Apostila I. Informática Básica. Conceitos Básicos



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Transcrição:

Apostila I Informática Básica Conceitos Básicos Professor: Edson Almeida Junior E-Mail/Msn: eajr@hotmail.com Material compilado por Edson Almeida Junior Disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br Revisão: 1.4 31/08/2007 Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 1

TRANSCRIÇÃO LIVRE DO VÍDEO MUDAR OU MORRER A única certeza estável neste século XXI é que tudo vai mudar. A mudança é a maior característica de nosso tempo. Ela é rápida, às vezes violenta. Os paradigmas que vigoraram durante décadas estão mudando. O sucesso hoje não significa nem garante o sucesso de amanhã. Mais do que nunca é preciso mudar com os novos tempos. Reinventar o nosso setor empresarial e a nossa empresa. Enfim, é tempo de ser diferente, criar, inovar, é tempo de mudar ou morrer. Foi feita uma pesquisa com grandes empresários, pequenos empresários e médios empresários do Estado de São Paulo, com executivos, com funcionários de grandes empresas para saber quais as grandes mudanças para as empresas, para os funcionários, para a tecnologia, que acontecerão neste século XXI. A maior mudança é a globalização. Não estaremos mais competindo com as empresas locais, nem somente com as empresas do Brasil ou do Mercosul, mas sim competindo globalmente. Esta visão global trás reforça também o caráter regional. Teremos que pensar globalmente e agir localmente. Isto significa que as empresas terão que se adaptar as formas de trabalho e legislações específicas de cada região, mas terão mesmo assim que pensar globalmente. Uma segunda mudança é que a qualidade não será mais um diferencial competitivo. Ou você tem qualidade ou nem compete neste mercado, ou seja, as empresas que não tiverem qualidade já estarão mortas neste século XXI. O grande diferencial da empresa será a capacidade de reinventar o seu setor, oferecer produtos e serviços novos. A quarta mudança é que as margens de comercialização serão cada vez menores. O tempo das margens elevadas acabou. O importante será ter uma produtividade cada vez maior. Só existirão duas maneiras de você vencer no mercado. A primeira maneira é se ter margens menores, alta produtividade, custos menores e com uma qualidade similar aos produtos dos concorrentes de forma a ter produtos 10%, 20% ou 30% mais baratos de forma a vencer a concorrência. A segunda forma é diferenciar o produto ou serviço de tal forma que o consumidor, mesmo sabendo que o seu produto é mais caro, decida pagar um preço prêmio pelo seu produto ou serviço. Uma outra grande mudança que teremos é que os clientes serão cada vez menos fiéis, mais exigentes e cada vez mais fortes. E sem dúvida a maior mudança para este século será o uso da tecnologia da informação. Será o uso da tecnologia de informação que fará vencedores e vencidos. AS NOVAS TECNOLOGIAS E O MUNDO EMPRESARIAL Mas como as novas tecnologias vão afetar a vida empresarial, a vida industrial? Em primeiro lugar, tamanho não será documento. Não será o maior que vai comer o menor e sim o mais rápido que vai comer o mais lento. Então essa questão de ter sede própria vai perder o valor, porque o mundo será cada vez mais informacional. Isto pode ser constatado vendo uma biblioteca pública. Se um livro for emprestado toda a semana por uma pessoa, 52 pessoas terão lido aquele livro em um ano. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 2

