NORMAS TÉCNICA ESPECIAL QUE REGULAMENTA AS FIRMAS DE DESINSETIZAÇÃO E DESRATIZAÇÃO INSTALAÇÕES, FUNCIONAMENTO E FISCALIZAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ



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Transcrição:

Resolução Estadual nº 09, de 12 de março de 1987 Publicada em 12/03/87 O Secretário de Estado da Saúde e do Bem-Estar Social do Paraná, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 45, letras A e P da Lei Estadual nº 6636/74, art, 28, inciso I, letras A, B e J e inciso II, letras H e I do Decreto Estadual nº 920/75 e art. 1º e 2º da Lei Complementar nº 04/75, CONSIDERANDO a necessidade constante do aperfeiçoamento nas ações da preservação da saúde pública, mormente ao que concerne aos estabelecimentos de interesse sanitário, RESOLVE: Art. 1º - aprovar a Norma Técnica Especial relativa ás Empresas de Desinsetização e Desratização que faz parte integrante da presente Resolução. Art. 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Gabinete do Secretário, 12 de março de 1987. LUIZ CORDONI JUNIOR, Secretário de Estado.

1. FINALIDADE Fiscalizar e controlar as firmas que operam no ramo de combate a insetos e roedores nocivos, no Estado do Paraná. 2. CARACTERIZAÇÃO 2.1 Objeto 2.1.1 Estabelecer condições mínimas de pessoal, instalações e cuidados na manipulação de pesticidas para as firmas que trabalham no ramo de combate a insetos e roedores. 2.1.2 Determinar quais os pesticidas e dosagens permitidas para utilização dos desinsetizadoras e desratizadora. 2.1.3 Para efeito destas normas serão obedecidas as seguintes competências: Compete à Secretária de Estado da Saúde e do Bem-Estar Social, por intermédio da F.S.C.M.R.: 1 A fiscalização e liberação das licenças sanitárias e do exercício profissional das empresas desinsetizadoras e desratizadoras. 2 Fiscalizar o cumprimento das normas disciplinadoras das atividades, objeto desta Norma. 2.1.3.3 Aprovar ou indeferir a licença sanitária ou a sua revalidação no caso de expiração da validade ou de modificações da concessão anteriormente fornecida. 3. PROCEDIMENTOS 3.1. Condições mínimas de pessoal, instalações e cuidados na manipulação de pesticidas para as firmas desinsetizadoras e desratizadoras. 3.1.1 Pessoal a) As firmas de desinsetizadoras e desratizadoras deverão possuir em sua direção técnica um profissional habilitado obrigatoriamente com vínculo empregatício. b) São considerados profissionais habilitados de acordo com a legislação em vigor, os farmacêuticos, químicos e engenheiros-químicos, com seus diplomas devidamente registrados nos órgãos competentes (Portaria nº 3, item 3 do SNFMF, de 04.06.1962 e Portaria nº 2, de 18/02/1964 do SNMFM). c) Na admissão e dispensa de qualquer funcionário deverá ser feito um exame clínico completo, incluindo-se testes de forma a prever-se possíveis reações alérgicas aos produtos químicos utilizados. Este exame deverá possibilitar uma avaliação completa das condições de saúde de todos os funcionários os envolvidos com o manuseio e/ou contacto com os pesticidas. O pessoal de laboratório e aplicadores deverão submeter-se a exames médicos (inclusive hemograma e acetil-colinesterase) completos anualmente, estes exames devem ser mantidos em arquivo no departamento de pessoal da empresa com o prazo mínimo de 5 anos e os gastos referentes correrão pro conta da empresa contratante. d) Os equipamentos de segurança e aplicação deverão se identificados e vistorados trimestralmente de forma a testar sua eficiência e segurança quanto à vazamentos ou mal-funcionamento, e o relatório desta, deverá ficar a cargo do técnico responsável da empresa. 3.1.2 Instalações A estocagem e manipulação de produtos tóxicos pelas firmas desinsetizadoras e/ou desratizadoras estarão sujeitas a existência de instalações apropriadas. O registro na Secretaria de Estado da saúde e do Bem-Estar Social dependerá da aprovação após análise e vistoria. As instalações a que se refere o presente item deverão obedecer aos seguintes critérios:

