20 PRODUTIVIDADE DE HÍBRIDOS DE MILHO EM

Documentos relacionados
BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

13 AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE NUTRIÇÃO VIA

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO nº 16/2017

18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA

14 AVALIAÇÃO DE HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NA

BOLETIM TÉCNICO nº 15/2017

08 POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE

15 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS SEED E CROP+ EM

19 REAÇÃO A DOENÇAS EM HÍBRIDOS DE MILHO EM

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017

Resultados da Avaliação de Cultivares de Milho Safrinha em IAC/APTA/CATI/Empresas

09 POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA

BOLETIM TÉCNICO nº 05/2017

Experimento Correção de P (safra 2010/11 a 2015/16)

BOLETIM TÉCNICO nº 01/2017

Resultados da Avaliação de Cultivares de Milho IAC/APTA/CATI/Empresas Safra de Verão 2014/15. Aildson Pereira Duarte Programa Milho IAC/APTA

DUAS ADUBAÇÕES DIFERENTES, NA REGIÃO DO VALE DO ARAGUAIA, SAFRINHA ( 2015, EM QUERÊNCIA - MT

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES E ÉPOCAS DE SEMEADURA DE MILHO SAFRINHA NA REGIÃO DE RIO VERDE (GO)

Resultados da Avaliação de Cultivares de Milho IAC/APTA/CATI/Empresas Safra de Verão 2015/16. Aildson Pereira Duarte Programa Milho IAC/APTA

BOLETIM TÉCNICO nº 18/2017

RELATÓRIO FINAL. AVALIAÇÃO DO PRODUTO CELLERON-SEEDS e CELLERON-FOLHA NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SEGUNDA SAFRA

ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS E DENSIDADES DE SEMEADURA DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA

Uso de fertilizante na semente do trigo

RESPOSTA DE HÍBRIDOS DE MILHO AO NITROGÊNIO EM COBERTURA

SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO PARA PRODUÇÃO DE SILAGEM SAFRA 2017/2018. Campinas 21 de junho de 2018

Leonardo Henrique Duarte de Paula 1 ; Rodrigo de Paula Crisóstomo 1 ; Fábio Pereira Dias 2

DESEMPENHO DE MILHO SAFRINHA EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA E POPULAÇÕES DE PLANTAS, EM DOURADOS, MS

Avaliação de aspectos produtivos de diferentes cultivares de soja para região de Machado-MG RESUMO

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO PARA PRODUÇÃO DE SILAGEM SAFRA 2014/2015

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17

Caraterísticas agronômicas de híbridos experimentais e comerciais de milho em diferentes densidades populacionais.

Resultados da Avaliação de Cultivares de Milho IAC/APTA/CATI/Empresas Safra de Verão 2017/18. Aildson Pereira Duarte Programa Milho IAC/APTA

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO E SORGO PARA PRODUÇÃO DE SILAGEM SAFRA 2016/2017

ANÁLISE DE PRODUTIVIDADE EM HÍBRIDOS COMERCIAIS E EXPERIMENTAIS DE MILHO NOS MUNICÍPIOS DE MUZAMBINHO/MG, NOVA PONTE/MG E RIO VERDE/GO

DOSES E FONTES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO MILHO SAFRINHA

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn

PRODUÇÃO DE ESPIGAS DE MILHO VERDE EM FUNÇÃO DE EPOÇAS DE ADUBAÇÃO NITROGENADA

Referências Bibliográficas

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO MILHO HÍBRIDO AG7088 VT PRO3 CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO

RELATÓRIO TÉCNICO. ENSAIO DE COMPETIÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA (Glycine Max) NA REGIÃO DO VALE DO ARAGUAIA, SAFRA 2014/2015, EM QUERÊNCIA - MT

Avaliação de Cultivares de Milho na Safra 2009/2010, em Dourados, MS

Resposta de híbridos de milho ao nitrogênio. Eng. Agr. Dr. Douglas Gitti Pesquisador Manejo e Fertilidade do solo

Mudanças climáticas. Aumento de períodos de estiagem (Pinto & Assad, 2008) Aumento de frequência de chuvas intensas e temporais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO SAFRINHA NO MUNICÍPIO DE SINOP-MT

LEANDRO ZANCANARO LUIS CARLOS TESSARO JOEL HILLESHEIM LEONARDO VILELA

BOLETIM TÉCNICO nº 09/2017

Desempenho de cultivares de milho indicadas para cultivo no Rio Grande do Sul na safra

RELATÓRIO TÉCNICO. Avaliação do comportamento de HÍBRIDOS DE MILHO semeados em 3 épocas na região Parecis de Mato Grosso.

