Inquérito à Fecundidade 2013 (Primeiros Resultados)

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RETIFICAÇÕES. («Jornal Oficial da União Europeia» L 139 de 26 de maio de 2016) O anexo II é inserido com a seguinte redação:

Transcrição:

Irlanda França Reino Unido Suécia Finlândia Bélgica Lituânia Holanda Dinamarca UE Eslovénia Estónia Luxemburgo Bulgária Malta Eslováquia República Checa Grécia Áustria Itália Alemanha Espanha Chipre Portugal Letónia Polónia Roménia Hungria 1, 1, 1,2 1,2 1,1 1, 1, 1,3 1,2 1,2 1,0 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1, 1,2 1,23 2,0 2,01 1, 1,0 1,3 1,1 1, 1, 1, Inquérito à Fecundidade 2013 (Primeiros Resultados) de novembro de 2013 É predominante a proporção de pessoas que pensam vir a ter, no máximo, dois filhos Em média, as pessoas têm 1,03 filhos, pensam vir a ter no máximo 1, filhos, e desejariam ter 2, filhos. A maioria das pessoas sem filhos tem menos de anos; é porém neste grupo etário que é mais elevada a proporção dos que pensam vir a ter 2 ou mais filhos. Independentemente da situação conjugal, do nível de escolaridade, ou da condição perante o trabalho, é predominante a percentagem das pessoas que pensam vir a ter, no máximo, 2 filhos. A maioria das mulheres (1) e uma grande percentagem dos homens () tem filhos e não tenciona ter mais. Ver os filhos crescerem e desenvolverem-se é o motivo mais apontado para a decisão de ter filhos. Custos financeiros associados a ter filhos é o motivo mais referido para a decisão de não ter filhos. Aumentar os rendimentos das famílias com filhos foi a medida considerada como o mais importante incentivo à natalidade. Estes são os primeiros resultados do Inquérito à Fecundidade, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos. A desaceleração do crescimento e, mais recentemente, o decréscimo dos volumes populacionais, a par com um continuado processo de envelhecimento demográfico, consubstanciam as principais linhas de caracterização das tendências demográficas dos últimos anos em Portugal. A persistente tendência de declínio da fecundidade, mais acentuada a partir de 20, coloca Portugal entre os países da União Europeia com os mais baixos níveis do Índice Sintético de Fecundidade: 1,3 crianças por mulher em 20 e 1,2 em 20. Índice Sintético de Fecundidade, UE e Estados-Membros, 20 2, Fonte: Eurostat, dados disponíveis em 21 de novembro de 2013 Inquérito à Fecundidade 2013 (primeiros resultados) 1/13 2013: Ano Internacional da Estatística Promover, à escala mundial, o reconhecimento da Estatística ao serviço da Sociedade www.statistics2013.org

