CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO- SENSU EM GESTÃO AMBIENTAL



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Transcrição:

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO- SENSU EM GESTÃO AMBIENTAL Projeto Pedagógico do Curso Área: Multidisciplinar Subárea: Meio Ambiente e Agrárias Paraís o do Tocantins TO Ag os to/20

Francis co Nairton do Nas cimento Reitor Augus to Cés ar dos Santos Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação Kallyana Moares Carvalho Dominices Diretora de Pós-Graduação Antonio da Luz Junior Diretor-Geral - Campus Paraíso do Tocantins Patrícia Luciano de Farias Teixeira Gerente de Ensino - Campus Paraíso do Tocantins Cris tiane Miranda Martins Coordenadora de Coordenação de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Equipe de Elaboradores: Cristiane Miranda Martins Karine Beraldo Magalhães Oliveira Rafael Galvan Barbosa Ferraz Raquel Bezerra Barros Rejane Freitas Benevides Almeida 2

APRES ENTAÇÃO O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Tocantins tem como finalidade formar e qualificar profissionais, nos vários níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia e sociedade. Além disso, tem como função realizar pesquisas e desenvolvimento de novos processo produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, oferecendo mecanismos para a educação continuada através do ensino, pesquisa e extensão. A proposição de um projeto de pós-graduação Lato-s ens u gratuita no Instituto Federal do Tocantins visa contribuir com a Educação Tecnológica e Científica, bem como a formação de pesquisadores e profissionais habilitados atuar nas mais diversas áreas do saber, decorrentes das transformações científico-tecnológicas. Tendo em vista a necessidade de formar profissionais habilitados a atuar na área de gestão ambiental propõe-se a criação de uma pós-graduação Lato- s ens u em Gestão Ambiental no IFTO Campus Paraíso do Tocantins. 3

SUMÁRIO. Nom e do Curs o e Área do Conhecim ento 5 2. Jus tificativa 5 3. Obje tivos 3. Geral 3.2 Es pecífico 4. Público Alvo 2 5. Concepção do program a 2 6. Coorde nação 4 7. Carga Horária 4 8. Período e Periodicidade 6 9. Conte údo Program ático 6 0. Corpo Doce nte 26. Me todologia 28 2. Te cnologia 29 3. Infra-Es trutura Fís ica 29 4. Critério de S eleção 30 5. S is tem as de Avaliação 30 6. Controle de Frequência 3 7. Trabalho de Conclus ão 3 8. Ce rtificação 32 9. Indicadores de Des em penho 33 R e fe rê ncias Bibliográficas 34 ANEXOS Anexo - INS TALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXIS TENTES Anexo 2 - ACERVO BIBLIOGRÁFICO REFERENTE AO CURS O 4

. Nome do Curs o e Área do Conhecimento Os Cursos de Pós-Graduação Lato-s ensu compreendem um conjunto de atividades de ensino-aprendizagem, com o objetivo de conferir ao educando maior grau de especialização em determinada área do saber e/ou de atividade profissional. Com isso, é proposto um curso de pós-graduação Lato-s ens u na área Multidisciplinar, subárea de meio ambiente e agrárias, na modalidade presencial, gratuito, denominado de Curso de Pós-graduação em Gestão Ambiental. 2. Jus tificativa É consenso que o futuro da humanidade depende da relação estabelecida entre a natureza e o uso pelo homem dos recursos naturais disponíveis. Atualmente vivemos sob o paradigma do desenvolvimento stentável, o qual enseja um mundo de responsabilidades partilhadas entre indivíduos, sociedade, empresas e governos aos cuidados com o ambiente. O caminho para a sustentabilidade pressupõe a adoção de novas condutas práticas, simples e sobretudo economicamente viáveis. O Brasil, além de ser um dos maiores países do mundo em extensão, possui inúmeros recursos naturais de fundamental importância todo o planeta: desde ecossistemas importantes como as suas florestas tropicais, o pantanal, o cerrado, os mangues e restingas, até uma grande parte da água doce disponível para o consumo humano. Dono de uma das maiores biodiversidades do mundo tem ainda uma riqueza cultural vinda da interação entre os diversos grupos étnicos americanos, africanos, europeus, asiáticos o que traz contribuições para toda a comunidade. Parte desse patrimônio cultural consiste no conhecimento importantíssimo, mas ainda pouco divulgado, dos ecossistemas locais: seu funcionamento, sua dinâmica e seus recursos. É preocupante, no entanto, a forma como os recursos naturais e culturais brasileiros vêm sendo tratados. Poucos produtores conhecem ou dão ao conhecimento do ambiente específico em que atuam. Muitas vezes, para e rair um recurso natural, perde-se outro de maior valor, como tem sido o caso da formação de pastos em certas áreas da Amazônia. Além disso, a degradação dos ambientes intensamente 5

