Esporte, Olimpíada e Olimpismo

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Transcrição:

Congregação das Filhas do Amor Divino Colégio Nossa Senhora das Neves Natal/ RN. Serviço de educação física Esporte, Olimpíada e Olimpismo Ao longo das décadas, o esporte tem assumido um papel de grande destaque representando um dos principais elementos da cultura contemporânea. Essa constatação deve se as características pedagógicas e formativas inspiradas na Grécia antiga, aliadas ao espirito competitivo enfatizado pela modernidade. Além disso, o esporte é considerado matéria prima na produção de produtos de consumo assim como estabelece uma forte relação com os meios de comunicação. Nesse sentido e considerando a realização das Olimpíadas do Brasil Rio 2016. O texto dessa unidade tratará do esporte olímpico e dos valores difundidos através do Olimpismo, possibilitando a reflexão sobre a realização desse evento em nosso país. OLIMPÍADA Os Jogos Olímpicos foram criados pelos gregos por volta de 2500 a.c. como uma homenagem a Zeus, o maior dos deuses segundo a mitologia grega. Para os gregos o caminho para a educação integral estava na educação física, para eles, só o homem educado fisicamente seria verdadeiramente educado e, portanto, belo. (RÚBIO 2002) Vários eram os jogos na Grécia antiga, todos eles realizados de quatro em quatro anos, em cidades distintas e em homenagem a um deus. No caso dos Jogos Olímpicos, gregos de várias cidades se uniam no santuário de Olímpia (por isso que surgiu o termo Olimpíada ) para disputar as competições esportivas. O evento era tão importante, que eram selados acordos de cessar fogo e tréguas entre cidades inimigas e apenas homens livres, de cidadania grega, participavam dos Jogos. Escravos, mulheres e estrangeiros não podiam participar das competições. As mulheres não podiam sequer assistir às disputas, no entanto haviam os Jogos Heranos em homenagem a deusa Hera, que eram exclusivos para as mulheres e aconteciam antes da Olimpíada. Os atletas vencedores recebiam coroas feitas de ramos de oliveiras e homenagens em suas cidades. Entretanto a tradição dos Jogos Olímpicos sofreu um duro golpe com a invasão dos romanos a Grécia, em 456 a.c. O espírito grego nos jogos foi sendo modificado com o passar do tempo e as competições passaram a ser encaradas como meros combates. Assim, os últimos jogos olímpicos da era antiga foram realizados em 393 a.c., quando o imperador Teodósio I cancelou os Jogos, após proibir a adoração aos deuses. Terminava ali um período notável da história grega, com 293 edições dos Jogos Olímpicos Antigos.

Foram necessários cerca de 1500 anos para que alguém tivesse a ideia de resgatar uma competição nos moldes das Olimpíadas dos gregos antigos. Coube a um pedagogo e historiador francês, Pierre de Coubertin, a tarefa de levar adiante o sonho de que o mundo pudesse juntar se de tempos em tempos em um grande evento esportivo. Assim surge o movimento olímpico moderno que tinha como objetivo valorizar a competição leal e sadia (fair play jogo limpo), o amadorismo (prática de esporte sem remuneração), o culto ao corpo e a atividade física, na tentativa de reativar e valorizar os aspectos educacionais pregados pelos antigos gregos. Assim em 1896, acontece a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna no qual participaram 285 atletas de 13 países, em provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Na atualidade, as perspectivas mudaram e os jogos passaram por transformações, sendo entendido como: Um grande laboratório para o estudo do esporte, uma vez que possibilita em escala internacional e sob abordagens multiculturais, o estudo das questões culturais, filosóficas, educacionais, econômicas, sociais, ecológicas e urbanas relacionadas via movimento olímpico. (TAVARES & COSTA in RÚBIO 2002, p. 138) Essa mudança favoreceu o crescimento e a importância desse evento que pode ser percebido em números. Desde a sua primeira edição na era moderna, em 1896, em Atenas, até Londres, em 2012, os Jogos Olímpicos cresceram a ponto de se transformarem no maior evento do planeta e o único capaz de reunir delegações de mais de 200 países em uma mesma cidade. Contribuiu para isso, o advento das transmissões televisivas, que permitiram a divulgação dos jogos para um número maior de espectadores. Esse fato pode ganhar uma dimensão ainda maior com a internet, através das transmissões imediatas e em diversos equipamentos eletrônicos. OLIMPISMO Herdado dos Jogos Olímpicos da Grécia antiga, o Olimpismo, ou a filosofia olímpica de vida, utiliza o esporte como instrumento para a promoção da paz, da união, do respeito as regras e aos adversários, combinando esporte, cultura e educação. O objetivo é contribuir na construção de um mundo melhor, sem qualquer tipo de discriminação, e assegurar a prática esportiva como um direito de todos. Assim o Olimpismo é criador de um estilo de vida fundado no prazer do esforço, no valor educativo do bom exemplo e no respeito por princípios éticos fundamentais, podendo ser definido através da excelência, da amizade e do respeito. Excelência entende se como o alcance de metas pessoais com determinação e esforço, não havendo a necessidade de se comparar a outros.

