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Os conselheiros Demir Lourenço Júnior, Gilberto Morais Moura Costa Filho e João Luiz Gomes e Silva informaram que não poderiam tomar parte desta reunião. Iniciando a reunião, o conselheiro Jorge Zuma empossou o conselheiro Martinho Cândido Velloso dos Santos, como seu substituto neste CAP, representando o Governo Federal no Bloco I Poder Público e também Presidente do Colegiado. O engenheiro Jorge Zuma explicou que o seu afastamento deveu-se a razões profissionais na Secretaria Especial de Portos, vez que considera que há muito trabalho a ser desenvolvido neste CAP e ele não estava podendo dedicar maior tempo a essas atividades e conciliar com as atividades naquela Secretaria. A seguir, expressou a sua satisfação com a indicação do atual Presidente e teceu elogios às suas atividades profissionais na SEP; agradeceu também a todos os membros do CAP, pela ajuda prestada durante a sua gestão. Continuando, comentou que ainda assim passará a ser presente ainda mais na Bahia, considerando as dragagens que serão realizadas nos portos de Salvador e Aratu, trabalhos esses que ele está encarregado de acompanhar pela SEP. Seguindo-se, os conselheiros presentes se apresentaram ao atual Presidente e foram manifestados cumprimentos e tecidos elogios à atuação do engenheiro Jorge Zuma. Logo após, o Presidente versou sobre suas experiências na área portuária e atividades no CAP do Porto de Paranaguá, de onde provinha, agradecendo a acolhida dos conselheiros. A seguir, procedeu-se a Pauta desta reunião. I. Exame e aprovação da Ata da 198ª reunião ordinária, realizada em 25/02/2009: a referida Ata, contendo os ajustes dos conselheiros João Luiz Gomes, Lúcio Félix e Luiz Fernando Queiroz, foi aprovada e assinada. II. Leitura e distribuição de documentos expedidos e/ou recebidos pelo Conselho: a) o Presidente deu conhecimento da correspondência do conselheiro Jorge Augusto Halla Guimarães, recebida nesta data, onde este registra sua renúncia ao cargo de conselheiro suplente representante do Município de Salvador, no Bloco I deste CAP, em virtude de seu desligamento funcional; b) Moção de Repúdio emitida pela Intersindical/Sindicatos de Trabalhadores Portuários da Orla de Salvador e Aratu, recebida nesta data, contrária a ações praticadas pela diretoria do OGMOSA, em detrimento a determinações do Conselho de Supervisão do referido Órgão Gestor; c) o engenheiro Jorge Zuma comentou o encaminhamento, ao CAP, do texto por si emitido, correspondente às questões de contratações de trabalhadores avulsos levantadas pelo OGMOSA. III. Informes do(s) representante(s) do CAP no CDA/CODEBA; informes do Conselho de Supervisão do OGMOSA: ante a ausência do conselheiro Luiz Borba, esses informes não foram realizados. O conselheiro Marco Martins sugeriu que doravante sejam apresentados, antecipadamente, pelos representantes de CAP no CDA Luiz Borba, representante deste CAP, e Libério Menezes, representante do CAP de Ilhéus -, relatórios executivos sobre assuntos contemplados nas reuniões daquele colegiado. O Presidente opinou que deverá continuar a apresentação desses informes pelo conselheiro Luiz Borba, representante do CAP no CDA e no Conselho de Supervisão do OGMOSA, e que esse conselheiro, entretanto, poderia encaminhar relatório resumido indicando apenas os pontos relevantes de interesse deste Colegiado, discutidos nas reuniões daquele CDA, com seus respectivos encaminhamentos, independentemente dos citados informes. Continuando, o Presidente esclareceu que o propósito desses relatórios não é de intromissão nas atividades do CDA ou de outros conselhos, mas de enriquecimento das informações que possam contribuir com este CAP. Após a emissão de alguns posicionamentos sobre esse assunto, o Colegiado acolheu a sugestão do conselheiro Marco Martins e o Presidente informou que encaminhará Ofício ao conselheiro Luiz Borba, informando essa solicitação. IV. Indicadores de desempenho operacional e