Entretanto se este livro for disponibilizado eletronicamente, milhões poderão acessá-lo, porque a informação é copiada e não emprestada. Ela permanece disponível todo o tempo para todo mundo. Então a localização e a sede própria deixam de ser importantes. O computador passa a ser o grande centro dessa comunicação. Para se ter uma idéia disso, hoje em dia, nos Estados Unidos, 70% dos computadores que são vendidos nos EUA está indo para as casas. E esse mercado está crescendo 15% ao mês ainda hoje nos EUA. E essas tecnologias estão invadindo as nossas casas, chegando até nós. Podemos ver o enorme desenvolvimento tanto do Hardware quanto dos softwares, que são cada vez mais amigáveis, fáceis de utilizar. Isto é uma tendência. Uma outra tendência é a customização. A tecnologia vai ajudar a empresa a fazer um produto dirigido ao seu cliente individual. Um exemplo interessante é de um jornal que tinha uma charge em seu interior e para cada assinante a charge era diferente, pois tinha o nome do assinante na charge. A empresa terá que ter cada vez menos agências, pois muitos serviços poderão ser oferecidos com a utilização das novas tecnologias. Um dos maiores bancos da França não possui uma única agência, todas as transações são feitas via correio, via computador ou minitel (uma espécie de terminal com acesso a uma rede via telefone). O que mudou então é a utilização da tecnologia da informação. Vai vencer a empresa que souber utilizar esses novos recursos. Vai vencer a empresa que tiver um banco de dados de seus clientes e conseguir trabalhar positivamente com inteligência em cima desse banco de dados. INTERNET No ano de 2000, segundo a IBM, havia mais de 800 milhões de pessoas conectadas à Internet. Segundo o MIT, havia mais de um bilhão de pessoas conectadas. A grande revolução é que na Internet pode-se comprar tudo, ver tudo, participar de um mundo que antes era absolutamente fechado. As informações circulam pelo mundo inteiro, não se restringindo as fronteiras. Ou as empresas entram nesta rede global ou estarão fora do mercado. E essa realidade já chegou ao Brasil e às empresas brasileiras. O empresário deve pensar Internet, deve pensar também nas novas tecnologias que estão se desenvolvendo como o SMS que um serviço de mensagens pelo celular. Pensar em todos os sistemas de comunicação que estão cada vez mais amigáveis. E essa revolução está sendo carregada pelos jovens, pela nova geração que é amiga dessas novas tecnologias. Neste novo século não será mais possível ter medo do computador, ficar à parte dessas novas tecnologias. EMPRESAS VIRTUAIS O que são empresas virtuais? As empresas virtuais são formadas por um conjunto de empresas que possuem interesse comum e que se reúnem para prestar um serviço ou oferecer um produto. A empresa virtual não tem sede, somente um endereço na Internet. Um exemplo é um supermercado virtual que existe nos Estados Unidos. Um empresário resolver criar uma empresa que recebe os pedidos de material de escritório de empresas e entrega os produtos. Na verdade a empresa entra em contato com outras empresas (fornecedores de material de escritório), faz um levantamento de preços, escolhe as empresas que oferecem as melhores condições e faz o pedido para ser entregue na empresa cliente. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 3

Ou seja, ele não precisa ter sede própria, não precisou nem mesmo criar uma logística para entregar os pedidos, visto que são os próprios fornecedores que entregam as mercadorias. Então qual a vantagem para a empresa cliente? A empresa não precisa ter mais um departamento de compras, nem se relacionar com diversos fornecedores ao mesmo tempo o que simplifica a sua gestão. O endereço de e-mail da internet virou um endereço universal que permite a todos se comunicarem com você, aonde quer que você esteja. Podemos ver então que os nossos empregos estão ficando cada vez mais virtuais. Muitas vezes não temos necessidade de ir para empresa e perder duas ou três horas no trânsito. Nem sempre precisamos reunir todos os funcionários ao mesmo tempo. O funcionário poderia fazer o trabalho no computador de casa. E essa flexibilidade tem se estendido para as empresas terceirizadas. Um exemplo é o serviço de atendimento de uma grande seguradora no EUA que atende os seus clientes utilizando operadores na Irlanda, porque existe satélite e o uso dessas tecnologias está cada vez mais barato. Assim as empresas não precisam mais ter as coisas em termos de propriedade, de prédios, o que as empresas precisam ter é serviço. Essa é a força das empresas virtuais, são empresas que você não pega, não vê, mas que existem e prestam o melhor serviço que elas podem oferecer com custos mais baratos. Hoje em dias os bancos estão incentivando os clientes a usarem os serviços pela Internet ou via bankfone, exatamente para diminuir os seus custos operacionais. As lojas continuarão a existir, mas podemos notar que os shoppings centers estão se tornando cada vez mais centros de lazer, e menos centros de compras. LEARNING ORGANIZATION Estamos no tempo da learning organization organização de aprendizagem. É uma empresa onde todos se sentem aprendendo a cada dia, onde todos se sentem crescendo a cada dia. Os seres humanos têm esta característica. O ser humano precisa sentir-se em constante aperfeiçoamento, esse é o principal fator motivador do ser humano. A organização de aprendizagem é uma organização onde todos participam em trabalhos em grupo (team work), desde a gestação da idéias, da análise dos problemas até a implementação da solução. Uma empresa que não for uma learning organization é uma empresa fadada ao sucesso, porque é importante que se entenda que cada vez mais fazer do nosso funcionário um colaborador, como nosso parceiro. As empresas têm que ser como universidades onde as pessoas respirem crescimento, desenvolvimento, emoção e todos se sintam cada vez mais participando e, principalmente, aprendendo. A estrutura da nova empresa é na verdade uma estrutura enxuta e voltada para o mercado, até mais voltada para o mercado do que para o cliente. Isto porque nem sempre o cliente sabe o que quer, porque nem sempre os clientes sabem até onde a tecnologia pode ir. Qual cliente imaginava até o desenvolvimento de celulares? Que cliente tinha pensado em colocar câmeras fotográficas nos celulares? Então cabe às empresas estar sempre inovando e criando novos serviços e produtos. Por isso a empresa deve estar voltada para o mercado, inclusive organizarse internamente em função do mercado, principalmente os departamentos de vendas e marketing. Não tem sentido termos gerentes de produtos, como em uma empresa de cerveja, ter gerente de refrigerantes, gerentes de cerveja, etc. Há algum tempo atrás algumas empresas começaram a se organizar de forma a terem gerentes regionais, como gerente da região sul, gerente da região nordeste. Mas hoje, com a globalização, temos que pensar diferente. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 4

