Evento Presencial Café da Manhã com REGRAS PARA APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTA INTERESTADUAIS A PARTIR DE JANEIRO/2016, E AS REGRAS DE OBRIGATORIEDADE DO CF-e-SAT. Apresentação: Helen Mattenhauer 25.08.2015
ICMS- Alíquotas interestaduais EC - 87/2015 Lei SP 15.856/2015
Cenário Atual Guerra Fiscal Reforma Tributária Prot. 21/2011 Res. SF 13/2012 Conv. ICMS 70/2014 EC 87/2015 e Lei 15.856/2015 MP 683/2015
CF - Cenário Atual Sem as alterações promovidas pela EC 87/2015
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:... VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; (REDAÇÕES SEM AS ALTERAÇÕES DA EMENDA CONSTITUCIONAL 87/2015)
Resolução Senado Federal nº 22/1989 Estabelece alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, nas operações e prestações interestaduais. Art. 1º A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, nas operações e prestações interestaduais, será de doze por cento. Parágrafo único. Nas operações e prestações realizadas nas Regiões Sul e Sudeste, destinadas às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo, as alíquotas serão: I - em 1989, oito por cento; II - a partir de 1990, sete por cento. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor em 1º de junho de 1989.
Resolução Senado Federal nº 13/2012 Art. 1º A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, será de 4% (quatro por cento). 1º O disposto neste artigo aplica-se aos bens e mercadorias importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro: I - não tenham sido submetidos a processo de industrialização; II - ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento). 2º O Conteúdo de Importação a que se refere o inciso II do 1º é o percentual correspondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem.
Resolução Senado Federal nº 13/2012 3º O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) poderá baixar normas para fins de definição dos critérios e procedimentos a serem observados no processo de Certificação de Conteúdo de Importação (CCI). 4º O disposto nos 1º e 2º não se aplica: I - aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, a serem definidos em lista a ser editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) para os fins desta Resolução; II - aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis nºs 8.248, de 23 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de maio de 2007. Art. 2º O disposto nesta Resolução não se aplica às operações que destinem gás natural importado do exterior a outros Estados. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2013.
Operação com mercadoria importada ou com conteúdo de importação superior a 40% ANEXO CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA Tabela A - Origem da Mercadoria ou Serviço 1 - Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6; 2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7; 3 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a 70% (setenta por cento); 8 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 70% (setenta por cento).
Operação com mercadoria nacional, sem conteúdo de importação ou com conteúdo de importação inferior a 40% ANEXO Convênio s/n 1970 CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA Tabela A - Origem da Mercadoria ou Serviço 0 - Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8; 4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nº 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07; 5 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento); 6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural; 7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural.
Operação com mercadoria importada ou com conteúdo de importação superior a 40% ORIGEM/DESTINO CONTRIBUINTE Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO) Região Nordeste (MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA) Região Centro-oeste (MT, MS,GO,DF) Região Sul (PR, SC, RS) Região Sudeste (SP, MG, ES, RJ) 4% 4% ORIGEM/DESTINO CONTRIBUINTE Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO) Região Nordeste (MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA) Região Centro-oeste (MT, MS,GO,DF) Região Sul (PR, SC, RS) Região Sudeste (SP, MG, ES, RJ)
Operação com mercadoria nacional, sem conteúdo de importação ou com conteúdo de importação inferior a 40% ORIGEM Região Sul (PR, SC, RS) São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais 7% DESTINO CONTRIBUINTE Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO) Região Nordeste (MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA) Região Centro-oeste (MT, MS,GO,DF) Estado do Espírito Santo
