Impacto da nova lei de biodiversidade para os pequenos negócios de base florestal

Documentos relacionados
NOVO MARCO LEGAL DA BIODIVERSIDADE LEI Nº /2015. Rosa Miriam de Vasconcelos

CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA CDB

Projeto de Lei nº 7735, de Nova legislação de acesso ao patrimônio genético. Rosa Miriam de Vasconcelos

Maceió - AL Agosto de Oficina de capacitação sobre Acesso e Repartição de Benefícios da Biodiversidade

Nova lei de acesso a recursos genéticos e seus impactos no setor sementeiro

O Novo Marco Legal da Lei de Acesso à Biodiversidade ABPI PAINEL 7. Diana Jungmann 14Bisness

Aplicação da Lei da Biodiversidade e a adaptação da pesquisa no meio acadêmico e empresarial

Acesso ao patrimônio genético: novos procedimentos institucionais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE TERMO DE COMPROMISSO

Sheila da Silva Peixoto Procuradoria Jurídica PUCRS Escritorio de Transferencia de Tecnologia PUCRS

Lei da Biodiversidade Nº /2015 Ministério do Meio Ambiente - MMA. Acesso ao Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional Associado

Nova Legislação de Acesso ao Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional Associado e Repartição de Benefícios (ABS)

Lei nº , de 2015

GUIA PARA O CADASTRO DE PESSOA FÍSICA NO SISGEN

Curitiba Novembro de Nova Lei da Biodiversidade

Edição n São Paulo, 12 de abril de [Este texto não substitui o publicado no DOU] MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

Cartilha sobre o Sistema de Cadastro do Acesso ao Patrimônio Genético e ao Conhecimento Tradicional Associado

Prof. Dr Dagoberto C. Brandão

Visão Nacional. Sistema Nacional de CT&I em Biodiversidade

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Esta Lei dispõe sobre bens, direitos e obrigações relativos:

ova Lei da Biodiversidade e a COP 13

Cartilha sobre o Sistema de Cadastro do Acesso ao Patrimônio Genético e ao Conhecimento Tradicional Associado

NOVO MARCO LEGAL DA BIODIVERSIDADE

Lei nº /2015 SisGen

Bruno Gomes de Carvalho (Técnico Administrativo) Reitor José Roberto Soares Scolforo. Sônia A. Matos (Bolsista)

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE TERMO DE COMPROMISSO

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE TERMO DE COMPROMISSO. ANEXO VII - Remessa, bioprospecção ou desenvolvimento tecnológico sem exploração econômica.

MARCO LEGAL DA BIODIVERSIDADE - LEI Nº /2015. Fábio Silva Macêdo Supervisão de Assuntos Regulatórios Embrapa

LEGISLAÇÃO DE ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO E AO CONHECIMENTO TRADICIONAL FUTURAS MUDANÇAS NA P&D ENVOLVENDO A BIODIVERSIDADE BRASILEIRA

PLANTAS MEDICINAIS MARCOS REGULATÓRIOS DE RECURSOS GENÉTICOS. Marcio Mazzaro Coordenador Geral CGNIS/DIAGRO/SDI Green Rio - RJ, 24 maio 2019

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE TERMO DE COMPROMISSO

Guia de apoio a análise da minuta do decreto de regulamentação da Lei /2015

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

Lei de Biodiversidade

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE TERMO DE COMPROMISSO

ABS NO BRASIL. Regras Exigências legais específicas Considerações práticas

Guia de apoio à regulamentação da Lei /2015

PERGUNTAS FREQUENTES 1. O

Biodiversidade. Sociobiodiversidade

ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO E AO CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DO CADASTRO DE PESSOA FÍSICA NO SISGEN

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientação para cadastro de projetos de pesquisa no SisGen

Acesso ao patrimônio genético Pesquisa ou desenvolvimento tecnológico realizado sobre amostra de patrimônio genético.

Acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado: Dados sobre as pesquisas enquadradas na legislação brasileira

Biodiversidade brasileira

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA SUBMISSÃO DE PROJETOS AO CEP, FUNAI, CNPQ, SISBIO, SISGEN

INFORMATIVO SOBRE A LEI /2015 (NOVA LEI DE BIODIVERSIDADE)

PATRIMÔNIO GENÉTICO CADASTRO NO SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DO PATRIMÔNIO GENÉTICO E DO CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO - SISGEN

Departamento do Agronegócio. AgroLegis. Federal. Acompanhamento de Legislações. 28 de abril de 2015 Edição 146. Documento Interno

Parcerias para um Mundo Melhor

PERGUNTAS E RESPOSTAS LEI DA BIODIVERSIDADE

SisGen na UFES. (Orientações Gerais) Alegre (ES), 25 de Setembro de 2018.

