Na reunião do Conselho de Serviços



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Transcrição:

www.sindicomis.com.br Ano 28 - nº 249 - São Paulo/SP - Julho/14 Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC CONSELHO DE SERVIÇOS DISCUTIU AS ALTERAÇÕES NO SIMPLES NACIONAL Assessores da Federação do Comércio apresentaram os diversos aspectos alterados no novo Estatuto das MPEs e EPPs Na reunião do Conselho de Serviços da FECOMERCIO SP, realizada em 16 de junho, foram discutidas as alterações no Simples Nacional. Vale lembrar que o deputado Vaz de Lima (PSDB/SP) apresentou o Projeto de Lei Complementar 221/12 alterando o Estatuto da Micro e Pequena Empresa. Em maio de 2013, por Ato da Presidência, foi criada uma Comissão Especial para analisar as propostas de mudança no mesmo Estatuto (PLP 221/12 e 237/12). Foi designado para relatar os projetos o Deputado Claudio Puty (PT/PA). Após debates sobre emendas apresentadas, a matéria foi aprovada pelo Plenário da Câmara dos Deputados e encaminhada para votação do Senado Federal. A grande pergunta é: como fica o Simples Nacional com as mudanças? Haroldo Piccina, presidente do Conselho de Serviços e do SINDICOMIS/ ACTC, solicitou às assessorias Jurídica e Econômica da FECOMERCIO SP uma explanação sobre o tema, que tem gerado muitas dúvidas aos empresários, principalmente do setor de serviços. A Assessora Jurídica, Dra. Janaina Lourenço, explicou que agora foi instituída uma nova obrigação, pela qual as ME e EPPs deverão apresentar aos três níveis de governo a especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido para o seu cumprimento. Essa ausência de especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido ou da determinação de prazos máximos para o cumprimento das novas obrigações, resultará em atentado aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional da atividade empresarial ( 7º do Art. 1º da LC 123/2006). A seguir apresentamos os itens do Estatuto abordados na reunião do Conselho de Serviços: DESBUROCRATIZAÇÃO Quanto à inscrição e à baixa da ME e EPP, o Estatuto está fixando tramitação especial e simplificada, preferencialmente eletrônica, no processo de abertura, registro de alteração e baixa da microempresa e empresa de pequeno porte, bem como qualquer exigência para o início de seu funcionamento. CUSTO ZERO Reafirmado que a ME e EPP deverão ter custo zero em relação à abertura, à inscrição, ao registro, ao funcionamento, ao alvará, à licença, ao cadastro, às alterações e procedimentos de baixa e encerramento e aos demais itens relativos ao Microempreendedor Individual, incluindo os valores referentes a taxas, emolumentos e demais contribuições relativas aos órgãos de registro, licenciamento, sindicais, regulamentação, anotação de responsabilidade técnica, vistoria e fiscalização do exercício de profissões regulamentadas. (Art. 4º, 3º da LC 123/206). ECAD Consta expressamente que o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição ECAD, ou instituição congênere, deverá observar o tratamento diferenciado e favorecido à ME e à EPP que exerça atividade em que a obtenção de receitas de atividades relacionadas à música não seja a atividade econômica principal. ALVARÁ PROVISÓRIO As atividades com classificação de baixo grau de risco (conceito determinado pela administração pública no âmbito de sua competência) têm a permissão de obter o licenciamento de funcionamento mediante o simples fornecimento de dados de substituição da comprovação prévia do cumprimento de exigências e restrições por declarações do titular ou responsável. BAIXA IMEDIATA O registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções (baixas), referentes a empresários e pessoas jurídicas em qualquer órgão dos três âmbitos de governo, ocorrerá independentemente da regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das responsabilidades do empresário, dos sócios ou dos administradores por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção. REDESIM Por meio do sistema informatizado que será desenvolvido pelo CGSIM, o Estatuto da Micro e Pequena Empresa assegura o direito aos empresários e pessoas jurídicas a entrada única de dados e documentos; o processo de registro e legalização integrado entre os órgãos e entes envolvidos, por meio de sistema informatizado; o compartilhamento irrestrito de dados da base nacional única de empresas aos órgãos e entidades integrados; e a identificação nacional cadastral única que corresponderá ao número da inscrição no CNPJ, o que propiciará a substituição para todos os efeitos das demais inscrições sejam elas federal, estaduais ou municipais. continua na pág. 3

Palavra do Presidente Palavra do Presidente J á sabíamos que este seria um ano difícil, afinal eventos como a Copa do Mundo e as Eleições ocorrendo no intervalo de seis meses exigem muito trabalho e dedicação de todos. A Copa do Mundo acabou sendo uma surpresa. Criticada por muitos, o evento transcorreu sem a maioria dos problemas esperados. Entretanto, outros problemas surgiram e geraram consequências para a economia em um momento delicado. O comércio e o setor de serviços sofreram quedas de movimento de difícil recuperação. Lojas, shoppings e prestadores de serviços enfrentaram dias sem movimento algum, mas tiveram que pagar aluguéis, condomínios, salários e impostos, muitos impostos. Grandes centros urbanos, como São Paulo, passaram por inevitáveis problemas de tráfego intenso, medo de manifestações nas ruas e outros problemas que afastaram os consumidores. Algumas cidades decretaram feriado até em dias de jogos de outras seleções, o que surpreendeu a todos. A Copa nem havia acabado e já nos preocupavam as Eleições. Estamos a quatro meses de uma eleição que promete ser a