ATUALIZAÇÃO DO ROL DE PROCEDIMENTOS E EVENTOS EM SAÚDE Diário Oficial da União Nº 7, Seção 1, de 12 de janeiro de 2010

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Transcrição:

Circular 020/2010 São Paulo, 12 de janeiro de 2010. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) ATUALIZAÇÃO DO ROL DE PROCEDIMENTOS E EVENTOS EM SAÚDE Diário Oficial da União Nº 7, Seção 1, de 12 de janeiro de 2010 Prezado(a) Senhor(a), RESOLUÇÃO NORMATIVA-RN No-211, DE 11 DE JANEIRO 2010 Esta Resolução atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui a referência básica para cobertura mínima obrigatória da atenção à saúde nos planos privados de assistência a saúde, contratados a partir de 1º de janeiro de 1999, e naqueles adaptados conforme a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, na forma do Anexo desta Resolução Normativa, que entra em vigor no dia 7 de junho de 2010. O Anexo desta Resolução encontra-se, também, disponível no sítio da ANS http://www.ans.gov.br/portal/site/roldeprocedimentos/roldeprocedimentos_hotsite. asp Atenciosamente, Maria Fátima da Conceição Superintendente Técnica mkc 1

N.º 7 - Seção 1, terça-feira, 12 de janeiro de 2010 Ministério da Saúde AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO NORMATIVA-RN No- 211, DE 11 DE JANEIRO 2010 Atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui a referência básica para cobertura assistencial mínima nos planos privados de assistência à saúde, contratados a partir de 1º de janeiro de 1999, fixa as diretrizes de atenção à saúde e dá outras providências. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, em vista do que dispõem o 4º do artigo 10 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, o inciso III do artigo 4º e inciso II do artigo 10, ambos da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, a alínea "a" do inciso II do artigo 86 da Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, em reunião realizada em 18 de dezembro de 2009, adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Seção I Do Objeto Art. 1º Esta Resolução atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui a referência básica para cobertura mínima obrigatória da atenção à saúde nos planos privados de assistência a saúde, contratados a partir de 1º de janeiro de 1999, e naqueles adaptados conforme a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, na forma do Anexo desta Resolução Normativa. Parágrafo único. Atualiza-se também o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde de Alta Complexidade - PAC, definido, para fins de cobertura, como procedimentos extraídos do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, identificado no Anexo, que pode ser objeto de cobertura parcial temporária - CPT nos casos de doenças e lesões preexistentes - DLP, conforme o disposto em Resolução específica. Art. 2º O Anexo desta Resolução lista os procedimentos e eventos de cobertura mínima obrigatória, respeitando-se a segmentação contratada. Seção II Dos Princípios de Atenção à Saúde na Saúde Suplementar Art. 3º A atenção à saúde na saúde suplementar deverá observar os seguintes princípios: I - atenção multiprofissional; II - integralidade das ações respeitando a segmentação contratada; III - incorporação de ações de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças, bem como de estímulo ao parto normal; IV - uso da epidemiologia para monitoramento da qualidade das ações e gestão em saúde; e V - adoção de medidas que evitem a estigmatização e a institucionalização dos portadores de transtornos mentais, visando o aumento de sua autonomia. Parágrafo único. Os princípios estabelecidos neste artigo devem ser observados em todos os níveis de complexidade da atenção, respeitando-se as segmentações contratadas, visando à promoção da saúde, à prevenção de riscos e doenças, ao diagnóstico, ao tratamento, à recuperação e à reabilitação. Art. 4º Os procedimentos e eventos listados nesta Resolução Normativa e no seu Anexo poderão ser executados por qualquer profissional de saúde habilitado para a sua realização, conforme legislação específica sobre as profissões de saúde e regulamentação de seus respectivos conselhos profissionais, respeitados os critérios de credenciamento, referenciamento, reembolso ou qualquer outro tipo de relação entre a operadora de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviço de saúde. Parágrafo único. Os procedimentos listados nesta Resolução Normativa e no seu Anexo serão de cobertura obrigatória quando solicitados pelo médico assistente, conforme disposto no artigo 12 da Lei nº 9.656 de 1998, com exceção dos procedimentos odontológicos e dos procedimentos vinculados aos de natureza odontológica aqueles executados por cirurgião-dentista ou os recursos, exames e técnicas auxiliares necessários ao 2