Av. Ademar Diógenes, BR 135 Centro Empresarial Arine 2ºAndar Bom Jesus PI Brasil (89)

RESPOSTAS A COMBINAÇÕES DE ADUBAÇÃO DE BASE E DE COBERTURA PELA CULTURA DO MILHO 1

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Avaliação de Híbridos de Milho do Programa de Melhoramento Genético do DBI/UFLA

RELATÓRIO TÉCNICO. Avaliação do comportamento de HÍBRIDOS DE MILHO semeados em 3 épocas na região Parecis de Mato Grosso.

Protocolo Gessagem. Doses de gesso agrícola e seu residual para o sistema de produção soja/milho safrinha

l«x Seminário Nacional

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG

RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008

Gessi Ceccon, Giovani Rossi, Marianne Sales Abrão, (3) (4) Rodrigo Neuhaus e Oscar Pereira Colman

Arranjo espacial de plantas em diferentes cultivares de milho

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO E SORGO PARA PRODUÇÃO DE SILAGEM SAFRA 2015/2016

Resultados da Rede de Validação de Híbridos de Milho Safrinha 2016

EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

AVALIAÇÃO REGIONAL DE CULTIVARES DE MILHO SAFRINHA NO ESTADO DE SÃO PAULO IAC/APTA/CATI/EMPRESAS. Resultados 2014

Comportamento de híbridos de milho aos nematoides das galhas e das lesões

Palavras chaves: Plantas de cobertura, Rendimento de grãos, Raphanus vulgaris.

RESPOSTA DO MILHO SAFRINHA A DOSES E ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DE POTÁSSIO

Avaliação de cultivares de milho para produção de silagem em Patrocínio, MG

USO DE SILÍCIO EM RECOBRIMENTO DE SEMENTES NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA

CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE MILHO PARA SILAGEM EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA NO SUL DE MG

MILHO SAFRINHA SOLTEIRO E CONSORCIADO COM POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIA EM SEMEADURA TARDIA

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Reunião Técnica Sobre a Cultura do Milho

CALAGEM SUPERFICIAL E INCORPORADA E SUA INFLUÊNCIA NA PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA AO LONGO DE CINCO ANOS

ATIVIDADES DE INSTALAÇÃO DO GLOBAL MAIZE PROJECT

COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE PLANTAS DE MILHO COM DIFERENTES EVENTOS DE BIOTECNOLOGIA

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO PARA PRODUÇÃO DE SILAGEM SAFRA 2013/2014

Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde.

Adubação do Milho Safrinha

Transcrição:

20 PRODUTIVIDADE DE HÍBRIDOS DE MILHO EM SEGUNDA SAFRA EM DOIS NÍVEIS DE TECNOLOGIA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT O objetivo neste trabalho foi avaliar o potencial produtivo de híbridos de milho em segunda safra em dois níveis de tecnologia em Lucas do Rio Verde, MT. O experimento foi instalado nas dependências da Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde, localizada entre as coordenadas geográficas 13 00 27 S - 55 58 07 W e 12 59 34 S - 55 57 50 W, com altitude média de 387 metros, no município de Lucas do Rio Verde - MT, em um LATOSSOLO VERMELHO Amarelo distrófico de textura argilosa, em semeadura direta sob palhada residual da cultura da soja. Foram coletadas amostras de solo na profundidade de 0 a 20 cm para a realização da análise química, os resultados podem ser observados na Tabela 01. Tabela 01. Análise química do solo da profundidade de 0 a 20 cm, safrinha 2014. ph P K Ca+Mg Ca Mg Al H H+Al CTC (T) Saturação de Bases (V) C acl 2 mg/dm 3 cmol/dm 3 % 4,9 31,6 97,0 3,4 2,4 1,0 0,0 5,0 5,0 8,5 42,1 O plantio foi realizado no dia 18 de fevereiro de 2014 no espaçamento de 0,45 metros entre linhas com diferentes híbridos de milho disponíveis para cultivos comerciais na região (Tabela 02), implantados sob dois níveis de fertilização, um de média tecnologia com aplicação de 70 kg ha -1 de ureia no estádio V4 e outro de alta tecnologia com aplicação de 70 kg ha -1 de ureia no estádio V3 e 130 kg ha -1 de ureia no estádio V6, ambos receberam 350 kg ha -1 do formulado 04-14-30 na linha de plantio como adubação de base, o correspondente à 10,0 kg ha -1 de N, 35,0 kg ha -1 de P2O5 e de 75,0 kg ha -1 de K2O. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Cada parcela foi composta com 4 linhas de plantio por 5,5 metros de comprimento, totalizando 9,9 m² por parcela. Os tratamentos empregados no experimento estão descritos na Tabela 2. 1 M i l h o - 2 0 1 3 / 2 0 1 4

