FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Curso (s) : Direito Nome do projeto: A Dignidade humana da mulher diante do Projeto de Lei 478/2007 (Estatuto do nascituro) Nome do professor orientador: Luciene Dal Ri Nome do professor co-orientador: Nome do coordenador(a) do Curso: Maikon Cristiano Glasenapp Para a Fundação Educacional Regional Jaraguaense FERJ, mantenedora do Centro Universitário - Católica de Santa Catarina em Jaraguá do Sul e em Joinville, encaminhamos anexo, Projeto de Iniciação Científica a ser submetido ao Edital nº /2014 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPQ, e declaramos nosso interesse e prioridade conferida ao desenvolvimento do projeto ora proposto, assim como nosso comprometimento de que serão oferecidas as garantias necessárias para sua adequada execução, incluindo o envolvimento de equipe, utilização criteriosa dos recursos previstos e outras condições específicas definidas no formulário anexo. _Joinville_09_, Julho de 2014 Professor orientador Professor coorientador Coordenador do Curso 1
2 DESCRIÇÃO DO PROJETO Orientações para organização do texto (projeto): Fonte: Times New Roman ou Arial, 12. Espaçamento entre linhas simples, o texto deverá estar justificado. Todos os autores deverão estar corretamente citados no texto e descritos nas referências. Título do Projeto: A Dignidade humana da mulher diante do Projeto de Lei 478/2007 (Estatuto do nascituro) Tipo de Projeto (24 meses) (X) Apresentado pelo professor; Resumo do Projeto O Projeto de Lei 478/2007 também conhecido como Estatuto do Nascituro vem gerando grande polêmica no mundo jurídico. Trata-se de projeto que amplia a concepção da palavra nascituro e estende ao embrião concebido em laboratório (congelado ou não) e ainda não transferido ao ventre materno os direitos no nascituro em gestação, incluindo o direito à vida. Ademais o Projeto de Lei choca-se com os direitos atualmente assegurados à mulher pela Lei 12.845/2013, que dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual, prevendo, inclusive, a profilaxia da gravidez. Mesmo tendo sido aprovado pelas Comissões parlamentares de Seguridade social e família, o projeto gera um evidente confronto entre a dignidade humana da gestante e os direitos que se visa atribuir ao nascituro, e contrapõem as decisões do Supremo Tribunal Federal (ADI 3510 julgada em 2008 e ADPF 54 julgada em 2012). Nesse contexto, averigua-se o confronto entre a dignidade humana da gestante e os direitos que se visa atribuir ao nascituro à luz da teoria dos princípios de Dworkin, bem como avalia-se as consequências da aprovação de tal projeto de lei diante do atual contexto sócio-econômico brasileiro bem como de seu sistema jurídico. Texto limitado em até 200 palavras Problematizacão (Problema de pesquisa) Diante dos direitos que se busca assegurar ao nascituro por meio do Projeto de Lei 478/2007 (Estatuto do nascituro): O Projeto de Lei 478/2007, se aprovado, fere a dignidade humana da gestante vítima de estupro? Quais as consequências da aprovação de tal projeto de lei diante do atual contexto jurídico e sócioeconômico brasileiro, bem como de seu sistema jurídico? Em que medida tal projeto confronta as decisões do Supremo Tribunal Federal (ADI 3510 e ADPF 54), quanto à extensão do termo nascituro e os seus direitos? Quais as possibilidades e os meios de o Supremo Tribunal Federal fazer valer seu entendimento diante do Projeto e da conversão da sua possível conversão em lei? Em que medida tal projeto contrasta com a Lei de diretrizes orçamentárias ao prever benefício a ser pago pelo Estado à mãe vítima de estupro que não dispõe de meios econômicos para cuidar da vida, da saúde do desenvolvimento e da educação da criança? Texto limitado a 20 linhas 3
