Cap BM Pablo Ten BM Filipo CODC - 2012
Assuntos abordados no CODC - 2012 1. Histórico, Conceitos, Política Nacional, Legislação e Fases de atuação (Prevenção / Preparação / Resposta / Reconstrução) 2. Noções de Gerenciamento de um posto de comando segundo o SCI, Operacionalização das COMDEC`s e decretação de SE ou ECP 3. Plano de Contingência, Sistema de Alarme e Alerta 4. Visita técnica 5. Abrigos e Cadastramentos 6. Ações Humanitárias referente a mobilização de voluntários 7. Doações (solicitação, transporte, recebimento, estocagem, triagem e distribuição) 8. Prestações de contas através de recibos e relatórios 9. Avaliação dos Alunos e do Curso
Histórico No mundo, as primeiras ações dirigidas para a defesa da população foram realizadas nos países envolvidos com a Segunda Guerra Mundial. O primeiro país a preocupar-se com a segurança de sua população foi à Inglaterra que após os ataques sofridos entre 1940 e 1941, quando foram lançadas toneladas de milhares de bombas sobre as principais cidades e centros industriais ingleses, causando milhares de perdas de vida na população civil, institui a CIVIL DEFENSE (Defesa Civil). Hoje, em todo o mundo, a Defesa Civil, se organiza em sistemas abertos com a participação dos governos locais e a população no desencadeamento das ações preventivas e de resposta aos desastres. Diante dos inúmeros desastres naturais ocorridos através da mudança climática mundial, nosso Estado não fica fora deste contesto, nossos Municípios diante das inúmeras vulnerabilidades estão mais do que sujeitos a Situações de Emergência e Estado de Calamidade Pública em seus diversos níveis
Conceitos I - Defesa Civil: conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos para a população e restabelecer a normalidade social; II - Desastre: resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais ou ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais; III - Situação de Emergência: situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido; IV - Estado de Calamidade Pública: situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido;
V - Ações de Socorro: VI - Ações de assistência às vítimas: VII - Ações de restabelecimento de serviços essenciais: VIII - Ações de Reconstrução: IX - Ações de Prevenção:
Outros Conceitos Classificação de Desastres Quanto à evolução Quanto à intensidade Quanto à origem 1 - Súbito ou Evol. Aguda 2 - Gradual ou Evol. Crônica 3 - Somação Efeitos Parciais Nível 1 Peq. Porte Nível 2 Médio Porte Nível 3 Grande Porte Nível 4 Muito Gd Porte 1 - Naturais 2 Humanos 3 - Mistos
antes de ocorrer Ameaça X Vulnerabilidade estimada = Risco de desastre se ocorrer... Evento Adverso X Vulnerabilidade real = Desastre
Outros Conceitos CODAR - Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos Uniformiza a nomenclatura de desastre Base teórica para banco de dados Facilita o intercâmbio de informações de desastres
Outros Conceitos Avaliação de Desastres A identificação do registro qualitativo e quantitativo das causas do desastre (evento adverso e vulnerabilidade do cenário), bem como dos seus efeitos (danos e prejuízos)
Outros Conceitos Desaparecida: Danos Humanos: causados pelo desastre? Mortas: Enfermas: Gravemente ferida: Levemente ferida:
Outros Conceitos Danos Humanos Afetados: Desalojados: Deslocados: Desabrigados:
Outros Conceitos A intensidade do desastre não depende apenas da magnitude do fenômeno adverso, mas principalmente, do grau de vulnerabilidade do cenário do desastre e do grupo social atingido capacitado, treinada, comunidade organizada
Outros Conceitos AVALIAÇÃO DO DESASTRE Notificação Preliminar do Desastre -NOPRED alertar o SINDEC dados estimados até 12 horas Avaliação de Danos AVADAN - REVOGADO Registrar perdas (danos, prejuízos) Levantamento in loco até 5 dias
Política Nacional Promover a defesa permanente contra desastres naturais ou provocados pelo homem; Prevenir ou minimizar danos, socorrer e assistir populações atingidas, reabilitar e recuperar áreas deterioradas por desastres; Atuar na iminência ou em situações de desastres; Promover a articulação e a coordenação do Sistema Nacional de Defesa Civil- SINDEC, em todo o território nacional.