diagnóstico, tratamento e prognóstico odontológicos - que poderão ser solicitados ou executados diretamente pelo cirurgião dentista. CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Seção Única Das Coberturas Assistenciais Art. 5º As operadoras de planos privados de assistência à saúde deverão oferecer obrigatoriamente o planoreferência de que trata o artigo 10 da Lei nº 9.656, de 1998, podendo oferecer, alternativamente, planos ambulatorial, hospitalar, hospitalar com obstetrícia, odontológico e suas combinações, ressalvada a exceção disposta no 3 º do artigo 10 da Lei nº 9656, de 1998. Art. 6º A participação de profissional médico anestesiologista nos procedimentos listados no Anexo desta Resolução terá sua cobertura assistencial obrigatória caso haja indicação clínica. Art. 7º As ações de planejamento familiar de que trata o inciso III do artigo 35-C da Lei nº 9.656, de 1998, devem envolver as atividades de educação, aconselhamento e atendimento clínico previstas no Anexo desta Resolução, observando-se as seguintes definições: I - planejamento familiar: conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal; II- concepção: fusão de um espermatozóide com um óvulo, resultando na formação de um zigoto; III- anticoncepção: prevenção da concepção por bloqueio temporário ou permanente da fertilidade; IV- atividades educacionais: são aquelas executadas por profissional de saúde habilitado mediante a utilização de linguagem acessível, simples e precisa, com o objetivo de oferecer aos beneficiários os conhecimentos necessários para a escolha e posterior utilização do método mais adequado e propiciar a reflexão sobre temas relacionados à concepção e à anticoncepção, inclusive à sexualidade, podendo ser realizadas em grupo ou individualmente e permitindo a troca de informações e experiências baseadas na vivência de cada indivíduo do grupo; V - aconselhamento: processo de escuta ativa que pressupõe a identificação e acolhimento das demandas do indivíduo ou casal relacionadas às questões de planejamento familiar, prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - DST/AIDS e outras patologias que possam interferir na concepção/parto; e VI - atendimento clínico: realizado após as atividades educativas, incluindo anamnese, exame físico geral e ginecológico para subsidiar a escolha e prescrição do método mais adequado para concepção ou anticoncepção. Art. 8º Os procedimentos de transplante, no âmbito da prestação de serviços de saúde suplementar, deverão submeter-se à legislação específica vigente. 1º Na saúde suplementar, os candidatos a transplante de órgãos e tecidos provenientes de doador cadáver deverão obrigatoriamente estar inscritos em uma das Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos - CNCDO e sujeitar-se-ão ao critério de fila única de espera e de seleção. 2º As entidades privadas e equipes especializadas interessadas na realização de transplantes deverão observar o regulamento técnico - legislação vigente do Ministério da Saúde - que dispõe quanto à forma de autorização e cadastro junto ao Sistema Nacional de Transplante -SNT. 3º São competências privativas das CNCDO, dentro das funções de gerenciamento que lhes são atribuídas pela legislação em vigor: I - determinar o encaminhamento de equipe especializada; e III - providenciar o transporte de tecidos e órgãos ao estabelecimento de saúde autorizado em que se encontre o receptor. Art. 9º A atenção prestada aos portadores de transtornos mentais deverá priorizar o atendimento ambulatorial e em consultórios, utilizando a internação psiquiátrica apenas como último recurso terapêutico e sempre que houver indicação do médico assistente. Parágrafo único. Todos os procedimentos clínicos ou cirúrgicos decorrentes de transtornos mentais, inclusive aqueles necessários ao atendimento das lesões auto-infligidas, estão obrigatoriamente cobertos. Art. 10. Os procedimentos necessários ao tratamento das complicações clínicas e cirúrgicas, decorrentes de procedimentos não cobertos, têm cobertura obrigatória quando constarem do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, respeitadas as segmentações e os prazos de carência e Cobertura Parcial Temporária - CPT. Parágrafo único. Procedimentos necessários ao seguimento de eventos excluídos da cobertura, como internação em leito de terapia intensiva após transplante não coberto, não são considerados tratamento de complicações, mas parte integrante do procedimento inicial, não havendo obrigatoriedade de sua cobertura por parte das operadoras de planos de assistência à saúde. 3

Art. 11. Os procedimentos realizados por laser, radiofreqüência, endoscopia, laparoscopia e demais escopias somente terão cobertura assegurada quando assim especificados no Anexo, de acordo com a segmentação contratada. Parágrafo único. Todas as escopias listadas no Anexo têm igualmente assegurada a cobertura com dispositivos ópticos ou de vídeo para captação das imagens. Art. 12. O atendimento deve ser assegurado independente da circunstância e do local de ocorrência do evento, respeitadas a segmentação, a área de atuação e abrangência, a rede de prestadores de serviços contratada, credenciada ou referenciada da operadora de plano privado de assistência à saúde e os prazos de carência estabelecidos no contrato. Art. 13. Caso a operadora ofereça a internação domiciliar em substituição à internação hospitalar, com ou sem previsão contratual, deverá obedecer às exigências previstas nos normativos vigentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA e nas alíneas "c", "d" e "e" do inciso II do artigo 12 da Lei nº 9.656, de 1998. Parágrafo único. Nos casos em que a assistência domiciliar não se dê em substituição à internação hospitalar, esta deverá obedecer à previsão contratual ou à negociação entre as partes. Art. 14. Nos contratos de planos individuais ou familiares, coletivos por adesão e coletivos empresariais é obrigatória a cobertura dos procedimentos listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, relacionados ou não com a saúde ocupacional e acidentes de trabalho, respeitadas as segmentações contratadas. Art. 15. As operadoras de planos privados de assistência à saúde poderão oferecer, por sua iniciativa, cobertura maior do que a mínima obrigatória prevista nesta Resolução Normativa e no seu Anexo, inclusive medicação de uso oral domiciliar. Subseção I Do Plano-Referência Art. 16. A cobertura assistencial de que trata o plano-referência compreende todos os procedimentos clínicos, cirúrgicos, obstétricos e os atendimentos de urgência e emergência, na forma estabelecida no artigo 10 da Lei nº 9.656, de 1998. 1º São permitidas as seguintes exclusões assistenciais previstas no artigo 10 da Lei nº 9.656, de 1998: I - tratamento clínico ou cirúrgico experimental, isto é, aqueles que: a) empregam medicamentos, produtos para a saúde ou técnicas não registrados/não regularizados no país; b) são considerados experimentais pelo Conselho Federal de Medicina - CFM ou pelo Conselho Federal de Odontologia- CFO; ou c) cujas indicações não constem da bula/manual registrada na ANVISA (uso off-label); II - procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos, bem como órteses e próteses para o mesmo fim, ou seja, aqueles que não visam restauração parcial ou total da função de órgão ou parte do corpo humano lesionada, seja por enfermidade, traumatismo ou anomalia congênita; III - inseminação artificial, entendida como técnica de reprodução assistida que inclui a manipulação de oócitos e esperma para alcançar a fertilização, por meio de injeções de esperma intracitoplasmáticas, transferência intrafalopiana de gameta, doação de oócitos, indução da ovulação, concepção póstuma, recuperação espermática ou transferência intratubária do zigoto, entre outras técnicas; IV - tratamento de rejuvenescimento ou de emagrecimento com finalidade estética, assim como em spas, clínicas de repouso e estâncias hidrominerais; V - fornecimento de medicamentos e produtos para a saúde importados não nacionalizados, isto é, aqueles produzidos fora do território nacional e sem registro vigente na ANVISA; VI - fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar, isto é, aqueles prescritos pelo médico assistente para administração em ambiente externo ao de unidade de saúde, ressalvado o disposto no artigo 13 desta Resolução Normativa; VII - fornecimento de medicamentos prescritos durante a internação hospitalar cuja eficácia e/ou efetividade tenham sido reprovadas pela Comissão de Incorporação de Tecnologias do Ministério da Saúde - CITEC; VIII - fornecimento de próteses, órteses e seus acessórios não ligados ao ato cirúrgico; IX - tratamentos ilícitos ou antiéticos, assim definidos sob o aspecto médico, ou não reconhecidos pelas autoridades competentes; X - casos de cataclismos, guerras e comoções internas, quando declarados pela autoridade competente; e XI - estabelecimentos para acolhimento de idosos e internações que não necessitem de cuidados médicos em ambiente hospitalar. 1º Prótese é entendida como qualquer material permanente ou transitório que substitua total ou parcialmente um membro, órgão ou tecido. 4