mais acirrada da história da redemocratização. Será uma disputa pelo apoio de partidos inexpressivos que apenas representam segundos a mais de propaganda gratuita nos meios de comunicação. Como as descompatibilizações já ocorreram, ministros, secretários e políticos já deixaram seus cargos e começaram suas campanhas pelo País. O Ministério dos Transportes, por O ano que não existiu exemplo, já mudou novamente de titular, aliás, voltou ao anterior por pressão partidária junto à presidência. Brasília deserta, Congresso parado, votações suspensas, este é o cenário. Tanto a se fazer, ninguém preocupado com isso, apenas com as eleições. Reformas urgentes postergadas, votações de temas importantes sem data para ocorrer, comissões desmontadas: este é o retrato do Brasil hoje, sem previsão de alterações até o final do ano. Os resultados não são ruins apenas para o comércio e serviços, mas para toda a economia. Um país não pode parar enquanto está retomando seu vigor, principalmente porque não pode perder produção, como vem ocorrendo desde o início do ano. O pior é que não podemos creditar a paralisação ao governo, porque não é ele o único responsável. Mais uma vez estamos testemunhando uma enorme falta de comprometimento dos brasileiros com o Brasil. Assim, o caminho será sempre tortuoso, conflitante. Falam alguns especialistas que a melhor saída para a economia seria um choque de competitividade. Como conseguiremos isso? Com feriados inesperados? Com impostos impagáveis? Com gastos públicos crescentes? Está na hora de arregaçar as mangas e sacudir esta realidade, antes que ela se torne perversa demais. Já esperamos demais por acontecimentos que não chegam, por milagres e promessas de campanha. Está mais que na hora de decidirmos o que queremos para o País. A urna está aí, este é o nosso momento de fazer história. Presidente: Haroldo Silveira Piccina; Vice-Presidente: Luiz Antonio Silva Ramos; Diretoria: Laércio Anjos Fernandes, Regynaldo Mollica, Sérgio Ricardo Giraldo; Secretário Geral: José Emygdio Costa; Suplentes: Milton Lourenço Dias Filho; Diretoria: Antonio Cloves Ferreira Franco, Fernando Manuel Ferreira Gomes Dos Reis, Ricardo Messias Sapag, Marco Antonio Guerra, Nelson Masaaki Yamamoto; Conselho Fiscal: Darcy Franzese, André Gobersztejn, Francisco Catharino Uceda; Suplentes: Paulo Alexandre Balsas Ferreira; Conselho Fiscal: Reinaldo Braz Postigo; Representantes Junto Á Fecomércio: 1º Delegado Efetivo: Haroldo Silveira Piccina, 2º Delegado Efetivo: Luiz Antonio Silva Ramos; 1º Delegado Suplente: Regynaldo Mollica, 2º Delegado Suplente: José Emygdio Costa. SINDICOMIS ACONTECE: Publicação Mensal Órgão do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais. Sede: Rua Avanhandava, 126, 6º andar - Conj. 60 e 61 - Bela Vista - São Paulo - CEP 01306-901 - Tel.: (11) 3255-2599 / Fax: (11) 3255-2310. Internet: www.sindicomis.com.br - e-mail: actc@sindicomis.com.br. Jornalista Responsável Álvaro C. Prado - MTb nº 26.269. Reportagens Álvaro C. Prado. Revisão Gisele E. Prado. Projeto Gráfico Salve! Design & Media Tel/fax.: (11) 6601-7868. Impressão 2 Julho/14

Matéria de capa Matéria de capa CONSELHO DE SERVIÇOS DISCUTIU AS ALTERAÇÕES NO SIMPLES NACIONAL continuação da capa: NOVOS SETORES NO SIMPLES Com a inclusão de vários setores de prestação de serviços no Simples Nacional, foi acrescentado ao rol de Anexos para fins de aplicação das alíquotas de tributação, o Anexo VI cujas alíquotas variam, de acordo com o faturamento, de 16,93% a 22,45%. MEI Restou esclarecido que todo benefício previsto na Lei Complementar aplicável à microempresa estende-se ao MEI sempre que lhe for mais favorável, pois o MEI é uma modalidade de microempresa. Inclusive sendo vedada a imposição de restrições ao MEI relativamente ao exercício de profissão ou participação em licitações. O IPTU para o MEI que realizar sua atividade no mesmo lugar que residir terá a menor alíquota vigente para aquela localidade no Município que se encontra, seja residencial ou comercial, sem prejuízo de eventual isenção ou imunidade existente. CADIN A inscrição de ME ou EPP no Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal CADIN, somente ocorrerá mediante notificação prévia com prazo para contestação. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Foi aprovado também que a escrituração fiscal digital ou obrigação equivalente (aqui está incluído o e-social) não poderá ser exigida da ME e EPP optante pelo Simples Nacional, salvo se cumulativamente houver autorização específica do Comitê Gestor do Simples Nacional e disponibilização por parte da administração tributária estipulante de aplicativo gratuito para uso da empresa optante. Contudo, tal regra somente entrará em vigor após a implantação de sistema nacional uniforme estabelecido pelo Comitê Gestor. Até a implementação do sistema, entretanto, permanecerá a regra constante no ordenamento jurídico até o primeiro trimestre de 2014. MULTAS - OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS No caso de falta de prestação ou incorreção no cumprimento de obrigações acessórias junto aos órgãos e entidades federais, estaduais, distritais e municipais, quando em valor fixo ou mínimo, e na ausência de previsão legal de valores específicos e mais favoráveis para MEI, microempresa ou empresa de pequeno porte terão redução de 90% para os MEI e de 50% para ME e EPP optantes pelo Simples Nacional. As reduções acima não se aplicam, entretanto, na hipótese de fraude, resistência ou embaraço à fiscalização e na ausência de pagamento da multa no prazo de 30 dias após a notificação. LICITAÇÃO Nas contratações públicas da administração direta e indireta, autárquica e fundacional, federal, estadual e municipal, deverá ser concedido tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte objetivando a promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito municipal e regional, a ampliação da eficiência das políticas públicas e o incentivo à inovação tecnológica. EXPORTAÇÃO Novo dispositivo permite que a ME e EPP optantes pelo Simples Nacional usufruam de regime de exportação que contemplará procedimentos simplificados de habilitação, licenciamento, despacho aduaneiro e câmbio. Vale destacar também que as pessoas jurídicas prestadoras de serviço de logística internacional, quando contratadas por beneficiários do Simples, estão autorizadas a realizar atividades relativas a licenciamento administrativo, despacho aduaneiro, consolidação e desconsolidação de carga, bem como a contratação de seguro, câmbio, transporte e armazenagem de mercadorias, objeto da prestação de serviço. FISCALIZAÇÃO ORIENTADORA A fiscalização, no que se refere aos aspectos trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental, de segurança e uso e ocupação do solo, da ME e EPP deverá ter natureza prioritariamente orientadora, quando a atividade ou situação, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento. A alteração se deu para incluir a fiscalização e uso e ocupação do solo, de competência dos Municípios. Não inclui a fiscalização tributária, de competência da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios referentes aos tributos de suas alçadas. Não tinha previsão expressa no Estatuto a dupla visita para a lavratura de multa no descumprimento de obrigações acessórias. Mais importante é a disposição que fixa a nulidade do auto de infração lavrado sem observância ao critério da dupla visita nos termos do Art. 55 da LC 123/2006. ACESSO AO CRÉDITO Os bancos comerciais públicos e bancos múltiplos públicos deverão dispensar tratamento simplificado e ágil a ME e EPP quanto ao acesso às linhas de crédito e aos fundos garantidores de risco de crédito empresarial que possuam participação da União na composição do seu capital atenderão, sempre que possível, às operações de crédito que envolvam ME e EPP. ATRIBUIÇÃO AS ENTIDADES EMPRESARIAIS As instituições de representação e apoio empresarial deverão promover programas e sensibilização, informação, orientação e apoio, educação fiscal, regularidade dos contratos de trabalho e adoção de sistemas informatizados e eletrônicos, como forma de estimulo à formalização de empreendimentos, negócios e empregos, ampliação da competitividade e disseminação do associativismo entre as MEs, EPPs e MEIs. ACESSO AO JUIZADO ESPECIAL Alteração na Lei 9.099/95 assegura o direito aos microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte de propor ação perante o Juizado Especial. Finalizando a reunião, Noboru Takarabe, Assessor Econômico da FECOMERCIO SP, apresentou uma simulação para as empresas enquadradas no anexo VI, com base em dados reais, para avaliar qual seria o melhor regime tributário: Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional. Essa simulação é uma forma simples de se verificar qual é o melhor regime tributário para ser adotado em sua empresa. Faça a simulação acessando o nosso site www.sindicomis.com.br, clique em Simples Simulação Anexo VI e preencha os campos em amarelo com os valores porcentuais relativos à sua empresa. Julho/14 3

Sem Fronteiras no formato digital Entenda a novidade e saiba como baixar Procure por: Revista Sem Fronteiras Agora você poderá ler a sua revista Sem Fronteiras no computador, tablet ou celular. Após 15 anos de circulação no formato impresso, a publicação ganha novo formato com o uso da tecnologia 3D VirtualPaper, que simula o folhear de páginas do papel. Um formato de fácil acesso para os dispositivos mais utilizados no mercado e que conta com avançados recursos de navegação. Comprar e baixar a revista digital é bastante simples e após o processo ela fica disponível para você ler quantas vezes quiser. Onde posso baixar a revista digital? Tablets e Smartphones: O aplicativo da Revista Sem Fronteiras está disponível para download na App Store e Google Play. Computadores: você encontra a revista no http://semfronteiras.virtualpaper.com.br. www.aduaneiras.com.br Para a assinatura da revista digital, aproveite as condições especiais disponíveis no site: www.multieditoras.com.br Ligue para: 11 3545 2534 3545 2537

Notícias do Sindicato Notícias do Sindicato Decisões importantes dos tribunais sobre Comércio Exterior TRF5: NÃO CABE PERDIMENTO DE MERCADORIAS QUANDO A INFRAÇÃO É PRATICADA POR ERRO DO CONTRIBUINTE O Desembargador Ivan Lira de Carvalho da 4ª Câmara do Tribunal Regional Federal da 5ª Região reconheceu que quando a infração aduaneira praticada por erro do contribuinte não se aplica o perdimento dos bens. No caso a Trading Company Orientador Alfandegário Comercial Importadora e Exportadora Ltda. realizou importação na modalidade encomenda. No entanto, o despachante aduaneiro no momento do registro da Declaração de Importação não apresentou para a Alfândega da Receita Federal o Contrato de Importação por Encomenda e a Carta de Vinculação entre a Trading e a empresa encomenda. Antes do encaminhamento dos bens para a Seção de Procedimentos Especiais Aduaneiros (SEPEA) da RFB a Trading apresentou retificação da declaração de importação esclarecendo o erro e apresentando o Contrato de Importação e a Carta de vinculação. Contudo, a Receita Federal decretou administrativamente o perdimento dos bens afirmando que ocorrera interposição fraudulenta de terceiros na importação, asseverando ainda que o perdimento dos bens independe de prova de culpa ou dolo, com base no artigo 136 do CTN. A Trading Company por meio de seu advogado, Dr. Oswaldo Gonçalves de Castro Neto, distribui Ação Anulatória