urbanizados nos quais se insere a maior parte da população brasileira também é razão de ser deste tema. A fome, a miséria, a injustiça social, a violência e a baixa qualidade de vida de grande parte da população brasile são fatores que estão fortemente relacionados ao modelo de desenvolvimento e suas implicações socioambientais. O Estado do Tocantins foi criado em 988, com a promulgação da Constituição. Localizado no centro do País, na Região Norte, com área total de 277.620.04 km², o Tocantins faz divisa com os Estados de Goiás, Bahia, Piauí, Maranhão, Pará e Mato Grosso. A sua posição geográfica, as riquezas naturais, as expansões comercial, industrial e econômica e o crescimento demográfico fazem deste mais novo Estado brasileiro uma rica fonte de atração de investimentos. Segundo dados da Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente SEPLAN, a fitofisionomias do Tocantins apresenta desde o cerrado, cerradão, campos limpos ou rupestres à floresta equatorial de transição, sob forma de mata de galeria. O cerrado ocupa uma área superior de 60% da superfície total do Estado. Quanto ao solo tocantinense cerca de 6 milhões de hectares são agricultáveis e com condições edafo-climáticas favoráveis à diversificação da produção agrícola. Encontra-se também no Estado a maior área contínua do mundo apta à agricultura irrigada, com cerca de.200.000 hectares no vale do Rio Javaés. Entre os recursos de origem vegetal com grande potencial de exploração econômica, destacam-se o coco babaçu, o pequi e o buriti. O Extrativismo mineral concentra-se na exploração de cristal de rocha. Existem também ocorrências de cobre, cromita, talco, fosfato, mante, enxofre, manganês, titânico, rutilo, ferro, calcário e ouro. Segundo o IBGE, A taxa de urbanização do Estado, que era de 39,7% em 980, passou para 57,69% em 99, atingindo 74,32% em 2000, uma taxa de crescimento de 46,57% em 20 anos. O Produto Interno Bruto (PIB) do Tocantins, segundo o departamento de Conta Nacionais do IBGE, no período de 996 a 2003, afirma que a economia tocantinense cresceu a uma taxa de 3,4% ao ano. Entre os setores micos do PIB destacase o terciário com 28,8% e primário com 5,7%, em 2003. O Sub-setor da 6

Administração Pública, Defesa e Seguridade contribuíra 23,06%, seguido pelo comércio com 7,6%. para o setor terciário com Algumas fábricas estão em expansão no estado, principalmente, nas áreas de alimentos (sucos de frutas e refrigerantes, unidades para beneficiamento de óleos comestíveis, arroz, milho e outros grãos) e de veículos (montadoras de caminhões, tratores e máquinas agrícolas). Também se espera que a obras de infra-estrutura que estão sendo desenvolvidas atraiam investimentos para o setor industrial do Estado. No período de 996 a 2003, a força do crescimento do setor secundário da economia do Estado, responsável pela transformação e agregação valor da matérias primas e dos produtos agropecuários disponíveis na natureza, quadruplicou sua participação, passando de 7,3% do PIB em 996 para 28,87% em 2003. segmentos econômicos chamam a atenção: a construção seguido pelos setores de eletricidade, gás e água e da indústria de transformação. No setor primário as principais atividades econômicas produtivas do Estado ainda são a pecuária bovina de corte, em 2003, teve uma taxa de nto de 6,3 pontos percentuais. A possibilidade do Brasil aumentar a produção de alimentos para os mercados interno e externo, coloca o Tocantins como a fronteira agrícola em condições mais favoráveis para ser efetivamente integrada ao circuito produtivo economia nacional, com grandes possibilidades para a exportação de grãos. A estratégia da política econômica do Governo do Estado do Tocantins está voltada para a consolidação de uma base produtiva moderna, diversificada, competitiva e eficiente, que garanta o processo de desenvolvimento, com a inserção do Estado mercado nacional e internacional. O Governo do Estado vem concentrando esforços e ações para a implementação da infra-estrutura necessária para promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável, em que o setor privado é o ator principal, desse desenvolvimento. Existem vários projetos agrícolas em funcionamento e em implantação no Tocantins, tais como o Projeto Javaés, o Prodecer III, Campos Lindos e Sampaio, os quais utilizam técnicas modernas de manejo especialmente na produção da soja. 7

A indústria frigorífica no Estado está em expansão pos ilitando o desenvolvimento do setor de derivados bovinos. Atualmente o Tocantins tem 6 frigoríficos, localizados nas cidades de Araguaína, Paraíso do Tocantins, Porto ional, Araguaçu, Gurupi e Colinas do Tocantins, voltados para o atendimento do Mercosul, representando 5,9% em carne bovina congeladas, e 2,35% com miudezas comestíveis de bovino congeladas na pauta de exportação do Estado. Vale ress que as atividades dessas empresas geram 3.000 empregos diretos. O grande objetivo do Estado não é apenas produzir e exportar, mas desenvolver a Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que agrega valor à produção e gera empregos, contudo, o Estado do Tocantins ainda não possui um setor industrial expressivo. Foram implantados em solo tocantinense cinco distritos de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustenávels nas cidades de Palmas, Gurupi, Araguaína, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. O Programa do Governo Prosperar, também vem apoiando algumas indústrias em Palmas, processamento de pescado; em Miracema, Natividade e Figueirópolis, frutos tropicais; em Araguatins e Tocantinópolis, derivados de tomate e goiaba; em Araguaína, também, tomate e milho em conserva; em Xambioá, peixes. Esses distritos agroindustriais contr com a geração de renda para a população dessas áreas. O Estado possui excelentes condições materiais para a mplantação de projetos de produção de peixes, porque tem uma qualidade de água excepcional, com temperatura estável, que favorece o desenvolvimento da piscicultura e se prepara para usar os lagos das oito hidrelétricas que estão sendo construídas no Tocantins. Outros investimentos para geração de emprego e renda, m como do desenvolvimento econômico do Estado é o ecoturismo. Foram criadas cinco áreas de proteção ambiental com, aproximadamente, 3 milhões de hectares, com ações estratégicas objetivando o desenvolvimento sustentável na região para resguardar as riquezas da fauna e da flora, aproveitando ao máximo o recursos naturais, de modo que a conservação e preservação do meio ambiente seja capaz de prover qualidade de vida às atuais e futuras gerações. Vale destacar entre os pólos de preservação o Pólo Ecoturístico do Jalapão e o 8

Parque Estadual do Cantão com 89 mil hectares, regiões que por suas características tem fortes possibilidades de desenvolvimento de atividades ecoturísticas. No que se refere ao potencial energético do Estado diversos estudos destacam as bacias dos rios Araguaia e Tocantins. No território tocantinense estima-se um potencial de 0.245 MW. As Usinas Hidrelétricas do Lajeado e Peixe-Angical estão em pleno funcionamento, enquanto estão sendo construídas as Usinas Hidrelétricas - UHE s, de São Salvador e Estreito. O Programa de Eletrificação Rural (PERTINS) já atingiu, aproximadamente, 90% dos contratos e atenderá ao final do programa 9 mil propriedades rurais e pequenas localidades, através da construção de 36 mil Km de redes, em linhas de transmissão de 3,8 Kv e 34,5 Kv. Conclui-se que através dos indicadores socioeconômicos do Tocantins/SEPLAN/2004, acima mencionados, observa-se que o Estado do Tocantins, desde a sua criação, apresenta tendência vocacional direcionada para as atividades de agropecuária, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, ecoturismo e prestação de serviços. Dentre os principais problemas ambientais decorrentes das atividades urban e rurais se encontram os desequilíbrios da exploração excessiva dos recursos naturais, dos desmatamentos e quebra de cadeias alimentares típi dos ecossistemas naturais, bem como por problemas pontuais e específicos derivados do emprego de tecnologias produtivas, do uso inconveniente de matérias e energia nos processos industriais e nas comunidades urbanas, gerando os impactos de poluição do ar, da água e do solo. As demais atividades industriais e de serviços em desenvolvimento no Estado, também, interferem de alguma maneira no meio ambiente. Esse quadro de problemas ambientais contextualizado acima e o surgimento de uma nova consciência quanto à preservação do meio ambiente, por parte das organizações, têm requerido a formação de recursos humanos qualificados para responder as questões ambientais de forma que tenhamos um desenvolvimento sustentável, me preconizado pela Política Ambiental do Estado e do País. Em conseqüência dessa nova postura em relação ao desenvolvimento, a Constituição 9