2º Órtese é entendida como qualquer material permanente ou transitório que auxilie as funções de um membro, órgão ou tecido, sendo não ligados ao ato cirúrgico os materiais cuja colocação ou remoção não requeiram a realização de ato cirúrgico. 3º A classificação dos diversos materiais utilizados pela medicina no país como órteses ou próteses deverá seguir lista a ser disponibilizada e atualizada periodicamente no endereço eletrônico da ANS na Internet ( www.ans.gov.br ). Subseção II Do Plano Ambulatorial Art. 17. O Plano Ambulatorial compreende os atendimentos realizados em consultório ou em ambulatório, definidos e listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, não incluindo internação hospitalar ou procedimentos para fins de diagnóstico ou terapia que, embora prescindam de internação, demandem o apoio de estrutura hospitalar por período superior a 12 (doze) horas, ou serviços como unidade de terapia intensiva e unidades similares, observadas as seguintes exigências: I - cobertura de consultas médicas em número ilimitado em clínicas básicas e especializadas (especialidades médicas), inclusive obstétrica para pré-natal, reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina - CFM; II - cobertura de serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, incluindo procedimentos cirúrgicos ambulatoriais solicitados pelo médico ou cirurgião dentista assistente, mesmo quando realizados em ambiente hospitalar, desde que não se caracterize como internação conforme preceitua o caput deste artigo; III - cobertura de medicamentos registrados/regularizados na ANVISA, utilizados nos procedimentos diagnósticos e terapêuticos contemplados no Anexo e nos artigos desta Resolução Normativa; IV - cobertura de consulta e sessões com nutricionista, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogo de acordo com o estabelecido no Anexo desta Resolução Normativa e nas Diretrizes de Utilização na forma estabelecida pelo artigo 22. V - cobertura de psicoterapia de acordo com o número de sessões estabelecido no Anexo desta Resolução Normativa e nas Diretrizes de Utilização na forma estabelecida pelo artigo 22, que poderá ser realizada tanto por psicólogo como por médico devidamente habilitados; VI - cobertura dos procedimentos de reeducação e reabilitação física listados no Anexo desta Resolução Normativa, que podem ser realizados tanto por fisiatra como por fisioterapeuta, em número ilimitado de sessões por ano; VII - cobertura das ações de planejamento familiar, listadas no Anexo desta Resolução, para segmentação ambulatorial; VIII - cobertura de atendimentos caracterizados como de urgência e emergência conforme resolução específica vigente sobre o tema; IX - cobertura de remoção, depois de realizados os atendimentos classificados como urgência ou emergência, quando caracterizada pelo médico assistente a falta de recursos oferecidos pela unidade para a continuidade da atenção ao paciente ou pela necessidade de internação; X - cobertura de hemodiálise e diálise peritonial - CAPD; XI - cobertura de quimioterapia oncológica ambulatorial, entendida como aquela baseada na administração de medicamentos para tratamento do câncer, incluindo medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento e adjuvantes que, independentemente da via de administração e da classe terapêutica necessitem, conforme prescrição do médico assistente, ser administrados sob intervenção ou supervisão direta de profissionais de saúde dentro de estabelecimento de Saúde; XII - cobertura dos procedimentos de radioterapia listados no Anexo desta Resolução para a segmentação ambulatorial; XIII - cobertura dos procedimentos de hemodinâmica ambulatoriais que prescindam de internação e de apoio de estrutura hospitalar por período superior a 12 (doze) horas, unidade de terapia intensiva e unidades similares e que estejam descritos no segmento ambulatorial do Anexo desta Resolução Normativa; XIV - cobertura de hemoterapia ambulatorial; e XV - cobertura das cirurgias oftalmológicas ambulatoriais listadas no Anexo desta Resolução. 1º Para fins da cobertura prevista no inciso XI, definem-se adjuvantes como medicamentos empregados de forma associada aos quimioterápicos citostáticos com a finalidade de intensificar seu desempenho ou de atuar de forma sinérgica ao tratamento. 2º Para fins de aplicação do artigo 10 da Lei n 9.656, de 1998 é permitida, para a segmentação ambulatorial, a exclusão de: I - procedimentos que exijam forma de anestesia diversa da anestesia local, sedação ou bloqueio; 5

