sim. Então eu disse, vcs sabem como Deus é tão justo e bom? Quando ele nos criou e nos enviou aqui para a Terra ele pensou... preciso impor uma lei para que os homens vivam em harmonia sem destruir a propriedade alheia, roubar, matar, então foram criadas as leis dos homens. Todos nós sabemos que as leis dos homens as vezes não é cumprida, e Deus já antecipando isso, pensou, tenho que criar uma lei maior a tudo isso e então fez a lei: Ação e Reação. A toda ação corresponde uma reação. Esta lei funciona assim: tudo o que eu fizer de bom ou de mal, volta para mim da mesma maneira e intensidade, vamos entender. Uma ação comer muito, Uma reação ficar com dor de barriga. Portanto tudo o que nos acontece é de nossa responsabilidade. Fiz um desenho na lousa, desenhei o sol, um matinho e dois meninos, o primeiro tinha sementes de limão e as plantou, passado o tempo necessário, a árvore cresceu e quando ele foi colher não gostou do resultado. Um outro menino, plantou sementes de laranja, aconteceu o mesmo que o outro, a árvore cresceu e deu doces frutos. Relacione as sementes com nossas ações, o sol como Deus que nasce e brilha para todos e os frutos o resultado de nossas ações, serão bons ou ruins de acordo com as sementes (ações). Depois eu fiz duas colunas de cadeiras uma de frente para outra, apontava para uma criança e dizia, fale uma ação, por exemplo, jogar papel na rua e o outro grupo falava a (ou as) reações: enchente, poluição das ruas, cidade mais suja... e assim foram indo e as vezes eu interrompia para dizer uma ação, por exemplo mentir, roubar, desprezar amigos e coisas da realidade deles. Foi muito legal e produtivo. No final fazem uma afirmação 3x : SOU RESPONSÁVEL PELAS MINHAS AÇÕES. Utilize a Bibliografia: Os Valores Humanos Antonio e Sylvie Craxi Pág. 24 e 25 e 98 e 99 (ESTE LIVRO É MARAVILHOSO, NÃO É ESPÍRITA) Não Pise na Bola Richard Simonetti Alvorada Cristã pág. 414 e 149

Causa e Efeito PRECE MOTIVAÇÃO: Mostrar figuras numa revista: rostos de pessoa e perguntar por que estão felizes, tristes, ou preocupadas, etc.. Empurrar uma bolinha, puxar um fio e perguntar por que eles se moveram. Perguntar por que alguém fica gripado, ou com dor de barriga. Gancho: mostrar que tudo tem um porquê, todas as coisas tem uma causa, tudo que se faz tem uma conseqüência. Assim é a vida! DESENVOLVIMENTO: Contar a história da galinha e o bolo.(anexo1) Explicar: nós colhemos o que plantamos. Se fazemos o bem, colhemos o bem. Se fazemos o mal, colhemos o mal. Somos responsáveis pelos nossos atos! As causas das dificuldade que passamos hoje podem ser dessa vida ou de uma vida passada, mas todas têm um porquê. Se não houvesse razão, Deus seria extremamente injusto. O mal ou o bem que fazemos agora pode nos trazer dificuldades ou felicidades no futuro vida espiritual e/ou outras encarnações. Muitas vezes, essas dificuldades, o próprio espírito escolhe. ATIVIDADE: 1 o ciclo: tirar expressões de uma sacolinha e perguntar quais dessas coisas devemos plantar. Colar no quadro separando. Se sobrar tempo, desenhar e colorir 3 coisas que devemos e 3 coisas que não devemos plantar. 2 o ciclo: rodada de perguntas. CONCLUSÃO: Afixar e explicar a sentença: A cada um será dado segundo suas obras... Por isso, nossas obras devem ser as melhores possíveis! PRECE FINAL