A informação demográfica disponível, numa base de registos anuais, apenas permite uma análise da fecundidade a partir dos nascimentos registados e da sua relação com a população feminina, em idade fértil, em cada ano de referência. Neste contexto, ganha cada vez maior relevância a necessidade de informação que possibilite uma compreensão abrangente dos comportamentos de fecundidade por parte de mulheres e homens - incluindo os que já tiveram e os que não têm filhos - e, também, um melhor conhecimento das perceções e dos constrangimentos sociais, financeiros ou outros que pesam sobre a decisão de ter e não ter filhos. Tendo a situação da fecundidade em Portugal, atual e futura, um profundo impacto ao nível demográfico, económico e social, não somente justifica como exige um estudo mais profundo sobre esta realidade (ultrapassando as limitações impostas pela ausência de informação), somente possível com a realização de um inquérito que permita questionar atores envolvidos e população em geral sobre factos, intenções, percepções e concretização de ideais. Apenas a recolha de informação sobre estas questões, recorrendo a uma amostra representativa da população residente em Portugal, torna possível a transição para uma perspetiva que possibilite ir além do conhecimento e caraterização da natalidade e fecundidade anuais, viabilizando uma compreensão dos comportamentos face à fecundidade de quem tem e não tem filhos. Neste contexto e no âmbito de um protocolo celebrado entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o Instituto Nacional de Estatística, realizou-se em 2013 o Inquérito à Fecundidade (IFEC), dirigido a mulheres com idades entre os 1 e anos e homens com idades entre os 1 e anos. Este inquérito permite analisar a fecundidade - quer para quem tem filhos, quer para quem (ainda) não tem - em função do número de filhos tidos, do número de filhos que as pessoas (ainda) pensam vir a ter, e do número de filhos que desejariam ter. Para a operacionalização desta análise foram definidos vários conceitos, dos quais se destacam os seguintes por constituírem os três principais eixos de abordagem: - número de filhos biológicos (nascidos com vida) tidos pelas pessoas até ao momento de referência do inquérito; - número de filhos biológicos (nascidos com vida) tidos pelas pessoas acrescido do número de filhos que pensam vir a ter no futuro (incluindo a gravidez atual, caso se aplique); - Número de filhos biológicos desejados pelas pessoas ao longo da sua vida, independentemente dos que têm e dos que pensam vir a ter. Para além dos tipos de fecundidade acima mencionados, a análise faz também referência ao número ideal de filhos numa família que se entende como o número de filhos (biológicos, adotados, enteados ou outros) considerado pelas pessoas como ideal para uma família, independentemente de ser a sua. Com base num conjunto de primeiros resultados, que se disponibilizam em anexo, identificam-se as principais conclusões, considerando o número de filhos ou o número médio de filhos, associados a diferentes dimensões sociodemográficas. Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 2/13

Em média, as pessoas têm 1,03 filhos, pensam vir a ter no máximo 1, filhos, e desejariam ter 2, filhos De acordo com os resultados do inquérito, em 2013, as mulheres dos 1 aos anos e os homens dos 1 aos anos, residentes em Portugal, têm, em média, 1,03 filhos, mas pensam chegar aos 1, filhos. Número médio de filhos, por tipo de fecundidade, mulheres dos 1 aos anos e homens dos 1 aos anos, Portugal, 2013 1,03 Verifica-se também uma diferença entre o número de filhos que as pessoas têm ou pensam vir a ter e o número de filhos que desejariam ter, sendo o número médio de filhos desejados ao longo da vida de 2, filhos. 1, 2, Relativamente ao número ideal de filhos numa família, as pessoas consideram, em média, 2,3 filhos como sendo o número ideal, valor próximo ao que desejariam para si próprias. N.º ideal de filhos numa família 2,3 Não se verificam diferenças assinaláveis entre mulheres e homens quanto ao número médio de filhos que pensam vir a ter e que desejariam ter As mulheres dos 1 aos anos têm, em média, 1,0 filhos, e os homens dos 1 aos anos têm, em média, 0, filhos. As diferenças entre mulheres e homens quanto ao número médio de filhos que pensam vir a ter no máximo (cerca de 1, filhos) não são expressivas. O mesmo se aplica à fecundidade desejada: tanto as mulheres como os homens desejariam ter, em média e ao longo da vida, 2,3 filhos. O número ideal de filhos numa família é de 2, filhos quer para mulheres quer para homens. Mulheres dos 1 aos anos, segundo o número de filhos e o número médio de filhos, por tipo de fecundidade, Portugal, 2013 Fecundidade realizada final esperada desejada número ideal de filhos numa família Escalão de número de filhos 0 filhos 3 0 1 filho 2 2 2 filhos 1 2 3 ou + filhos 1 3 NS/NA - 1 3 1 Número médio de filhos 1,0 1, 2,2 2,0 Homens dos 1 aos anos, segundo o número de filhos e o número médio de filhos, por tipo de fecundidade, Portugal, 2013 Fecundidade realizada final esperada desejada número ideal de filhos numa família Escalão de número de filhos 0 filhos 2 1 1 filho 2 3 2 filhos 2 1 3 3 ou + filhos 13 2 32 NS/NA - 1 2 1 Número médio de filhos 0, 1, 2,32 2,3 Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 3/13