3.1.2.1 O local de estocagem dos produtos concentrados nesta denominado DEPÓSITO, e o local de manipulação para efeitos das formulações, nesta denominado LABORATÓRIO, devem ocupara recintos isolados entre si, á critério da autoridade sanitária. O DEPÓSITO e o LABORATÓRIO disporão de paredes e pisos revestidos com material impermeabilizante que permita efetiva limpeza, para eliminação de resíduos de pesticidas e o piso deve ser anti-derrapante. 3.1.2.2 O DEPÓSITO disporá de: a) portas dimensionadas de modo a permitir entrada e saídas fáceis e seguras de pessoas transportando recipientes com produtos tóxicos. b) Estrutura para guarda dos recipientes de produtos tóxicos que devem ser separados entre si e dispostos de modo a evitar acidentes com o pessoal encarregado do seu manuseio. c) Recipientes rotulados de forma clara e precisa, exigindo-se a exata reprodução da rotulação quando danificado e original. d) Identificação clara e precisa, em todas as portas das instalações, como local de guarda de produtos tóxicos. e) Iluminação adequada e bem distribuída de forma a facilitar a leitura de rótulos em qualquer parte do local. f) Exaustores de potencia compatível com a necessidade de renovação de ar determinada pela necessária segurança do local. g) Meios de combate a incêndios e acidentes, como sejam extintores e baldes de areia, bem como instruções colocadas à vista para o uso desses meios. h) Recursos para o asseio individual e materiais próprios, em quantidade adequada para a limpeza dos locais de trabalho. 3.1.2.3 Para o ARMAZENAMENTO das embalagens dentro do DEPÓSITO, devem ser exigidas as seguintes condições. a) Quando houver perigo de umedecimento e corrosão, as embalagens devem ser colocadas em estradas que evitem o contato direto com o piso de depósito. b) As embalagens destinadas a líquido devem ser armazenadas com o fecho ou fechos voltados para cima. c) Os rótulos deverão ficar em posição de fácil leitura. 3.1.2.4 Para o ARMAZENAMENTO das embalagens recomenda-se a obediência às seguintes especificações: a) Sacos: pilhas de aproximadamente uma tonelada ou de 30 sacos por estrado (1,20 m por 1,20m). Se forem de plástico, dar tratamento antideslizante. b) Baldes: coloca-los sobre estrados de madeira. Não empilhar mais de quatro baldes uns sobre os outros. c) Tambores de 20 e 60 litros (metálicos ou de fibra): empilhar em estrados de madeira. não colocar mais de duas camadas por estrado. d) Tambores ou quaisquer outros tipos de embalagens não devem ser armazenados dispondo-se verticalmente sobre outros, colocados horizontalmente ou vice-versa. 3.1.2.5 O LABORATÓRIO disporá de: a) Instalações para lavagem de equipamentos necessários à manutenção dos produtos químicos. b) Exaustores de potência compatível com a necessidade de renovação de ar determinada pela necessária segurança dios manipuladores. c) Instalações sanitárias com chuveiro e vestiário, contíguas e Laboratório, respeitando as medidas de segurança necessária a um correto atendimento em caso de acidente ocorrido durante a manipulação de pesticidas. d) Instrumentação para medida de massa e volume, com sensibilidade necessária à exata formulação dos pesticidas. e) Iluminação adequada à leitura dos instrumentos de medidas. f) Materiais de segurança, como capas ou aventais impermeáveis, luvas impermeáveis, máscaras protetoras especiais, providas de filtros adequados a cada tipo do produto, extintores, compatíveis com as atividades e o volume de trabalho