Tabela 2. Descrição dos tratamentos utilizados no experimento com a cultura do milho em Lucas do Rio Verde, MT, 2014. Empresa Híbrido Empresa Híbrido AGROCERES AG 9010 PRO JMEN 3M40 AGROESTE AS 75 JMEN 2M55 AGROESTE AS 56 JMEN 3M51 AGROESTE AS 52 JMEN 4M50 AGROESTE AS 33 LG LG 6038 PRO BALU BALU 761 CV MORGAN 30A95 PW BALU BALU 280 PRO MORGAN MG 699 PW BALU BALU 188 CV MORGAN 20A78 HX BIOGENE BG 7061 H MORGAN MG 652 PW BIOGENE BG 7037 H MORGAN 30A37 PW BIOGENE BG 7032 H NIDERA NS 90 PRO2 DEKALB DKB 390 VT PRO2 NIDERA NS 50 PRO DOW 2B433 PW NIDERA NS 92 PRO DOW 2B810 PW PIONEER P30F53 DOW 2B610 PW PRIMAIZ PZ 240 DOW 2B512 PW PRIMAIZ PZ 316 DOW 2B633 PW RIBER KWX 900 CV FORMMA SMTE PIRATININGÁ RIBER RB 9004 PRO FORMMA SMTE AVARÉ (L013) Santa Helena Smte. SHS 7915 PRO Geneze GNZ 9501 PRO Santa Helena Smte. 2B399 Hx Geneze GNZ 9626 PRO Santa Helena Smte. SHS 7910 PRO Geneze GNZ 9505 PRO Syngenta SYN 7316 VIPTERA Geneze GNZ 2005 YG Syngenta FOMULA TL JMEN 4M02 Syngenta SYN 7208 TL TG VIPTERA JMEN 2M77 Syngenta SYN 8A08 VIPTERA JMEN 2M90 Syngenta CELERON TL JMEN 2M70 Os dados de precipitação ocorridos entre o período de instalação e colheita do experimento estão apresentados na Figura 1. 2 M i l h o - 2 0 1 4

