Circular nº. 008/2014

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Transcrição:

Circular nº. 008/2014 DIRF 2014 Regras para a apresentação da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) ano-calendário 2013/exercício 2014 Tópicos principais: 1 Divulgadas as regras e relação de pessoas obrigadas ao envio da DIRF-2014, relativa aos fatos ocorridos no ano-calendário de 2013, bem como de 2014 (em casos específicos); 2 A DIRF-2014 deverá ser entregue exclusivamente via Internet, até 28.02.2014. Em caso de extinção decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total ocorrida no ano-calendário de 2014, a pessoa jurídica extinta deverá apresentar a DIRF-2014 até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento, exceto quando o evento ocorrer no mês de janeiro, caso em que a Declaração poderá ser entregue até 31.03.2014; 3 Exceto em relação às pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante a utilização de certificado digital válido, para envio da DIRF-2014; 4 As empresas que realizaram vendas com cartão de crédito/débito em 2013 deverão apresentar a DIRF referente às comissões pagas às administradoras de cartão e respectivo IRRF. Os extratos dessas operações, caso não enviados à SECRAN, devem ser remetidos imediatamente; 5 A não apresentação da DIRF-2014 no prazo fixado acarretará em multa de 2% ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos tributos e contribuições informados na declaração, ainda que integralmente pago, limitada a 20%; 6 Sem prejuízo ao disposto no item acima, a ausência de apresentação da DIRF-2014 resultará em multa mínima de R$ 200,00, em se tratando de pessoa física, de pessoa jurídica inativa e de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional, e de R$ 500,00 nos demais casos.

Foram aprovados, pela Instrução Normativa RFB nº 1.406/2013, o programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF-2014), bem como as regras para envio dessa Declaração. O programa deverá ser utilizado para apresentação das declarações relativas ao anocalendário de 2013, bem como de 2014, neste último apenas no caso de extinção de pessoa jurídica decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total, e nos casos de pessoas físicas que saírem definitivamente do País e de encerramento de espólio. O referido programa é de reprodução livre e está disponível no site da RFB na Internet (http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dirf/2014/pgd2014.htm). Regras para a apresentação da DIRF 2014 Estão obrigadas a apresentar a Dirf 2014 as seguintes pessoas jurídicas e físicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do IRRF, ainda que em um único mês do ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros: a) Estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas; b) Pessoas jurídicas de direito público, inclusive os fundos públicos de que trata o art. 71 da Lei nº 4.320/1964; c) Filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior; d) Empresas individuais; e) Caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores; f) Titulares de serviços notariais e de registro; g) Condomínios edilícios; h) Pessoas físicas; i) Instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos; j) Órgãos gestores de mão de obra do trabalho portuário; k) Candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes; e l) Comitês financeiros dos partidos políticos. Deverão também apresentar a Dirf as pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do imposto, de valores referentes a: a) Aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos externos; b) Royalties e assistência técnica; c) Juros e comissões em geral; d) Juros sobre o capital próprio;

e) Aluguel e arrendamento; f) Aplicações financeiras em fundos ou em entidades de investimento coletivo; g) Carteiras de valores mobiliários e mercados de renda fixa ou renda variável; h) Fretes internacionais; i) Previdência privada; j) Remuneração de direitos; k) Obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas; l) Lucros e dividendos distribuídos; m) Cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais; n) Rendimentos de que trata o art. 1º do Decreto nº 6.761/2009, que tiveram a alíquota do Imposto sobre a Renda reduzida a zero, relativos a: a. Despesas com pesquisas de mercado, bem como com aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para exposições, feiras e conclaves semelhantes, no exterior, inclusive promoção e propaganda no âmbito desses eventos, para produtos e serviços brasileiros e para promoção de destinos turísticos brasileiros, conforme o disposto no inciso III do art. 1º da Lei nº 9.481/1997 e no art. 9º da Lei nº 11.774/2008; b. Contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exterior, por órgãos do Poder Executivo Federal, conforme o disposto no inciso III do art. 1º da Lei nº 9.481/1997 e no art. 9º da Lei nº 11.774/2008; c. Comissões pagas por exportadores a seus agentes no exterior, nos termos do inciso II do art. 1º da Lei nº 9.481/1997; d. Despesas de armazenagem, movimentação e transporte de carga e de emissão de documentos realizadas no exterior, nos termos do inciso XII do art. 1º da Lei nº 9.481/1997 e do art. 9º da Lei nº 11.774/2008; e. Operações de cobertura de riscos de variações, no mercado internacional, de taxas de juros, de paridade entre moedas e de preços de mercadorias (hedge), conforme o disposto no inciso IV do art. 1º da Lei nº 9.481/1997; f. Juros de desconto, no exterior, de cambiais de exportação e as comissões de banqueiros inerentes a essas cambiais, nos termos do inciso X do art. 1º da Lei nº 9.481/1997; g. Juros e comissões relativos a créditos obtidos no exterior e destinados ao financiamento de exportações, conforme o disposto no inciso XI do art. 1º da Lei nº 9.481/1997; h. Outros rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior, com alíquota do Imposto sobre a Renda reduzida a zero; e o) Demais rendimentos considerados como rendas e proventos de qualquer natureza, na forma da legislação específica.