na Seção Judiciária de Maceió e após o indeferimento do pedido liminar para desembaraço das mercadorias, Agravo de Instrumento ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, alegando, entre outras coisas, a ocorrência de denúncia espontânea da infração e a necessidade de dolo para o decreto de perdimento das mercadorias. O Desembargador Ivan Lira de Carvalho em sede de antecipação dos efeitos da tutela recursal reconheceu que o perigo da demora está consubstanciado exatamente na possibilidade de alienação da mercadoria cuja pena de perdimento ora se ataca. Sobre a relevância da fundamentação afi rmou que a aplicação da pena de perdimento não se mostra razoável, exatamente porque, ao que tudo indica, não teria havido a intenção, por parte do agravante, de ocultar o real comprador de uma operação de importação de bens. Ao final, arremata Deduzir a atuação dolosa da agravante na improbabilidade da ocorrência de erro em razão da sua experiência na importação de mercadorias do exterior não se mostra medida acertada. Como dito, ao que tudo indica, ocorreu por falha. Colaborador: Luiz Antonio Silva Ramos, Vice-Presidente do Sindicomis TJSC: O SUJEITO ATIVO DO ICMS DEVIDO NA IMPORTAÇÃO É O ENTE FEDERATIVO DO DOMICÍLIO DO ADQUI- RENTE FINAL DOS BENS IMPORTADOS A Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina em Acórdão de Relatoria do Desembargador Jorge Luiz de Borba suspendeu, em sede de Agravo de Instrumento em Ação Anulatória, crédito tributário exigido em execução fiscal decorrente de ICMS importação, por entender que a exação seria devido a Estado diverso da Federação. A Orientador Alfandegário Comercial Importadora e Exportadora Ltda Trading Company por meio de sua sede localizada em Santa Catarina realizou importação de mercadorias na modalidade conta e ordem de terceiros e encomenda. Por estar localizada no Estado de Santa Catarina e possuir regime especial ICMS de importação naquele caso a Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina lavrou auto de infração por suposto descumprimento do regime especial visto que a Orientador Alfandegário desembarcou mercadorias em outros Estados da Federação. Após o processo administrativo que confirmou o crédito exigido no auto de infração a Orientador Alfandegário distribui por meio de seus advogados, Dr. Kissao Thais (Kissao & Oliveira Filho Advogados) e Dr. Oswaldo Gonçalves de Castro Neto, Ação Anulatória com pedido de Tutela Antecipada para a suspensão do crédito Tributário na Comarca de Joinvile alegando, entre outras coisas, que o sujeito ativo do ICMS importação seria o Ente Federativo do local onde se encontram os adquirentes finais da mercadoria sendo a Trading uma mera Mandatária na importação. O juiz de primeiro grau, Dr. Roberto Lepper, deferiu a liminar determinando a suspensão do crédito tributário, o que levou a Procuradoria Geral do Estado de Santa Catarina a interpor Agravo de Instrumento. No julgamento do mérito do Agravo de Instrumento o Desembargador Relator Jorge Luiz de Borba, manteve a suspensão do crédito deferida em primeira instância. O Desembargador Relator após fundamentar sua decisão em Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que dispõe que o sujeito ativo do ICMS Importação é o Estado onde se localiza o adquirente final da mercadoria importada, afirmou que vê-se que mais da metade das importações pelas quais a recorrida foi notificada tinha por destinatário final, segundo os critérios adotados pelo STJ, empresas estabelecidas fora do Estado de Santa Catarina, de modo que o imposto devido pela operação não caberia ao agravante (Estado). Ademais, o Desembargador assevera que embora os precedentes do STJ não sejam perfeitamente claros a esse respeito, que o ICMS devido nas operações subsequentes, ou seja, de saída das mercadorias em posse do intermediário para o estabelecimento do destinatário final, também seria devido ao Estado do estabelecimento de destino. Assim, como a Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina ao lavrar os autos de infração exigiu em uma notificação tributos devido a diversos Entes Federativos não foi possível, segundo o Desembargador, sequer separar neste momento o que é absolutamente indevido e o que depende de análise das normas estaduais em debate e portanto todo o crédito exigido na Execução Fiscal foi suspenso. Colaborador: Luiz Antonio Silva Ramos, Vice-Presidente do Sindicomis Julho/14 5

Cursos na área de Comércio Exterior câmbio exportação importação logística marketing/negociação transportes 11 motivos para atualizar-se no Centro de Capacitação Profi ssional da Aduaneiras 1. Acesso gratuito, durante 6 meses, ao Portal de Consultoria Virtual Ilimitada 2. Programas estruturados em função da demanda do público 3. Conceitos teóricos enriquecidos por aulas práticas 4. Conteúdo programático eficaz e objetivo 5. Multiplicidade de temas e áreas Confira a nossa programação no site: www.aduaneiras.com.br/cursos. 6. Instrutores atualizados e com reconhecida atuação no mercado de trabalho 7. Instalações confortáveis e adequadas às aulas e treinamentos práticos 8. Ampla disponibilidade de datas e horários para realização do curso 9. Consultores aptos para auxiliar na definição do melhor curso para seus objetivos profissionais 10. Oportunidade para buscar um lugar de destaque no mercado de trabalho 11. 30 dias de assistência sobre o tema do curso (vantagem exclusiva) CONFIRA OS ÚLTIMOS LANÇAMENTOS DA ADUANEIRAS Compre pelo site: www.multieditoras.com.br Tels.: 11 3545 2534 3545 2537 análise da tributação na Importação e na exportação de Bens e serviços 7 a Edição Carlos Eduardo Garcia Ashikaga R$ 95,00 anotações à nova Legislação dos Portos Toshio Mukai R$ 35,00 o Conhecimento de Carga no transporte Marítimo 5 a Edição Revisada e Ampliada Delfim Bouças Coimbra R$ 45,00 Centro de Treinamento Aduaneiras Unidade Paulista: Av. Paulista, 1.337 23 o e 24 o andares São Paulo-SP 01311-200 Unidade Consolação: Rua da Consolação, 77 São Paulo-SP 01301-000