Federal, em seu artigo 225, prevê o direito ao meio am ecologicamente equilibrado como um direito fundamental, essencial à m ção da qualidade de vida. No Brasil, o meio ambiente é considerado bem de uso comum do povo, sendo imperativo ao Poder Público e à coletividade defendê-lo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras. Essa preocupação com o meio ambiente também está presente na Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei Federal nº. 6.938/8, que contempla, entre seus objetivos gerais, a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental, bem como a compatibilização do desenvolvimento econômico e social com o respeito à dignidade da vida humana, à manutenção do equilíbrio ecológico e à proteção dos recursos ambientais. Portanto, o alto nível dos impactos negativos das atividades produtivas, as exigências impostas pela legislação ambiental vigente e a crescente preferência dos consumidores por produtos considerados menos agressivos ao meio ambiente são fatores que impõem grandes desafios ao setor produtivo. O novo cenário evidencia que a proteção ambiental deixa de ser considerada responsabilidade exclusiva dos órgãos oficiais de meio ambiente e passa a ser compartilhada por todos os demais setores da sociedade. A incorporação do conceito de responsabilidade social na gestão e no gerenciamento das empresas tem multiplicado a demanda por profissionais qualificados para atuar na área de gestão ambiental. A Gestão Ambiental é uma área de conhecimento nova, que possui caráter multidisciplinar e tem como função contribuir para a construção de uma sociedade cujo desenvolvimento esteja aliado à sustentabilidade, destacando-se a necessidade desse gestor responsável possuir qualificação específica para gerenciar os processos produtivos, cuja postura de atuação se oriente numa perspectiva preventiva e/ou mitigadora. Nota-se que profissionais dos mais diversos campos vêm atuando na área, nem sempre devidamente habilitados (OLIVEIRA & SANTOS, 2007). Neste contexto, é imperativa a formação e habilitação profissionais que entendam as tecnologias ambientais e saibam gerencia-los para a melhoria constante da qualidade ambiental, de forma que possam atuar nas Empresas e Instituições 0

públicas. Após levantamento feito junto às Instituições de Ensino Superior do Estado do Tocantins, foi verificado que existe uma quantidade de egressos dos cursos vinculados a área de meio ambiente gerada todo semestre oriundas principalmente de cursos de Bacharelado em Engenharia Ambiental, Licenciaturas em Biologia e Geografia e cursos de tecnologia em Gestão Ambiental. a parte desses profissionais atua no mercado tocantinense, fortalecendo a mão de obra especializada para o setor. Esses profissionais graduados têm mostrado interesse em se especializar ainda mais em sua área de atuação. Dessa forma, o Curso de Pós Graduação em Gestão Ambiental a ser oferecido pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins - Campus Paraíso do Tocantins, surge visando capacitar profissionais de todas as áreas de formação para a gestão ambiental de atividades, projetos e programas, tanto do setor privado, quanto de órgãos governamentais e desenvolver uma abordagem interdisciplinar e holística da questão ambiental, visando uma perspectiva integrada da gestão do meio ambiente. 3. Objetivos 3. Objetivos Geral Capacitar profissionais de todas as áreas de formação para a gestão ambiental de atividades, projetos e programas, tanto do setor privado, quanto de órgãos governamentais e desenvolver uma abordagem interdiscip e holística da questão ambiental, visando uma perspectiva integrada da gestão do meio ambiente. 3.2 Objetivos Es pecíficos Especializar e/ou atualizar tecnicamente profissionais que atuam ou que desejam atuar na área de Gestão Ambiental; Fornecer conhecimento atualizado e aprofundado sobre diversos aspectos da gestão dos recursos ambientais;