0- -3 1-2 0- -3 1-2 A maioria das pessoas que não tem filhos tem menos de anos; é porém neste grupo etário que é mais elevada a proporção dos que pensam vir a ter 2 ou mais filhos A maioria das pessoas dos 1 aos 2 anos de idade não tem filhos: das mulheres e dos homens. Dos aos 3 anos de idade 0 das mulheres e 3 dos homens têm um filho. No último grupo etário considerado, a situação mais frequente é a dos que têm 2 filhos: para as mulheres, e 0 para os homens. A idade média em que tiveram o primeiro filho ronda os 2 anos para as mulheres e os 2 anos para os homens, refletindo a tendência destes serem pais mais tardiamente. Para aqueles que ainda não têm filhos mas pensam vir a ter, a idade média com que no máximo querem vir a ter o primeiro filho é cerca de anos superior: anos para as mulheres e anos para os homens. Para todos os grupos etários, é predominante a proporção de pessoas que pensam vir a ter e desejariam ter 2 filhos. Mulheres dos 1 aos anos, por escalão etário e número de filhos por tipo de fecundidade, Portugal, 2013 Homens dos 1 aos anos, por escalão etário e número de filhos por tipo de fecundidade, Portugal, 2013 1 1 2 1 1 1 3 23 0 2 3 3 2 1 2 3 2 3 13 1 0 13 2 32 3 0,0 2,0 0,0,0 0,0 0,0 2,0 0,0,0 0,0 A situação mais comum é a das pessoas que pensam vir a ter, no máximo, 2 filhos, independentemente da situação conjugal, do nível de escolaridade, ou da condição perante o trabalho Independentemente da situação conjugal, é predominante a proporção das pessoas que pensam ter, no máximo, 2 filhos. Esta situação é mais expressiva naqueles que vivem com cônjuge. Embora a grande maioria das pessoas tencione e deseje ter filhos, as maiores proporções de quem não quer ter filhos observam-se na situação de quem não vive com cônjuge ou companheira/o. Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 /13

Superior Superior Secundário e Pós- Secundário Nenhum e Básico Secundário e Pós- Secundário Nenhum e Básico Vive com companheiro(a) Vive com cônjuge Vive com companheiro(a) Vive com cônjuge Não vive com cônjuge/companheiro(a) Não vive com cônjuge/companheiro(a) Mulheres dos 1 aos anos, por situação conjugal atual, número de filhos e tipo de fecundidade, Portugal, 2013 Homens dos 1 aos anos, por situação conjugal atual, número de filhos e tipo de fecundidade, Portugal, 2013 0 1 1 23 1 1 20 0 2 21 3 3 0 2 3 2 2 3 1 3 2 3 0 1 3 22 13 1 21 3 1 3 3 1 3 0,0 2,0 0,0,0 0,0 0,0 2,0 0,0,0 0,0 Por referência ao nível de escolaridade, embora a situação mais comum seja pensar vir a ter ou desejar 2 filhos, é de sublinhar que 2 das mulheres e 3 dos homens com nível de escolaridade Superior desejavam ter 3 ou mais filhos, valores superiores aos observados nos restantes níveis de escolaridade. Mulheres dos 1 aos anos, por nível de escolaridade, número de filhos e tipo de fecundidade, Portugal, 2013 20 3 Homens dos 1 aos anos, por nível de escolaridade, número de filhos e tipo de fecundidade, Portugal, 2013 2 1 0 2 3 2 2 21 3 2 1 2 3 2 2 2 2 23 3 2 23 1 1 21 2 1 0 2 0 3 0,0 2,0 0,0,0 0,0 0,00 2,00 0,00,00 0,00 Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 /13

Outra Desempregada Empregada Outra Desempregada Empregada A condição perante o trabalho não é diferenciadora: a maior parcela das pessoas em qualquer uma das categorias em análise pensa vir a ter, no máximo, e desejaria, igualmente, ter 2 filhos. Mulheres dos 1 aos anos, por condição perante o trabalho, número de filhos e tipo de fecundidade, Portugal, 2013 Homens dos 1 aos anos, por condição perante o trabalho, número de filhos e tipo de fecundidade, Portugal, 2013 2 3 32 2 2 1 2 13 3 20 2 1 1 2 3 1 0 2 1 3 1 3 1 13 2 0,0 2,0 0,0,0 0,0 0,0 2,0 0,0,0 0,0 As pessoas que vivem em áreas densamente povoadas desejam ter, em média, mais filhos do qua as que vivem em áreas menos povoadas O número médio de filhos que, no máximo, as pessoas pensam vir a ter não apresenta diferenças expressivas segundo a residência em áreas pouco povoadas, medianamente povoadas, ou densamente povoadas. A fecundidade desejada apresenta níveis ligeiramente superiores nas áreas densamente povoadas, com valores na ordem dos 2, filhos, que comparam com 2,2 filhos nas regiões menos povoadas. Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 /13