A primeira em Comércio Exterior. Ampliando o conhecimento profissional. Programação de cursos Agosto 2014 SÃO PAULO Direito Aduaneiro e Comércio Exterior: Contencioso Aduaneiro e Atendendo à Fiscalização Aduaneira (Procedimentos Especiais de Fiscalização IN/SRF 228/2002 e IN/RFB 1.169/2011) Dia 8, das 8h30 às 17h30 Contratos Internacionais de Compra e Venda e Riscos nas Operações de Comércio Exterior Dia 9 (sábado), das 8h30 às 17h30 Planejamento Estratégico de Importação e Exportação Dia 9 (sábado), das 8h30 às 17h30 Noções Básicas de Comércio Exterior Dia 9 (sábado), das 8h30 às 17h30 RDE Registro Declaratório Eletrônico (Módulo ROF) De 11 a 14, das 19 h às 22 h Operações Back to Back Um Negócio Inteligente Dia 11, das 8h30 às 12h30 Tributos e Benefícios Incidentes na Importação (I.I., IPI, PIS/Pasep, Cofins e ICMS) Dia 11, das 8h30 às 17h30 Siscomex-Importação De 12 a 14, das 18h45 às 21h30 Classificação Fiscal de Mercadorias e Multas por Enquadramento Incorreto Dia 12, das 8h30 às 17h30 Siscoserv: Classificação na NBS e Preenchimento do Programa Siscoserv Dia 13, das 8h30 às 17h30 Breakbulk Shipping Cargo Dias 15 e 16 (sexta e sábado), das 8h30 às 17h30 Trade Compliance: Aspectos Técnicos e Operacionais Dia 16 (sábado), das 8h30 às 17h30 Sistemática de Exportação Dia 16 (sábado), das 8h30 às 17h30 Tratamento Administrativo na Exportação e Importação Dia 16 (sábado), das 8h30 às 18h30 Classificação de Máquinas e Suas Partes Dia 20, das 8h30 às 17h30 Tributos na Importação Passo a Passo Dia 21, das 8h30 às 17h30 Siscoserv, NBS e Classificação de Serviços (Como Proceder para Classificar Serviços, Intangíveis e Operações que Produzem Variações no Patrimônio) Dia 21, das 8h30 às 17h30 Siscoserv Transporte Internacional de Mercadorias (Agente de Cargas e NVOCC) Dia 21, das 8h30 às 17h30 Aquisição Internacional de Materiais: Compras e Importação Dia 23 (sábado), das 8h30 às 17h30 Sistemática de Importação Dias 23 e 30 (aos sábados), das 8h30 às 17 h Regimes Aduaneiros Especiais Dia 23 (sábado), das 8h30 às 17h30 Sistemática de Exportação Dia 23 (sábado), das 8h30 às 17h30 Importação Passo a Passo De 26 a 28, das 18h45 às 21h30 Emissão de Nota Fiscal Eletrônica na Importação Dia 28, das 8h30 às 17h30 Informações e inscrições: Tel.: 11 3158 2650 cursos@aduaneiras.com.br

Notícias do sindicato Notícias do sindicato Secretaria de Comércio e Serviços realiza primeira reunião preparatória para o SIMBRACS 2014 A ACTC, por ser membro do Conselho de Competitividade de Serviços Logísticos do Plano Brasil Inovação e tems correlatos. Maior, participou da 1ª Reunião Preparatória para o SIMBRACS 2014, no dia 5 de junho, em Brasília. A ACTC foi representada por Maristela N. G. Moreira, Assessora Jurídica/Parlamentar da entidade. O Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços, SIMBRACS, é um evento realizado pelo Governo Federal em prol do desenvolvimento do setor terciário. O SIMBRACS é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, ABDI. Maurício Lucena do Val, Diretor de Políticas de Comércio e Serviços da Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC, apresentou a proposta para o SIMBRACS 2014. O evento será realizado nos dias 26 e 27 de novembro de 2014, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, com apoio do SEBRAE, BNDS e GS1. O evento terá 4 Eixos Temáticos: Ambiente de negócios; Comércio Eletrônico; Comércio Exterior e internacionalização de empresas; Cada eixo temático será dividido em 4 painéis. As Entidades que participam dos vários Conselhos de Competitividade poderão indicar temas prioritários para setores que representam, que comporão os painéis do SIMBRACS 2014. Paralelamente haverá exposição de soluções inovadoras, semelhante ao evento realizado no ano passado. O objetivo é criar um espaço (estandes) em parceria com entidades representativas do setor privado para a apresentação de soluções inovadoras aplicáveis ao setor de comércio e serviços, que poderão revolucionar o setor na próxima década. O simpósio é um compromisso para a ampliação dos canais de articulação e diálogo entre os setores público e privado e trabalhadores. A intenção é incluir os setores de Comércio, Serviços e Serviços Logísticos na estrutura de governança como focos de ação dentro do Plano Brasil Maior. A ACTC e o SINDICOMIS estarão presentes nesse importante evento e convidam seus associados a participarem do SIMBRACS 2014. SINDICOMIS APOSTA NA SEGMENTAÇÃO COM O E-MAIL MARKETING O As práticas de comunicação e marketing são estratégicas na gestão do sindicato e agregam valor aos produtos e serviços oferecidos uso do e-mail como ferramenta de marketing direto classificou o Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo (SINDICOMIS) como sexta entidade que mais atendeu aos critérios do Programa Segs. No último encontro de Boas Práticas do Ciclo 2013, do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs), o Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo (SINDICOMIS), apresentou os benefícios desenvolvidos com a implantação do trabalho elaborado ao longo do ano. O SINDICOMIS adotou um modelo padrão de e-mail, com o logotipo da entidade como identidade visual e assinatura. Na avaliação do sindicato, dessa forma se estabelece um relacionamento mais direto com o cliente, pois a padronização facilita a identificação imediata por parte dos filiados e associados. Assim, notícias, pesquisas, convites e conteúdos em geral acabam fortalecendo a representatividade do sindicado. Segundo