Nós temos que estruturar a nossa empresa de acordo com o segmento do cliente. Assim, no caso do exemplo da fábrica de cervejas, teríamos um gerente de supermercados, um gerente de pequenas lojas, etc. Estruturar as empresas de acordo com as opções de distribuição e logística vai ser o diferencial neste século XXI. Devemos acabar com a história de ficar olhando somente para os produtos, devemos olhar agora para o mercado. Assim, olhando para o nosso exemplo, podemos ver que o mercado de uma loja de conveniência é completamente diferente de um supermercado. A mesma pessoa que se relaciona com uma cadeia de supermercados não deverá ser a mesma que vai se relacionar com uma loja de conveniências. As empresas devem ser então cada vez mais enxutas, cada vez mais simples e cada vez mais ligadas aos clientes, na verdade, cada vez mais forte nas parcerias. RELAÇÕES ENTRE EMPREGADO E EMPREGADOR O grande desafio nas relações entre empregado e empregador é o desafio da empregabilidade. A grande verdade é que os empresários não podem garantir mais os empregos de seus empregados. Nenhuma empresa pode garantir o emprego, porque não é a empresa que garante os empregos, quem garante o emprego é o mercado, é a capacidade de colocar no mercado produtos novos. Os que as empresas têm que garantir é a empregabilidade. Empregabilidade é tornar o funcionário cada vez mais empregável. Ele será melhor empregado quanto mais ele se sentir atualizado, treinado, quanto mais ele se sentir capaz de encontrar um outro emprego no momento que a sua empresa não puder mais fazê-lo. Assim enquanto a empresa puder garantir o seu emprego, ele será o melhor funcionário. Então o conceito de empregabilidade muda as relações entre empregado e empregador, antes a empresa garantia primeiro o emprego e depois a empregabilidade, hoje a empresa deve garantir a empregabilidade, pois o emprego só quem garante é o mercado. Uma outra mudança é a flexibilização dos horários de trabalho. A realidade em que vivemos é outra. Nem sempre todos os funcionários têm que estar no mesmo horário na empresa. Já existe uma empresa na Suécia que está contratando casais de forma que o marido reveze com a sua esposa. O marido vem as segundas, quartas e sextas-feiras e a mulher as terças e quintas-feiras. Permitindo com isso um maior contato dos pais com seus filhos. Um outro problema que estamos vivendo é que a empresa não está mais conseguindo transferir os seus funcionários de uma cidade para a outra, porque as mulheres entraram no mercado de trabalho e não poderiam acompanhar os seus maridos. Os tempos estão mudando. Hoje não dizemos ao nosso empregado para vestir a camisa da empresa, e sim que vista a camisa do cliente, que vista a camisa do mercado. As relações entre empregado e empregador estão sendo cada vez mais diretas, cada vez mais francas, cada vez menos relações de dependência e cada vez mais relações de parceria. E essa parceria deve se estender aos funcionários terceirizados e aos fornecedores fazendo-os participar da empresa. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 5

