PARA COLETA 1 de 5 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial EB, MS RESUMO Descrever técnica correta para coleta de hemocultura e conduta frente a possíveis não conformidades. PROCEDIMENTO Colaborador responsável pela coleta: Orientar o paciente quanto ao procedimento; Reunir o material necessário*; Realizar higienização das mãos; Retira a tampa plástica de proteção dos frascos de hemocultura e realizar anti-sepsia da tampa de borracha com gaze embebida com álcool 70%; Garrotear o braço do paciente e selecionar uma veia adequada (calibrosa e pérvia). Soltar o garrote.
PARA COLETA 2 de 5 Preparar da pele para venopunção: Definir a veia que será puncionada. Fazer assepsia com clorexidina alcoólica. Fazer movimentos circulares centrífugos a partir do local onde será feita a punção. Repetir o procedimento com outra gaze embebida em clorexidina alcoólica. Esta área somente poderá ser tocada novamente caso, as mãos estejam protegidas por luvas estéreis. Deixar secar por um minuto antes de recolocar o garrote. Calçar luvas de procedimento; Realizar a punção; Transferir o sangue para o frasco de hemocultura (não realizar troca de agulha entre a coleta e distribuição de sangue nos frascos); Fazer a inoculação do sangue diretamente no frasco sem fazer a troca da agulha. Deixando-o escoar livremente, pois os frascos para hemocultura são fechados a vácuo. Homogeneizar a amostra por inversão do frasco, duas a três vezes. Identificar os frascos com nome do paciente, RGH, data, hora, local da punção e número da amostra. Caso use a etiqueta de identificação do paciente, não a coloque sobre o código de barras presente no frasco e não se esqueça de completar as informações não presentes na mesma; Encaminhar o material ao laboratório logo após a coleta, juntamente com a solicitação médica devidamente preenchida, em temperatura ambiente. Higienizar as mãos; Realizar anotações referentes ao procedimento realizado.
PARA COLETA 3 de 5 *Materiais necessários: Frascos de hemocultura com meio aeróbio (nos casos de infecções sistêmicas localizadas são necessários 2 frascos, nos casos de suspeita de endocardite são necessários 3 frascos); Seringas de 10 ml; Agulhas 30/8; Garrote; Clorexidina Alcoólica; Pacote de gaze; Luvas de procedimento; Luva estéril (caso seja necessário palpar o local após realização da anti-sepsia). Cuidados: 1. Não tocar a região após realização da anti-sepsia, entretanto caso seja necessário palpar o local calçar luva estéril. 2. Colher preferencialmente antes do início da antibioticoterapia, caso o paciente já esteja em vigência de antibiótico colher 1 a 2 horas antes da administração do antibiótico.
PARA COLETA 4 de 5 3. Colher sangue venoso em locais diferentes, não realizar coleta de cateter profundo (maior risco de contaminação). 4. Punções arteriais não trazem benefício na recuperação dos microorganismos, quando comparadas com as venosas. 5. A coleta de sangue durante o pico febril evidencia uma menor concentração de bactérias devendo por esse motivo ser evitada. Frascos utilizados e intervalos entre as punções: 1. Infecções sistêmicas ou localizadas colher 2 amostras em frascos AERÓBIOS, com intervalos de 5 minutos entre as punções (preferencialmente em veias e membros diferentes). 2. Suspeita de endocardite bacteriana aguda colher 3 amostras em frascos AERÓBIOS, com intervalos de 15 a 30 minutos entre as punções. Volume a ser coletado: O volume de sangue deve corresponder a 10% do volume do meio de cultura: Adultos: 5 a 10 ml; Crianças; 2 ml (no casos de recém nascidos e crianças, quando geralmente a coleta é mais difícil, pode ser colhido apenas 1 amostra)
PARA COLETA 5 de 5 Ações em Caso de possível contaminação: Se resultado de hemocultura sugerir contaminação do material durante a coleta, nova amostra deverá ser coletada. Se houver dificuldades de venopunção comunicar a enfermeira. EXECUTOR Equipes de Enfermagem e Médica. REFERENCIAS Procedimentos Laboratoriais: da Requisição do Exame a Análise Microbiológica. ANVISA, 2004. Procedimento de Coleta de Hemocultura para o Protocolo SPDM contra a Sepse. Hospital São Paulo, 2011. DISTRIBUIÇÃO Em todas as unidades de internação. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE A Autoridade sobre esse POP fica a cargo do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, sendo de responsabilidade das equipes de Medica e Enfermagem do Hospital Santa Rita a execução do mesmo.