II - quimioterapia oncológica intra-tecal ou que demande internação; e III - embolizações. Subseção III Do Plano Hospitalar Art. 18. O Plano Hospitalar compreende os atendimentos realizados em todas as modalidades de internação hospitalar e os atendimentos caracterizados como de urgência e emergência, conforme Resolução específica vigente, não incluindo atendimentos ambulatoriais para fins de diagnóstico, terapia ou recuperação, ressalvado o disposto no inciso X deste artigo, observadas as seguintes exigências: I - cobertura, em número ilimitado de dias, de todas as modalidades de internação hospitalar; II - quando houver previsão de utilização de mecanismos financeiros de regulação dispostos em contrato, para internações hospitalares, deve-se observar: a) nos casos em que o contrato preveja co-participação ou franquia para internação, a mesma regra deve ser estabelecida para todas as especialidades médicas inclusive para as internações psiquiátricas; e b) excepcionalmente, pode ser estabelecida co-participação, crescente ou não, somente para internações psiquiátricas, entretanto, esta só poderá ser aplicada quando ultrapassados 30 (trinta) dias de internação no transcorrer de 1 (um) ano de contrato; III - cobertura de hospital-dia para transtornos mentais, de acordo com as Diretrizes de Utilização na forma estabelecida pelo artigo 22; IV - cobertura de transplantes listados no Anexo desta Resolução Normativa, e dos procedimentos a eles vinculados, incluindo: a) as despesas assistenciais com doadores vivos; b) os medicamentos utilizados durante a internação; c) o acompanhamento clínico no pós-operatório imediato e tardio, exceto medicamentos de manutenção; e d) as despesas com captação, transporte e preservação dos órgãos na forma de ressarcimento ao SUS; V - cobertura do atendimento por outros profissionais de saúde, de forma ilimitada durante o período de internação hospitalar, quando indicado pelo médico assistente; VI - cobertura de órteses e próteses ligadas aos atos cirúrgicos listados no Anexo desta Resolução; VII - cobertura das despesas relativas a um acompanhante, que incluem: a) acomodação e alimentação necessárias à permanência do acompanhante, para crianças e adolescentes menores de 18 anos; b) acomodação e alimentação, conforme indicação do médico ou cirurgião dentista assistente e legislações vigentes, para acompanhantes de idosos a partir do 60 anos de idade, e pessoas portadoras de deficiências. VIII - cobertura dos procedimentos cirúrgicos buco-maxilofaciais listados no Anexo desta Resolução, para a segmentação hospitalar, conforme disposto no artigo 4 desta Resolução Normativa, incluindo a solicitação de exames complementares e o fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais, transfusões, assistência de enfermagem, alimentação, órteses, próteses e demais materiais ligados ao ato cirúrgico utilizados durante o período de internação hospitalar; IX - cobertura da estrutura hospitalar necessária à realização dos procedimentos odontológicos passíveis de realização ambulatorial, mas que por imperativo clínico necessitem de internação hospitalar, incluindo exames complementares e o fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais, transfusões, assistência de enfermagem e alimentação utilizados durante o período de internação hospitalar; X - cobertura obrigatória para os seguintes procedimentos considerados especiais cuja necessidade esteja relacionada à continuidade da assistência prestada em nível de internação hospitalar: a) hemodiálise e diálise peritonial - CAPD; b) quimioterapia oncológica ambulatorial, como definida no artigo 17, inciso XI, desta Resolução; c) procedimentos radioterápicos previstos no Anexo desta Resolução para as segmentações ambulatorial e hospitalar; d) hemoterapia; e) nutrição parenteral ou enteral; f) procedimentos diagnósticos e terapêuticos em hemodinâmica descritos no Anexo desta Resolução Normativa; g) embolizações listadas no Anexo desta Resolução Normativa; h) radiologia intervencionista; i) exames pré-anestésicos ou pré-cirúrgicos; j) procedimentos de reeducação e reabilitação física listados no Anexo desta Resolução Normativa; e k) acompanhamento clínico no pós-operatório imediato e tardio dos pacientes submetidos aos transplantes listados no Anexo, exceto fornecimento de medicação de manutenção. 6

1º Para fins do disposto no inciso III deste artigo, entende-se hospital-dia para transtornos mentais como recurso intermediário entre a internação e o ambulatório, que deve desenvolver programas de atenção e cuidados intensivos por equipe multiprofissional, visando substituir a internação convencional, e proporcionando ao beneficiário a mesma amplitude de cobertura oferecida em regime de internação hospitalar. 2º Para fins do disposto no inciso VI deste artigo, deve ser observado o seguinte: I - cabe ao médico ou cirurgião dentista assistente a prerrogativa de determinar as características (tipo, matériaprima e dimensões) das órteses, próteses e materiais especiais - OPME necessários à execução dos procedimentos contidos no Anexo desta Resolução Normativa; II - o profissional requisitante deve, quando assim solicitado pela operadora de plano privado de assistência à saúde, justificar clinicamente a sua indicação e oferecer pelo menos 03 (três) marcas de produtos de fabricantes diferentes, quando disponíveis, dentre aquelas regularizadas junto à ANVISA, que atendam às características especificadas; e III - em caso de divergência entre o profissional requisitante e a operadora, a decisão caberá a um profissional escolhido de comum acordo entre as partes, com as despesas arcadas pela operadora. 3º Para fins do disposto no inciso IX deste artigo, o imperativo clínico caracteriza-se pelos atos que se impõem em função das necessidades do beneficiário, com vistas à diminuição dos riscos decorrentes de uma intervenção. 4º Ainda para fins do disposto no inciso IX deste artigo: I - em se tratando de atendimento odontológico, o cirurgiãodentista assistente e/ou o médico assistente irá avaliar e justificar a necessidade do suporte hospitalar para a realização do procedimento odontológico, com o objetivo de garantir maior segurança ao paciente, assegurando as condições adequadas para a execução dos procedimentos, assumindo as responsabilidades técnicas e legais pelos atos praticados; e II - os honorários do cirurgião-dentista e os materiais odontológicos utilizados na execução dos procedimentos odontológicos ambulatoriais que, nas situações de imperativo clínico, necessitem ser realizados em ambiente hospitalar, não estão incluídos na cobertura da segmentação hospitalar e plano referência. Subseção IV Do Plano Hospitalar com Obstetrícia Art. 19. O Plano Hospitalar com Obstetrícia compreende toda a cobertura definida no artigo 18 desta Resolução, acrescida dos procedimentos relativos ao pré-natal, da assistência ao parto e puerpério, observadas as seguintes exigências: I - cobertura das despesas, conforme indicação do médico assistente e legislações vigentes, relativas a um acompanhante indicado pela mulher durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, conforme assegurado pela Lei 11.108, de 7 de abril de 2005, ou outra que venha substituí-la; II - cobertura assistencial ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do consumidor, ou de seu dependente, durante os primeiros 30 (trinta) dias após o parto; e III - opção de inscrição assegurada ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do consumidor, como dependente, isento do cumprimento dos períodos de carência, desde que a inscrição ocorra no prazo máximo de 30 (trinta) dias do nascimento ou adoção. 1º Para fins do disposto no inciso I deste artigo, entende-se pós-parto imediato como as primeiras 24 (vinte e quatro) horas após o parto. 2º Para fins de cobertura do parto normal listado no Anexo, este procedimento poderá ser realizado por enfermeiro obstétrico habilitado, conforme legislação vigente, de acordo com o artigo 4º desta Resolução. Subseção V Do Plano Odontológico Art. 20. O Plano Odontológico compreende a cobertura de todos os procedimentos listados no Anexo desta Resolução Normativa para a segmentação odontológica. 1º Os procedimentos buco-maxilo-faciais que necessitarem de internação hospitalar não estão cobertos pelos planos odontológicos, porém têm cobertura obrigatória no plano de segmentação hospitalar e plano-referência. 2 Nas situações em que, por imperativo clínico, o atendimento odontológico necessite de suporte hospitalar para a sua realização, apenas os materiais odontológicos e honorários referentes aos procedimentos listados no Anexo para a segmentação odontológica deverão ser cobertos pelos planos odontológicos. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 21. O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde deverá ser revisto periodicamente a cada 2 (dois) anos, podendo ser atualizado a qualquer tempo, segundo critérios da ANS. 7