COMO VENCER A COMPETITIVIDADE DOS NOVOS TEMPOS Informática Básica Apostila I Uma empresa só vencerá estes desafios do século XXI se elas tiverem essas cinco características que vamos enumerar. A primeira é a positividade. Uma empresa não conseguirá vencer se os seus funcionários só enxergam problemas, só vêem dificuldades. As pessoas que formam a empresa devem ser positivas, devem conseguir enxergar as oportunidades. Se você tiver na sua empresa pessoas negativas é melhor mandá-las embora, pagando o que for preciso, pois elas minam a chance de crescimento da empresa. Mande-as para a concorrência. A segunda é a flexibilidade. As pessoas e as empresas devem ser flexíveis. O que significa isso? Significa ser capaz de trabalhar em um projeto com o qual não concorda totalmente, no qual foi voto vencido. A flexibilidade de mudar, mudar de rumos. Empresas rígidas são fadadas ao fracasso. A terceira é organização. Por mais que se fale em reengenharia, em eliminação de barreiras. Vencerá a empresa que for mais bem organizada. Se a organização for do tamanho certo, quando não é uma organização maior do que as pessoas, maior do que os clientes, maior do que a própria empresa, ela na verdade serve para agilizar, fazer com que as coisas funcionem cada vez melhor. O quarto ponto é a inovação e a criatividade. As empresas têm que inovar. Criar novos produtos e serviços. Devemos forçar a inovação nas empresas. Fazer como Bill Gates fez com o Windows ou como o Mc. Donalds fez com o fast-food. O quinto tópico é o foco. Só vencerão as empresas que tiverem foco. As empresas que não tiverem foco, que estiverem perdidas, que não souberem exatamente o que elas querem, ou qual o segmento de mercado que querem atrair ou não souberem as características dos produtos que querem produzir não vão conseguir sobreviver. Hoje em dia, os gerentes não são somente medidos pela capacidade que eles têm de fazer as coisas, mas também pela capacidade que tem de não fazer determinadas coisas, de ter foco. São essas as características que nós devemos ter nas empresas para motivar, ou seja, dar motivos, para que as pessoas cresçam, para que todos esses comentários possam se concretizar em realidade. A empresa será mais simples. A empresa será mais focada. A empresa será menos burocrática. Mas é preciso que nós não percamos as oportunidades de mercado que elas passarão rapidamente. As oportunidades de mercado estão aí. Muitas vezes estão na nossa cara. As oportunidades deste século XXI são muito grandes, mas a gente precisa ter a capacidade de enxergar que elas são oportunidades. Não podemos pensar olhando para o retrovisor, não pudemos mais pensar olhando os anos 90. Nós temos que administrar, gerenciar, ter a empresa na mão vistas a esse século XXI que já estamos vivendo. Este século XXI onde a única certeza estável é que tudo vai mudar: nossas relações com os nossos clientes, as nossas relações com os nossos empregados, as nossas relações com os nossos fornecedores, as nossas relações com a comunidade. Tudo isso vai mudar para mais simples, mais direto, mais franco, mais eficaz. Vale a pena viver este tempo que estamos vivendo. Ë a época de maiores transformações, de uma rapidez incrível, e vencerá aquele que for capaz de enxergar, de entender, de fazer e de implementar na sua empresa as mudanças que o tempo requer. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 6

I O Computador Na atualidade, o computador vem sendo uma das ferramentas de maior utilização nos meios públicos e privados. Sua demanda ocorre devido às grandes facilidades que ele proporciona aos seus usuários. Nos dias de hoje, não se pode imaginar um administrador, uma empresa, um negócio próspero e duradouro sem a ajuda do computador para desempenhar muitas funções da organização. De uma máquina que, inicialmente, realizava os cálculos matemáticos, o computador transformou-se num equipamento que, fundamentalmente, executa o processamento de dados que consiste em entrada, processamento e saída de dados. Quando se compra uma passagem aérea temos: O processamento de dados envolve a transmissão, o armazenamento, a recuperação, a comparação e a combinação de dados e/ou informações. Os dados são elementos que servem para compor uma informação. Informação é qualquer idéia ou fato que tenha sido registrado ou transmitido de alguma forma. Histórico O primeiro computador eletrônico foi concluído em 1946, na Universidade da Pensilvânia - EUA, o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Calculator). Empregava cerca de 18000 válvulas, tinha 30m de comprimento, 1m de largura e 3m de altura. Consumia cerca de 140 KW e custou cerca de 500.000 dólares. A partir desta invenção, os computadores sofreram rápida evolução (descrita em gerações) de acordo com o avanço da eletrônica, que transformou a válvula (1ª geração) em transistor (2ª geração); este em circuito integrado - CI (3ª geração). Logo após, surgiu o chip (circuito integrado com alta tecnologia de miniaturização) que caracterizou a 4ª geração de computadores. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 7