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Quanto à ação política, disse que, no que tange aos investimentos no setor portuário, considera que a Bahia acordou tardiamente e deixou outros irem à frente, enfatizando que não foi o critério burocrático de classificação das entidades portuárias que mobilizou a alocação de recursos, ratificando que o Porto de Paranaguá, por exemplo, bem classificado qualquer que seja o critério, não recebeu investimentos no PAC-1 - excetuando os recursos para dragagem, comuns aos demais portos - ou no PAC-2. Por sua vez, o conselheiro Lúcio Félix disse que no início do primeiro governo do Presidente Lula foi criada lista dos principais portos do Brasil e Salvador e Aratu não faziam parte dela, mas passaram a integrá-la após muita luta, e que a Bahia tem que se mobilizar, juntando que, igualmente ao conselheiro Luiz Fernando Queiroz, também comentará o assunto na ACB, na reunião desta data, e que ambos sugerirão aos presidentes daquela Associação, da Federação das Indústrias do Estado da Bahia e da Federação do Comércio para irem a Brasília discutir o assunto com o Ministrochefe da SEP. Em seguida, o conselheiro Ulisses Júnior disse que, como cidadão, espera que a partir de agora prossigam os questionamentos acerca do assunto, enfatizando a necessidade de união. Seguiu-se a fala do conselheiro Adary Oliveira, que comentou que a ACB deverá levar o assunto ao Fórum Empresarial da Bahia, para fazer moção e promover a repercussão do assunto na imprensa. Prosseguindo, o conselheiro Adary Oliveira disse haver notado que a maioria dos portos brasileiros é voltada à movimentação de grãos e minérios e que continua a política prioritária de exportação de produtos primários de baixo valor agregado, ao invés de privilegiar a exportação de produtos manufaturados de maior valor agregado, e isso nos coloca como uma nação ainda em desenvolvimento. Também citou que alguns portos são estadualizados, a exemplo de Paranaguá, Pecém, Suape, e estes receberam mais recursos que os portos federais. Continuando, o mesmo conselheiro juntou que a CODEBA precisa reforçar a sua área de marketing, pois está perdendo a movimentação de frutas para os estados do Ceará e de Pernambuco, já que os empresários acham que os portos baianos não estão prestando um bom atendimento. O conselheiro Luiz Fernando Queiroz solicitou registrar moção de louvor ao empenho e ao pronunciamento realizado, nesta reunião, pelo Diretor Presidente da CODEBA, José Rebouças, que, em seguida, retirou-se do recinto. Logo após, o conselheiro Marco Martins registrou que a Bahia está colocada em segundo plano na estrutura-matriz da economia do Brasil e que o porto é o principal elo de desenvolvimento econômico do País. Com a palavra, o conselheiro Renato Neves da Rocha falou que a última obra portuária em portos públicos na Bahia já tem 22 anos, denotando que o processo de desatenção e pouca importância para com os nossos portos já é antigo, juntando-se, agora, a exclusão dos portos baianos do eixo logístico do País; também disse que a sociedade não valoriza o Porto de Salvador e o considera obsoleto. Seguiram-se comentários do conselheiro Adary Oliveira, que falou sobre a construção do Complexo Portuário Portosul, na região sul do Estado da Bahia, composto de porto em mar aberto com terminal privativo, juntamente com construção de porto público e uma área de apoio logístico zona industrial, além do novo aeroporto da cidade de Ilhéus. Esse conselheiro considera que a possibilidade de ser construído porto naquela região já começa a atrair interesse de diversas empresas. O Presidente do CAP sugeriu que esse assunto seja contemplado em apresentação específica, se possível na próxima reunião. Logo após, o conselheiro Ulisses Júnior registrou que concordava com a fala do conselheiro Renato Neves da Rocha, acerca do pensamento da sociedade sobre o Porto de Salvador, citando que são necessárias as participações efetivas dos representantes do Governo do Estado e do Município de Salvador nas reuniões do CAP, para favorecer a mudança dessa opinião. Por sua vez, o conselheiro Joaquim Souza comentou que há alguns anos houve proposta de um secretário do Governo do Estado da Bahia para demolir os muros do Porto de Salvador para integrar o mar à cidade e que, então, esse conselheiro escrevera mensagem àquele secretário, lamentando essa ideia. Seguiu-se a 3