Art. 22. As Diretrizes de Utilização (DUT) e as Diretrizes Clínicas (DC) que definirão critérios para a obrigatoriedade de cobertura de alguns procedimentos listados no Anexo desta Resolução Normativa serão previstas em Instrução Normativa da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO a ser publicada para este fim. Art. 23. Esta Resolução Normativa, bem como seu Anexo estarão disponíveis para consulta e cópia no endereço eletrônico da ANS na Internet (www.ans.gov.br). Art. 24. Ficam revogadas a RN nº 192, de 27 de maio de 2009, RN nº 167, de 9 de janeiro de 2008, RN nº 154, de 5 de junho de 2007, as Resoluções do Conselho de Saúde Suplementar CONSU nº 11, de 4 de novembro de 1998, CONSU nº12, de 4 de novembro de 1998. Art. 25. Esta resolução entra em vigor no dia 7 de junho de 2010. ALFREDO LUIZ DE ALMEIDA CARDOSO Diretor-Presidente Substituto 8

REVISÃO DO ROL DE PROCEDIMENTOS E EVENTOS EM SAÚDE RN 211 Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS 2010 9

Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde O que é: a cobertura mínima obrigatória a ser oferecida pelas operadoras de planos privados de assistência a saúde. Válido para todos os planos novos (1999) ou adaptados. Conforme estabelecido pela Lei n.º 9.961/99, é de competência da ANS a elaboração do Rol de Procedimentos. O primeiro Rol foi instituído pela Resolução CONSU 10 (1998), sendo revisado em 2000 (RDC 41), 2001 (RDC 67), 2004 (RN 82) e 2008 (RN 167). 2 RN 211- apresentação 12-01 01-2010 10

Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Esta revisão reúne diversos normativos sobre coberturas assistenciais: o Rol Odontológico, que se encontra em resolução específica (RN 154/07); a Resolução CONSU 11/98 sobre as coberturas aos transtornos mentais, a Resolução CONSU 12/98 sobre transplantes de órgãos na saúde suplementar; a RN 192/09, específica sobre planejamento familiar; a RN 167/08, sobre o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde; e as Súmulas Normativas SN 10/06 e SN 11/2007 que tratam, respectivamente, sobre a cobertura a complicações de eventos não cobertos e a atuação dos cirurgiões dentistas. Esta proposta objetiva dar maior transparência às coberturas obrigatórias, bem como facilitar o seu acesso pelo conjunto da sociedade. 11

Princípios da atenção à saúde I - atenção multiprofissional; II - integralidade das ações respeitando a segmentação contratada; III - incorporação de ações de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças, bem como de estímulo ao parto normal; IV - uso da epidemiologia para monitoramento da qualidade das ações e gestão em saúde; e V - adoção de medidas que evitem a estigmatização e a institucionalização dos portadores de transtornos mentais, visando o aumento de sua autonomia. 12

Revisão do Rol Para a atual revisão, foi constituído um Grupo Técnico formado pelas instâncias que compõem a Câmara de Saúde Suplementar e convidados. O objetivo do grupo foi discutir tecnicamente a Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e o Rol de Procedimentos Odontológicos da ANS, de forma a qualificar, democratizar e tornar transparente este processo. 13

Revisão do Rol Reuniões periódicas mensais do GT no 1º semestre de 2009 para discussão de temas previamente definidos e pertinentes à revisão do Rol; Consulta Pública; 14

Consulta Pública A consulta pública foi realizada entre 8 de setembro e 30 de outubro de 2009, recebendo um total de 8039 contribuições. Os consumidores foram responsáveis pelo envio de 50% das demandas da consulta pública, seguidos pelos prestadores de serviço e operadoras. 15

Consulta Pública Gráfico 1: Distribuição dos demandantes, por tipo 28% Consumidor 8% 50% Gestor Operadora Outros Prestador de serviço 13% 1% 16

Consulta Pública Mais da metade das contribuições recebidas referiu-se à solicitação de inclusão de procedimentos. Gráfico 2: Distribuição das contribuições recebidas, por tipo Inclusão de Procedimento 4536 Inclus ã o d e Dire triz d e Utiliz a çã o 148 Inclusão de artigo de Resolução Normativa 58 Exclusão de Procedimento 570 Exclus ã o d e Dire triz d e Utiliz a çã o 5 Exclusão de artigo de Resolução Normativa Alteração de Nomenclatura ou Segmentação de Procedimento/PAC 27 199 Alte ra çã o d e Dire triz d e Utiliz a çã o 964 Alteração de artigo de Resolução Normativa 1532 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 17

Nova RN do Rol /Procedimentos Incluídos 1. DESOXICORTICOSTERONA 2. ACETILCOLINA, ANTICORPOS ANTI-RECEPTOR 3. AFÉRESE PARA PACIENTE ABO INCOMPATÍVEL 4. ANÁLISE DE MULTÍMEROS PARA PACIENTES COM DOENÇA DE VON WILLEBRAND 5. ANTICORPOS ANTIDIFTERIA 6. ANTICORPOS ANTIPNEUMOCOCO 7. ANTICORPOS ANTITÉTANO 8. ANTICORPOS ANTITRANSGLUTAMINASE IGA 9. ANTIFUNGIGRAMA 10.ANTI-GAD 11.BIÓPSIA DE TUMOR DO MEDIASTINO POR VÍDEO 18

Nova RN do Rol /Procedimentos Incluídos 12.BRONCOPLASTIA E/OU ARTERIOPLASTIA POR VIDEOTORACOSCOPIA 13.BRONCOTOMIA E/OU BRONCORRAFIA POR VIDEOTORACOSCOPIA 14.BULECTOMIA POR VIDEOTORACOSCOPIA 15.CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL 16.CISTO OU DUPLICAÇÃO BRÔNQUICA OU ESOFÁGICA TRATAMENTO CIRÚRGICO POR VÍDEO 17.CONSULTA/SESSÃO COM PSICÓLOGO (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO) 18.CROMOSSOMO PHILADÉLFIA 19.DESCORTICAÇÃO PULMONAR POR VIDEOTORACOSCOPIA 20.DRENAGEM DO PERICÁRDIO POR VÍDEO 21.DRENAGEM TUBULAR ABERTA DE CAVIDADE PULMONAR POR VIDEOTORACOSCOPIA 19