Angelique Morais, representante do SINDICOMIS no Ciclo 2013, 70% das informações da entidade destinadas aos representados são feitas via e-mail marketing. Durante o encontro, o Sindicomis também apresentou o controle de e- -mails enviados: 79% dos cadastrados no grupo aceitaram receber o material e apenas 8% pediram a remoção do mailing. O sindicato também identificou e mediu o horário de pico para envio e a confirmação da leitura, registros que foram essenciais para o sucesso da prática e reconhecimento do sindicato pelas demais entidades. Em 2013, por exemplo, o sindicato enviou cerca de sete mil e-mails marketing a mais do que no ano anterior. Além da padronização do e-mail marketing como ferramenta de comunicação direta com seus associados, o SINDICOMIS tem um jornal mensal, Acontece ; um site institucional atualizado diariamente; e um jornal semanal, Informações da Semana, com atualidades sobre o comércio exterior. Fonte: FECOMERCIO SP 8 Julho/14

Notícias da Fecomercio Notícias da Fecomercio Representação, arrecadação e cadastro serão as prioridades para o GTE - SEGS em 2014 Temas de trabalho foram definidos pelos representantes dos sindicatos durante encontro do GTE O Grupo de Trabalho dos Executivos (GTE), que reúne os 20 sindicatos que mais se destacaram no Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs), realizaram encontros em abril e maio, na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FE- COMERCIO SP). Nas reuniões, os sindicatos aproveitaram para apresentar os resultados alcançados, por meio das ferramentas sugeridas durante os treinamentos de 2013. Para a maioria dos sindicatos, as práticas já realizadas atendem às necessidades do dia a dia, mas eles reconhecem que há muito a melhorar. E, para isso, definiram três temas como prioridade de trabalho nos sindicatos para 2014: cadastro, arrecadação e representação. A definição dos assuntos prioritários tem como objetivo melhorar cada vez mais a gestão sindical e simplificar as funções dentro das entidades. Neste ano, o consultor da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Alexandre Marcelo Santos, acompanhou um dos encontros do GTE para conhecer melhor a metodologia utilizada. A escolha do tema cadastro visa auxiliar a entidade a reunir as informações dos filiados de maneira organizada e atualizada. E, a partir dele, com a higienização e atualização dos dados cadastrais das empresas, foi definido o segundo tema, arrecadação. Com esse projeto, os sindicatos podem buscar novas formas de aproximação do público-alvo e padronizar o processo de arrecadação. O tema de maior destaque no grupo foi representação. Com sua implantação, os sindicatos avaliam que poderão trabalhar melhor a defesa dos interesses da categoria que representam. Após a escolha dos tópicos, os organizadores e facilitadores do GTE sugeriram que os executivos C om o entendimento que a contribuição sindical é devida mesmo por empresa que não tenha empregado, a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou uma empresa administradora de bens ao pagamento da contribuição sindical patronal. A decisão foi proferida no julgamento dos recursos do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e Condomínios Residenciais e Comerciais do Norte do Estado de Santa Catarina (Secovi Norte) e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A empresa ajuizou ação na vara do trabalho de Jaraguá do Sul (SC), alegando que desde a sua criação jamais possuiu empregados e, mesmo assim, vinha sendo compelida indevidamente ao pagamento da contribuição sindical. O juízo deferiu o pedido, declarando a inexistência de relação jurídica entre a empresa e o sindicato, relativamente à cobrança daquela contribuição. ficassem incumbidos de avaliar e apresentar para cada tema as práticas já implantadas nas próprias entidades. A autoavaliação fez com que os executivos tivessem uma perspectiva de crescimento, além do reconhecimento dos trabalhos realizados nos encontros do Segs e do GTE. Para o consultor da Malv Consultoria, Luciano Santana, as avaliações mostraram a evolução da gestão sindical, o que pode ser melhorado e de que forma. A avaliação possibilita a tomada de decisões, completa Santana, pois revela como a entidade está e como ela quer ficar. SINDICATOS CONVIDADOS A PARTICIPAR DO GTE DE 2014 Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Pneumáticos do Estado de São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Itu e Região; Sindicato Comércio Varejista Matão; Sindicato do Comércio Varejista de São José dos Campos; Sindicado do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e Petroquímicos no Estado de São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista de São José do Rio Preto; Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista de Penápolis; Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista de Pindamonhangaba; Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos no Estado de São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo; Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo; Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico no Estado de São Paulo; Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo; Sindicato dos Cemitérios Particulares do Brasil; Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes; Sindicato do Comércio Varejista de Americana e Região; Sindicato do Comércio Varejista de Campinas; Sindicato do Comércio Varejista de Pirassununga. TST: CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É OBRIGATÓRIA MESMO SEM EMPREGADOS Sem êxito recursal no Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC), o Secovi e a CNC interpuseram recursos ao Tribunal Superior do Trabalho, insistindo na argumentação de que o recolhimento da contribuição sindical não está adstrito aos empregados ou às empresas que os possuam, e conseguiram a reforma da decisão regional. O relator do recurso, ministro Alberto Bresciani, assinalou que, de fato, todos os empregados, trabalhadores autônomos e empresários que integrem determinada categoria econômica ou profissional são obrigados a recolher a contribuição sindical, não sendo relevante, para tanto, que a empresa tenha, ou não, empregados. É o que determina os artigos 578 e 579 da CLT, afirmou. Por maioria, a Turma julgou improcedente a ação da empresa. Ficou vencido o ministro Maurício Godinho Delgado. (RR-664-33.2011.5.12.0019). Fonte: TST adaptado pela FECOMERCIO SP Julho/14 9