Sugestão: Utilizar a mensagem A Tábua ou levar uma tábua para a sala e pedir que as crianças/jovens a perfurem com pregos. Após isso peça que observem que as marcas ficaram. A Tábua Wallace Leal V. Rodrigues Quando menino eu era traquinas, rabugento, respondia a tudo que me dissessem e não contribuía, absolutamente, para que nossa casa fosse um paraíso. Muito pelo contrário! Meus pais me aconselhavam com paciência infinita e com muito amor sem que eu, entretanto, seguisse os seus conselhos. Um dia papai me chamou para conversarmos. Eu tinha feito diabruras de toda espécie e pensei que ele tinha perdido a paciência e ia, ou dar-me uma surra, ou um castigo e uma repreensão. Ele, todavia, não fez nada disso. Não parecia aborrecido e simplesmente me disse: - Filho, eu percebo que você não tem idéia do que é a sua conduta. Mas pensei em algo que poderá lhe mostrar isso muito bem. É uma brincadeira, mas poderá lhe ajudar muito. Venha comigo. Levou-me à sua improvisada oficina de trabalho. Lá dentro falou-me: Veja tenho aqui uma tábua nova, lisa e bonita. Todas as vezes que você desobedecer ou tiver uma ação indevida, espetarei um prego nela. Pobre tábua! Em breve estava crivada de pregos! Mas, a cada vez que eu ouvia meu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro. Não era só a perda daquela tábua tão bonita, aquilo era, também, uma humilhação que eu mesmo me infringia. Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, eu me compadeci da tábua e desejei, de todo o coração, vê-la nova, bonita e polida como era. Fui correndo fazer essa confissão a meu pai e ele, fingindo ter pensado um pouco, me disse: - Podemos tentar uma coisa. De cada vez que você se portar bem. em qualquer situação, eu arranco um prego. Vamos experimentar. Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia nenhum! Mas não fiquei contente. É que reparei que a tábua, embora não tivesse pregos, guardava as marcas deles. Discuti isso com meu pai que me respondeu: - É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas nunca poderão ser apagadas. Acontece o mesmo com o nosso coração. Cada má ação que praticamos deixa nele uma feia marca. E mesmo que deixarmos de cometer a falta, a marca fica lá: é a culpa. Nunca mais me esqueci daqueles pregos e da tábua lisa e polida, cuja beleza foi inapelavelmente destruída. E passei a tomar muito cuidado para que a sensação da culpa não marcasse daquela forma o meu coração. Essa experiência me fez pensar muito e estou certo de que, uma vida digna e bem vivida poderá levar um coração, até o fim, a se manter livre de qualquer prego e das marcas conseqüentes...

Anexo 1: História: A galinha ruiva e o bolo A galinha ruiva e o bolo Era uma vez uma galinha ruiva, que morava com seus pintinhos numa fazenda. Um dia ela percebeu que o milho estava maduro, pronto para ser colhido e virar um bom alimento. A galinha ruiva teve a idéia de fazer um delicioso bolo de milho. Todos iam gostar! Era muito trabalho: ela precisava de bastante milho para o bolo. Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé? Quem podia ajudar a debulhar todo aquele milho? Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a farinha de milho para o bolo? Foi pensando nisso que a galinha ruiva encontrou seus amigos: - Quem pode me ajudar a colher o milho para fazer um delicioso bolo?- Eu é que não, disse o gato. Estou com muito sono. - Eu é que não, disse o cachorro. Estou muito ocupado. - Eu é que não, disse o porco. Acabei de almoçar. - Eu é que não, disse a vaca. Está na hora de brincar lá fora. Todo mundo disse não. Então, a galinha ruiva foi preparar tudo sozinha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a farinha, preparou o bolo e colocou no forno. Quando o bolo ficou pronto... Aquele cheirinho bom de bolo foi fazendo os amigos se chegarem. Todos ficaram com água na boca. Então a galinha ruiva disse: - Quem foi que me ajudou a colher o milho, preparar o milho, para fazer o bolo? Todos ficaram bem quietinhos. ( Ninguém tinha ajudado.) - Então quem vai comer o delicioso bolo de milho sou eu e meus pintinhos, apenas. Vocês podem continuar a descansar olhando. E assim foi: a galinha e seus pintinhos aproveitaram a festa, e nenhum dos preguiçosos foi convidado.