Embora houvesse todo esse avanço tecnológico, os computadores foram usados até a década de 60, em grande parte pelas universidades, institutos de pesquisa e órgãos governamentais, principalmente pelos militares e aqueles envolvidos com dados estatísticos. As diversas aplicações e o tamanho dos computadores possibilitaram enquadrá-los nas categorias: Computadores pessoais, Estações de Trabalho, Minicomputadores, Mainframes e Supercomputadores. Válvula Transistor Circuito Integrado Chip Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 8

É um dado adquirido que a tecnologia evolui de formas surpreendentes, mas nesta voragem de informação e prodígios técnicos, é fácil perder a noção do quanto o mundo realmente mudou. Hoje, trazemos alguns exemplos paradigmáticos: O QUE ESTÃO A EMBARCAR NESTE AVIÃO? Bem, acredite ou não, é uma unidade de disco rígido fabricada pela IBM em 1956. Parece grande, não é? Pois é mesmo... Com cerca de uma tonelada e capacidade para guardar 5 MB de dados, era o que de mais avançado se produzia na época. Por esta altura, já deve estar a olhar para a sua unidade de memória portátil USB de 4 GB de modo diferente, não? O que nos leva a pensar "Se isto era um disco rígido, como seriam os computadores da época?". Como deve imaginar, batiam todos os recordes... de peso e tamanho! ISTO É UM COMPUTADOR PORTÁTIL? Precisamente nesse ano, construía-se o BENDIX G-15, um computador cujo fabricante apregoava ser suficientemente pequeno para poder ser instalado em casa de qualquer pessoa. Pelo tamanho, os compradores teriam de optar pela máquina ou o guarda-vestidos... Mas até nem era nada mau, comparado com o seu antepassado de 1945, o ENIAC - 30 toneladas da mais "alta tecnologia analógica", que ocupava 167 m², consumia 160 kw de energia e demorava semanas a programar. PURO DESIGN Design em computadores tem um nome - Apple. A empresa é hoje reconhecida pela fantástica atenção dada ao aspecto e usabilidade dos seus produtos. Mas nem sempre foi assim; já viu bem o Apple I de 1976, o primeiro computador construído pelos fundadores da futura empresa? Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 9

Tipos de Computador Computadores pessoais: geralmente empregados para uso individual, uso doméstico ou para executar tarefas de processamento de dados em pequenas empresas. A história do computador pessoal (PC) se iniciou quando Steve Jobs e Steve Worniak montam em uma garagem o primeiro Apple. Em 1978 e 1979, eles conseguiram vender cerca de 50.000 unidades. Os principais modelos atualmente disponíveis são: palmtops, notebooks, laptops, desktops. O desktops são microcomputadores pessoais fixos para serem usados sobre uma mesa ou bancada. Os microcomputadores notebooks e semelhantes são portáteis, ou seja, de fácil locomoção pelo seu usuário. Estações de trabalho: na aparência são semelhantes aos PC's, mas diferem destes principalmente pela arquitetura interna diferenciada e o uso de sistema operacional mais seguro e estável, oferecendo maior velocidade e capacidade de processamento. Minicomputadores: são semelhantes às estações de trabalho, diferenciando-se destas por atenderem um número bastante grandes de usuários, seja através de rede local ou terminais não inteligentes. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 10

Mainframes ou servidores: computadores de grande porte, utilizados por grandes corporações, dotados de alta capacidade de processamento, comunicação e armazenamento de dados. Os terminais conectados aos mainframes geralmente não possuem capacidade de processamento próprio (terminais burros). Supercomputadores: são os maiores computadores existentes, utilizados para imensos volumes de cálculos complexos. Sua fabricação e autorização são extremamente controladas devido à possibilidade de sua utilização para fins militares. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 11