Operação com mercadoria nacional, sem conteúdo de importação ou com conteúdo de importação inferior a 40% ORIGEM Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO) Região Nordeste (MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA) Região Centro-oeste (MT, MS,GO,DF) Estado do Espírito Santo 12% DESTINO CONTRIBUINTE Região Sul (PR, SC, RS) São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais
Operação com mercadoria nacional, importada ou com conteúdo de importação superior ou inferior a 40% destinada a não contribuinte ORIGEM Estado de São Paulo Alíquotas internas do Estado de São Paulo 7%, 12%, 18% ou 25% DESTINO NÃO CONTRIBUINTE Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO) Região Nordeste (MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA) Região Centro-oeste (MT, MS,GO,DF) Região Sul (PR, SC, RS) Região Sudeste (SP, MG, ES, RJ)
Diferencial de Alíquota REQUISITOS Operação interestadual Remente e destinatário contribuintes do ICMS Mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo imobilizado do destinatário Alíquota interna do Estado de destino é superior a alíquota interestadual Recolhimento pelo adquirente, conforme as regras de cada Estado
Antecipação x Ajuste da carga Diferencial de alíquotas Material de uso e consumo e ativo imobilizado Artigo 155, 2º, C.F Art. 2º, VI e Art. 117 Ricms/SP RPA Equalização da carga tributária Revenda, industrialização, uso, consumo e ativo imobilizado Art. 115, XV-A, 8º Ricms/SP Simples Nacional Antecipação tributária Saída subsequente Saída interna com substituição tributária Sem Protocolo Art. 426- A Simples acional e RPA
PROTOCOLO ICMS 21, DE 1º DE ABRIL DE 2011 Os Estados de Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia e Sergipe e o Distrito Federal Cláusula primeira Acordam as unidades federadas signatárias deste protocolo a exigir, nos termos nele previstos, a favor da unidade federada de destino da mercadoria ou bem, a parcela do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS - devida na operação interestadual em que o consumidor final adquire mercadoria ou bem de forma não presencial por meio de internet, telemarketing ou showroom. Parágrafo único. A exigência do imposto pela unidade federada destinatária da mercadoria ou bem, aplica-se, inclusive, nas operações procedentes de unidades da Federação não signatárias deste protocolo.
PROTOCOLO ICMS 21, DE 1º DE ABRIL DE 2011 Cláusula terceira A parcela do imposto devido à unidade federada destinatária será obtida pela aplicação da sua alíquota interna, sobre o valor da respectiva operação, deduzindo-se o valor equivalente aos seguintes percentuais aplicados sobre a base de cálculo utilizada para cobrança do imposto devido na origem: I - 7% (sete por cento) para as mercadorias ou bens oriundos das Regiões Sul e Sudeste, exceto do Estado do Espírito Santo; II - 12% (doze por cento) para as mercadorias ou bens procedentes das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo. Parágrafo único. O ICMS devido à unidade federada de origem da mercadoria ou bem, relativo à obrigação própria do remetente, é calculado com a utilização da alíquota interestadual.
Ação Direta de Inconstitucionalidade n 4.628/2014 - DOU de 05.12.2014 Ementa: CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO E DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL (ICMS). PRELIMINAR. PERTINÊNCIA TEMÁTICA. PRESENÇA DE RELAÇÃO LÓGICA ENTRE OS FINS INSTITUCIONAIS DAS REQUERENTES E A QUESTÃO DE FUNDO VERSADA NOS AUTOS. PROTOCOLO ICMS Nº 21/2011. ATO NORMATIVO DOTADO DE GENERALIDADE, ABSTRAÇÃO E AUTONOMIA. MÉRITO. COBRANÇA NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS PELO ESTADO DE DESTINO NAS HIPÓTESES EM QUE OS CONSUMIDORES FINAIS NÃO SE AFIGUREM COMO CONTRIBUINTES DO TRIBUTO. INCONSTITUCIONALIDADE. HIPÓTESE DE BITRIBUTAÇÃO (CRFB/88, ART. 155, 2º, VII, B). OFENSA AO PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO (CRFB/88, ART. 150, IV). ULTRAJE À LIBERDADE DE TRÁFEGO DE BENS E PESSOAS (CRFB/88, ART. 150, V). VEDAÇÃO À COGNOMINADA GUERRA FISCAL (CRFB/88, ART. 155, 2º, VI). AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE JULGADA PROCEDENTE. MODULAÇÃO DOS EFEITOS A PARTIR DO DEFERIMENTO DA CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR, RESSALVADAS AS AÇÕES JÁ AJUIZADAS. MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA EM 20/02/2014.