A Biodiversidade e a MP /01. Ana Claudia Dias de Oliveira Gerente de Biodiversidade e Propriedade Intelectual da ABIFINA

Guia Orientativo para Acesso à BIODIVERSIDADE BRASILEIRA. Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

Nova Lei da Biodiversidade. Fortaleza Maio de Rafael de Sá Marques Diretor de Patrimônio Genético Ministério do Meio Ambiente

Juliane Borba Minotto

Os impactos da Lei da Biodiversidade nas atividades de P&D&I

Cumprindo as exigências da Nova Lei da Biodiversidade Lei /2015

MANUAL. Acesso ao Patrimônio Genético Brasileiro e ao Conhecimento Tradicional Associado. Ana Claudia Dias de Oliveira

Parte II a. Cadastro de atividade de acesso

Rosa Míriam de Vasconcelos Editora Técnica

O novo marco legal de acesso ao patrimônio genético e conhecimento tradicional associado: impactos para a Fiocruz

II - Artigos de divulgação científica

O Requisito da Informação da Origem do Recurso Genético e/ou Conhecimento Tradicional Associado

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 57/2018, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018

Maceió - AL Agosto de Oficina de capacitação sobre Acesso e Repartição de Benefícios da Biodiversidade

DECRETO Nº *****, de ** DE ******* DE 2015

Internalizaçã. ção o do Protocolo de Nagoia no Brasil. Eliana M. G. Fontes Departamento do Patrimônio Genético

Maceió - AL Agosto de Oficina de capacitação sobre Acesso e Repartição de Benefícios da Biodiversidade

Os impactos da Lei da Biodiversidade nas atividades de P&D&I

LEGISLAÇÃO DE ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO E AO CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO E REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS

ANOS a 100 REUNIÃO CGEN

Os impactos da Lei da Biodiversidade nas atividades de P&D&I

CARTILHA PARA A ACADEMIA LEGISLAÇÃO DE ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO E CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO E REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Organização, Sistemas e Métodos. Departamentalização Parte 2. Prof.ª Karen Estefan Dutra

LEGISLAÇÃO DE ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO E AO CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO E REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS

Os impactos da Lei da Biodiversidade nas atividades de P,D&I

A Governança do Acesso ao Patrimônio Genético e aos Conhecimentos Tradicionais Associados no Cenário Nacional

A NOVA LEI DA BIODIVERSIDADE E SEUS EFEITOS NA PESQUISA CIENTÍFICA COM ACESSO AOS RECURSOS GENÉTICOS E CONHECIMENTOS TRADICIONAIS ASSOCIADOS

João Emmanuel Cordeiro Lima e Anita Pissolito Campos O NOVO MARCO LEGAL DE ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO E AOS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS ASSOCIADOS

Patrimônio Genético. O que você precisa saber a respeito. Capa. Manuela da Silva

Sementes salvas: medidas de repressão e perspectivas futuras II Seed Congress of the Americas Atibaia September 28-30

RESOLUÇÃO Nº 13 DE 02 DE MAIO DE 2018

Estudo inédito do Grupo FarmaBrasil traça o perfil do mercado de medicamentos fitoterápicos

CARTILHA DE INSTRUÇÃO PARA ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO OU CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO

Biodiversidade da Amazônia

Governo do Estado da Bahia Página 1 Secretaria da Fazenda Emissão: 04/11/ :29:55. Instruções de preenchimento da DME QUADRO DE INFORMAÇÕES DME:

MANUAL DA EMBRAPA PARA CADASTRAMENTO DE ATIVIDADES NO SISGEN

São Paulo, 02 de maio de SBPC-071/Dir. Excelentíssima Senhora Ministra IZABELLA TEIXEIRA Ministério do Meio Ambiente Brasília, DF

A T U A Ç Ã O D O S E B R A E N O S E T O R HIGIENE PESSOAL, PERFUMARIA & COSMÉTICOS G R E E N R I O R I O D E J A N E I R O

MANUELA DA SILVA ASSESSORA DA VICE-PRESIDÊNCIA DE PESQUISA E COLEÇÕES BIOLÓGICAS COORDENADORA DAS COLEÇÕES BIOLÓGICAS

RET & Registro do Produto. Autorizações do CGEN

Projeto Estruturante

SISBio/ICMBio - Autorização para coleta de material biológico p/ pesquisa científica e atividades didáticas

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

mudanças na Legislação vigente. O que é Patrimônio Genético Brasileiro?