2 - Hardware Em um Sistema Computacional, os elementos que dizem respeito ao equipamento em si são chamados de hardware. Podemos dividir o hardware em três categorias: a Unidade Central de Processamento (também conhecida como CPU - Central Processing Unit), as memórias e os periféricos. A Unidade Central de Processamento é encarregada de gerenciar todo o tráfego de informações e também efetuar todo o processamento de dados. A peça principal da UCP (ou CPU) chama-se processador, que é composto de outros elementos: a unidade de controle - UC, a unidade de aritmética e lógica - ULA, o registrador de dados, o registrador de instruções e um barramento (bus). Toda a manipulação dos dados em um sistema computacional é feita sob a forma de sinais elétricos, codificados em um sistema binário. Em um sistema binário só existem dois estados: 1 ou 0. Chamamos de Bit a menor quantidade de informação que pode ser armazenada e processada por um computador. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 12

A expressão Bit é a contração do termo inglês Binary Digit. Assim, os dois símbolos fundamentais são normalmente designados pelos nomes bit 0 (apagado) e bit 1 (aceso). Um bit poderia ser utilizado, por exemplo, para armazenar o estado de uma lâmpada, por exemplo. Se a lâmpada estivesse acesa o bit seria 1, se estivesse apagada o bit seria 0. O Byte é um conjunto de 8 (oito) bits que definimos como uma posição de memória, ou seja, é a menor unidade endereçável da memória ou a unidade básica de informação. Normalmente, utilizamos a escala de múltiplos de bytes para indicar a capacidade dos equipamentos em computação. 1 Kilobyte 1 KB 1.024 bytes 2 10 bytes 1 Megabyte 1 MB 1.048.576 bytes 2 20 bytes 1 Gigabyte 1 GB 1.024 Megabytes 2 30 bytes 1 Terabyte 1 TB 1.024 Gigabytes 2 40 bytes A memória é um dispositivo capaz de armazenar dados, instruções e informações, possibilitando o processamento dos dados. A memória pode ser classificada em: a) Memória RAM (Randomic Access Memory): para gravação e leitura, pode ser gravada e lida pelo processador, isto é, podemos gravar programas, dados, resultados de processamento, porém ela perde-se quando o computador é desligado, o que a caracteriza como memória volátil. A memória RAM é a memória principal do computador. b) Memória ROM (Read Only Memory): somente para leitura; possui a característica de poder ser utilizada apenas para inicializar o equipamento e por parte do processador. Seu conteúdo é gravado durante a fabricação do equipamento, geralmente, informações básicas relacionadas à configuração e desempenho do equipamento, não sendo possível alterá-la. c) Memória CACHE: o processador é muito mais rápido que a memória principal, por isso os equipamentos atuais são dotados de uma memória especial denominada CACHE (esconderijo) Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 13

para acelerar significativamente o processamento em certas circunstâncias; na verdade, é uma pequena memória RAM de alta velocidade que armazena as informações mais solicitadas, evitando novos acessos à memória principal. d) Memória secundária ou auxiliar: complementa a memória principal com a vantagem de que os dados podem ficar guardados por longos períodos de tempo, além de sua capacidade de armazenamento ser muito superior a da memória RAM e, proporcionalmente ao que grava, tem um custo muito mais baixo. Exemplos: HD Disquete CD Periféricos Os periféricos correspondem aos elementos acessórios ao fluxo do processamento de dados, caracterizando-se por todos os equipamentos que ficam ao redor da CPU. Os periféricos são classificados em: Periféricos de entrada são os que permitem a entrada de dados no computador. Como exemplo temos: teclado, mouse, trackball, scanner, a caneta óptica (light pen), leitores de código de barras, o CD-ROM, e a unidade de entrada de áudio e vídeo/microfone. Periféricos de saída são aqueles responsáveis pela divulgação dos dados e informações obtidos com base no processamento eletrônico. São exemplos de periféricos de saída: monitor de vídeo, impressoras, plotters, e alto-falantes. Periféricos de entrada/saída permitem tanto a entrada de dados quanto a saída deles. Como exemplo, tem-se os monitores de vídeo sensíveis ao toque (touch screen), as unidades de discos, disquetes, etc. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 14