desenvolvido no local, dispostos de tal modo que facilitem e estimulem sua utilização. g) durante a manipulação, preparação da carga ou aplicação, o manipulador deverá usar roupas de mangas compridas, chapéu impermeável, botas, e luvas impermeáveis. h) Identificação clara e precisa das instalações do LABORATÓRIO como local de manipulação de produtos tóxicos nas portas de acesso. 3.1.3 Equipamento de Aplicação 3.1.3.1 Todos os equipamentos de aplicações de pesticidas quando em uso, deverão estar em perfeitas condições e com suas vazões dentro das faixas recomendadas pelos fabricantes. 3.1.3.2 Durante a aplicação os aplicadores devem utilizar Equipamentos de Proteção Individual adequados aos produtos utilizados (máscaras, filtros, aventais, luvas). 3.1.3.3 Os recipientes contendo pesticidas e os equipamentos de aplicação deverão ser identificados por rótulo preciso. 3.1.3.4 Os rótulos deverão ficar em posição de fácil leitura. 3.1.4 Transporte de Pesticidas 3.1.4.1 Só poderá ser feito o transporte de pesticidas devidamente acondicionados, com fechos e tampas das embalagens bem ajustadas e em veículo de uso exclusivo da firma e do serviço objeto desta norma. 3.1.4.2 É vedado o transporte de pesticidas juntamente com alimentos, bebidas e medicamentos. 3.1.4.3 O veículo transportador destes produtos tóxicos deverá apresentar, em local visível, o tradicional desenho de um crânio e duas tíbias cruzadas, e a palavra VENENO. 3.1.4.4 Os pesticidas só poderão ser transportados para o local de aplicação quando previamente preparado no laboratório da firma, sendo que os rodenticidas já deverão estar acondicionados em unidades de aplicação por foco. 3.1.4.5 As embalagens contendo pesticidas e que sejam suscetíveis de ruptura, deverão estar acondicionadas adequadamente durante seu transporte, além de serem facilmente identificáveis como produtos tóxicos, pelo encarregado do transporte. 3.1.4.6 O veículo deve estar munido, em lugar acessível, de roupas protetoras e material necessário para a limpeza. 3.2 Pesticidas A relação de substâncias com ação tóxica sobre animais ou plantas de uso permitido no Brasil é dada pela Portaria nº 10 (08.03.1985) da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, sendo apresentadas na tabela I os produtos com uso permitido como Domissanitários com especificação das concentrações máximas permitidas por produto. 3.2.1 Nos trabalhos de desinsetização ou desratização executados em residências ou locais de permanência de público, só será permitido o emprego de produtos com registro na DISAD. 3.3 Coleta de Amostras Para efeito de fiscalização e controle, poderão ser efetuadas coletas de amostras das formulações empregadas, em atendimento.