Ação Direta de Inconstitucionalidade n 4.713/2014 DOU de 05.12.2014 Ementa: CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO E DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL (ICMS). PRELIMINAR. PERTINÊNCIA TEMÁTICA. PRESENÇA DE RELAÇÃO LÓGICA ENTRE OS FINS INSTITUCIONAIS DAS REQUERENTES E A QUESTÃO DE FUNDO VERSADA NOS AUTOS. PROTOCOLO ICMS Nº 21/2011. ATO NORMATIVO DOTADO DE GENERALIDADE,ABSTRAÇÃO E AUTONOMIA. MÉRITO. COBRANÇA NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS PELO ESTADO DE DESTINO NAS HIPÓTESES EM QUE OS CONSUMIDORES FINAIS NÃO SE AFIGUREM COMO CONTRIBUINTES DO TRIBUTO. INCONSTITUCIONALIDADE. HIPÓTESE DE BITRIBUTAÇÃO (CRFB/88, ART. 155, 2º, VII, B). OFENSA AO PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO (CRFB/88, ART. 150, IV). ULTRAJE À LIBERDADE DE TRÁFEGO DE BENS E PESSOAS (CRFB/88, ART. 150, V). VEDAÇÃO À COGNOMINADA GUERRA FISCAL (CRFB/88, ART. 155, 2º, VI). AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE JULGADA PROCEDENTE. MODULAÇÃO DOS EFEITOS A PARTIR DO DEFERIMENTO DA CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR, RESSALVADAS AS AÇÕES JÁ AJUIZADAS.
Benefícios Fiscais -CONVÊNIO ICMS 70, DE 29 DE JULHO DE 2014 Dispõe sobre as regras que deverão ser observadas para fins de celebração de convênio que trate da concessão de remissão e anistia de créditos tributários relativos a incentivos e benefícios, fiscais e financeiros, vinculados ao ICMS autorizados ou concedidos pelas unidades federadas sem aprovação do CONFAZ, bem como da sua reinstituição.
Cenário Com as Alterações Promovidas pela Emenda Constitucional 87/2015
Emenda Constitucional nº 87/2015 Altera o 2º do art. 155 da Constituição Federal e inclui o art. 99 no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para tratar da sistemática de cobrança do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado. Art. 1º Os incisos VII e VIII do 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 155... 2º... VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; a) (revogada); b) (revogada);
Emenda Constitucional nº 87/2015 VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
Emenda Constitucional nº 87/2015 Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99: "Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção: I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem; II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem; III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem; IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem; V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino." Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos no ano subsequente e após 90 (noventa) dias desta.
COMPARATIVO ARTIGO 155, 2º, VII Redação anterior VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; Redação atual VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; a) (revogada); b) (revogada);
COMPARATIVO ARTIGO 155, 2º, VII Redação anterior VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; Redação atual VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; a) (revogada); b) (revogada);
COMPARATIVO ARTIGO 155, 2º, VII Redação anterior VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; Redação atual VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
Operação com mercadoria nacional, importada ou com conteúdo de importação superior ou inferior a 40% destinada a não contribuinte ORIGEM Estado de São Paulo Alíquotas internas do Estado de São Paulo 4%, 7% ou 12% A PARTIR DE 2016 DESTINO NÃO CONTRIBUINTE Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO) Região Nordeste (MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA) Região Centro-oeste (MT, MS,GO,DF) Região Sul (PR, SC, RS) Região Sudeste (SP, MG, ES, RJ)
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03-07-2015 Altera a Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, que institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS Artigo 1º - Os incisos II e III do artigo 34 da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, passam a vigorar com a seguinte redação:...