Capacitar profissionais que possam assessorar empresas e órgãos públicos em projetos de preservação do meio ambiente, Preparar profissionais capazes de planejar programas para conscientizar a população da importância de preservar o meio ambiente; Desenvolver a capacidade de compreensão da necessidade de preservação dos recursos naturais por meio da educação, tecnologia e gestão ambiental; Preparar profissionais aptos a realizar a avaliação am l propondo alternativas relacionadas à obtenção de melhorias relativas à Qualidade Ambiental, considerando a dimensão educativa para a preservação e conservação ambiental; Capacitar profissionais para a utilização de procedimentos para a melhoria contínua do meio ambiente; Formar profissionais capacitados a solucionar, com eficiência e em consonância com a filosofia da gestão ambiental, os problemas ambientais decorrentes das mudanças do meio ambiente; Contribuir para o conhecimento do planejamento e execução de projetos para a recuperação de áreas que já estão degradadas; Atender a demanda de qualificação pessoal na área de gestão ambiental. 4. Públic o Alvo Profissionais que possuem graduação em qualquer área do conhecimento, engajados em causas ambientais, interessados tanto no levantamento dos problemas ambientais, como na busca de soluções que possibilitem a interação entre desenvolvimento, sustentabilidade e meio ambiente. 5. Concepção do programa O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Tocantins no Campus Paraíso do Tocantins tem como finalidade formar e qualificar profissionais, nos vários níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia e sociedade; 2

alem de realizar pesquisas e desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, oferecendo mecanismos para a educação continuada através do ensino, pesquisa e extensão (BRASIL, 2009). Com base no seu papel e sabendo da necessidade do mercado por profissionais habilitados a atuar na área de gestão ambiental o IFTO Campus Paraíso do Tocantins se propõe a oferecer um curso de especialização Lato-s ens u em Gestão Ambiental, sabendo que o sistema de pós-graduação permitirá que o profissional habilitado faça um aprofundamento sobre as políticas relacionadas ao meio ambiente. Concebe-se a Gestão Ambiental como função capaz de contribuir para a construção de uma sociedade cujo desenvolvimento esteja aliado à ustentabilidade, destacando-se a necessidade desse gestor responsável possuir qualificação específica para gerenciar os processos produtivos, cuja postura de atuação se oriente numa perspectiva preventiva e/ou mitigadora. Dessa forma, o IFTO Campus Paraíso deseja construir um profissional que tenha um perfil delineado por um conjunto de competências que o torne capaz para atuar frente ao mundo produtivo e na vanguarda de políticas públicas, capazes de pensar globalmente e agir localmente. O curso foi concebido de forma a construir um profissi com visão sistêmica da questão ambiental, voltada para a resolução de problemas e para o exercício da iniciativa, da criatividade, do comprometimento e da responsabilidade ambiental. O curso é fruto também de uma profunda reflexão sobre as necessidades e demandas do mercado de trabalho regional e busca contribuir para a conservação e a proteção da base de recursos naturais locais, a reorientação da tecnologia e do gerenciamento de riscos e opção e uso de tecnologias limpas. Assim, essa pós-graduação pretende especializar mão-de-obra para atuar em postos de trabalho no setor público e privado, fornecendo sólidos conhecimentos práticos, com amplo apoio teórico para que o profissional seja capaz de atuar na área de Gestão Ambiental e atender a essa demanda do mercado de trabalho. 3

6. Coordenação Dados do coordenador: Karine Beraldo Magalhães Oliveira, Engenheira Ambiental, Especialista em Educação Profissional, professor DE do IFTO desde abril de 200. 7. Carga Horária O aluno do curso de Pós-graduação em Gestão Ambiental ficará obrigado a cursar no mínimo 360 horas de aulas disponibilizadas na forma de disciplinas de no mínimo 5 horas cada e realizar o trabalho de conclusão de curso. Durante o curso deverão ser ofertadas 8 disciplinas distribuídas em 2 meses, sendo que cada disciplina será ministrada em encontros presenciai realizados em finais de semana com aulas as Sexta-feiras (das 8:00 às 23:00) e Sábados (das 7:00 às 2:00 e das 3:00 às 8:00h). Ao todo serão 24 encontros presenciais de 5 horas totalizando a carga horária de 360 horas. Ressalta-se que conforme a conveniência, os horários poderão ser alterados a critério da coordenação e colegiado do curso. O quadro abaixo mostra uma sugestão da distribuição das disciplinas pelos meses que compõem o período letivo do curso, que sempre coin com o período letivo das demais modalidades de curso oferecidas pelo IFTO Campus Paraíso. Quadro Sugestão de distribuição das disciplinas ao longo dos meses Dis ciplina METODOLOGIA DA PESQUISA FUNDAMENTOS DE ADMISTRAÇÃO FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA FUNDAMENTOS DE POLUIÇÃO AMBIENTAL Carga Horária Total (horas ) 5 30 5 5 DIREITO E LEGISLAÇÃO 5 Mes es 2 3 4 5 6 7 8 9 0 2 X X X X X X 4

AMBIENTAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE 5 X GESTÃO DE RECURSOS ENERGÉTICOS 5 X GESTÃO DE RECURSOS FLORESTAIS 30 X X GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS MUNICIPAIS 30 X X GESTÃO DO ESPAÇO URBANO: PARCELAMENTO, ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 5 X GESTÃO DE RECURSOS HIDRICOS 5 X IMPACTOS AMBIENTAIS 5 X LICENCIAMENTO AMBIENTAL 5 X ECONOMIA AMBIENTAL 5 X SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL E APLICAÇÃO DAS NORMAS ISO 4.000 30 X X TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA 30 X X TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO 30 X X DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR 5 X O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) deverá ser realizado em até 06 meses, a contar da data de encerramento das disciplinas, podendo este prazo ser prorrogado por mais 6 meses a critério do colegiado do curso. O aluno que não obtiver aprovação no TCC neste prazo ou não obedecer aos prazos de entrega da versão final do TCC estabelecidas no item 7 (trabalho de conclusão de curso) será automaticamente desligado do curso. No item 9 estão elencadas todas as disciplinas que serão ministradas durante curso. 5

8. Período e Periocidade O curso poderá ser oferecido a cada 24 meses, ficando a critério da coordenação e do colegiado avaliar a capacidade de oferecimento de disciplinas, ssim como o potencial de orientação. O curso terá duração máxima de ano e 6 meses (com possibilidade de prorrogação por 6 meses); A primeira turma do curso se iniciará em fevereiro de 203, com prorrogação possível até janeiro de 204; e terminará em julho de O curso será oferecido aos finais de semana com aulas Sexta-feiras à noite e Sábados. As sextas-feiras às aulas serão ofertadas das 8:00 às 23:00h. Aos sábados ás aulas serão ofertadas das 07:00 às 2:00h com intervalo para almoço de hora. Após o intervalo do almoço ás aulas iniciarão às 3:00 e irão até às 8:00h. 9. Conteúdo Programático DISCIPLINA C.H. - METODOLOGIA DA PESQUISA 5 Introdução à Metodologia científica; A evolução da ciência definição de ciência; O conhecimento: vulgar, científico, filosófico, teológico; Conceitos fundamentais: método e técnica, método indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo, dialético, fenomenológico. Técnicas de raciocínio: ind dução, análise e síntese; As vantagens do método científico o método científico e suas variáveis; Características do trabalho científico; Características da ciência níveis de conhecimento científico; Requisitos do método científico - a investigação, a observação, a classificação, a generalização; O papel da metodologia científica - objetivos da ciência e da atividade científica; Classificação das ciências quanto à natureza do objeto e quanto ao ponto de vista da investigação; Crítica à classificação das ciências; A neutralidade científica; Principais normas técnicas da ABNT Conceitos de artigo, ensaio, papers e resenha; Resenha: tipos, finalidades, importância, elaboração, modelos e exemplos; Elaboração de projeto de pesquisa. Bibliografia Bás ica LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos da metodologia Científica. 3ed. São 6

Paulo: Atlas, 99. 270p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar ANDRADE, M.M.de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas. 2007. 60 p. BRENNER, E.de M. Manual de Planejamento e Apres entação de trabalhos acadêmicos : projeto de pes quis a, monografia e artigo. São Paulo: Atlas. 2007. 66 p. KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pes quis a. Rio de Janeiro: Vozes. 2009. 82 p. LAKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos bás icos, pes quis a bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas. 200. 225 p. LAKATOS, E.M. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo: Atlas. 2008. 35 p. MATTAR, J. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva. 2008. 307 p. MEDEIROS, J.B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos res enhas. São Paulo: Atlas. 200. 32 p. 2- FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO 30 Administração e Organização. PODC. Estratégia, Planejamento, Estrutura Organizacional. Autoridade. Delegação e Comunicação. Liderança e Motivação. Trabalho em grupo e Trabalho em equipe. A importância do controle. Mecanismos de controle. PDCA. Bibliografia Bás ica MAXIMIANO, A. C. A. Fundame nto s de adminis traç ão: manual compacto para as disciplinas TGA e introdução à administração. 6ª edição. São Paulo: Atlas, 2007. SOBRAL, F; PECI, A. Adminis tração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. WARD, M. 50 técnicas es s enciais da adminis tração. Tradução Edite Sciulli. São Paulo: Nobel, 998. Bibliografia Complementar CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Adminis tração. 6ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 200. MARTINS, P,; ALT, P. R. C. Adminis traç ão de mate riais e re curs o s patrimo niais. 2ª edição. São Paulo: Saraiva, 2006. TAYLOR. D. A. Logís tica na cadeia de s uprimentos : uma pers pectiva gerencial. Tradução Claudia Freire. São Paulo: Pearson Addison-Wesley, 2005. WASNICKA, E. L. Introdução à Adminis tração. 6ª edição. São Paulo: Atlas, 2006. 3 - FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA 5 Ecologia: histórico e definições; 7