Nova RN do Rol /Procedimentos Incluídos 22.ESCLEROSE PERCUTÂNEA DE NÓDULOS BENIGNOS DIRIGIDA OU NÃO POR RX, US, TC, RM 23.ESTUDO DE ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS EM LEUCEMIAS POR FISH (FLUORESCENCE IN SITU HYBRIDIZATION) 24.Hepatite E (IGG e IGM) 25.IMPLANTE DE MARCAPASSO MULTISSÍTIO (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO) 26.LINFADENECTOMIA MEDIASTINAL POR VÍDEO 27.MEDIASTINOSCOPIA POR VÍDEO 28.MEDIASTINOTOMIA POR VÍDEO 29.METASTASECTOMIA PULMONAR POR VIDEOTORACOSCOPIA 30. OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA (DUT) 31. PERICARDIOTOMIA / PERICARDIECTOMIA POR VÍDEO 20

Nova RN do Rol /Procedimentos Incluídos 32.PERICARDIOTOMIA COM ABERTURA PLEURO-PERICÁRDICA POR VÍDEO 33.PESQUISA DE SULFATÍDEOS E MATERIAL METACROMÁTICO NA URINA 34.PESQUISA DE TRANSLOCAÇÃO PML/RAR 35.PET-SCAN ONCOLÓGICO (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO) 36.PLEURECTOMIA POR VIDEOTORACOSCOPIA 37.PLEURODESE POR VÍDEO 38.PLEUROSCOPIA POR VÍDEO 39.PROTROMBINA, PESQUISA DE MUTAÇÃO - UTILIZAÇÃO COM DIRETRIZ DE 40.RECONSTRUÇÃO, RETENCIONAMENTO OU REFORÇO DE LIGAMENTO 21

Nova RN do Rol /Procedimentos Incluídos 41.REMOÇÃO DE CABO-ELETRODO DE MARCAPASSO E/OU CÁRDIO- DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL COM AUXÍLIO DE DILATADOR MECÂNICO, LASER OU RADIOFREQUÊNCIA 42.RESSECÇÃO DE TUMOR DA PLEURA LOCALIZADO POR VÍDEO 43.RESSECÇÃO DE TUMOR DE MEDIASTINO POR VÍDEO 44.RESSECÇÃO DE TUMOR TRAQUEAL POR VIDEOTORACOSCOPIA 45.SEGMENTECTOMIA POR VIDEOTORACOSCOPIA 46.SIMPATECTOMIA POR VIDEOTORACOSCOPIA 47.TENDA PLEURAL POR VÍDEO 48.TESTE DE HAM 49.TESTE DO REFLEXO VERMELHO EM RECÉM NATO (TESTE DO OLHINHO) 22

Nova RN do Rol /Procedimentos Incluídos 50.TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DE HIV EM GESTANTE 51.TIMECTOMIA POR VÍDEO 52.TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA ALOGÊNICO 53.TRAQUEORRAFIA POR VIDEOTORACOSCOPIA 54.TRATAMENTO OPERATÓRIO DA HEMORRAGIA INTRAPLEURAL POR VÍDEO 55.TROMBOELASTOGRAMA 56.VITAMINA D3 COLECALCIFEROL (25-OH-D3) 57.PARVOVÍRUS B19 IGG/IGM 23

Nova RN do Rol /Procedimentos Incluídos odontologia 58.CONDICIONAMENTO EM ODONTOLOGIA (COM DUT) 59.COROA UNITÁRIA PROVISÓRIA COM OU SEM PINO/PROVISÓRIO PARA PREPARO DE RMF (COM DUT) 60.EXÉRESE DE PEQUENOS CISTOS DE MANDÍBULA/MAXILA (COM DUT) 61.PANORÂMICA DE MANDÍBULA/MAXILA (ORTOPANTOMOGRAFIA) - (COM DUT) 62.PUNÇÃO ASPIRATIVA COM AGULHA FINA/ COLETA DE RASPADO EM LESÕES OU SÍTIOS ESPECÍFICOS DA REGIÃO BUCO-MAXILO- FACIAL 63.REABILITAÇÃO COM COROA DE ACETATO, AÇO OU POLICARBONATO (COM DUT) 64.REABILITAÇÃO COM COROA TOTAL DE CERÔMERO UNITÁRIA - INCLUI A PEÇA PROTÉTICA (COM DUT) 24

Nova RN do Rol /Procedimentos Incluídos odontologia 65.REABILITAÇÃO COM COROA TOTAL METÁLICA UNITÁRIA - INCLUI A PEÇA PROTÉTICA (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO) 66.REABILITAÇÃO COM RESTAURAÇÃO METÁLICA FUNDIDA (RMF) UNITÁRIA - INCLUI A PEÇA PROTÉTICA (COM DUT) 67.REDUÇÃO DE LUXAÇÃO DA ATM (COM DUT) 68.TESTE DE FLUXO SALIVAR 69.TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FÍSTULAS BUCO-NASAIS OU BUCO- SINUSAIS (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO) 70.TRATAMENTO CIRÚRGICO DE TUMORES BENIGNOS E HIPERPLASIAS DE TECIDOS ÓSSEOS/CARTILAGINOSOS NA MANDÍBULA/ MAXILA (COM DUT) 71.TRATAMENTO CIRÚRGICO DE TUMORES BENIGNOS E HIPERPLASIAS DE TECIDOS MOLES NA MAXILA/MANDÍBILA (COM DUT) 72.TRATAMENTO CIRÚRGICO DE TUMORES BENIGNOS ODONTOGÊNICOS SEM RECONSTRUÇÃO (COM DUT) 25

Novidades do Rol de Procedimentos 2010 26

Novidades do Rol de Procedimentos 2010 27

Novidades do Rol de Procedimentos 2010 28

RN 211/Alteração de artigo cobertura para acidentes de trabalho para planos coletivos empresariais ou por adesão Internação domiciliar (distinção entre internação domiciliar e assistência domiciliar) Atendimento em Hospital-dia psiquiátrico (não limitação desta modalidade de atendimento) Previsão de revisão periódica do rol no mínimo a cada dois anos 29

Foram também estabelecidas novas diretrizes de utilização para determinados procedimentos contemplados pelo rol; A nova RN busca a integração do projeto Diretrizes Clínicas à cobertura assistencial na saúde suplementar, definindo diretrizes clínicas para procedimentos específicos. 30