Lei 6374/1989 Artigo 34 - As alíquotas do imposto, salvo as exceções previstas neste artigo, são: II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016) II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 10.619, de 19-07-2000; DOE 20-07-2000) III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016) III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Inciso acrescentado pela Lei 10.619/00 de 19-07-2000; DOE 20-07-2000)
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015 Artigo 2º - Ficam acrescentados à Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, os dispositivos adiante indicados, com a redação que segue: I o inciso XVI e o 7º ao artigo 2º: Artigo 2º -...... XVI - nas operações e prestações iniciadas em outra unidade da federação que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto localizado neste Estado;... 7º - Na hipótese do inciso XVI deste artigo, caberá ao remetente ou prestador a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual. ;
II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias: II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias: Disposições Transitórias... Artigo 8º - O recolhimento a que se refere o 7º do artigo 2º desta lei deverá ser realizado pelo contribuinte remetente ou prestador localizado em outra unidade da federação na seguinte proporção: I - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; II - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; III - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; IV - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) do valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015 Artigo 9º - No caso de operações ou prestações que destinarem bens e serviços a não contribuinte localizado em outra unidade da federação, caberá a este Estado, até o ano de 2018, além do imposto calculado mediante utilização da alíquota interestadual, parte do valor correspondente à diferença entre esta e a alíquota interna da unidade da federação destinatária, na seguinte proporção: I - para o ano de 2016: 60% (sessenta por cento); II - para o ano de 2017: 40% (quarenta por cento); III - para o ano de 2018: 20% (vinte por cento).. Artigo 3º - Fica revogado o 3º do artigo 34 da Lei 6.374, de 1º de março de 1989. Artigo 4º - Esta lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2016.
QUESTÕES Regulamentação Forma de emissão da nota fiscal nas operações interestaduais Forma de recolhimento do ICMS nas operações com não contribuinte
MP 683/2015 DOU 14.07.2015 Institui o Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura e o Fundo de Auxílio à Convergência das Alíquotas do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, com a finalidade de facilitar o comércio interestadual e estimular o investimento produtivo e o desenvolvimento regional.
Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT
Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT Artigo 1º... Parágrafo único: Portaria Cat 147/2012 O CF-e-SAT, modelo 59, é um documento fiscal de existência apenas digital, armazenado exclusivamente em meio eletrônico e emitido por meio do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico - SAT, mediante assinatura digital gerada com base em certificado digital atribuído ao contribuinte, de forma a garantir a sua validade jurídica.
Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 Obrigatoriedade regras alteradas pela Portaria CAT Nº 59/2015 1. Novos estabelecimentos inscritos a partir de 1º/07/2015 Uso do SAT a partir da inscrição
Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 Obrigatoriedade regras alteradas pela Portaria CAT Nº 59/2015 2. Substituição da nota fiscal de venda ao consumidor modelo 2 pelo CF-e-SAT: a) a partir de 01-01-2016, para os contribuintes que auferirem receita bruta maior ou igual a R$ 100.000,00 no ano de 2015; b) a partir de 01-01-2017, para os contribuintes que auferirem receita bruta maior ou igual a R$ 80.000,00 no ano de 2016; c) a partir de 01-01-2018, para os contribuintes que auferirem receita bruta superior a R$ 60.000,00 no ano de 2017;
Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 Obrigatoriedade regras alteradas pela Portaria CAT Nº 59/2015 2. Substituição da nota fiscal de venda ao consumidor modelo 2 pelo CF-e-SAT : d) decorrido o prazo indicado na alínea c, a partir do primeiro dia do ano subsequente àquele em que o contribuinte auferir receita bruta superior a R$ 60.000,00; Na substituição da nota fiscal de venda ao consumidor modelo 2, o contribuinte, uma vez obrigado a emitir CF-e-SAT, terá a obrigatoriedade mantida mesmo que, em anos subsequentes, venha a auferir receita bruta menor que aquela que determinou a imposição de tal obrigação, exceto se vier a tornar-se Microempreendedor Individual - MEI.
Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 Obrigatoriedade regras alteradas pela Portaria CAT Nº 59/2015 3. Estabelecimentos comerciais varejistas, inclusive comércio varejista de combustível CNAE 4731-8/00 ANEXO I Estabelece a data, de acordo com o código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE em que o estabelecimento estiver enquadrado, a partir da qual será vedado o uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF que conte 5 anos ou mais da data da primeira lacração indicada no Atestado de Intervenção, observado o disposto nos itens 2 e 3 do 1º do artigo 27:
Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 Obrigatoriedade regras alteradas pela Portaria CAT Nº 59/2015 3. Estabelecimentos comerciais varejistas, inclusive comércio varejista de combustível CNAE 4731-8/00 Estabelecimento com mais de 1 CNAE, tem que observar a data mais próxima de 1º/07/2015 para cessação do ECF com 5 anos ou mais (art. 27, 1º, 4) Uso concomitante do ECF e SAT até que todos os ECFs sejam cessados (art. 27, 1º, 4)
Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 Obrigatoriedade regras alteradas pela Portaria CAT Nº 59/2015 3.1 Comércio varejista de combustível CNAE 4731-8/00 Regras específicas Cessação do ECF que contar com 5 anos ou mais da data da primeira lacração indicada no atestado de intervenção em 1º/07/2015 (art. 27, III, 1º, 2 e Anexo I) Cessação de todos os ECFs a partir de 1º/01/2017 (art. 27, 3-A)
Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 Obrigatoriedade regras alteradas pela Portaria CAT Nº 59/2015 4. Contribuinte emitente de nota fiscal modelo 1 em substituição ao ECF, conforme artigo 251, 3º, 1, d do RICMS/SP Uso do CF-e-SAT a partir de 1º de Julho de 2015
Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT A Portaria CAT n 92/2015, publicada no DOE SP de 13.08.2015, altera a Portaria CAT n 147/2012 Dispõe sobre a emissão do Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e-SAT) por meio do Sistema de Autenticação e Transmissão (SAT), determinar que: Os estabelecimentos cuja atividade principal esteja enquadrada no código CNAE 4711301 estarão obrigados a cessar uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF que conte 5 anos ou mais da data da primeira lacração indicada no Atestado de Intervenção a partir de 1º.01.2016; a obrigatoriedade de cessar uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF que conte 5 anos ou mais da data da primeira lacração indicada no Atestado de Intervenção a partir de 1º.08.2015 para os estabelecimentos cuja atividade principal esteja enquadrada nos códigos CNAE 4711302 e 4712100 foi prorrogada para 1º.01.2016; o estabelecimento possua mais de uma CNAE e se enquadre em mais de uma das datas indicadas no Anexo I, deverá ser considerada a data mais próxima a 01.07.2015, com exceção dos estabelecimentos cuja atividade principal esteja enquadrada nos códigos CNAE 4711301, 4711302 ou 4712100, hipótese em que deverá ser considerada a data referente à CNAE principal; Os códigos CNAE 4711301, 4711302 ou 4712100 referem-se às atividades de comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios hipermercados, supermercados, minimercados, mercearias e armazéns; As regras estabelecidas pela Portaria nº 92/2015 aplicam-se desde 1º.08.2015
Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT ANEXO I Estabelece a data, de acordo com o código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE em que o estabelecimento estiver enquadrado, a partir da qual será vedado o uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF que conte 5 anos ou mais da data da primeira lacração indicada no Atestado de Intervenção, observado o disposto nos itens 2 e 3 do 1º do artigo 27: