A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

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Transcrição:

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: UM ESTUDO SOBRE A EVOLUÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS NO BRASIL MARCELLA RABELLO LAMBAZ Resumo apresentado pela aluna do Curso de Direito ao V Simpósio de Trabalhos Científicos das Faculdades Integradas Rio Branco. Orientadora: Profa. Janaina Thais Daniel Varalli SÃO PAULO 2015

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..3 2. OBJETIVOS..6 3. METODOLOGIA UTILIZADA.. 7 4. RESULTADOS OBTIDOS...8 5. CONCLUSÃO 9 6. BIBLIOGRAFIA..10

1. INTRODUÇÃO A violência praticada contra a mulher no contexto doméstico, por parte do marido ou parceiro, apresenta números significativos no Brasil e no mundo. No Brasil, entre 2000 e 2010, 43,7 mil mulheres foram assassinadas, quase metade delas mortas em sua própria residência, muitas pelos maridos ou ex-maridos, com quem mantinham relações íntimas de confiança e afeto. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que o índice de mulheres que já foram agredidas pelo seu parceiro chega a oscila entre 10% e 69% da população mundial feminina. Esses números, colocam o Brasil na sétima colocação mundial em assassinatos de mulheres, figurando, assim, dentre os países mais violentos do mundo nesses aspecto. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que, entre 2004 e 2009, 66 mil mulheres tenham sido assassinadas por ano no planeta em razão de serem mulheres. Conforme Rashida Manjoo, relatora especial da ONU para a Violência contra as Mulheres, esse tipo de crime está aumentando no mundo todo, sendo a impunidade comum em todos os países. Como histórico, podemos estudar que desde a origem do poder paternal com o direito grego, o direito romano e o direito hindu e suas crenças a mulher sempre teve sua reputação reduzida, não era livre e não tinha direitos, bem como para todos os atos de sua vida, até mesmo religiosa, a mulher precisava de um chefe. Nesse sentido, a lei de Manu (aproximadamente 1500 a.c.), que foi a primeira organização da sociedade sob motivação política e religiosa dizia: A mulher durante a sua infância depende de seu pai; durante a mocidade, de seu marido; morrendo o marido, de seus filhos; se não tem filhos, dos parentes próximos de seu marido; porque a mulher nunca deve governar-se à sua vontade. Foi em Roma que surgiram as primeiras leis da moral doméstica, além de outros deveres, a mulher como submissa ao marido tinha o dever de obedecer, e o marido tinha o dever de mandar. Além disso, o marido, como juiz da mulher, poderia até 3

condená-la a morte, o homem não tinha o direito de perdoar atos de sua mulher, como por exemplo, era obrigado a matá-la em casos de adultério. Ademais, o regime dotal era a prova de que a mulher não tinha liberdade e não possuía direitos. O dote da mulher pertencia ao marido, este exercia não só o direito de administrador, como também o de proprietário. Tudo o que a mulher adquirisse no casamento ficava nas mãos do marido, e mesmo se ficasse viúva, nunca teria o direito de reavê-los Em Roma as mulheres não podiam aparecer na justiça, nem mesmo como testemunha, o jurisconsulto Gaio (entre 130 e 180 d.c), jurista do sistema jurídico romano ensinou: É preciso saber que nada pode ceder-se em justiça às pessoas que estão sob o poder de outras, isto é, à mulher, ao filho e ao escravo. Na verdade, desde que estas pessoas não podem possuir coisa alguma, com razão se concluiu nada poderem também reivindicar em justiça. Esse poder do marido sobre a mulher dos tempos antigos apresenta consequências em nossa sociedade até os dias atuais, do grito ao soco, do espancamento à morte, a sociedade brasileira acostumou-se com a violência contra a mulher. E acostumada, mesmo que às vezes envergonhada, a mulher, quase sempre, preferiu calar-se em relação a violência doméstica. 1.1 TEMA DO PROJETO A violência contra a mulher no mundo contemporâneo: um estudo sobre a evolução das medidas protetivas no Brasil. 1.2 PROBLEMA Brasil? Quais as medidas adotadas para a prevenção da violência contra a mulher no 1.3 HIPÓTESES A violência contra a mulher não diminuiu após a implantação da Lei Maria da Penha. A mulher desconhece os seus direitos. 4