Área pouco povoada Área pouco povoada Área medianamente povoada Área medianamente povoada Área densamente povoada Área densamente povoada Mulheres dos 1 aos anos, por grau de urbanização, número de filhos e tipo de fecundidade, Portugal, 2013 Homens dos 1 aos anos, por grau de urbanização, número de filhos e tipo de fecundidade, Portugal, 2013 3 23 2 22 2 1 2 1 3 1 3 3 2 0 2 2 3 3 1 32 3 2 2 1 2 2 2 23 0 2 0 0 0 2 0 0 Decisão de ter mais filhos: a maioria das mulheres (1) e uma grande percentagem dos homens () tem filhos e não tenciona ter mais No sentido de uma maior compreensão relativamente à decisão de ter ou não (mais) filhos, considerou-se a seguinte tipologia: (i) pessoas que tencionam vir a ter mais filhos; (ii) pessoas que não tencionam ter mais filhos; (iii) pessoas que não têm filhos mas tencionam vir a ter; e (iv) pessoas que não têm filhos e não tencionam ter. Mulheres dos 1 aos anos e homens dos 1 aos anos, segundo tem/não tem filhos e pensa/pensa não vir a ter filhos, Portugal, 2013 A maioria das pessoas não quer ter ou não quer ter Tem filhos e tenciona ter mais mais filhos ( das mulheres e dos homens), a maior parte das quais já tem filhos. Não tem filhos e tenciona ter Quanto às que tencionam vir a ter ou ter mais filhos Tem filhos e não tenciona ter mais Não tem filhos e não tenciona ter 1 (1 das mulheres e dos homens), a maior parcela ainda não tem. Mulheres Homens A cada um dos quatro segmentos foram perguntados os motivos subjacentes à sua decisão. Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 /13

Ver os filhos crescerem e desenvolverem-se é o motivo mais apontado para a decisão de ter filhos Ver os filhos crescerem e desenvolverem-se é apontado como um motivo importante para a decisão de ter filhos pela maioria das pessoas, nos dois segmentos relativos àqueles que pensavam ainda vir a ter filhos, independentemente de já serem pais, com valores acima dos tanto nas mulheres como nos homens. A realização pessoal é indicada como motivo relevante para a decisão de vir a ter filhos por 3 das mulheres que ainda não tinham filhos mas pensavam vir a ter. O mesmo motivo foi considerado importante por dos homens. Ver a família aumentar é outro motivo frequentemente referido tanto por mulheres como por homens (entre 0 e, para os dois grupos em análise). Mulheres dos 1 aos anos, segundo os motivos apontados como importantes para a sua decisão de ter filhos ou ter mais filhos (), Portugal, 2013 Pensa vir a ter e não tem filhos Pensa vir a ter mais e tem filhos Ver os filhos crescerem e desenvolverem-se Ver os filhos crescerem e desenvolverem-se Ver a família a aumentar Realização pessoal 3 Realização pessoal Ver a família a aumentar 1 O(A) cônjuge/companheiro(a) quer ter filhos 2 O(A) cônjuge/companheiro(a) quer ter filhos Ter um filho único não é bom Quer ter uma filha rapariga Fortalecer a relação do casal 1 Quer ter um filho rapaz Diminuir as hipóteses de solidão na velhice Diminuir as hipóteses de solidão na velhice 3 Fortalecer a relação do casal 1 A influência de amigos ou familiares 20 A influência de amigos ou familiares 1 0 2 0 0 0 2 0 0 Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 /13