O Notícias da Fecomercio Notícias da Fecomercio Terceirização no STF Polêmica sobre contratação de serviços terceirizados chega ao Supremo que se questiona é a validade da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, que limita a contratação de serviços relativos às atividades meio da contratante, proibindo a contratação de serviços de atividades-fim. O assunto veio à baila quando o STF começou a examinar o mérito do recurso extraordinário da empresa Celulose Nipo Brasileira S.A. (Cenibra), que foi condenada pela Justiça do Trabalho por ter contratado com terceiros a extração de madeira, considerada como atividade-fim. No recurso ao STF, a empresa alega que não existe definição jurídica sobre o que sejam exatamente atividade-meio e atividade-fim. O relator da matéria, ministro Luiz Fux, concordou com a alegação e, indo mais longe, admitiu existir dúvidas sobre a licitude de proibir a contratação desta ou daquela atividade por súmula, e não por lei, aparentando uma violação do princípio da legalidade contido no Inciso II do artigo 5 da Constituição federal, que garante a liberdade de contratar. Ao constatar a existência de centenas de ações do mesmo tipo na Justiça do Trabalho, o relator considerou a matéria como de repercussão geral, ou no STF seja, a decisão do STF terá de ser seguida por todo o Poder Judiciário. Embora seja difícil de antecipar o desfecho do referido processo, é possível que a Corte venha a colocar restrições ao uso de súmula para impedir a liberdade de contratação garantida pelo princípio da livre-iniciativa que governa a Constituição federal, encerrando a polêmica gerada pela Súmula 331. Mas, antes da referida decisão, o acionamento do STF poderá precipitar a aprovação de uma lei a respeito. No momento, o projeto que se encontra na pauta da Câmara dos Deputados é o PL 4.330/2004, de autoria do deputado Sandro Mabel e com relatoria do deputado Arthur Maia. No Senado, é o PLS 87/2010, de autoria do então senador Eduardo Azeredo e relatoria do senador Armando Monteiro. Uma precipitação desse tipo ocorreu em 2011 no caso do aviso prévio. Ao julgar quatro mandados de injunção, o STF considerou procedente a tese de que, pelo artigo 7, Inciso XXI da Constituição federal, todo trabalhador faz jus a um adicional de aviso prévio que é proporcional ao tempo de serviço na mesma empresa (além dos 30 dias). Antes mesmo de julgar os mandados de injunção, os ministros aventaram a regra de proporcionalidade a ser adotada pelo STF, acenando com prazos arrojados, chegando a admitir 10 dias por ano. Em vista do alto risco de regra tão avançada, governo, parlamentares e representantes dos empregados e empregadores se movimentaram no Congresso Nacional, que acabou aprovando a Lei 12.506/2011, que estabeleceu o adicional do aviso prévio na base de 3 dias por ano de serviço com um teto de 60 dias. Se o mesmo vier a ocorrer no caso da terceirização, há que se trabalhar muito para melhorar o PL 4.330/2004, que ainda carrega problemas intransponíveis. Um deles é o que restringe a contratação de serviços à parcela de qualquer das atividades da empresa. Essa expressão é vaga e gera muitas dúvidas de interpretação, em nada melhorando a insegurança criada pela Súmula 331. Outra agravante diz respeito à possibilidade de a negociação dos empregados da contratada ser subordinada ao sindicato dos empregados da contratante. Esse cruzamento de representação, além de inconstitucional, é inexequível. O PLS 87/2010 é mais simples e confere à contratante a liberdade para contratar quaisquer de suas atividades, desde que se garantam as proteções trabalhistas e previdenciárias a todos os trabalhadores envolvidos. Ademais, o relator citado aproveitou várias medidas positivas do PL 4.330/2004, em especial a que afasta a precarização do trabalho. Oxalá a ação do STF venha a fazer o Congresso Nacional aprovar uma lei de boa qualidade e que já deveria ter sido aprovada há muito tempo. José Pastore, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FecomercioSP. Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 01/7/2014, página B02. 10 Julho/14

Aduaneiras e Sindicomis Aduaneiras e Sindicomis Perguntas e respostas É possível uma filial realizar importação de mercadorias sem a interferência da matriz? A habilitação no Siscomex é feita pela pessoa jurídica matriz extensiva a suas filiais. Do ponto de vista da legislação, não há nada que impeça as filiais de realizarem suas importações diretamente, sem a interferência da matriz ou por meio dela, tratando-se de uma operação de importação normal, passível de se realizar em qualquer Unidade da Federação. numa importação por conta e ordem de terceiros, o valor da operação será computado na capacidade financeira da pessoa jurídica importadora ou da adquirente? Numa importação por conta e ordem de terceiros, tanto o importador como o adquirente devem estar habilitados no Siscomex (Registro no Radar), sendo que a operação será computada na capacidade financeira da pessoa jurídica do adquirente. Há algum impedimento