a) programação pré-estabelecida pelo órgão sanitário para verificar se as firmas estão utilizando formulações contendo as dosagens preconizadas dos princípios ativos dos pesticidas, pela legislação Sanitária vigente; b) solicitação da Secretaria nacional de Vigilância Sanitária/Divisão Nacional de Vigilância Sanitária de Saneantes Domissanitários (DISAD); c) denúncias efetuadas pela população em geral. 3.4 Da Fiscalização 3.4.1 A fiscalização do exercício das atividades objeto da presente Norma Técnica será exercida pela Secretaria de Estado da Saúde e do Bem-Estar Social/Fundação de Saúde Caetano Munhoz da Rocha, cujo pessoal credenciado terá livre acesso às dependências das firmas, podendo recolher amostras das formulações empregadas; cópias dos relatórios técnicos, e outros documentos necessários. 4.4.1.1 A fiscalização poderá ser estender, inclusive aos locais da prestação dos serviços em acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos. 3.5 Disposições Gerais 3.5.1 Qualquer outro tipo de pesticidas, mistura de pesticidas não abrangidos por esta Norma Técnica, só poderão ser empregadas após a aprovação da Secretaria de Estado da Saúde e do Bem-Estar Social/Fundação de Saúde Caetano Munhoz da Rocha. 3.5.2 É proibida, para qualquer efeito, a cessão a terceiros de amostras dos produtos. 3.5.3 As firmas desinsetizadoras e desratizadoras mencionarão, em sua publicidade de qualquer ordem, sua licença na Secretaria de Estado da Saúde e do Bem-Estar Social/Fundação Caetano Munhoz da Rocha. 3.5.4 É vedada qualquer alusão a produto em desacordo com suas propriedades. 3.5.5 A firma comunicará a Secretaria de Estado da Saúde e do Bem-Estar Social/Fundação Caetano Munhoz da Rocha, mediante entrega de documentos comprobatórios, a ocorrência de quaisquer das seguintes alterações: a) substituição do Técnico Responsável b) transferência de propriedade ou de controle societário; c) modificação da razão social e/ou endereço; d) modificação ou ampliação do depósito dos produtos utilizados nas formulações; e) inclusão de novos pesticidas nas formulações empregadas. 3.5.6 Antes da realização de qualquer serviço de desinsetização ou desratização a firma entregará ao usuário, instruções escritas, alertando sobre a toxicidade do produto utilizado, indicando os cuidados a serem observados antes, durante e depois da aplicação, principalmente com alimentos, crianças, animais domésticos e pessoas alérgicas; bem como o antídoto e indicação para procurar médico. O referido texto, que observará o constante no item 3.5.3 desta norma, mencionará obrigatoriamente, a fórmula do produto a ser empregado, o nome científico e comercial além do grupo químico, e a concentração utilizada. O texto deverá mencionar também o telefone do Centro de Informação Toxicológica mais próximo (149). Londrina CIT - (0433) 23.7444 Ramal 244 Curitiba CIT (o41) 223-5718 Ramal 148 3.5.7 Qualquer trabalho de desinsetização ou desratização só poderá ser executado, mediante o preenchimento de Ordem de Serviço, sempre em duas vias, sendo a primeira entregue ao usuário do serviço contra o recibo na segunda via, que deverá ser arquivada nos escritórios da firma, para que seja apresentada à fiscalização. 3.5.8 Os formulários de Ordem de Serviço deverão conter numeração seguida e em caso de não execução do serviço ou incorreções no seu preenchimento, a via inutilizada deverá

ser arquivada juntamente com a que a substitui, se houver. Caso contrário, as duas vias da Ordem de Serviço original deverão ser arquivadas juntas. 3.5.9 A Ordem de Serviço deverá ser assinada pelo técnico responsável e conterá no seu preenchimento os dados necessários que identifiquem o solicitante do serviço, o local da aplicação, o tipo de serviço a ser executado, a formulação a ser empregada, a data prevista para sua execução e declaração de que foi recebido pelo usuário o texto de instruções previsto no item 3.5.6 desta Norma Técnica. 3.5.10 As firmas terão o controle mensal de estoque de cada um dos produtos utilizados, no qual constará no mínimo: a) nome da firma e licença na Secretaria de Estado da saúde e do Bem Estar Social/Fundação Caetano Munhoz da Rocha; b) nome comercial do produto e fabricante; c) quantidade adquiridas e estocadas; d) número e data das notas fiscais de aquisição; e) datas de saída do produto; f) número de ordem de serviço; g) saldo de estoque. 1 As anotações deverão ser lançadas até 02 (dois) dias após aquisição ou emprego dos produtos. 2 As primeiras vias dos impressos, relativas a meses vencidos, serão entregues em caráter definitivo, sempre que solicitados pela fiscalização. 10 Ficam, pela presente Norma Técnica, proibidos os serviços executados por Ambulantes ou firmas que não possuam licença do exercício profissional e licença sanitária na Secretaria de Estado da saúde e do Bem Estar Social/Fundação Caetano Munhoz da Rocha. O atendimento desta Norma Técnica não dispensa e nem exime o cumprimento do Código Sanitário do Estado, de outros dispositivos legais, federais, estaduais e municipais. Os casos omissos serão resolvidos pela autoridade sanitária competente. GABINETE DO SECRETÁRIO, 12 de março de 1987. LUIZ CORDONI JUNIOR