Homens dos 1 aos anos, segundo os motivos apontados como importantes para a sua decisão de ter filhos ou ter mais filhos (), Portugal, 2013 Pensa vir a ter e não tem filhos Pensa vir a ter mais e tem filhos Ver os filhos crescerem e desenvolverem-se Ver os filhos crescerem e desenvolverem-se Ver a família a aumentar 3 Ver a família a aumentar 0 Realização pessoal Realização pessoal O(A) cônjuge/companheiro(a) quer ter filhos O(A) cônjuge/companheiro(a) quer ter filhos Ter um filho único não é bom Quer ter um filho rapaz 2 0 Fortalecer a relação do casal 1 Fortalecer a relação do casal Diminuir as hipóteses de solidão na velhice Quer ter uma filha rapariga Diminuir as hipóteses de solidão na velhice 3 A influência de amigos ou familiares 21 A influência de amigos ou familiares 1 0 2 0 0 0 2 0 0 Finalmente, verifica-se que a vontade de ter um filho rapaz é um motivo relevante para 2 dos homens que são já pais para quererem ter mais filhos, mas apenas é relevante para das mulheres. Note-se ainda que as percentagens das mulheres já mães que consideram motivo para quererem ter mais filhos ter uma rapariga ou ter um rapaz são muito aproximadas. Custos financeiros associados a ter filhos é o motivo mais referido para a decisão de não ter filhos Entre os principais motivos apontados por quem não tem filhos como sendo importantes para a sua decisão de pensar não vir a ter filhos destacam-se os custos financeiros associados a ter filhos ( das mulheres e dos homens) e a dificuldade para conseguir emprego ( das mulheres e dos homens). Para quem tem filhos e pensa não vir a ter mais, os motivos referidos como mais relevantes para essa decisão são igualmente os custos financeiros associados a ter filhos ( das mulheres e 2 dos homens) e a dificuldade para conseguir emprego ( e 0, respetivamente). Acresce ainda, como motivo com particular expressão para não se ter mais filhos, o facto de já terem os que querem, das mulheres e dos homens. Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 /13

Mulheres dos 1 aos anos, segundo os motivos que são importantes para a sua decisão de não ter filhos ou não ter mais filhos (), Portugal, 2013 Pensa não vir a ter e não tem filhos Pensa não vir a ter mais e tem filhos Custos financeiros associados a ter filhos Custos financeiros associados a ter filhos Dificuldade para conseguir emprego Já tem os que quer Não ter idade para ter filhos 3 Dificuldade para conseguir emprego Não quer ter a responsabilidade de ter um filho 3 Dificuldade de conciliação entre vida familiar e vida profissional 0 Menos tempo para outras coisas importantes na vida Dificuldade de conciliação entre vida familiar e vida profissional Problemas e complicações associados à educação de uma criança A gravidez e o parto são difíceis para as mulheres 3 Não ter idade para ter filhos Problemas e complicações associados à educação de uma criança A gravidez e o parto são difíceis para as mulheres Não quer ter a responsabilidade de ter um filho O(A) cônjuge/companheiro(a) não quer 3 32 2 2 Problemas de saúde 2 Problemas de saúde O(A) cônjuge/companheiro(a) não quer Menos tempo para outras coisas importantes na vida 1 Falta de espaço na habitação Falta de espaço na habitação 1 0 2 0 0 0 2 0 0 Homens dos 1 aos anos, segundo os motivos que são importantes para a sua decisão de não ter filhos ou não ter mais filhos (), Portugal, 2013 Pensa não vir a ter e não tem filhos Pensa não vir a ter mais e tem filhos Custos financeiros associados a ter filhos Custos financeiros associados a ter filhos 2 Dificuldade para conseguir emprego Já tem os que quer Não quer ter a responsabilidade de ter um filho 3 Dificuldade para conseguir emprego 0 Menos tempo para outras coisas importantes na vida Problemas e complicações associados à educação de uma criança Não ter idade para ter filhos Dificuldade de conciliação entre vida familiar e vida profissional Problemas de saúde 32 2 2 O(A) cônjuge/companheiro(a) não quer Dificuldade de conciliação entre vida familiar e vida profissional A gravidez e o parto são difíceis para as mulheres Não quer ter a responsabilidade de ter um filho Problemas e complicações associados à educação de uma criança Não ter idade para ter filhos 3 2 2 2 O(A) cônjuge/companheiro(a) não quer 2 Menos tempo para outras coisas importantes na vida 1 Falta de espaço na habitação 1 Problemas de saúde 1 A gravidez e o parto são difíceis para as mulheres Falta de espaço na habitação 1 0 2 0 0 0 2 0 0 Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 /13