Justificativa (descrever o problema de pesquisa e sua importância científica, tecnológica e sócio-econômico-ambiental para a região ) O problema de pesquisa revela a preocupação, por parte da sociedade, com a proteção efetiva ao nascituro, mesmo que concebido in vitro e ainda não implantado em útero materno. Como fruto desta preocupação pode-se observar o Projeto de Lei 478/2007 e outros três projetos que tramitam a ele apensado, como o Projeto de Lei 489/07 (que também dispõe sobre o Estatuto do Nascituro); o Projeto de Lei 1.763/07 (que dispõe sobre a assistência à mãe e ao filho gerado em decorrência de estupro); o Projeto de Lei 3.748/08 (que autoriza o Poder Executivo a conceder pensão à mãe que mantenha criança nascida de gravidez decorrente de estupro). Nessa mesma linha, o Supremo Tribunal Federal manifestou-se quanto à extensão do termo nascituro e seus direitos em duas decisões (ADI 3510 julgada em 2008 e ADPF 54 julgada em 2012). O Projeto de Lei 478/2007 e demais projetos a ele apensados apresentam, porém, contrastes em relação às decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal, bem como aos direitos assegurados à mulher, em caso de risco de vida da mãe ou de violência sexual por meio do Código Penal, art. 128, I e II; e da Lei 12.845/2013 que dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual, prevendo, inclusive, a profilaxia da gravidez. A importância do tema delineia-se não apenas no tratamento dado ao nascituro, bem como o tratamento dispensado às mulheres no âmbito do Projeto de Lei 478/2007, implicando na ausência do reconhecimento de sua condição como sujeito moral e de direito. Tais fatores fomentam a questão se o Projeto de Lei 478/2007 é legítima e compatível com o princípio da dignidade humana da gestante. Texto limitado a 20 linhas Objetivo Geral: (Onde estamos... Onde queremos chegar.) O objetivo geral deste projeto de pesquisa é analisar se os direitos que se busca assegurar ao nascituro por meio do Projeto de Lei 478/2007 (Estatuto do nascituro e projetos apensados PL 489/07; PL 1.763/07; PL 3.748/08) ferem a dignidade humana da mulher e os seus direitos assegurados pelo Código Penal no art. 128, I e II Lei 12.845/2013, bem como em que medida contrastam com a Lei de diretrizes orçamentárias e as decisões do Supremo Tribunal Federal quanto aos direitos do nascituro. Texto limitado a 05 linhas Objetivos específicos (Etapas que devem ser cumpridas para se atingir o objetivo geral.) - Analisar se o Projeto de Lei 478/2007 fere a dignidade humana da gestante, à luz da teoria dos princípios de Ronald Dworkin; - Identificar quais as consequências da aprovação de tal projeto de lei diante do atual contexto social brasileiro, bem como de seu sistema jurídico ao considerar-se que o citado Projeto de Lei choca-se com os direitos atualmente assegurados à mulher, em caso de risco de vida da mãe ou de violência sexual por meio do Código Penal, art. 128 ( Não se pune o aborto praticado por médico: I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal ); e da Lei 12.845/2013. - Demonstrar as decisões do Supremo Tribunal Federal (ADI 3510 e ADPF 54), quanto à extensão do termo nascituro e quais os seus direitos, bem como as possibilidades e os meios de o Supremo Tribunal Federal fazer valer seu entendimento diante do Projeto e da sua possível conversão em lei. 4
- Confrontar o idealismo do projeto que prevê benefícios a serem pagos pelo Estado às mães vítimas de estupro com a lei de diretrizes orçamentárias - (PL 478/2007, art. 13, 2 ). Texto limitado a 15 linhas Metodologia (Descrição dos procedimentos, instrumentos( questionários, formulários, entrevistas, softwares), técnicas e materiais(equipamentos) a serem utilizados na execução do projeto). O método adotado na pesquisa é de análise de fontes jurídicas e (constituição, leis, projetos de lei e projetos de emenda constitucionais) e de pesquisa bibliográfica, considerando o método dialético, e aquele empírico, buscando realizar uma análise que confronte as diferentes teorias sobre o tema, com o contexto político e social no qual estão inseridas. Primeiramente, delinear-se-á parâmetros para o princípio da dignidade da pessoa humana, dentro dos pressupostos constitucionais brasileiros, averiguando se o Projeto de Lei 478/2007 fere a dignidade humana da gestante, à luz da teoria dos princípios de Ronald Dworkin; No segundo momento, delinear-se-á quais as consequências da aprovação de tal projeto de lei diante do atual contexto social brasileiro, bem como de seu sistema jurídico ao considerar-se que o citado Projeto de Lei choca-se com os direitos atualmente assegurados à mulher, em caso de risco de vida da mãe ou de violência sexual por meio do Código Penal, art. 128 ( Não se pune o aborto praticado por médico: I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal ); e da Lei 12.845/2013. No terceiro momento analisar-se-á em que medida tal projeto confronta as decisões do Supremo Tribunal Federal (ADI 3510 e ADPF 54), quanto à extensão do termo nascituro e quais os seus direitos, bem