R E S U L T A D O da Sessão: Sessão do Congresso Nacional (Deliberativa) QUARTA-FEIRA - 18/11/2015 Iniciada 11h30min - Encerrada 22h44min. Aprovado quatro projetos de lei com créditos orçamentários. Entre eles destaca-se o PLN 2/15, que libera R$ 368,2 milhões para garantir o pagamento de benefícios aos cerca de 10 mil aposentados e pensionistas do Instituto Aerus de Seguridade Social, fundo de pensão dos ex-empregados das empresas Varig (e suas empresas filiadas) e Transbrasil. Aprovado o PLN 4/15, que permite o uso, para emendas individuais dos deputados, dos restos a pagar de anos anteriores a 2014. Em seguida, a Ordem do Dia foi encerrada. Nova sessão do Congresso está marcada para a próxima terça-feira (24), às 19 horas. Na pauta, outros três vetos, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias (LDO) de 2016 e o PLN 5/15, que autoriza o governo a fechar o ano de 2015 com deficit primário de até R$ 119,9 bilhões.
Mantido veto à prorrogação da isenção fiscal para empresas do Nordeste. Mantido, por 185 votos a 94, o veto ao dispositivo da Medida Provisória 675/15 que prorrogava o prazo para as empresas instaladas no Nordeste e na Amazônia aproveitarem a isenção do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), de dezembro de 2015 para dezembro de 2020. O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), pediu a manutenção do veto com o compromisso do governo de incluir a mesma prorrogação na MP 694/15. Com o fim da análise dos vetos, os parlamentares analisarão projetos de lei de créditos orçamentários. Senado confirma derrubada de veto ao voto impresso. O Senado derrubou o veto ao voto impresso para conferência, previsto no projeto de lei da minirreforma eleitoral (PL 5735/13). Foram 56 votos contra e a 5 a favor do veto. Na votação anterior, pela Câmara dos Deputados, 368 deputados foram contra e 50 a favor do veto. A matéria será reinserida na Lei 13.165/15. O texto determina o uso do voto impresso nas urnas eleitorais para conferência pelo eleitor, sem contato manual, assim como para posterior auditoria.
A regra entrará em vigor nas próximas eleições gerais, em 2018. O veto ao voto impresso foi recomendado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido aos custos de sua implementação, calculados em R$ 1,8 bilhão para a aquisição de equipamentos e as despesas de custeio das eleições. Câmara derruba veto a voto impresso. A Câmara derrubou o veto ao voto impresso para conferência, previsto no projeto de lei da minirreforma eleitoral (PL 5735/13). Foram 368 deputados contra e 50 a favor do veto. A matéria será votada ainda pelo Senado e precisará do voto contrário de 41 senadores para ser reinserida na Lei 13.165/15. O texto determina o uso do voto impresso nas urnas eleitorais para conferência pelo eleitor, sem contato manual, assim como para posterior auditoria. A regra entrará em vigor nas próximas eleições gerais, em 2018. O veto ao voto impresso foi recomendado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido aos custos de sua implementação, calculados em R$ 1,8 bilhão para a aquisição de equipamentos e as despesas de custeio das eleições. Mantido o veto ao financiamento empresarial de campanhas eleitorais. Por, por insuficiência de votos, o veto ao projeto de lei da minirreforma eleitoral (PL 5735/13) quanto ao financiamento empresarial de campanhas eleitorais.
Eram necessários 257 votos para derrubar o veto na Casa e houve somente 220 votos. Outros 190 deputados votaram a favor do veto. Dessa forma, não houve a votação no Senado. O veto parcial 42/15 seguiu decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em julgamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), decidiu pela inconstitucionalidade do financiamento privado de campanhas por empresas com base na legislação em vigor antes do projeto. Ao vetar a matéria, o Executivo assumiu argumentos do Supremo de que o texto confrontaria a igualdade política e os princípios republicano e democrático. Mantido o veto a benefício fiscal para setor têxtil Mantido, por 202 votos a 184, o veto 38/15 ao Projeto de Lei 863/15 que previa alíquota de 1,5% sobre a receita bruta para o setor têxtil, em substituição à contribuição sobre a folha de pagamentos. Na justificativa de veto, a presidente Dilma Rousseff argumentou que o tratamento especial ao setor resultaria em prejuízos sociais e contrariaria a lógica de economia do projeto. O projeto, transformado na Lei 13.161/15, diminuiu a desoneração da folha de pagamento concedida a 56 setores da economia. Criada em 2011, a desoneração trocava a contribuição patronal de 20% sobre a folha de pagamentos para a Previdência por alíquotas incidentes na receita bruta das empresas.