Série JAMBU-RNP/CEBA N. 2. Rodolpho Zahluth Bastos lise tupiassu Jean-Raphaël Gros-Désormeaux Belém Pará Brasil 2017 REGIME DE REPARTIÇÃO

Procedimentos institucionais para atendimento ao novo marco legal de acesso ao patrimônio genético e/ou ao conhecimento tradicional associado

ANTES DEPOIS O QUE MUDOU? IV em se tratando de partes e peças, integração à máquina ou ao equipamento objeto da não incidência.

Reparação de Danos no Direito Antitruste. Alexandre Cordeiro

Transcrição:

Impacto da nova lei de biodiversidade para os pequenos negócios de base florestal

CONCEITOS IMPORTANTES Patrimônio Genético: Informação de origem genética proveniente de espécies vegetais, animais, microbianas ou espécies de outra natureza, incluindo substâncias oriundas do metabolismo destes seres vivos. Conhecimento Tradicional Associado: conhecimento que indica um uso para o patrimônio genético: casca do barbatimão é cicatrizante, óleo de copaíba é anti-inflamatório,... Acesso: pesquisa científica ou desenvolvimento tecnológico visando a elaboração de um produto: fármaco, fitoterápico, cosmético, alimento Repartição de Benefícios: Repartição dos benefícios resultantes da exploração econômica do patrimônio genético ou conhecimento tradicional associado. Consentimento Prévio e Informado: Permissão dada pelo detentor do Conhecimento Tradicional Associado de origem indentificada para quem deseja usá-lo. DEVE SER PRÉVIO AO ACESSO.

CONCEITOS IMPORTANTES Produto acabado - produto cuja natureza na o requer nenhum tipo de processo produtivo adicional, no qual o componente do patrimo nio gene tico ou do conhecimento tradicional associado seja um dos elementos principais de agregac a o de valor ao produto, estando apto a utilizac a o pelo consumidor final, seja este pessoa natural ou juri dica; Produto intermediário - produto cuja natureza é a utilização em cadeia produtiva, que o agregará em seu processo produtivo, na condição de insumo, excipiente ou mate ria-prima, para o desenvolvimento de outro produto intermedia rio ou de produto acabado; Elementos principais de agregac a o de valor ao produto - elementos cuja presenc a no produto acabado e determinante para a existe ncia das caracteri sticas funcionais ou para a formac a o do apelo mercadolo gico;

CONCEITOS IMPORTANTES Apelo Mercadológico referência a PG ou a CTA, a sua procedência ou a diferenciais dele decorrentes, relacionada a um produto, linha de produtos ou marca, em quaisquer meios de comunicação visual ou auditiva, inclusive campanhas de marketing ou destaque no rótulo do produto. Características funcionais características que determinem as principais finalidades, aprimorem a ação do produto ou ampliem o seu rol de finalidades.

LINALOL É um importante fixador de fragrâncias. Biossintetizado por inúmeras plantas. É o constituinte majoritário do óleo essencial de pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke var. amazonica Ducke). Enquanto no pau-rosa o linalol representa 80% da composição do óleo essencial, no manjericão essa porcentagem fica em 30%.

CADASTRO (Faz parte do Sistema Nacional de Gestão do PG e do CTA SISGEN) É destinado ao acesso ao PG e ao CTA; Deve ser realizado previamente: à Remessa; ao requerimento de direito de propriedade intelectual; à comercialização de produto intermediário; divulgação dos resultados de trabalhos científicos; notificação de produto acabado.

REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS Patrimônio genético: Reparte 1% da receita líquida anual obtida com a exploração econômica de produto acabado (proteleira). CTA de origem identificada: Livre negociação com o povo ou comunidade, mais 0,5% do lucro líquido enquanto houver venda do produto (ao Fundo, que reparte com todos os detentores do CTA que reivindicarem possuir o mesmo conhecimento). CTA de origem não identificada: Reparte 1% do lucro com o Fundo, enquanto houver comercialização. Fundo reparte com todos os detentores.

REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS Acesso Cadastro Notificação (Lançamento do produto no mercado) 365 dias para apresentar o Acordo de Repartição Autorização do CGEN

ISENÇÕES DA REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS Exploração econômica de produtos, processos ou material reprodutivo realizada por agricultores tradicionais e suas cooperativas, com receita bruta anual igual ou inferior ao limite máximo estabelecido no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 2006; Exploração econômica de produtos, processos ou material reprodutivo realizada por microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais, conforme disposto na LC nº 123, de 2006; Exploração econômica de operações de licenciamento, transferência ou permissão de utilização de qualquer forma de direito de propriedade intelectual sobre produto acabado, processo ou material reprodutivo oriundo do acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado por terceiros; II - no caso da empresa de pequeno porte que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Exploração econômica de produtos intermediários ou processos ao longo da cadeia produtiva;

ISENÇÕES DA REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS Exploração econômica de material reprodutivo ao longo da cadeia produtiva de material reprodutivo, exceto a exploração econômica realizada pelo último elo da cadeia produtiva; Exploração econômica de material reprodutivo oriundo de acesso a patrimônio genético ou a conhecimento tradicional associado para fins de atividades agrícolas e destinado exclusivamente à geração de produtos acabados; Exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo do acesso ao patrimônio genético de espécies introduzidas no território nacional pela ação humana, ainda que domesticadas, ressalvado o disposto nos incisos I e II do 3º do art. 18 da Lei nº 13.123, de 2015; e I - as que formem populações espontâneas que tenham adquirido características distintivas próprias no País; e II - variedade tradicional local ou crioula ou a raça localmente adaptada ou crioula. A isenção da RB não exime o usuário do cumprimento das demais obrigações da Lei n 13.123 (cadastramento) Exploração econômica produto acabado no qual o componente do patrimônio genético ou do conhecimento tradicional associado não seja um dos elementos principais de agregação de valor.

ADEQUAÇÃO Quem realizou acesso ao patrimo nio gene tico ou ao conhecimento tradicional associado ou explorou economicamente produto acabado ou material reprodutivo, a partir de 30 de junho de 2000, de acordo com a Medida Proviso ria n 2.186-16, de 2001. Provide ncias: cadastrar o acesso ao patrimo nio gene tico ou ao conhecimento tradicional associado; notificar o produto acabado ou o material reprodutivo objeto da explorac a o econo mica; e repartir os benefi cios referentes a explorac a o econo mica realizada a partir da data de entrada em vigor desta Lei, nos termos do Capi tulo V, exceto quando o tenha feito na forma da MP no 2.186-16, de 2001.

REGULARIZAÇÃO quem, entre 30.06.2000 e a data de entrada em vigor da Lei n 13.123, de 2015, realizou as seguintes atividades em desacordo com a MP n 2.186-16, de 2001: acesso a patrimônio genético ou a conhecimento tradicional associado; acesso e exploração econômica de produto ou processo oriundo do acesso a patrimônio genético ou a conhecimento tradicional associado; remessa ao exterior de amostra de patrimônio genético; ou divulgação, transmissão ou retransmissão de dados ou informações que integram ou constituem conhecimento tradicional associado. Prazo: um ano contado da data da disponibilizac a o do Cadastro pelo Cgen.

REGULARIZAÇÃO Condição: assinatura do Termo de Compromisso; cadastro ou autorizac a o de acesso ou remessa de patrimo nio gene tico ou de conhecimento tradicional associado; notificac a o de produto ou processo oriundo do acesso ao patrimo nio gene tico ou ao conhecimento tradicional associado, de que trata a MP n 2.186-16, de 2001; e a repartic a o de benefi cios obtidos, referente ao tempo em que o produto tiver sido disponibilizado no mercado, no limite de ate 5 (cinco) anos anteriores a celebrac a o do Termo de Compromisso.

REGULARIZAÇÃO A assinatura do Termo de Compromisso suspendera, em todos os casos: a aplicac a o das sanc o es administrativas previstas na MP n 2.186-16, de 2001, e especificadas nos arts. 16 a 19 e 21 a 24 do Decreto n 5.459, de 2005, desde que a infrac a o tenha sido cometida ate o dia anterior a entrada em vigor da Lei; e a exigibilidade das sanc o es aplicadas com base na MP n 2.186-16, de 2001, e nos arts. 16 a 19 e 21 a 24 do Decreto n 5.459, de 2005.

REGULARIZAÇÃO Cumpridas as obrigações assumidas no Termo de Compromisso: na o serão aplicadas as sanc o es administrativas de que tratam os arts. 16, 17, 18, 21, 22, 23 e 24 do Decreto n 5.459, de 2005; as sanc o es administrativas aplicadas com base nos arts. 16 a 18 do Decreto n 5.459, de 2005, tera o sua exigibilidade extinta; e os valores das multas aplicadas com base nos arts. 19, 21, 22, 23 e 24 do Decreto n 5.459, de 2005, atualizadas monetariamente, sera o reduzidos em 90% (noventa por cento) do seu valor.

OBRIGADO!