18-20 20-28 01-10 11-20 21-31 01-10 11-20 20-30 01-10 11-20 21-31 01-10 11-18 Precipitação Pluvial (mm) Temperatura Média( C ) 13 - PRODUTIVIDADE DE HÍBRIDOS DE MILHO EM SEGUNDA SAFRA EM DOIS NÍVEIS DE 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 52,4 157,8 130,8 94,0 86,8 53,0 29,2 0,0 18,4 0,0 3,8 18,6 0,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Fevereiro Março Abril Maio Junho Precipitação Temp. Média Figura 1. Precipitação ocorrida nos decêndios compreendidos entre o período de instalação e colheita do experimento com acumulado de 644,8 mm de precipitação no período. Fundação Rio Verde, 2014. A semeadura foi realizada com o auxílio de saraquá, o desbaste foi realizado quando o milho estava no estádio V1, ajustando-se à população para 58.000 plantas por hectare para todos os materiais. Para o controle de doenças foram realizadas duas aplicações de PrioriXtra na dosagem de 0,3 L ha -1 nos estádios V6 e V10. A colheita foi realizada de forma manual nas duas linhas centrais, totalizando onze metros colhidos em cada parcela. O material colhido foi então trilhado em equipamento especifico para posterior pesagem dos grãos e obtenção da produtividade e peso médio de mil grãos. Os resultados foram convertidos em unidade de área com umidade padrão de comercialização de 13%, posteriormente foram submetidos à análise de variância e a comparação de médias pelo Teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade através do programa computacional Assistat 7.6 Beta (Silva et al. 2009). Resultados e Discussão A produtividade dos híbridos testados com o emprego de média tecnologia apresentou variação de 81,8 a 118,5 sacas por hectare (Tabela 3). Foi observada diferença estatística para a produtividade entre os híbridos testados, as maiores produtividades foram obtidas com os híbridos: SHS 7915 PRO, GNZ 9501 PRO, KWX 900 CV, SYN 7316 VIPTERA, 30A95 PW, GNZ 9626 PRO, NS 90 PRO2, BALU 761 CV, 4M02, AG 9010 PRO, MG 699 PW, 20A78 HX, 2M77, 2B399 Hx, 2B433 PW, RB 9004 PRO, 2M90, MG 652 PW, NS 50 PRO, PZ 240 e GNZ 9505 PRO. 3 M i l h o - 2 0 1 4

Tabela 3. Produtividade de diferentes híbridos de milho em segunda safra no sistema com Média Tecnologia em Lucas do Rio Verde MT, 2014. Empresa Híbrido Produtividade Kg ha -1 sc ha -1 Santa Helena Smte. SHS 7915 PRO 7.112,4 a 118,5 a Geneze GNZ 9501 PRO 6.959,7 a 116,0 a RIBER KWX 900 CV 6.893,2 a 114,9 a Syngenta SYN 7316 VIPTERA 6.845,9 a 114,1 a MORGAN 30A95 PW 6.831,6 a 113,9 a Geneze GNZ 9626 PRO 6.617,2 a 110,3 a NIDERA NS 90 PRO2 6.554,6 a 109,2 a BALU BALU 761 CV 6.548,2 a 109,1 a JMEN 4M02 6.545,6 a 109,1 a AGROCERES AG 9010 PRO 6.526,5 a 108,8 a MORGAN MG 699 PW 6.503,0 a 108,4 a MORGAN 20A78 HX 6.457,7 a 107,6 a JMEN 2M77 6.323,0 a 105,4 a Santa Helena Smte. 2B399 Hx 6.257,8 a 104,3 a DOW 2B433 PW 6.250,3 a 104,2 a RIBER RB 9004 PRO 6.213,3 a 103,6 a JMEN 2M90 6.097,0 a 101,6 a MORGAN MG 652 PW 6.096,4 a 101,6 a NIDERA NS 50 PRO 6.028,9 a 100,5 a PRIMAIZ PZ 240 6.025,5 a 100,4 a Geneze GNZ 9505 PRO 6.013,8 a 100,2 a BALU BALU 280 PRO 5.965,7 a 99,4 a DOW 2B810 PW 5.934,8 b 98,9 b JMEN 2M70 5.851,9 b 97,5 b DOW 2B610 PW 5.840,5 b 97,3 b JMEN 3M40 5.831,8 b 97,2 b DOW 2B512 PW 5.810,3 b 96,8 b FORMMA SMTE PIRATININGÁ 5.803,0 b 96,7 b Syngenta FOMULA TL 5.648,4 b 94,1 b Syngenta SYN 7208 TL TG VIPTERA 5.635,7 b 93,9 b PRIMAIZ PZ 316 5.628,5 b 93,8 b FORMMA SMTE AVARÉ (L013) 5.608,9 b 93,5 b BIOGENE BG 7061 H 5.597,5 b 93,3 b Santa Helena Smte. SHS 7910 PRO 5.582,8 b 93,0 b JMEN 2M55 5.550,4 b 92,5 b AGROESTE AS 75 5.541,3 b 92,4 b JMEN 3M51 5.533,7 b 92,2 b PIONEER P30F53 5.465,3 b 91,1 b Syngenta SYN 8A08 VIPTERA 5.461,0 b 91,0 b MORGAN 30A37 PW 5.451,2 b 90,9 b BIOGENE BG 7037 H 5.428,9 b 90,5 b BIOGENE BG 7032 H 5.417,0 b 90,3 b DOW 2B633 PW 5.388,5 b 89,8 b AGROESTE AS 56 5.240,1 b 87,3 b DEKALB DKB 390 VT PRO2 5.204,6 b 86,7 b JMEN 4M50 5.182,2 b 86,4 b NIDERA NS 92 PRO 5.175,0 b 86,3 b LG LG 6038 PRO 5.139,7 b 85,7 b Geneze GNZ 2005 YG 5.098,4 b 85,0 b BALU BALU 188 CV 5.083,6 b 84,7 b AGROESTE AS 52 4.983,5 b 83,1 b Syngenta CELERON TL 4.960,9 b 82,7 b AGROESTE AS 33 4.905,1 b 81,8 b Coeficiente de Variação 11,5% 4 M i l h o - 2 0 1 4