Além da relação acima, ficam também obrigadas à apresentação da DIRF-2013, as pessoas jurídicas que tenham efetuado retenção, ainda que em único mês do anocalendário a que se referir a Declaração, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, da COFINS e da contribuição para o PIS-Pasep sobre os pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas, nos termos da Lei nº 10.485/2002, art. 1º, e da Lei nº 10.833/2003, arts. 30, 33 e 34. Estarão, também, obrigadas a apresentar a Dirf 2014 as seguintes pessoas jurídicas, ainda que os rendimentos pagos no ano-calendário não tenham sofrido retenção do imposto: a) As bases temporárias de negócios no País, instaladas: a. Pela FIFA; b. Pela Emissora Fonte da FIFA; e c. Pelos prestadores de serviços da FIFA; b) A subsidiária FIFA no Brasil; c) A Emissora Fonte domiciliada no Brasil; e d) O Comitê Organizador Local - LOC. As pessoas obrigadas a apresentar a Dirf deverão informar todos os beneficiários de rendimentos: a) Que tenham sofrido retenção do Imposto sobre a Renda ou contribuições, ainda que em um único mês do ano-calendário; b) Do trabalho assalariado, quando o valor pago durante o ano-calendário for igual ou superior a R$ 25.661,70; c) Do trabalho sem vínculo empregatício, de aluguéis e de royalties, acima de R$ 6.000,00, pagos durante o ano calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda; d) De previdência privada e de planos de seguros de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do Imposto sobre a Renda; e) Auferidos por residentes ou domiciliados no exterior, inclusive nos casos de isenção e de alíquota zero; f) De pensão, pagos com isenção do IRRF, quando o beneficiário for portador de fibrose cística (mucoviscidose), tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação ou síndrome da imunodeficiência adquirida, exceto a decorrente de moléstia profissional, regularmente comprovada por laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; g) de dividendos e lucros, pagos a partir de 1996, e de valores pagos a titular ou sócio de microempresa ou empresa de pequeno porte, exceto pró-labore

e alugueis, quando o valor total anual pago for igual ou superior a R$ 76.985,10; h) remetidos por pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País para cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais, observado o disposto nos 6º e 7º; O declarante que tiver retido imposto ou contribuições a maior de seus beneficiários em determinado mês e o tenha compensado nos meses subsequentes, de acordo com a legislação em vigor, deverá informar: a) No mês da referida retenção, o valor retido; e b) Nos meses da compensação, o valor devido do imposto ou contribuições na fonte diminuído do valor compensado. Entretanto, o declarante que tiver retido imposto ou contribuições a maior e que tenha devolvido a parcela excedente aos beneficiários deverá informar, no mês em que tenha ocorrido a retenção a maior, o valor retido diminuído da diferença devolvida. As pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior deverá fazer constar na Dirf as seguintes informações: a) O Número de Identificação Fiscal (NIF) fornecido pelo órgão de administração tributária no exterior; b) O indicador de pessoa física ou jurídica; c) O número de inscrição no CPF ou no CNPJ, quando houver; d) O nome da pessoa física ou o nome empresarial da pessoa jurídica beneficiária do rendimento; e) O endereço completo (rua, avenida, número, complemento, bairro, cidade, região administrativa, Estado, província etc.); f) País de residência fiscal; g) Natureza da relação entre a fonte pagadora no País e o beneficiário no exterior, conforme Tabela do Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.297/2012; h) Relativamente aos rendimentos: a. O código de receita; b. A data de pagamento, remessa, crédito, emprego ou entrega; c. Os rendimentos brutos pagos, remetidos, creditados, empregados ou entregues durante o ano-calendário, discriminados por data e por código de receita, observado o limite estabelecido na letra "c" do subtópico 6.2; d. O imposto retido, quando for o caso; e. A natureza dos rendimentos, conforme Tabela do Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.297/2012, prevista nos Acordos de Dupla Tributação (ADT), com os países constantes da Tabela de Códigos dos Países, conforme Tabela do Anexo III da norma referenciada; f. Forma de tributação, conforme a Tabela do Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.297/2012.

No caso de fusão, incorporação ou cisão: a) As empresas fusionadas, incorporadas ou extintas por cisão total deverão prestar informações relativas aos seus beneficiários, de 1º de janeiro até a data do evento, sob os seus correspondentes números de inscrição no CNPJ; b) As empresas resultantes da fusão, da cisão parcial, bem como as novas empresas que resultarem da cisão total deverão prestar as informações relativas aos seus beneficiários, a partir da data do evento, sob os seus números de inscrição no CNPJ; e c) A pessoa jurídica incorporadora e a remanescente da cisão parcial deverão prestar informações relativas aos seus beneficiários, tanto anteriores como posteriores à incorporação e cisão parcial, para todo o ano-calendário, sob os seus respectivos números de inscrição no CNPJ. No caso de extinção decorrente de encerramento de atividades ocorrida no anocalendário de 2014, a pessoa jurídica extinta deverá apresentar a Dirf relativa ao ano-calendário de 2014 até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento, exceto quando o evento ocorrer no mês de janeiro, caso em que a Dirf poderá ser entregue até o dia 31.03.2014. A Dirf 2014, relativa ao ano-calendário de 2013, deverá ser apresentada até às 23h59min59s, horário de Brasília, de 28.02.2013. A falta de apresentação da Dirf no prazo informado sujeitará a pessoa física ou jurídica obrigada a sua apresentação à multa de 2% ao mês-calendário ou fração, que incidirá sobre o montante dos tributos e das contribuições informados na Dirf, ainda que tenham sido integralmente pagos, limitada a 20%. Para efeito de aplicação da multa, é considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não apresentação, a data da lavratura do auto de infração. A multa mínima a ser aplicada será de: a) R$ 200,00, tratando-se de pessoa física, pessoa jurídica inativa e pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional; b) R$ 500,00, nos demais casos. No entanto, as multas (exceto as multas mínimas) serão reduzidas: a) Em 50%, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;

b) Em 25%, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação. Fundamentação Legal: Instrução Normativa RFB nº 1.406/2013. A Consultoria. Fortaleza-CE, 06 de fevereiro de 2014.