para importação de produtos alimentícios com prazo de validade vencido? Será proibida a importação de produtos acabados, semielaborados ou a granel ou matéria-prima, para fins industriais, comerciais, de distribuição em feiras ou eventos, pesquisa de mercado e doação internacional, com prazo de validade a expirar-se nos próximos 30 dias a partir de sua liberação sanitária. Fica excluído da proibição o produto importado acabado, semielaborado ou a granel para fim industrial ou o produto acabado importado para fim comercial, cujo prazo definido quando de sua aprovação junto à Anvisa ou pelo seu fabricante seja inferior a 180 dias. um profissional residente no exterior em mudança para o Brasil pode importar produtos que utilizará profissionalmente? Os residentes no exterior que ingressem no País para nele residir de forma permanente, e os brasileiros que retornem ao País, provenientes do exterior, depois de lá residirem há mais de um ano, poderão ingressar no território aduaneiro, com isenção de tributos, com bens novos ou usados, como ferramentas, máquinas, aparelhos e instrumentos necessários ao exercício de sua profissão, arte ou ofício, individualmente considerados. A fruição da isenção para os bens referidos estará sujeita à prévia comprovação da atividade desenvolvida pelo viajante, e, no caso de residente no exterior que regresse, do decurso do prazo. Qual o valor máximo para se registrar uma DsI? Em se tratando de importação normal, o limite permitido na importação efetuada por DSI é de até US$ 3.000,00 ou o equivalente em outra moeda. É permitido importar mercadoria destinada à revenda por meio da modalidade remessa expressa courier? Exceção feita a livros, jornais e periódicos, não é possível importar como remessa expressa courier mercadorias para revenda; a pessoa jurídica somente submete a despacho aduaneiro as remessas expressas que contenham bens destinados à pessoa jurídica estabelecida no País, na importação, para uso próprio (bens não destinados à revenda ou à operação de industrialização) ou em quantidade estritamente necessária para dar a conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, cujo valor total não seja superior a US$ 3.000,00 (três mil dólares dos Estados Unidos da América), ou o equivalente em outra moeda. As mercadorias que não se enquadram como remessa expressa deverão ser despachadas pelo regime comum de importação que, se de valor não superior ao mencionado anteriormente, poderá ser objeto de DSI. Quais os procedimentos para o Despacho aduaneiro expresso (Linha azul)? Os procedimentos de Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul) são os mesmos praticados numa operação normal de importação, com o registro de DI e recolhimento de tributos nas mesmas condições que são realizadas numa operação comum, tendo como elemento favorável na sua utilização maior agilidade para o despacho aduaneiro. o que é entreposto aduaneiro de importação? É a armazenagem de mercadoria, sob controle aduaneiro, em local alfandegado com suspensão dos tributos. A extinção do regime pode ocorrer pelo despacho para consumo (nacionalização), transferência de regime, reexportação ou exportação. Qual o fato gerador do IPI vinculado à importação? O fato gerador do IPI vinculado à importação é o desembaraço aduaneiro do produto industrializado importado; entretanto, o pagamento do tributo é antecipado para o momento do registro da DI. uma empresa que tenha o radar na submodalidade "limitada" e resolva mudar para o radar submodalidade "ilimitada" terá o primeiro bloqueado/travado? O importador habilitado na submodalidade "limitada" poderá requerer a revisão da estimativa apurada na análise fiscal, apresentando documentação que ateste capacidade financeira superior à estimada. Como se trata de revisão da capacidade financeira, o requerimento normalmente não bloqueará a habilitação da pessoa jurídica. Fonte: Consultoria Aduaneiras. Julho/14 11

Notícias do Sindicato Notícias do Sindicato Subcomissão da CCJ vai analisar projetos de interesse dos trabalhadores A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados instalará, no próximo dia 2 de julho, uma subcomissão para analisar cerca de 180 projetos de interesse dos trabalhadores. A partir de uma agenda legislativa das centrais sindicais, serão selecionados os projetos mais urgentes. Uma pauta unificada de reivindicações foi divulgada recentemente pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores, entidade que reúne confederações e sindicatos de diversas categorias profissionais. A pauta consta de um boletim que está sendo distribuído em aeroportos, rodoviárias, estações de metrô e hotéis em todas as cidades-sede da Copa do Mundo. Os trabalhadores levantam antigas bandeiras, como a redução jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário; a correção da tabela do Imposto de Renda; e o fim do fator previdenciário (redutor dos benefícios para quem se aposenta por tempo de serviço). Eles querem pressionar o Congresso a votar essas propostas. Redução da jornada Uma comissão geral realizada em maio debateu, no Plenário da Câmara, as principais reivindicações da classe trabalhadora. Deputados de vários partidos se comprometeram a apoiar as iniciativas. Entre os temas reivindicados, o presidente da CCJ, deputado Vicente Candido (PT-SP), citou a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. É uma demanda muito simbólica, muito forte para as centrais sindicais. Não é fácil neste momento do chamado pleno emprego, mas eu creio que, talvez com uma estratégia mais refinada, mais elaborada, com um pouco mais de conversas e presenças no Parlamento, é possível que, até o final do ano, entre na pauta, afirmou. Fonte: Câmara dos Deputados 12 Fevereiro/14