3 - Software Em um sistema computacional é preciso que, além dos equipamentos, isto é, do hardware, haja um esquema previamente planejado para colocá-los em funcionamento harmônico e efetivo. Esta capacidade de "animar" a máquina é o que denominamos como software, representado por um conjunto de instruções (comandos) escritas em código binário (linguagem) e chamadas de programa. O software pode ser dividido, preliminarmente, em: a) Sistema Operacional O Sistema Operacional - SO é o nível mais básico de software, representando a camada de "inteligência" que dá as instruções primárias para o funcionamento do computador. Responsável pela supervisão e administração dos recursos de hardware, o SO é ativado sempre que o computador é ligado, permanecendo ativo até que a máquina seja desconectada. Esse sistema é responsável também pela comunicação do computador com seu usuário, servindo ainda como suporte para a execução de software aplicativo. No caso dos microcomputadores, encontramos inúmeros tipos de SO. Disk Operating System - DOS O MS-DOS é um Sistema Operacional ainda encontrado entre os usuários de microcomputadores, por força do grande volume de cópias já vendidas e instaladas em todo o mundo. O sucesso desse software se deveu certamente à necessidade de compatibilidade existente entre os demais fabricantes em relação a IBM, usuária desse Sistema Operacional quando do lançamento de seus IBM PC. Dessa forma, a grande maioria dos software ainda hoje implantados em microcomputadores "rodam" baseados no DOS, que proporciona uma interface de linha de comando a partir da qual o usuário insere, pelo teclado, palavras e símbolos pré definidos, que permitem a determinação dos comandos que serão executados. Como exemplos de seus comandos podemos citar: DIR: exibe o conteúdo da área de disco referenciada. COPY: copia um arquivo de acordo com o especificado. RENAME: renomeia um arquivo. MKDIR ou MD: cria um diretório ou subdiretório. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 15

Windows O Windows foi a resposta da Microsoft dada à necessidade e desejo dos usuários passarem a contar com uma interface gráfica (GUI - Grafical User Interface), muito mais fácil de utilizar e extremamente mais agradável aos olhos, pela qual o usuário seleciona ícones, que comandam as operações desejadas. Lançado em 1987, as primeiras versões do software não tiveram aceitação muito boa, decolando apenas em sua versão 3.0, estando atualmente em uso a versão XP Home para uso doméstico e as versões Windows XP profissional e Windows 2000 para uso empresarial. BILL GATES (1955) - fundador da Microsoft Corporation Entre as suas principais características podemos destacar: - Projetado para o usuário final - Emprego de interface gráfica / ícones - Utilização intuitiva - Apresenta ambiente multitarefa - Oferece recursos de rede próprios - Exige maiores recursos de hardware Linux Linux refere-se a qualquer sistema operacional do tipo Unix que utiliza o núcleo Linux. É um dos mais proeminentes exemplos de desenvolvimento com código aberto e de software livre. O seu código fonte está disponível sob GPL para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente. GNU/Linux refere-se a qualquer sistema operacional do tipo Unix que utiliza o núcleo Linux e também os programas de sistema GNU. Como os casos de sistemas de núcleo Linux sem os programas de sistema GNU são raros, freqüentemente GNU/Linux e Linux são sinônimos. Inicialmente desenvolvido e utilizado por nichos de entusiastas em computadores pessoais, o sistema Linux passou a ter a colaboração de grandes empresas, como a IBM, a Sun Microsystems, a Hewlett-Packard, e a Novell, ascendendo como principal sistema operacional para servidores -- oito dos dez serviços de hospedagem mais confiáveis da Internet utilizam o sistema Linux em seus servidores web. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 16

Linux tornou-se o sistema capaz de funcionar no maior número de arquiteturas computacionais possíveis. É utilizado em aparelhos variando desde supercomputadores, até celulares, e vem ganhando popularidade no mercado de computadores pessoais. b) Editor de texto Para facilitar a tarefa de organizar e expressar idéias por escrito, podemos contar com ferramentas (software) de aplicação prática, cuja função principal é a criação e gerenciamento de documentos. Atualmente, esse tipo de aplicação, voltada para a edição de texto, é tão comum que quase todos os usuários de microcomputadores dispõem de pelo menos um editor de texto. Nestas ferramentas, encontramos em geral, uma janela de edição (onde o texto é digitado ou alterado), as áreas onde se encontram as indicações de algumas características do texto que está sendo editado, bem como a relação dos comandos/funções que nele podem ser empregados. Entre as vantagens encontradas no uso de um editor de textos desenvolvido para o ambiente gráfico podemos citar: a facilidade de utilização dos comandos de edição e ferramentas especiais, a possibilidade de utilizar letras de diversos tipos e tamanhos, a existência de mecanismos para formatar a "janela de edição" de acordo com a necessidade do usuário, uma quantidade maior de recursos de visualização e impressão do texto além de geralmente seguirem uma padronização visual mínima. Na classe dos editores de texto podemos destacar: o Microsoft Word for Windows, o Wordstar, o Redator, o Wordperfect, o Write e o Carta Certa. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 17