A produtividade dos híbridos testados com o emprego de alta tecnologia apresentou variação de 94,2 a 132,8 sacas por hectare (Tabela 4). Foi observada diferença estatística para a produtividade entre os híbridos testados, as maiores produtividades foram obtidas com os híbridos: GNZ 9501 PRO, SYN 7316 VIPTERA, AG 9010 PRO, 3M40, 2B633 PW, SHS 7915 PRO, 2M90, AVARÉ (L013), PZ 240, MG 699 PW, BG 7037 H, KWX 900 CV, 20A78 HX, SYN 8A08 VIPTERA, MG 652 PW, BG 7032 H, RB 9004 PRO, 30A95 PW, 2B810 PW, NS 90 PRO2, 4M02, 2B399 Hx, PZ 316, CELERON TL, FOMULA TL, SHS 7910 PRO, 2M70, 2B512 PW, GNZ 9626 PRO, PIRATININGÁ, 30A37 PW, NS 50 PRO, BALU 761 CV e 2M77. 5 M i l h o - 2 0 1 4

Tabela 4. Produtividade de diferentes híbridos de milho em segunda safra no sistema com Alta Tecnologia em Lucas do Rio Verde MT, 2014. Empresa Híbrido Produtividade kg ha -1 sc ha -1 Geneze GNZ 9501 PRO 7.967,8 a 132,8 a Syngenta SYN 7316 VIPTERA 7.583,9 a 126,4 a AGROCERES AG 9010 PRO 7.580,6 a 126,3 a JMEN 3M40 7.555,1 a 125,9 a DOW 2B633 PW 7.370,5 a 122,8 a Santa Helena Smte. SHS 7915 PRO 7.322,5 a 122,0 a JMEN 2M90 7.274,4 a 121,2 a FORMMA SMTE AVARÉ (L013) 7.228,9 a 120,5 a PRIMAIZ PZ 240 7.155,8 a 119,3 a MORGAN MG 699 PW 7.089,5 a 118,2 a BIOGENE BG 7037 H 7.064,8 a 117,7 a RIBER KWX 900 CV 7.027,1 a 117,1 a MORGAN 20A78 HX 7.003,3 a 116,7 a Syngenta SYN 8A08 VIPTERA 6.984,7 a 116,4 a MORGAN MG 652 PW 6.934,1 a 115,6 a BIOGENE BG 7032 H 6.927,3 a 115,5 a RIBER RB 9004 PRO 6.926,0 a 115,4 a MORGAN 30A95 PW 6.907,7 a 115,1 a DOW 2B810 PW 6.857,1 a 114,3 a NIDERA NS 90 PRO2 6.838,6 a 114,0 a JMEN 4M02 6.836,5 a 113,9 a Santa Helena Smte. 2B399 Hx 6.774,1 a 112,9 a PRIMAIZ PZ 316 6.755,8 a 112,6 a Syngenta CELERON TL 6.735,3 a 112,3 a Syngenta FOMULA TL 6.730,5 a 112,2 a Santa Helena Smte. SHS 7910 PRO 6.712,9 a 111,9 a JMEN 2M70 6.692,4 a 111,5 a DOW 2B512 PW 6.663,0 a 111,0 a Geneze GNZ 9626 PRO 6.656,0 a 110,9 a FORMMA SMTE PIRATININGÁ 6.652,7 a 110,9 a MORGAN 30A37 PW 6.641,7 a 110,7 a NIDERA NS 50 PRO 6.628,5 a 110,5 a BALU BALU 761 CV 6.589,4 a 109,8 a JMEN 2M77 6.582,8 a 109,7 a DOW 2B610 PW 6.544,8 b 109,1 b BALU BALU 280 PRO 6.536,8 b 108,9 b AGROESTE AS 56 6.516,0 b 108,6 b Geneze GNZ 9505 PRO 6.477,4 b 108,0 b Geneze GNZ 2005 YG 6.442,5 b 107,4 b JMEN 4M50 6.436,8 b 107,3 b LG LG 6038 PRO 6.360,6 b 106,0 b BALU BALU 188 CV 6.340,2 b 105,7 b BIOGENE BG 7061 H 6.283,9 b 104,7 b DOW 2B433 PW 6.282,0 b 104,7 b AGROESTE AS 75 6.153,3 b 102,6 b AGROESTE AS 33 6.112,4 b 101,9 b PIONEER P30F53 6.099,9 b 101,7 b AGROESTE AS 52 5.938,6 b 99,0 b JMEN 2M55 5.873,6 b 97,9 b NIDERA NS 92 PRO 5.801,1 b 96,7 b JMEN 3M51 5.765,5 b 96,1 b Syngenta SYN 7208 TL TG VIPTERA 5.693,6 b 94,9 b DEKALB DKB 390 VT PRO2 5.649,5 b 94,2 b Coeficiente de Variação (%) 11,3% 6 M i l h o - 2 0 1 4