A mulher continua submissa e refém de uma sociedade machista. Os meios de comunicação não informam, de maneira clara, o que é violência doméstica. A mulher pensa que violência é quando ela é agredida fisicamente, não previne e nem observa os fatos que levarão a agressão em seus diversos tipos. 5

2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Analisar a evolução das medidas protetivas contra a violência doméstica contra a mulher com ênfase na Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a. Identificar se a mulher tem acesso a informação sobre os seus direitos, principalmente, sobre os tipos de violência doméstica; b. Identificar quais medidas foram adotadas para a prevenção contra a violência doméstica; c. Identificar se após a Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) ocorreu diminuição ao aumento da violência. 6

3. METODOLOGIA UTILIZADA A metodologia que será adotada será a pesquisa bibliográfica em livros, artigos de revistas e jornais, bem como, a aplicação de uma pesquisa de campo, aplicada a mulheres, em que será elaborado um questionário com aproximadamente dez perguntas sobre a situação feminina no século XXI, a informação e os tipos de violência doméstica. Será também realizada uma pesquisa na Internet e em páginas especializadas sobre o tema. 7

4. RESULTADOS OBTIDOS Para melhor entendermos o comportamento feminino diante da violência domésticos, o artigo científico trará os dados históricos sobre a situação da mulher no Brasil, os avanços ocorridos no século XXI com a Lei 11.340 que entrou em vigor no ano de 2006. Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006: Criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências (BRASIL, 2006). 8

5. CONCLUSÃO A presente pesquisa tem por finalidade estudar o histórico e os aspectos sociais e jurídicos da violência contra a mulher, trazer uma visão geral da violência de gênero e a violência contra a mulher no âmbito familiar. Pretende-se apresentar e discutir sobre alguns documentos internacionais, que dispõem expressamente sobre a erradicação da violência contra a mulher, como a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (1979) e a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (1994), até a formação da Lei 11.340/06, trazendo suas inovações e a proteção que trouxe para as mulheres vítimas da violência doméstica e familiar. Objetiva-se também, estudar o enfrentamento da violência doméstica no Brasil, com órgãos especializados, como a instituição das delegacias especializadas de atendimento à mulher, assim como outros órgãos governamentais e não-governamentais, a evolução legislativa, trazendo quais medidas foram adotadas para prevenir a violência contra a mulher. Estudar as inovações da Lei 10.886/04 que acrescentou o 9o e 10 ao artigo 129 do Código Penal Brasileiro. A metodologia que será adotada será a pesquisa bibliográfica em livros, artigos de revistas e jornais, bem como, uma pesquisa de campo, que será aplicada, por meio de um questionário com aproximadamente dez perguntas sobre a situação feminina no século XXI, a informação e a violência doméstica. Será também realizada uma ampla pesquisa na Internet e em páginas especializadas sobre o tema. Os resultados esperados são, se os documentos internacionais podem contribuir com erradicação da violência contra as mulheres, se há fácil acesso à informação e entendimento sobre as medidas protetivas que são aplicadas no Brasil, e como a mulher brasileira vê a sua condição social perante a uma sociedade machista. 9

6. BIBLIOGRAFIA BRASIL. SENADO FEDERAL. Mulheres brasileiras justiça, direitos e igualdade. [S.l.]: Senado Federal, 1999. 45 p. COULANGES, Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2004. HISTÓRIA das mulheres no ocidente: A Idade Média. [S.l.]: Afrontamento, 1990. v. 2. HISTÓRIA das mulheres no ocidente: A antiguidade. [S.l.]: Afrontamento, 1990. v. 1. BARSTED, Leila de Andrade Linhares. Violência contra a mulher e cidadania: Uma avaliação das políticas públicas. Rio de Janeiro: Cepia, 1994. In World Report on Violence and Health. Genebra, OMS, 2002, p. 89. Disponível em: <http://whqlibdoc.who.int/hq/2002/9241545615.pdf> (em inglês). Acesso em 10.06.15. 10