Amizade refere se à construção de um mundo mais pacífico através da solidariedade e do espirito de equipe. Respeito refere se ao princípio ético de considerar o outro como a si mesmo em suas possibilidades e limitações, devendo inspirar todos aqueles que participam dos jogos olímpicos. LEGADO OLÍMPICO Os jogos Olímpicos de Londres 2012 e os do Rio de Janeiro 2016 inovaram em seus projetos ao abordarem a questão do legado olímpico. Tal legado compensaria os investimentos bilionários na organização desses megaeventos e teriam múltiplas dimensões: sustentabilidade, infraestrutura, empregos, turismo, acessibilidade e promoção da saúde. No dossiê da candidatura do Rio 2016, encontramos quatro eixos principais para o legado olímpico brasileiro: 1 Transformação da cidade inclui a melhoria da qualidade do ar por meio do controle mais rigoroso das emissões industriais e do aprimoramento do transporte urbano, melhora na segurança pública, preservação da maior floresta urbana do planeta, entre outros projetos de regeneração da cidade, como a transformação da área portuária; 2 Inserção social: habitação, treinamento e emprego inclui o desenvolvimento de habilidades entre jovens (treinamento de voluntários) e o suporte ao desenvolvimento de produtos locais, ecológicos e socialmente sustentáveis; 3 Juventude e educação: inclui a expansão do Programa Segundo Tempo, apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que incentiva o esporte nas escolas pública, além de investimentos extras no programa Mais Educação, um programa federal que financia a infraestrutura esportiva também nas escolas públicas, 4 Esporte: inclui o apoio financeiro a formação de jovens atletas, o aumento dos investimentos federais em esportes e a ampliação da infraestrutura para a prática esportiva dentro e fora da cidade do Rio de Janeiro, principalmente em áreas próximas as escolas públicas. SÍMBOLOS OLÍMPICOS OS AROS: O símbolo dos Jogos Olímpicos é composto por cinco anéis entrelaçados com cores diferentes azul, amarelo, preto, verde e vermelho colocados em um fundo branco. As cores utilizadas nos cinco anéis da bandeira foram escolhidas devido a frequência em que aparecem nas bandeiras das diversas nações no mundo. Pelo menos uma das cores está presente em cada bandeira, dessa forma, além de simbolizar a união dos cinco continentes, integra todos os países, fornecendo um sentindo universal para as olimpíadas. Cada anel representa um continente, sendo o anel azul corresponde a Europa, o