Com a nova lei, o governo aumentou as duas alíquotas de 1% e 2% vigentes para, respectivamente, 2,5% e 4,5%. As novas alíquotas entram em vigor em 1º de dezembro e resultarão em uma arrecadação de cerca de R$ 10 bilhões. O veto foi mantido graças ao compromisso do governo junto à base governista de que, no relatório da Medida Provisória 694/15, o relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), incluirá emenda para fixar em 2% a alíquota para o setor. Congresso derruba veto e retoma regra sobre renegociação de dívidas públicas. Por, por 58 votos a 6, o senado derrubou o veto ao Projeto de Lei Complementar 37/15, que modificou a Lei Complementar 148/14, alterando regras de contratos de refinanciamento de dívidas entre União, estados, Distrito Federal e municípios. Assim, será reincluído na lei complementar o prazo para a criação de fundo de reserva de parte de depósitos judiciais antigos e o repasse do restante a conta para uso dos estados e municípios. A Lei Complementar 151/15, originária do projeto, prevê que 70% dos depósitos judiciais vinculados a processos contra estados, Distrito Federal e municípios devem ser depositados na conta única desses entes. Os outros 30% ficarão no banco em um fundo de reserva para garantir o pagamento de causas perdidas por esses governos. O prazo estipulado é de 15 dias após a apresentação de termo de compromisso pela administração pública para uso dos recursos repassados a sua conta para pagamento de precatórios, dívida, despesas de capital ou recomposição de fundos de previdência. A Câmara dos Deputados já rejeitou o veto por 368 votos a 26.
Rejeitado pela Câmara, veto a projeto sobre refinanciamento de dívidas entre União e estados. Falta ainda a votação dos senadores Rejeitado pela Câmara, por 368 votos a 26, o veto ao Projeto de Lei Complementar 37/15, que modificou a Lei Complementar 148/14, alterando regras de contratos de refinanciamento de dívidas entre União, estados, Distrito Federal e municípios. O veto está em votação agora no Senado e precisa do voto contrário de 41 senadores para ser derrubado também nessa Casa. Se derrubado o veto, será reincluído na lei complementar prazo para a criação de fundo de reserva de parte de depósitos judiciais antigos. A Lei Complementar 151/15, originária do projeto, prevê que 70% dos depósitos judiciais vinculados a processos contra estados, Distrito Federal e municípios devem ser depositados na conta única desses entes. Os outros 30% ficarão no banco em um fundo de reserva para garantir o pagamento de causas perdidas por esses governos. O prazo estipulado é de 15 dias após a apresentação de termo de compromisso pela administração pública de usar os recursos repassados a sua conta para pagamento de precatórios, dívida, despesas de capital ou recomposição de fundos de previdência. Para um veto ser derrubado, ele precisa do voto contrário da maioria absoluta de deputados (257) e de senadores (41).
Mantido o veto ao reajuste dos aposentados pelo percentual do mínimo. Mantido o veto ao reajuste dos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Serviço Social (INSS) pelo mesmo percentual aplicado ao salário mínimo. Houve 211 votos contrários ao veto e 160 a favor. O mínimo para derrubar o veto é de 257 votos. Ao sancionar o projeto de lei de conversão da Medida Provisória 672/15, convertendo-a na Lei13.152/15, a presidente Dilma vetou a extensão da atual política de valorização do salário mínimo às aposentadorias e pensões maiores que um mínimo. Para o salário mínimo, a regra vigente foi prorrogada até 2019. Dessa forma, aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo continuarão contando apenas com a reposição da inflação, sem nenhum ganho real. O salário mínimo é reajustado pela variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes mais o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. Atenciosamente, Clilson Jean de Souza Chefe de Gabinete Liderança do Partido Trabalhista Brasileiro PTB CD Brasília/DF 061.3215.9519/9984.1967