como as possibilidades e os meios de o Supremo Tribunal Federal fazer valer seu entendimento diante do Projeto e da conversão da sua possível conversão em lei. No quarto momento, averiguar-se-á em que medida tal projeto contrasta com a Lei de diretrizes orçamentárias ao prever benefício a ser pago pelo Estado à mãe vítima de estupro que não dispor de meios econômicos suficientes para cuidar da vida, da saúde do desenvolvimento e da educação da criança (PL 478/2007, art. 13, 2 ), sem para tanto prever fonte de custeio de tal benefício; e quais as consequências deste contraste. A análise das etapas, acima descritas, permitirão a construção de uma melhor compreensão da relação entre os princípios constitucionais de Dignidade da Pessoa Humana e dos efeitos da aprovação do Projeto de Lei 478/2007, permitindo a confecção de artigo científico e relatório final do projeto de pesquisa. Fundamentação Teórica texto limitado em 02 página A dignidade da pessoa humana torna-se no início do século XX objetivo político sendo citado nas constituições mexicana de 1917 e de Weimar de 1919, e em documentos jurídicos de algumas ditaduras como no projeto de constituição de Marcheal Pétain (1940), na Constituição decretada por Francisco Franco (1945) e na constituição brasileira de 1967 (BARROSO, 2010). Nos textos constitucionais brasileiros, observa-se o uso da expressão existência digna nas constituições de 1934 e de 1946, bem como de dignidade humana nos textos de 1967, 1969, sempre no que tange aos princípios que regem a ordem econômica e social, e de dignidade da pessoa humana no constituição de 1988, figurando como fundamentos da República Federativa do Brasil, em seu primeiro artigo e no capítulo VII, que versa sobre família, criança adolescente e idoso. 5
O conceito de dignidade da pessoa humana tem sido muito presente em constituições e documentos internacionais particularmente no pós-segunda guerra. A presença ou a referências à dignidade da pessoa humana na ordem nacional e internacional evidencia o problema de delineação de seu conteúdo. Uma das principais dificuldades em delinear o conceito está no fato dele ser inerente a todo e qualquer ser humano, sendo habitualmente definido como o valor próprio que identifica o ser humano como tal (SARLET, 2007, p. 364). Atualmente o conceito é entendido como ligado aos princípios de igualdade, liberdade, integridade física e moral, e solidariedade. Nesse sentido, Ingo Sarlet (2007, p. 383) concebe a dignidade da pessoa humana como a qualidade intrínseca e distintiva reconhecida em cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e corresponsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos. Na condição de conceito jurídico-normativo, a exemplo de tantos outros conceitos de contornos vagos e abertos, a dignidade da pessoa humana reclama uma constante concretização e delimitação pela práxis constitucional, tarefa cometida a todos os órgãos estatais. Dentro desta busca pela delineação e implementação da dignidade da pessoa humana, surge a questão se ela permite e até onde permite o assegurar dos direitos do nascituro diante da dignidade da pessoa humana da gestante em risco de vida ou vítima de violência sexual. O Supremo Tribunal Federal manifestou-se por meio da ADI 3510 em 2008 e da ADPF 54 em 2012 sobre alguns direitos do nascituro, bem como a delimitação do termo usado. O Projeto de Lei 478/2007, com seus substitutivos aprovados na Comissão de seguridade social e família, amplia o uso do termo aos embriões concebidos in vitro e ainda não implantados. O projeto é de autoria dos deputados Luiz Bassuma - PT/BA, Miguel Martini - PHS/MG e hoje tramita na Câmara dos Deputados, tendo recebido parecer positivo na Comissão de Seguridade Social e Família; e na Comissão de Finanças e Tributação O Projeto de Lei 478/2007 e demais projetos a ele apensados apresentam, porém, contrastes em relação às decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal, bem como aos direitos assegurados à mulher, em caso de risco de vida da mãe ou de violência sexual por meio do Código Penal, art. 128, I e II; e da Lei 12.845/2013 que dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual, prevendo, inclusive, a profilaxia da gravidez. A importância do tema delineia-se não apenas no tratamento dado ao nascituro, bem como o tratamento dispensado às mulheres no âmbito do Projeto de Lei 478/2007, implicando na ausência do reconhecimento de sua condição como sujeito moral e de direito. Tais fatores fomentam a questão se o Projeto de Lei 478/2007 é legítima e compatível com o princípio da dignidade humana da gestante. Texto limitado em até 05 páginas 6
3. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ETAPA OU FASE DO PROJETO Objetivo Específico Etapa/Fase (O que?) Especificação (Como?) Início Semanas e meses Término Semanas e meses Avaliar se o Projeto de Lei n. 1 confronto entre os 478/2007 (estatuto do direitos da mulher e nascituro e os demais os do nascituro à luz projetos de lei a ele da teoria dos apensados - PL 489/07; PL princípios de Ronald 1.763/07; PL 3.748/08) viola Dworkin. a dignidade humana da gestante, à luz da teoria dos princípios de Ronald Dworkin. Pesquisar sobre os possíveis efeitos da aprovação de tais projetos de lei diante do atual contexto sociais brasileiras bem como de seu sistema jurídico. 2 fase: efeitos da aprovação de tais projetos de lei diante do atual contexto sociais brasileiras bem como de seu sistema jurídico. Por meio de levantamento bibliográfico e leitura de textos. 01/08/14 31/10/14 Leitura e fichamento. Confronto de dados. Averiguar se o PL 478/2007 3 fase: Leitura e e seus apensados analisar similitudes e fichamento. harmonizam-se às decisões contrastes, bem como Confronto de do Supremo Tribunal efeitos do PL dados. Federal (ADI 3510, julgada 478/2007 (e seus em 2008; ADPF 54, julgada apensados) em em 2012) Avaliar a adequação do Projeto de Lei n. 478/2007 (e seus apensados) à Lei de Diretrizes Orçamentárias; Preparação e apresentação de artigo e relatório final relação às decisões do Supremo Tribunal Federal (ADI 3510, julgada em 2008; ADPF 54, julgada em 2012) 4 fase: confronto entre o projeto de lei 478/2007 e a Lei de Diretrizes Orçamentárias 5 fase: produzir e apresentar artigo e relatório final Leitura e fichamento. Confronto de dados. Confronto de dados e confecção de artigo e relatório final. 01/11/14 31/12/14 01/01/15 30/02/15 01/03/15 28/05/15 02/06/15 30/07/15 7
REFERÊNCIAS Descrever as utilizadas na elaboração do projeto.todas as referências deverão estar citadas no corpo do projeto, conforme normas ABNT) ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Tradução Virgílio Afonso da Silva. 5 ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2008. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução Carlos Nelson Coutinho. Apresentação Celso Lafer. Nova. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 10. Impressão. BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 20 ed. atual. São Paulo: Malheiros, 2007. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm BRASIL. Decreto-Lei n. 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm BRASIL. Lei n. 12.845/2013. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12845.htm BRASIL. Projeto de Lei 478/2007. Disponível em: http://www.camara.gov.br/proposicoesweb/fichadetramitacao?idproposicao=345103 CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Estudos sobre direitos fundamentais. 2 ed. Coimbra: Coimbra Editora, 2008. CHAVES, Antônio. Direito à vida e ao próprio corpo (Intersexualidade, transexualidade, transplantes). 2 ed. rev. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1994. DWORKIN, Ronald. Domínio da vida: aborto, eutanásia e liberdades individuais. Tradução: Jefferson Luiz Camargo; Revisão da tradução: Silvana Vieira. São Paulo: Martins Fontes, 2003. DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Tradução e notas Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2002. MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: Teoria geral Comentários aos arts. 1º a 5º da Constituição da República Federativa do Brasil Doutrina e Jurisprudência. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 6 ed. rev. atual. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado Ed., 2006. SARLET. Ingo Wolfgang. As dimensões da dignidade da pessoa humana: construindo uma compreensão jurídico-constitucional necessária e possível. Revista Brasileira de Direito Constitucional RBDC n. 09 jan./jun. 2007. ZEGER, Ivone. Estatuto do Nascituro relativiza crime de estupro. Consultor Jurídico. 25 set. 2013. Disponível em: www.conjur.com.br. Acesso em: 31 out. 2013. SARLET, Ingo. As dimensões da Dignidade da pessoa humana, Revista Brasileira de Direito Constitucional, RBDC n. 09, jan./jun. 2007. 8