A nova RN do Rol de procedimentos e a tabela listando os procedimentos de cobertura obrigatória terão vigência a partir de 7 junho de 2010; Junto com a RN foi publicada uma Instrução Normativa (IN) contendo as Diretrizes de Utilização estabelecidas para alguns procedimentos da tabela, bem como Diretrizes Clínicas também referentes a procedimentos contemplados no Rol, que passarão a vigorar juntamente com a nova RN. 31

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Procedimentos incluídos SEGMENTAÇÃO MÉDICO-HOSPITALAR PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS Procedimento Tipo de exame Especialidade Descrição 1. Capilaroscopia periungueal Exame clínico Reumatologia Avaliação e auxílio diagnóstico de síndromes vasculares e doenças reumáticas autoimunes. 2. Teste do reflexo vermelho em recém nato (teste do olhinho) Exame clínico Pediatria e Oftalmologia Diagnóstico de doenças oftalmológicas em recém-natos e prevenção da perda da visão. 3. PET-SCAN oncológico * Exame de imagem / Medicina nuclear Oncologia No câncer pulmonar de células não pequenas, para caracterização das lesões e estadiamento. No linfoma, para estadiamento, avaliação da resposta terapêutica e monitoramento da recidiva. 4. Estudo de alterações cromossômicas em leucemias por FISH (Fluorescence In Situ Hybridization) Genética Oncologia e Hematologia Classificação de leucemias e orientação do tratamento. 5. Pesquisa de translocação PML/ RAR Genética Oncologia e Hematologia Classificação de leucemias e orientação do tratamento. 6. Cromossomo Philadélfia Genética Oncologia e Hematologia Classificação de leucemias e orientação do tratamento. (obs: exame que havia sido excluído na última revisão). 7. 11-Desoxicorticosterona Laboratorial Endocrinologia Diagnóstico da hiperplasia suprarrenal. 8. Acetilcolina, anticorpos antireceptor Laboratorial Neurologia Diagnóstico da miastenia gravis e orientação do tratamento. 9. Análise de multímeros para pacientes com doença de Von Willebrand Laboratorial Pediatria e Hematologia Classificação e orientação da conduta na doença de Von Willebrand. 10. Anticorpos antidifteria Laboratorial Pediatria e Imunologia 11. Anticorpos antipneumococo Laboratorial Pediatria e Imunologia Avaliação de imunodeficiência primária. Avaliação de imunodeficiência primária. 33

Procedimento Tipo de exame Especialidade Descrição 12. Anticorpos antitétano Laboratorial Pediatria e Imunologia 13. Hepatite E IGM/IGG Laboratorial Gastroenterologia e Infectologia Avaliação de imunodeficiência primária. Diagnóstico da hepatite E. 14. Anticorpos antitransglutaminase IGA Laboratorial Gastroenterologia Diagnóstico de doença celíaca. 15. Antifungigrama Laboratorial Clínica Geral e Infectologia Diagnóstico de infecções fúngicas e orientação do tratamento. 16. Anti-GAD Laboratorial Endocrinologia Diferenciação de diabetes tipo I e II. 17. Parvovírus B19 (IGM e IGG) Laboratorial Pediatria, Clínica Geral e Infectologia Para o diagnóstico de infecção pelo parvovírus B19 e diagnóstico diferencial de aplasias. 18. Pesquisa de sulfatídeos e material metacromático na urina Laboratorial Pediatria e Neurologia Para o diagnóstico da leucodistrofia metacromática. 19. Protrombina, pesquisa de mutação * Laboratorial Hematologia Avaliação de propensão à ocorrência de eventos tromboembólicos. 20. Vitamina D3 colecalciferol (25- OH-D3) Laboratorial Gastroenterologia e Endocrinologia Investigação de deficiência de vitamina D de causas hepáticas. 21. Teste rápido para detecção de HIV em gestante Laboratorial Obstetrícia Para prevenção de contaminação do recém-nato pelo HIV. 22. Tromboelastograma Laboratorial Hematologia Exame para diagnóstico de distúrbios da coagulação. 23. Teste de HAM Laboratorial Hematologia Exame de baixo custo para o diagnóstico da hemoglobinúria paroxística (obs: exame que havia sido excluído na última revisão). PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS Procedimento Tipo de procedimento Especialidade Descrição 24. Biópsia de tumor do mediastino por vídeo Cirúrgico Cirurgia Torácica Procedimento menos invasivo que o convencional a céu aberto, que demanda a abertura da caixa torácica. 34

Procedimento Tipo de procedimento Especialidade Descrição 25. Broncoplastia e/ou arterioplastia por videotoracoscopia 26. Broncotomia e/ou broncorrafia por videotoracoscopia 27. Bulectomia por videotoracoscopia 28. Cisto ou duplicação brônquica ou esofágica tratamento cirúrgico por vídeo 29. Descorticação pulmonar por videotoracoscopia 30. Drenagem do pericárdio por vídeo 31. Drenagem tubular aberta de cavidade pulmonar por videotoracoscopia 32. Linfadenectomia mediastinal por vídeo Cirúrgico Cirurgia Torácica Procedimento menos invasivo que o convencional a céu aberto, que demanda a abertura da caixa torácica. Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem 33. Mediastinoscopia por vídeo Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem 34. Mediastinotomia por vídeo Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem 35. Metastasectomia pulmonar por videotoracoscopia 36. Pericardiotomia / pericardiectomia por vídeo 37. Pericardiotomia com abertura pleuro-pericárdica por vídeo 38. Pleurectomia por videotoracoscopia Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem 39. Pleurodese por vídeo Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem 40. Pleuroscopia por vídeo Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem 41. Ressecção de tumor da pleura localizado por vídeo Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem 35