Ainda que a maioria das pessoas pense vir a ter tantos filhos quantos os desejados, cerca de 0 desejaria ter mais do que os que já tem ou ainda espera vir a ter A leitura do diferencial entre a fecundidade realizada e a fecundidade desejada mostra que cerca de 2 das pessoas, independentemente do sexo, refere ter tantos filhos quantos os que desejou ter ao longo da sua vida. No entanto, 0 dos homens e das mulheres têm menos filhos do que os desejados. Diferencial entre a fecundidade realizada e fecundidade desejada, segundo o sexo, Portugal, 2013 Diferencial entre a fecundidade desejada e a fecundidade final esperada, segundo o sexo, Portugal, 2013 0 0 2 2 0 3 Mulheres Maior Menor Não se aplica Igual Homens Não sabe quantos deseja Mulheres Maior Menor Não se aplica Igual Homens Não sabe quantos deseja Verifica-se ainda que a maioria tem ou pensa ainda vir a ter tantos filhos quantos os desejados: 0 das mulheres e dos homens. Contudo, uma elevada percentagem refere ter desejado ao longo da sua vida um número de filhos maior do que aquele que efetivamente tem ou ainda espera vir a ter: 0 das mulheres e 3 dos homens. Aumentar os rendimentos das famílias com filhos foi a medida considerada como o mais importante incentivo à natalidade A quase totalidade das pessoas, quer os que não querem vir a ter filhos, quer os que tencionam vir a ter filhos, considera que devem existir incentivos à natalidade: cerca de das mulheres e 2 dos homens. Este posicionamento é transversal a todos os escalões etários. Relativamente às medidas de incentivo à natalidade, foram consideradas as seguintes opções: Aumentar os rendimentos das famílias com filhos (que incluía, por exemplo, Reduzindo impostos sobre famílias com filhos, Aumentando as deduções fiscais para quem tem filhos, Aumentando subsídios relacionados com educação, saúde, habitação, alimentação ; Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 /13

Facilitar as condições de trabalho para quem tem filhos, sem perder regalias, (que incluía, por exemplo, Oportunidade de trabalho a tempo parcial, Períodos de licenças de maternidade e paternidade mais alargados, Flexibilidade de horários para quem tem crianças pequenas ; Alargar o acesso a serviços para ocupação dos filhos durante o tempo de trabalho dos pais (que incluía, por exemplo, Criar mais centros de atividades de tempos livres (ATL) fora dos horários escolares e durante as férias, Alargar o acesso a creches e jardins-de-infância para quem tem filhos pequenos, Assegurar o transporte das crianças para as creches, escolas e ATL ). A medida de incentivo mais frequentemente referida como a mais importante é Aumentar os rendimentos das famílias com filhos, seguida por Facilitar as condições de trabalho para quem tem filhos, sem perder regalias. Alargar o acesso a serviços para ocupação dos filhos durante o tempo de trabalho dos pais foi a medida que obteve as maiores proporções como sendo a menos importante, quer para mulheres quer para homens. Salienta-se ainda a diferença entre homens e mulheres no grau de importância atribuído a cada uma das três medidas, observando-se o maior contraste na avaliação da importância da medida Facilitar as condições de trabalho para quem tem filhos, sem perder regalias. Medidas de incentivo à natalidade segundo o grau de importância, por sexo, Portugal, 2013 1 1 20 2 2 3 2 2 3 13 MULHERES HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES HOMENS Aumentar os rendimentos das famílias com filhos Facilitar as condições de trabalho para quem tem filhos, sem perder regalias Alargar o acesso a serviços para ocupação dos filhos durante o tempo de trabalho dos pais A MAIS IMPORTANTE (1ª) IMPORTANTE (2ª) MENOS IMPORTANTE (3ª) Não sabe Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 /13