anel amarelo a Ásia, o preto a África, o verde a Oceania e o vermelho a América. O LEMA: Citius, Altius, Fortius (que em latim significa o mais rápido, o mais alto, o mais forte ). Resume a postura que um atleta precisa ter para alcançar seu objetivo. Os atletas precisam se esforçar de modo a atingir e superar suas metas. A ideia é: mais importante que terminar em primeiro lugar é explorar o próprio potencial, dar o melhor de si e considerar isso uma vitória. Para Coubertin, O IMPORTANTE NÃO É VENCER, MAS COMPETIR, E COM DIGNIDADE.. O HINO: O Hino Olímpico foi composto em 1896 pelo compositor grego Spirou Samara, com letra do músico grego Cositis Palamas, e adotado pelo COI em 1958. O Hino Olímpico é executado em todas as cerimônias olímpicas oficiais, enquanto a bandeira olímpica é hasteada. O JURAMENTO: é um compromisso, afirmação ou promessa solene, pronunciado em público. O juramento atual é o seguinte: Em nome de todos os competidores, prometo participar destes Jogos Olímpicos, respeitando e cumprindo com as normas que o regem, me comprometendo com um esporte sem doping e sem drogas, no verdadeiro espírito esportivo, pela glória do esporte e em honra às nossas equipes. Desde 1972, há também o juramento dos árbitros: Em nome de todos os juízes e árbitros, prometo que participaremos destes Jogos Olímpicos, sem preconceito, respeitando e seguindo as regras que os regem com o verdadeiro espírito da esportividade. AS MEDALHAS: A medalha olímpica de premiação (ouro, prata e bronze) deve ter pelo menos 60 mm de diâmetro e 3 mm de espessura, sendo que a medalha para a primeira colocação deve conter, obrigatoriamente, no mínimo 6g de ouro puro. Além disso, todos os atletas e oficiais que participam dos Jogos Olímpicos recebem uma medalha de participação oferecida pelo Comitê Organizador da competição. A TOCHA: Nos Jogos Olímpicos da era moderna, a Tocha Olímpica é transportada por atletas e cidadãos comuns até o local da cerimônia de abertura. A chama anuncia a próxima celebração dos Jogos Olímpicos e carrega uma mensagem de paz e amizade. Na cerimônia de abertura, a chama acende a Pira Olímpica, que permanece acesa durante toda a competição e é apagada ao final da cerimônia de encerramento.

OS MASCOTES: A primeira mascote olímpica oficial foi o cãozinho Waldi, em Munique 1972. Desde então, as mascotes se popularizaram como símbolo da festa que são os Jogos Olímpicos, representando elementos simbólicos do país ou da cidade sede. Considerada as embaixadoras da alegria, elas representam o lado lúdico dos Jogos. No Brasil temos Vinícius para os Jogos Olímpicos e Tom nos Jogos Paralímpicos. As mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 é inspirado na fauna brasileira, com influências variadas da cultura pop, elementos da animação e de personagens de videogame. Ele é uma espécie de embaixador dos Jogos e tem o papel de disseminar as mensagens do evento e os valores do movimento Olímpico para os diversos públicos, especialmente o infanto juvenil. O QUE É UM CICLO OLÍMPICO? Olimpíada e Jogos olímpicos não significam a mesma coisa. Olimpíada é o intervalo entre cada uma das edições dos Jogos, que são o evento esportivo propriamente dito. Exemplo: Entre os Jogos Olímpicos de Londres 2012 e os do Rio 2016 vivemos o período de uma Olimpíada. Este período de 4 anos também pode ser chamado de ciclo olímpico. OS ESPORTES OLÍMPICOS A programação dos Jogos Olímpicos da era moderna passou por grandes mudanças em pouco mais de um século de existência. Muitos esportes ou provas entraram e saíram. No Rio 2016, estas são as modalidades que integrarão o programa Olímpico: Atletismo, Badminton, Basquetebol, Boxe, Canoagem, Ciclismo, Esgrima, Futebol, Golfe, Handebol, Hipismo, Hóquei sobre Grama, Judô, Ginástica (artística, rítmica e trampolim acrobático), Levantamento de Peso, Lutas (livre e greco romana), Maratona Aquática, Natação, Natação Sincronizada, Pentatlo Moderno, Pólo Aquático, Remo, Rúgbi, Saltos Ornamentais, Taekwondo, Tênis, Tiro com Arco, Tiro, Triatlo, Tênis de Mesa, Vela, Voleibol e Vôlei de Praia. O BRASIL NOS JOGOS OLÍMPICOS A primeira participação do Brasil em Jogos Olímpicos ocorreu em 1920, em Antuérpia, na Bélgica. Nesses Jogos, o militar Guilherme Paraense conquistou, no tiro esportivo, a primeira medalha de ouro para o país. Até hoje o Brasil já conquistou 111 medalhas, sendo 23 de ouro, 34 de prata e 54 de bronze. A instituição responsável pelo esporte olímpico no Brasil é o COB, Comitê Olímpico Brasileiro. Em 2016, o Rio Grande do Norte será representado pelo o atleta Marcos Macedo, que iniciou, desenvolveu e conquistou suas primeiras medalhas internacionais treinando na piscina do Colégio das Neves.