c) Planilha eletrônica São ferramentas utilizadas para permitir o armazenamento de números de diversos formatos (decimais, percentuais, monetários), possibilitando ao usuário efetuar diversos tipos de avaliações desses valores (classificação por ordem ascendente, descendente), elaborar gráficos de diversos formatos e calcular valores a partir daqueles já registrados na planilha (cálculo de médias, totais). A estrutura básica de uma planilha é conceitualmente muito simples, uma vez que a área reservada a mesma se divide em linhas e colunas. O cruzamento de cada linha e coluna representa uma célula na qual pode ser armazenado um valor numérico, uma fórmula ou um texto qualquer. Essas células, quando têm seu conteúdo definido, passam a compor as tabelas (ou planilhas), onde as colunas e linhas são planejadas de modo a permitir a disposição dos valores desejados, melhorando a organização do trabalho do usuário e o cumprimento das funções do software. Na classe das planilhas podemos destacar: MS-Excel, Lotus 1-2-3, Quattro Pro, Samba, Supercalc e o Visicalc. d) Software de apresentação Os softwares de apresentação são programas desenvolvidos com o objetivo específico de oferecer melhores condições ao usuário na elaboração de cartazes, panfletos e principalmente apresentações efetuadas por slides (ou transparências). Os softwares desenvolvidos para ambiente gráfico permitem a junção de textos, gravuras e fotografias, possibilitando a produção de material de alta qualidade e definição gráfica, podendo ser empregados em qualquer tipo de apresentação que o usuário desejar. Alguns software mais complexos, como o Microsoft PowerPoint, permitem ainda a inclusão de sons e vídeos (imagem em movimento) podendo ser utilizados para elaborar apresentações bem mais sofisticadas. e) Sistema gerenciador de dados São ferramentas utilizadas para assegurar o armazenamento e o processamento dos dados estruturados de determinada organização. O SGBD (Sistemas gerenciadores de banco de dados) permite que os dados sejam armazenados em um formato pré-definido e recuperados posteriormente para que possam ser submetidos ao processamento desejado. Esse processamento pode ser usado apenas para recuperar dados, para efetuar cruzamento de informações, ou alterar dados e voltar a armazená-los. Devido a sua alta flexibilidade e aplicabilidade em diversas áreas das organizações, esse tipo de software tem sido utilizado em larga escala para o desenvolvimento de sistemas de contabilidade, contas a pagar, controle de estoque. Dentre os mais conhecidos podemos citar: Oracle, RDB, DBase, SQL, MS-Access e o Progress. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 18

f) Software para gerenciamento de projetos São formados por um conjunto de programas capazes de registrar a evolução do processo de desenvolvimento de projetos, independentemente do tipo de atividade. Ao mesmo tempo, geram a necessidade de maior envolvimento dos membros do projeto, no que se refere ao registro das ocorrências verificadas durante seu desenvolvimento, permitem o ganho de produtividade e tomam a tarefa de acompanhamento e gerenciamento das atividades muito mais ágil, representando, portanto, uma ferramenta capaz de otimizar os esforços empregados. Dentre estes tipos de softwares, podemos destacar o Microsoft Project, que dispõe de recursos suficientes para controlar projetos em nível bastante aceitável, oferecendo ainda a facilidade de apresentar compatibilidade com os demais produtos Microsoft. g) Sistema de gestão empresarial A evolução da Tecnologia da Informação (TI) fez com que surgissem os Enterprise Resource Planing (ERP), ferramentas voltadas especificamente para propiciar um bom sistema informatizado de gestão empresarial. Este tipo de software tem como premissa a completa automação e integração de todas as variáveis dos processos empresariais (recursos humanos, marketing, produção, vendas, compras, contabilidade) visando o apoio à tomada de decisão acertada. Entre os ERP citamos os produtos das seguintes empresas: SAP, MICROSIGA, DATASUL, BAAN, LOGOCETER e JEDWARDS, ERP Oracle. Tecnologia da Informação (TI) = Força fundamental na remodelagem das empresas, por meio de investimentos em sistemas de informação e comunicações de modo que sejam promovidas vantagens competitivas, serviço à clientela e outros benefícios estratégicos. Também conhecida como Engenharia de Informação, Information Technology. Compilação feita por: Edson Almeida Junior Material disponível em http://www.edsonalmeidajunior.com.br 19