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Na sequência, foi feito o comentário do conselheiro Ivan Pedro, que falou da sua preocupação acerca da situação relatada pelo Diretor Presidente da CODEBA, sobre os recursos que não serão recebidos do Governo Federal pela Companhia, realçando a importância e compromisso do CAP na discussão dos assuntos atinentes aos portos baianos, complementando considerar necessário que os representantes do Governo do Estado participem das reuniões deste Conselho e apresentem as suas contribuições. A seguir, o conselheiro Frederico Maciel manifestou a opinião de que o momento é de união de forças e de esforços e disse que considera importante a CODEBA informar ao CAP quais são os projetos que foram encaminhados à SEP, visando ao recebimento de investimentos pelo PAC-2, para o Colegiado tomar conhecimento e poder encaminhar melhor as contribuições, sugestão que foi compartilhada pelo Conselheiro Lúcio Félix. O Presidente acolheu o sugerido e solicitou que na próxima reunião o conselheiro Renato Neves da Rocha realize a apresentação desses projetos. Na sequência, o conselheiro Antonio Cotrim opinou que seria interessante que o representante do CAP no CDA também pudesse levar proposições do CAP para discutir naquele Conselho; com relação à movimentação de frutas, disse que a maior movimentação dessa carga já foi, há algum tempo, realizada pelo Porto de Salvador, complementando que essa questão mercadológica precisa que ter ação proativa para ser discutido o que está acontecendo e quais são os entraves que estão ocorrendo, para apontar os encaminhamentos que a CODEBA deverá adotar para reverter essa situação. A seguir, o conselheiro Marco Martins sugeriu que o Diretor de Gestão Comercial e Desenvolvimento de Negócios DCD da CODEBA apresente, formalmente, trimestralmente, a posição da CODEBA sobre novos negócios. O Presidente sugeriu pautar o assunto para a próxima reunião. O conselheiro Ulisses Júnior disse que em próxima reunião que será realizada em Brasília, manifestará pessoalmente ao Ministro-chefe da SEP - que possivelmente estará presente à referida reunião -, a preocupação da classe trabalhadora quanto ao não recebimento dos já citados recursos pela CODEBA. Em seguida, o conselheiro Jorge Castro indagou qual foi o critério utilizado para classificação dos portos contemplados no PAC, e então o Presidente informou que a primeira classificação ocorreu para a definição dos primeiros quatro portos para a Agenda Portos, em 2004, esclarecendo que as primeiras classificações não seguiram critérios determinísticos, surgindo, a partir daí, estudos, como o realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, que sistematizou esse processo, criando um método de ordenação de portos que leva em conta cargas movimentadas, valor agregado, hinterlândia; entretanto, acredita que o critério dessa classificação ainda tenha um forte viés político. A propósito, o Presidente sugeriu que a CODEBA passe a incorporar informações relativas a valor agregado nas análises de movimentações de cargas constantes do seu relatório estatístico. Em sequência, o conselheiro Edenval Urpia comentou que considera necessidade imperiosa a CODEBA desenvolver atividades de marketing e complementou que o Governo do Estado, a própria CODEBA, o segmento empresarial e os usuários deveriam utilizar recursos de informação no sentido de divulgar à sociedade e conscientizar a população quanto à importância do porto na economia do Estado da Bahia, como único grande equipamento de prestação de serviços à cidade, com toda a sua potencialidade, desmistificando também interesses aleatórios. O Presidente comentou que esse tipo de ação não é só da CODEBA, mas de todos os segmentos envolvidos. Continuando, também disse que de todas as cidades que conhece, a primeira ou segunda maior fonte de arrecadação de ISS costuma ser o porto. Em seguimento, o conselheiro Lúcio Félix comentou que o exemplo de abandono do porto já vem das lideranças políticas, seguido do conselheiro Luiz Fernando Queiroz, que disse que a CODEBA precisa adotar o papel de liderança na sociedade para explicar a importância do porto. Logo após, o conselheiro Joaquim Souza informou que há algum tempo escreveu artigo sobre a necessidade de se repensar o porto e do governo deixar de lado ingestões políticas. Seguiu-se o comentário do conselheiro Antônio Cotrim, que se 4