MOVIMENTO PARALÍMPICO Os Jogos Paralímpicos são a competição olímpica oficial para atletas com deficiências físicas, mentais e sensoriais. Isto inclui problemas motores, amputações, cegueira e paralisia cerebral. A primeira competição olímpica para atletas deficientes aconteceu em Roma, em 1960, mas o Comitê Paralímpico Internacional só foi fundado em 1989. A história do esporte paralímpico está relacionada à recuperação social e física de veteranos da 2ª Guerra Mundial. Este contexto influenciou o neurocirurgião alemão residente em Londres, Ludwig Guttmann, a iniciar um trabalho de reabilitação médica e social de veteranos de guerra, por meio de práticas esportivas. Guttmann organizou em 1948 a primeira competição esportiva para atletas com deficiência, os Jogos de Stoke Mandeville. No Brasil, a entidade responsável por consolidar o Movimento Paralímpico, visando ao pleno desenvolvimento e à difusão do esporte de alto rendimento para pessoas com deficiência é o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que foi fundado em 1995 e tem sede em Brasília DF. O Rio Grande do Norte conta com grandes atletas Paralímpicos, entre eles Gledson Soares da natação sempre aluno Neves, primeiro atleta Paralímpico do RN, que aos 13 tornou se medalhista pela Seleção Brasileira. Na paralimpiada 2016 o RN terá como representantes no Atletismo Thalita Vitória Simplício da Silva, no halterofilismo Terezinha Mulato dos Santos e Carlos Willians Rodrigues da Silva, no Judô Arthur Cavalcante da Silva e Halison Oliveira Boto, na Natação Clodoaldo Francisco da Silva Ferreira, Edênia Nogueira da Garcia, Joana Maria Jaciara da Silva Neves Euzébio e Rildene Fonseca Firmino, no Triatlo Ana Raquel Montenegro Batista Lins. Fazer parte de uma Olimpíada é o reconhecimento máximo do esforço, do sacrifício, da abnegação na vida de um atleta. Claro que no contexto atual, implica em melhoria da condição socioeconômica também. Ainda assim, para o atleta olímpico ou paralímpico, participar dos jogos já é motivo suficiente para se orgulhar, então o que dizer da conquista de uma medalha Olímpica? Muitos atletas se notabilizaram na luta por medalhas em Olimpíadas. Em alguns casos pela forma como a medalha foi conquistada, em outros casos pelo modo como foi perdida. Como por exemplo, o maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, que liderava a prova da Maratona e após ser agredido por um fanático religioso, ainda conseguiu reunir forças e ganhar a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004). Outro exemplo e motivo de vergonha, foi a do corredor canadense de 100m, Ben Johnson, que após ganhar a medalha de ouro e ainda bater o recorde mundial da prova, foi desqualificado pelo uso de substâncias proibidas (doping). Alguns atletas conseguiram ultrapassar os limites do esporte fazendo com que seus feitos fossem mais além, promovendo a reflexão sobre aspectos sociais, econômicos e políticos, como o caso do atleta negro, norte americano, Jesse Owens que ganhou quatro medalhas de ouro (100m, 200m, salto em distância e revezamento 4x100m) nos Jogos Olímpicos de Berlim,

Alemanha, em 1936, em plena ascensão do nazismo naquele país (ideologia política que pregava a supremacia do povo alemão sobre todos os outros povos). Outro caso é o de Muhammad Ali, americano, negro, natural de Louisville, boxeador, que conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Roma em 1960, mas lançou a no rio Ohio após entrar em um restaurante só para brancos e ao pedir um hambúrguer, a funcionaria negou se a servi lo, por se tratar de um negro. Muhammad Ali teve sua medalha recuperada (réplica) nos jogos Olímpicos de Atlanta (Estados Unidos), uma espécie de compensação ao campeão, reconhecendo o quão difícil era nascer negro em sua época. Assim, a história do esporte olímpico está em total consonância com as mudanças da sociedade. Ele representa o que somos e como somos, em todos os aspectos, virtudes e defeitos. Por isso é tão significativo apreciar um evento como os Jogos Olímpicos, eles nos representam como se fosse um filme em todas as suas perspectivas, drama, aventura, romance, comédia e tragédia, juntos em um só momento. Sintam essa energia e apreciem essas cenas, porque são a síntese do homem e da mulher, da nossa era. REFERÊNCIAS: RUBIO,Kátia Do olimpo aos pós olimpismo Elementos para reflexão sobre o esporte atual. Último acesso em 20/072016 Olimpismo http://www.suapesquisa.com/olimpiadas/, último acesso em 20/07/2016