ANEXO I Definições dos termos utilizados nesta norma, conforme artigo 3º X, regulamentação da lei nº 6360 de 23.09.1976. SANEANTE DOMISSANITÁRIO Substância ou preparação destinada à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento da água, compreendendo: a) Inseticida destinado ao combate, à prevenção e ao controle dos insetos em habitações, recintos e lugares de uso público e duas cercanias. b) Raticida destinado ao combate à ratos, camundongos e outros roedores, em domicílios, embarcações, recintos e lugares de uso publico, contendo substâncias ativas, isoladas ou em associação, que não ofereçam risco à vida ou à saúde do homem e dos animais úteis de sangue quente, quando aplicado em conformidade com as recomendações contidas em sua apresentação. c) Desinfetante - destinado a destruir, indiscriminada ou seletivamente, microorganismos, quando aplicado em objetos inanimados ou ambientes. d) Detergentes destinados a dissolver gorduras e à higiene de recipientes e vasilhas e a aplicação de uso doméstico.

TABELA DE PESTICIDAS INSETICIDA Dosagem Concentração máxima da substância ativa no produto de aplicação (% P/P) A p l i c a ç ã o Residual Iscas Pós e Granulados Grupo dos Piretróideo Aletrina (Alletrin) Pynamin (R) 1% 2% 2% Cipermetrina (Cypermethrin) Ripcord (R) 0,5% - - D-Aletrina (d-allethrin) Dynamin-Forte (R) 1% 2% 2% Deltametrina (Deltametrine) Decis.(R), D-Obiol, K-Othrine 0,01% - - Permetrina (Permethrin) Ambush (R), Pounce 1% 2% 2% Peretrinas ou Piretro (Pyretrins) 2% 2% 2% Resmetrina (Resmethrin) 1% 2% 2% Sumitrin (Phenothrin) Sumitrin Forte (R) 0,5% - 0,5% Tetramina (Tetramenthrin) Neo Pynamin (R) 1% 2% 2% Ésteres do Ac. Crisantêmico Bioaletrina (Bioallethrin) SPB (R) 1% 2% 2% Bioresmetrina (Bioresmethrin) 1% 2% 2% Outros Grupos Ácido Bório 15% Brodifacun (Brodifacoum) Klerat (R) - 0,5% - Carbaril (Carbaryl) Serin (R); Dicarban (R) 2,5% - 5% Cumacloro (coumachlor) 0,005 0,05% 0,005 0,05% Metoprene (Methoprene) Altosid (R) 0,15 - - Propoxur (Propoxur) Aprovarb (R) Uden (R), Baygon (R) 3% 5% 2% Organofosforados Acefato (Acephate) Orthene (R), Orthene 75 - - 5% Bromofós (Bromophos) Nexion 40 Ec 2% - - Clorpirifós (Chlorpirifos) Dursban (R), Lorsban (R) 2% 1% 2% Diazihon, Basudin (R), Dimpylate 1% - 1% Diclorvós (Dichlorvós) Nuvan (R), DDVP, Vapona 1% 2% 5% (R) Fenclorfós (Fenchlorphos) 2% - - Fenitrotin (Fenitrothion (R)) Folithion (R), Sumithion 2% 5% 1.5%P (r) Fosalona (Phosalone) Zolone (R ) - - 2% Maltion (Malathin) Carbofos, Mercapto 5% 5% 5% Iodofenfós (Iodofenphos) 5% 5% 5% Naled (Maled) Dibron (R) 1% - - Temefós (Temephos) Abate (R) 2% - 2% Triclorfon (Trichlorfon) Diptevex (R), Tugon (R), Neguvon (R) 3% 5% - Amidino Hidrazona Hidramethylnone (Hidramethylnone) - 1,65% -

OBS.: (% P/P) Porcentagem do peso do ingrediente ativo pelo peso total. (-) Uso à ser estudado em casos particulares.