A produtividade média dos dois níveis de tecnologia foi de 104,4 sc ha -1, valor que está próximo ao obtido pelos produtores da região, porém este valor está 33,5% menor do que a safra passada, onde a média foi de 157,0 sc ha -1. Tal fato pode estar associado ao estresse hídrico de 18 dias que a cultura sofreu, o período de estresse foi entre os estádios R1 e R3, no estádio R1 ocorre a polinização e enchimento dos grãos, o período de seca causa a dessecação tantos dos grãos de pólen como dos cabelos das espigas, o que irá diminuir a quantidade de grãos que se desenvolverão, e a continuação do estresse até o estádio R3 prejudicara o tamanho e peso final dos grãos. Apesar da baixa produtividade foram observados ganhos em função do nível tecnológico adotado, onde o nível de alta tecnologia apresentou maiores produtividades em relação à média tecnologia, independente do híbrido testado, para alguns híbridos o ganho foi bastante significativo, em média o ganho para a alta tecnologia foi de 14,0% em relação à média tecnologia adotada no ensaio (Tabela 5). Levando em consideração os dados do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Aplicada) de julho de 2014, o ônus do produtor para um aplicação de 130 Kg de Ureia por hectare seria de R$ 188,98, com esse custo de produção em relação ao ganho em produtividade, seria vantajoso financeiramente ao produtor a implementação de alta tecnologia na cultura do milho, de acordo com os valor de comercialização para o dia 15 de julho de 2014 que é de R$ 14,80 (Imea, 2014) somente para os híbridos 2B633 PW, CELERON TL, 3M40, BG 7037 H, AVARÉ (L013), SYN 8A08 VIPTERA, BG 7032 H, GNZ 2005 YG, AS 56, BALU 188 CV, 4M50, LG 6038 PRO, AS 33, 30A37 PW, 2M90, PZ 240, SHS 7910 PRO, PZ 316, FOMULA TL, AG 9010 PRO, GNZ 9501 PRO, AS 52, 2B810 PW, 2B512 PW, PIRATININGÁ, 2M70 e MG 652 PW. 7 M i l h o - 2 0 1 4