231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 referiu ao trabalho executado pelo IPEA, citado anteriormente pelo Presidente, nesta reunião, informando que o estudo se encontra disponível na Biblioteca da CODEBA. Logo após, o conselheiro Ulisses Júnior ratificou o registro das ausências dos representantes do Governo do Estado nas reuniões deste CAP; no momento também registrou que em 26/3/2010 o Presidente da República estará em Ilhéus, assinando a autorização da licitação das obras da Ferrovia Oeste-Leste e que certamente ali não haverá ninguém para - tendo em vista os prejuízos que serão causados a toda a comunidade portuária - criticar a decisão do Governo Federal quanto à retirada dos portos da Bahia da sua frente de investimentos, apesar dos 10 projetos apresentados pela CODEBA. Dando prosseguimento, o engenheiro Jorge Zuma informou que o Diretor Presidente da CODEBA insistiu na SEP, quanto aos recursos que a CODEBA teve negados, e conseguiu sensibilizar algumas pessoas, visando à possibilidade de se reverter a decisão. Complementou que tem certeza absoluta de que investimentos serão aplicados na Bahia, especificamente em Salvador, e que o PAC-2 sofrerá modificações e acredita que as expansões dos portos de Salvador e Aratu poderão ocorrer. O conselheiro Marco Martins comentou que mesmo diante da alteração da tarifa portuária, ainda não ocorreu a manutenção dos equipamentos operacionais do Porto de Aratu, solicitando informações quanto à realização da parada anual de manutenção daquele porto. Em seguida, o conselheiro Renato Neves da Rocha disse que quando houve reajuste da tarifa, realmente o objetivo da CODEBA era proceder à manutenção dos equipamentos, executando parada efetiva para esses serviços, inclusive priorizando a segurança do trabalhador, porém o adiamento do início dessa parada se deve às dificuldades para contratação de um dos principais serviços, que se refere à recuperação dos equipamentos/serviços de caldeiraria; foram realizadas licitações, porém a primeira foi deserta e na segunda as empresas participantes não possuíam a qualificação técnica necessária, por isso está sendo realizado o terceiro certame, pois a CODEBA deve executar as suas contratações obedecendo aos preceitos legais. O mesmo conselheiro afirmou que essa não é uma justificativa da Companhia, mas está relatando o ocorrido. Com a palavra, o conselheiro Jorge Castro corroborou o posicionamento do conselheiro Marco Martins, observando que se a parada de manutenção for realizada na época das chuvas, haverá aumento do tempo de navios com operação paralisada e/ou esperando para atracar nos cais e assim os custos aumentarão. VII. Comunicados finais de interesse: já contemplados durante a reunião, nos assuntos tratados de forma generalizada no item anterior. Como nada mais houvesse a tratar, o Presidente finalizou a reunião e eu, Ivair Alves Santos, secretário executivo deste Conselho, lavrei esta Ata, que, após lida e achada conforme, vai assinada por mim, pelo Presidente e pelos conselheiros presentes. Salvador, 25 de março de 2010. MARTINHO CÂNDIDO VELLOSO DOS SANTOS PAULO HENRIQUE DE ALMEIDA Bloco I Governo Federal (Presidente - Titular) Bloco I Governo do Estado (Suplente) ALBERTO CHICOUREL NETO RENATO NEVES DA ROCHA FILHO Bloco I Município (Titular) Bloco II Administração Portuária (Titular) ANTÔNIO ALBERTO COTRIM SILVA JORGE DE CASTRO SILVA Bloco II Administração Portuária (Suplente) Bloco II Armadores (Titular) LÚCIO FÉLIX DE SOUZA FILHO ELIZABETH AKEMI ISHII KODATO Bloco II Terminais Privados (Titular) Bloco II Demais Operadores Portuários (Suplente) IVAN PEDRO BISPO DOS SANTOS EDENVAL JOSÉ DE CARVALHO URPIA Bloco III Trabalhadores Portuários Avulsos (Titular) Bloco III Trabalhadores Portuários Avulsos (Titular) 5

292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 ULISSES SOUZA OLIVEIRA JÚNIOR Bloco III Demais Trabalhadores Portuários com Vínculo (Titular) LUIZ FERNANDO STUDART RAMOS DE QUEIROZ Bloco IV Proprietários e Consignatários de Mercadorias (Titular) ADARY OLIVEIRA Bloco IV Proprietários e Consignatários de Mercadorias (Titular) JOAQUIM LUIZ DE SOUZA Bloco IV Terminais Retroportuários (Titular) JOSÉ FREDERICO MACIEL Bloco IV Importadores e Exportadores de Mercadorias (Suplente) CARLOS ANTÔNIO BORGES COHIM SILVA Bloco IV Proprietários e Consignatários de Mercadorias (Suplente) MARCO AURÉLIO LUIZ MARTINS Bloco IV Proprietários e Consignatários de Mercadorias (Suplente) IVAIR ALVES SANTOS Secretário Executivo 6