Procedimento Tipo de procedimento Especialidade Descrição 42. Ressecção de tumor de mediastino por vídeo 43. Ressecção de tumor traqueal por videotoracoscopia 44. Segmentectomia por videotoracoscopia 45. Simpatectomia por videotoracoscopia Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem 46. Tenda pleural por vídeo Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem 47. Timectomia por vídeo Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem 48. Traqueorrafia por videotoracoscopia 49. Tratamento operatório da hemorragia intrapleural por vídeo Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem Cirúrgico Cirurgia Torácica Idem 50. Esclerose percutânea de nódulos benignos dirigida ou não por RX, US, TC, RM Cirúrgico Radiologia Intervencionista Procedimento de uso corrente na radiologia intervencionista, que pode evitar a realização de procedimentos mais invasivos e dispendiosos. 51. Implante de marcapasso multissítio * Cirúrgico Cardiologia e Cirurgia Cardíaca Tratamento de insuficiência cardíaca refratária. 52. Reconstrução, retencionamento ou reforço de ligamento (por artroscopia) 53. Remoção de cabo-eletrodo de marcapasso e/ou cárdiodesfibrilador implantável com auxílio de dilatador mecânico, laser ou radiofrequência Cirúrgico Ortopedia Procedimento de uso corrente por artroscopia, menos invasivo que o convencional a céu aberto. Cirúrgico Cirurgia Cardíaca Permite a remoção mais segura de cabos e eletrodos de dispositivos cardíacos. 54. Transplante de medula óssea alogênico * Cirúrgico / Hematológico Oncologia e Hematologia Para o tratamento de leucemias e outras doenças hematológicas. 55. Consulta/sessão com psicólogo Clínico Saúde Mental Expande o atendimento pelo psicólogo para além da psicoterapia. 36

Procedimento Tipo de procedimento Especialidade Descrição 56. Oxigenoterapia hiperbárica * Clínico Cirurgia Vascular e outras No tratamento de doença descompressiva, embolia traumática pelo ar, embolia gasosa, envenenamento por monóxido de carbono ou inalação de fumaça, envenenamento por gás cianídrico/sulfídrico, gangrena gasosa, síndrome de Fournier, fascites, celulites ou miosites necrotizantes, isquemias agudas traumáticas, lesão por esmagamento, síndrome compartimental ou reimplantação de extremidades amputadas, pacientes em sepse, choque séptico ou insuficiências orgânicas devido a vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas. 57. Aférese para paciente abo incompatível Hematológico Oncologia e Hematologia Para transplante de medula óssea, quando o doador é compatível, mas seu tipo sanguíneo não. * com Diretriz de Utilização 37

Procedimentos incluídos SEGMENTAÇÃO ODONTOLÓGICA Procedimento Descrição 1. Condicionamento em odontologia * Consultas de adaptação (até três sessões/ano) para os beneficiários com comportamento não cooperativo ou de difícil manejo. 2. Coroa unitária provisória com ou sem pino / provisório para prepário de RMF (restauração metálica fundida) * 3. Exérese de pequenos cistos de mandíbula / maxila * 4. Panorâmica de mandíbula/maxila (ortopantomografia) * 5. Punção aspirativa com agulha fina / coleta de raspado em lesões ou sítios específicos da região buço-maxilo-facial 6. Reabilitação com coroa de acetato, aço ou policarbonato * 7. Reabilitação com coroa total de cerômero unitária inclui peça protética * 8. Reabilitação com coroa total metálica unitária inclui peça protética * 9. Reabilitação com núcleo metálico fundido / núcleo pré fabricado inclui a peça protética * 10. Reabilitação com restauração metálica fundida (RMF) unitária - inclui peça protética * Procedimento de caráter provisório em dentes permanentes não passíveis de reconstrução por meio direto antes da restauração definitiva. Remoção de pequenos cistos da mandíbula e / ou maxila quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial. Exame radiográfico tipo panorâmico como auxílio diagnóstico pré e/ou pós procedimento cirúrgico. Obtenção de células de órgãos e tecidos de lesões ou sítios específicos da região buco maxilo facial, com o uso de uma agulha de pequeno calibre ou a partir da coleta de raspado. Restauração com coroa feita do material acetato, aço ou policarbonato em dentes decíduos não passíveis de reconstrução por meio direto e/ou dentes permanentes em pacientes não cooperativos / de difícil manejo. Restauração unitária com coroa total feita do material cerômero em dentes permanentes anteriores (incisivos e caninos) não passíveis de reconstrução por meio direto. Restauração unitária com coroa total feita de material metálico em dentes permanentes posteriores (pré-molares e molares) não passíveis de reconstrução por meio direto. Restauração com pino feito de material metálico (núcleo metálico fundido) / pino pré-fabricado (núcleo pré-fabricado) em dentes permanentes com tratamento endodôntico prévio. Cobertura para bloco (restauração) de metal em dentes posteriores permanentes com comprometimento de 3 ou mais faces, não passíveis de reconstrução por meio direto ou dentes com comprometimento de cúspide funcional, independente do número de faces afetadas. 38

Procedimento Descrição 11. Redução de luxação da ATM * Caracteriza-se por luxação da ATM (articulação temporomandibular) quando na abertura máxima da boca ocorre o deslocamento do processo condilar para fora da cavidade mandibular e o paciente não é capaz de realizar a reposição da mandíbula ( fechar a boca) sem ajuda. A cobertura da redução da luxação consiste no reposicionamento do processo condilar para dentro da cavidade mandibular, quando sua realização for passível em ambiente ambulatorial. 12. Teste de fluxo salivar É um teste em que se observa a saliva com relação o volume secretado sob estímulo mecânico (que é o fluxo salivar). 13. Tratamento cirúrgico de fístulas buco-nasais ou buco-sinusais * 14. Tratamento cirúrgico de tumores benignos e hiperplasia de tecidos ósseos/ cartilaginosos na mandíbula/maxila * 15. Tratamento cirúrgico de tumores benignos e hiperplasia de tecidos moles na mandíbula/maxila * 16. Tratamento cirúrgico de tumores benignos odontogênicos sem reconstrução * Tratamento cirúrgico da comunicação entre a cavidade bucal e cavidade nasal (fístula buco-nasal) e da comunicação entre a cavidade bucal e o seio maxilar (fístula bucosinusal), quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial. Tratamento cirúrgico do crescimento anormal de células benignas (tumor) e do aumento do número de células (hiperplasia) do tecido ósseo ou cartilaginoso, da mandíbula ou maxila quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial. Tratamento cirúrgico do crescimento anormal de células benignas (tumor) e do aumento do número de células (hiperplasia) de tecidos moles da mandíbula ou maxila, quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial. Tratamento cirúrgico, sem reconstrução, do crescimento anormal de células benignas originadas dos tecidos e formadores do dente, quando a localização e características da lesão permitirem a realização do procedimento em ambiente ambulatorial. * com Diretriz de Utilização 39