Tabela 5. Ganho relativo entre a adoção de Média Tecnologia e Alta Tecnologia em diferentes híbridos comerciais em Lucas do Rio Verde MT, 2014. Empresa Híbrido Produtividade (sc ha -1 ) Média Alta Ganho DOW 2B633 PW 89,8 122,8 36,7% Syngenta CELERON TL 82,7 112,3 35,8% BIOGENE BG 7037 H 90,5 117,7 30,1% JMEN 3M40 97,2 125,9 29,5% FORMMA SMTE AVARÉ (L013) 93,5 120,5 28,9% Syngenta SYN 8A08 VIPTERA 91,0 116,4 27,9% BIOGENE BG 7032 H 90,3 115,5 27,9% Geneze GNZ 2005 YG 85,0 107,4 26,4% BALU BALU 188 CV 84,7 105,7 24,8% AGROESTE AS 33 81,8 101,9 24,6% AGROESTE AS 56 87,3 108,6 24,4% JMEN 4M50 86,4 107,3 24,2% LG LG 6038 PRO 85,7 106,0 23,7% MORGAN 30A37 PW 90,9 110,7 21,8% Santa Helena Smte. SHS 7910 PRO 93,0 111,9 20,3% PRIMAIZ PZ 316 93,8 112,6 20,0% JMEN 2M90 101,6 121,2 19,3% Syngenta FOMULA TL 94,1 112,2 19,2% AGROESTE AS 52 83,1 99,0 19,1% PRIMAIZ PZ 240 100,4 119,3 18,8% AGROCERES AG 9010 PRO 108,8 126,3 16,1% DOW 2B810 PW 98,9 114,3 15,6% FORMMA SMTE PIRATININGÁ 96,7 110,9 14,7% DOW 2B512 PW 96,8 111,0 14,7% Geneze GNZ 9501 PRO 116,0 132,8 14,5% JMEN 2M70 97,5 111,5 14,4% MORGAN MG 652 PW 101,6 115,6 13,8% BIOGENE BG 7061 H 93,3 104,7 12,2% DOW 2B610 PW 97,3 109,1 12,1% NIDERA NS 92 PRO 86,3 96,7 12,1% PIONEER P30F53 91,1 101,7 11,6% RIBER RB 9004 PRO 103,6 115,4 11,4% AGROESTE AS 75 92,4 102,6 11,0% Syngenta SYN 7316 VIPTERA 114,1 126,4 10,8% NIDERA NS 50 PRO 100,5 110,5 10,0% BALU BALU 280 PRO 99,4 108,9 9,6% MORGAN MG 699 PW 108,4 118,2 9,0% DEKALB DKB 390 VT PRO2 86,7 94,2 8,7% MORGAN 20A78 HX 107,6 116,7 8,5% Santa Helena Smte. 2B399 Hx 104,3 112,9 8,2% Geneze GNZ 9505 PRO 100,2 108,0 7,8% JMEN 2M55 92,5 97,9 5,8% JMEN 4M02 109,1 113,9 4,4% NIDERA NS 90 PRO2 109,2 114,0 4,4% JMEN 3M51 92,2 96,1 4,2% JMEN 2M77 105,4 109,7 4,1% Santa Helena Smte. SHS 7915 PRO 118,5 122,0 3,0% RIBER KWX 900 CV 114,9 117,1 1,9% Syngenta SYN 7208 TL TG VIPTERA 93,9 94,9 1,1% MORGAN 30A95 PW 113,9 115,1 1,1% BALU BALU 761 CV 109,1 109,8 0,6% Geneze GNZ 9626 PRO 110,3 110,9 0,5% DOW 2B433 PW 104,2 104,7 0,5% 8 M i l h o - 2 0 1 4

Considerações Finais O incremento da produtividade em função do nível tecnológico adotado é variável de acordo com o potencial produtivo do híbrido testado. A produtividade média com o emprego de média tecnologia foi de 97,6 sc ha -1 e com alta tecnologia foi de 111,2 sc ha -1, resultando em ganho relativo médio de 14,0%, equivalente a 13,7 sc ha -1. Referências Bibliográficas SILVA, F. de A.S.; AZEVEDO, C.A.V. de, Principal Components Analysis in the Software Assistat- Statistical Attendance. In: World Congress on Computers in Agriculture, 7, Reno-NV-USA: American Society of Agricultural and Biological Engineers, 2009. IMEA, Instituto Mato-grossense de Economia Aplicada. Disponível em <http://www.imea.com.br/cotacoes.php?produto=2&subproduto=2> acessado em Julho de 2014. 9 M i l h o - 2 0 1 4