Nota Técnica: O Inquérito à Fecundidade foi realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) junto de uma amostra selecionada de residentes no território nacional. O seu principal objetivo foi obter informação que permitisse caracterizar os padrões de fecundidade em Portugal, bem como contribuir para a compreensão das atitudes, valores e fatores socioeconómicos que influenciam a decisão de ter ou não filhos. A informação obtida constitui um relevante instrumento de apoio à definição e avaliação de políticas relacionadas com a família e a natalidade. O inquérito foi realizado no âmbito de um protocolo celebrado, em 20, entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o Instituto Nacional de Estatística. A informação foi recolhida por entrevista presencial, no domicílio das pessoas selecionadas. A recolha de dados teve lugar de 1 de janeiro a 1 de abril de 2013. As entrevistas decorreram em cerca de mil alojamentos, distribuídos por todas as regiões do Continente e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Foi inquirida uma amostra de mulheres com idades entre os 1 e anos, representativa da população feminina a nível de país e de NUTS II, e de homens com idades entre os 1 e anos, representativa da população masculina a nível de país, que resultou num total de entrevistas conseguidas. A resposta ao inquérito era obrigatória - Lei nº 22/200, de 13 de Maio. Para uma análise mais detalhada da metodologia seguida, sugere-se a leitura do documento metodológico em: http://smi.ine.pt/documentacaometodologica/detalhes/3 O suporte de recolha pode ser consultado em: http://smi.ine.pt/suporterecolha/detalhes/1 Conceitos utilizados: Diferencial entre a fecundidade desejada e a fecundidade final esperada - Distribuição das pessoas de acordo com as categorias de maior, menor ou igual número de filhos, obtidas a partir das diferenças entre o número de filhos desejados ao longo da vida e o número final de filhos esperados (filhos tidos mais os que pensam vir a ter ou ter mais). Diferencial entre a fecundidade realizada e fecundidade desejada Distribuição das pessoas de acordo com as categorias de maior, menor ou igual número de filhos, obtidas a partir das diferenças entre o número de filhos tidos e o número de filhos desejados ao longo da vida. Número de filhos biológicos desejados pelas pessoas ao longo da sua vida, independentemente dos que têm e dos que pensam vir a ter. aos 20 anos - Número de filhos biológicos que aos 20 anos de idade as pessoas desejavam ter ao longo da sua vida. A fecundidade desejada aos 20 anos é observada para os indivíduos com 2 ou mais anos. Número de filhos biológicos (nascidos com vida) tidos pelas pessoas acrescido do número de filhos que pensam vir a ter no futuro (incluindo a gravidez atual, caso se aplique). Número de filhos biológicos (nascidos com vida) tidos pelas pessoas até ao momento de referência do inquérito. Grau de urbanização (Eurostat), 20 - Esta classificação tem por base as unidades territoriais LAU 2 europeias (freguesias, em Portugal) e classifica o território dos Estados-Membros em três categorias (áreas densamente povoadas, áreas medianamente povoadas e áreas pouco povoadas), essencialmente através de critérios de densidade e dimensão populacional, sendo utilizada no âmbito de alguns inquéritos comunitários, nomeadamente no Inquérito ao Emprego, no Inquérito às Condições de Vida e Rendimento e nas Estatísticas do Turismo. Índice Sintético de Fecundidade (ISF) - Número médio de crianças vivas nascidas por mulher em idade fértil (dos 1 aos anos de idade), admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas de fecundidade observadas no momento. Valor resultante da soma das taxas de fecundidade por idades, ano a ano ou grupos quinquenais, entre os 1 e os anos, observadas num determinado período (habitualmente um ano civil). Nível de escolaridade - Nível ou grau de ensino mais elevado que o indivíduo concluiu ou para o qual obteve equivalência, e em relação ao qual tem direito ao respetivo certificado ou diploma. Número ideal de filhos numa família - Número de filhos (biológicos, adotados, enteados ou outros) considerado pelas pessoas como ideal para uma família, independentemente de ser a sua. Informação aos utilizadores: Os quadros de resultados anexos a este Destaque encontram-se disponíveis no Portal das Estatísticas Oficiais em: http://www.ine.pt Inquérito à Fecundidade (primeiros resultados) 2013 13/13