Noções básicas de evolução; Ecologia de populações; Ecologia de comunidades; Ecologia de ecossistemas; Sustentabilidade do ecossistema. Ecossistemas aquáticos e terrestres. Principais ecossistemas brasileiros; Ciclos biogeoquímicos. Conservação e biodiversidade. Bibliografia Bás ica BRAGA, B. et al. Intro duç ão à Eng enharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 305p. ODUM, Eugene P. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Thomson Learning, 2007. PINTO COELHO, Ricardo Motta. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000. Bibliografia Complementar ACOT, P. His tória da Ecologia. Rio de Janeiro: Campus, 990. RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 996. SILVA, L.L. Ecologia: Manejo de áreas s ilves tres. Santa Maria: MMA, FNMA, FATEC, 996. 4 FUNDAMENTOS DE POLUIÇÃO AMBIENTAL 5 Introdução ao Estudo da poluição; Poluição do solo; Poluição da água; Poluição do ar; Poluição visual e sonora. Bibliografia Bás ica BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 305p. DERISIO, José Carlos. Introdução ao Controle de Poluição Ambiental. 2 ed. São Paulo: Signus Editora, 2000 MAGOSSI, Luiz Roberto & BONACELLA, Paulo Henrique. Po luiç ão das águas. São Paulo: Moderna, 2003. Bibliografia Complementar BAIRD C. Química ambiental. Editora Bookman 2ª Edição. 2002, 577 p. DREW, D. Process os interativos home m meio ambiente. Trad. João Alves dos Santos; 3a ed., Rio de Janeiro. Ed. Bertrand do Brasil, 994. 24p. 5 - DIREITO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 5 Introdução à Legislação Ambiental. Histórico da Legislação vigente. Tratados Internacionais Ambientais. Constituição Federal de 988. Política Nacional de Meio Ambiente. Principais atos legais sobre: solo e subsolo, fauna, flora, poluições atmosféricas, resíduos sólidos, águas e outros. Resoluções CONAMA e outros atos definidos por leis. 8

Instrumentos da Política Ambiental. Política Estadual de Meio Ambiente. Resoluções do COEMA. Bibliografia Bás ica FERRARO, L. (Org.). Encontros e Caminhos : formação de educadoras (es ) ambie coletivos educadores. Brasília: IBAMA MMA, Diretoria de Educação Ambiental, 2005. GUERRA, Sidney. Dire ito ambie ntal: legislação. Rio de janeiro: Freitas Barros, 2004. MACHADO, P. A. L. Dire ito Ambiental Bras ileiro, Malheiro s. Ed. Ltda, São Paulo, 995. is e Bibliografia Complementar ABREU, L. S. Impactos Sociais e Ambientais na Agricultura. Embrapa São Paulo, 995. FIORILLO, Celso ª Pacheco. Dire ito Ambiental e patrimô nio Genétic o. Editora Del Rey, Belo Horizonte, 996. FREITAS, V. P. de. Crime Co ntra a Nature za. 4ª ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 995. GRANZIERA, M. L. M. Dire ito das Águas e Me io Ambiente. Ed., Kacado Grazoera, São Paulo, 993. SANTOS, P. S. dos. Crime Ecológico. Goiânia: AB, Editorada UFG, 996. SOUZA, M. G. de. Direito Minerário e meio ambiente. Ed.Del Rey, 995. 6 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE 5 Introdução. Definição da importância da Educação Ambiental Desenvolvimento Sustentável: Histórico e aplicação. Agenda 2 e suas implicações na Educação Ambiental. Políticas de Educação Ambiental. Desenvolvimento da Educação Ambiental junto à comunidade. Técnicas e Metodologias em Educação Ambiental. Ética e Meio Ambiente. Bibliografia Bás ica BARCELOS, Valdo. Educ aç ão ambie ntal: sobre princípios, metodologias e atitudes. Petrópolis: Vozes, 2008. DIAS, Genebaldo Freire. Pegada ecológica e s us tentabilidade humana. São Paulo: Gaia, 2002. PEDRINI, Alexandre de Gusmão. Educação ambiental: reflexões e pratica contemporânea. Petrópolis RJ: Vozes, 2002. Bibliografia Complementar BOFF, Leonardo. Saber cuidar. São Paulo, SP: Vozes, 999. BERNA, Vilmar. Co mo fazer educação ambiental. São Paulo: Paulus, 2004. DIAS, G. F. Atividades interdis ciplinares em EA. São Paulo: Ed. Global, 994. DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 2. ed. São Paulo: Gaia, 993. 400 p. LOUREIRO, C.F.B. (Org.) et al. Sociedade e meio ambiente: educação ambiental em de bate. São Paulo: Cortez, 2000. 83p. Medina, Naná Mininni. Educação Ambiental: uma metodologia participativa de formação. Petrópolis; RJ; Vozes, 999. 7 - GESTÃO DE RECURSOS ENERGÉTICOS 5 Conceitos básicos sobre energia e recursos energéticos. 9

Evolução do cenário energético Matriz energética. Efeitos climáticos do uso da energia. Impactos ambientais dos combustíveis fósseis e da biomassa. Impactos da diversas formas de geração de energia elétrica. Tendências futuras para fontes energéticas. Biocombustíveis. Bibliografia Bás ica BRAGA, B. et al. Intro duç ão à Eng enharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 305p. REIS, L.B. et al. Energia, recurs os naturais e a prática do desenvolvimento s us tentável. Barueri: Manole, 2005. 4p. ODUM, Eugene P. Fundamentos de ecologia. São Paulo: Thomson Learning, 2007. Bibliografia Complementar BAIRD C. Química ambiental. Editora Bookman 2ª Edição. 2002, 577 p. CARIOCA J. O. B.; Arora H. L.; Biomas s a fundamentos e aplicações tecnológicas. Banco do Nordeste S.A. 985, 644p. DREW, D. Process os interativos home m meio ambiente. Trad. João Alves dos Santos; 3a ed., Rio de Janeiro. Ed. Bertrand do Brasil, 994. 24p. SILVA, L.L. Ecologia. Manejo de áreas s ilves tres. Santa Maria: MMA, FNMA, FATEC, 996. 8 - GESTÃO DE RECURSOS FLORESTAIS 30 Noções básicas sobre o cenário mundial, nacional e regional da utilização dos recursos florestais. Importância dos recursos florestais para a manutenção da biota; Custo ambiental do desmatamento, queimadas e outras formas de intervenção sobre os recursos florestais; Previsibilidade legal; Procedimentos de averbação de reserva legal; Licenciamento florestal da propriedade rural; Instrumentos tecnológicos de suporte à regularização ambiental de uso e gestão dos recursos florestais; Processos de degradação de ecossistemas; Estratégias de recuperação: restauração, reabilitação e revegetação; Técnicas de recuperação envolvendo medidas físicas, biológicas e físico-biológicas; Reflorestamento para recuperação de ecossistemas naturais; Reflorestamento para fins comerciais; Plano de recuperação de áreas degradadas; Parâmetros legais definidores de projetos de recuperação. Bibliografia Bás ica BERTONI, José; LOMBARDI NETO, Francisco. Cons ervação do Solo. São Paulo: Ícone, 2008. BRASIL. Lei nº. 4.77 de 5 de setembro de 965. Institui o Código Florestal. BRASIL. Medida Provis ória nº. 2.66-67 de 24 de agosto de 200. Bibliografia Complementar ARAÚJO, G. H. DE S.; ALMEIDA, J. R. DE; GUERRA, A. J. T. Ges tão ambiental de áreas degradadas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. BRASIL. Res olução CONAMA nº. 303 de 20 de março de 2002. Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. 20