Legislação Medida Provisoria nº 547 Portaria nº 607 18.08.2011 Lei nº 12.340 01.12.2010 11.10.2011 Altera a Lei no 6.766, 19DEZ7; a Lei no 10.257, de 10JUL01; e a Lei no 12.340, de 01DEZ10 Regulamenta o uso do Cartão de Pagamento de Defesa Civil CPDC. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC, sobre as transferências de recursos... O Fundo Especial para Calamidades Públicas, e dá outras providências. Decreto nº 7.257 04.08.2010 Regulamenta a Medida Provisória no 494 de 2JUL10, para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC, sobre o reconhecimento de SE e ECP, sobre as transferências de recursos... outras providências
Fases de Atuação (Prevenção / Preparação / Resposta / Reconstrução) Antes Ações de Prevenção e Preparação Durante Após Ações de Resposta Ações de Reconstrução
Fases de Atuação Minimização de Desastres Atendimento aos Desastres Prevenção Preparação Resposta Reconstrução
Fases de Atuação Ações de Prevenção de Desastre 1. Avaliação de Riscos de Desastres Análise das Ameaças Análise das Vulnerabilidades Síntese Conclusiva 2. Redução de Riscos de Desastres Medidas Não-estruturais Medidas Estruturais
Fases de Atuação Avaliação de Riscos de Desastres Análise das Ameaças Pesquisa histórica Característica das ameaças Caracterização dos efeitos desfavoráveis Pré-avaliação e hierarquização das ameaças Caracterização inicial dos cenários Cadastramento das informações
Fases de Atuação Redução de Riscos de Desastres Medidas Não-Estruturais a) Uso racional do espaço geográfico - legislação - fiscalização - conscientização b) Implementação de legislação e de normas técnicas - Plano Diretor do Desenvolvimento Municipal - Código de Obras Municipal - Normas Técnicas de Segurança
Fases de Atuação Redução de Riscos de Desastres Medidas Não-Estruturais c) Promoção de tecnologias, de normas e de procedimentos técnicos de segurança contra desastres d) Promoção da mudança cultural e) Apoio ao planejamento e ao gerenciamento da prevenção de desastres
Fases de Atuação Redução de Riscos de Desastres Medidas Estruturais Obras pontais de captação de água: pequenos açudes, poços, cisternas etc Barragens reguladoras, diques de proteção Obras de estabilização de encostas Obras de canalização de córregos
Fases de Atuação Principais Atividades de Preparação Desenvolvimento Institucional: Estrutura organizacional, funcionamento da COMDEC - articulação c/sindec comunidades irmanadas Desenvolvimento de Recursos Humanos: Seleção de pessoal treinamento simulado voluntários Desenvolvimento Científico e Tecnológico: CEPED Mudança Cultural: Mudança da percepção dos riscos - campanhas
NA OCORRÊNCIA DE DESASTRES NÃO SOBREVIVEM OS MAIS FORTES. SOBREVIVEM OS MAIS PREPARADOS
Noções de Gerenciamento PRINCIPAIS PROBLEMAS NOS DESASTRES Estrutura de coordenação e níveis de autoridades indefinidos; Comunicação inadequada com os elementos internos e externos à operação; Fluxo de informações inadequado; Falta de controle sobre os recursos; Utilização inadequada de recursos especializados; Dificuldade no estabelecimento de áreas, acessos e corredores; Relacionamento precário com a imprensa. 25
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES Origem ICS (Incident Command System) / Estados Unidos da América; Modelo ou ferramenta gerencial para comandar, controlar e coordenar as operações em situações de acidentes ou desastres; Articula os esforços de instituições para estabilizar uma situação de crise e proteger vidas, propriedades e o meio ambiente. 26
REQUISITOS DO SCO Adaptável a qualquer tipo de acidente ou desastre (acidente aéreo, rebelião em presídios, acidente com produtos perigosos, incêndios urbanos e florestais, enchentes, furacão etc); Utilizável em qualquer magnitude de acidente ou desastre; Utilizável em qualquer combinação de órgãos e jurisdições; Ser simples para novos usuários; Ter baixo custo e ser adaptável a novas tecnologias. 27
PRINCÍPIOS DO SCO Gerenciamento por objetivos; Plano Operacional; Estrutura modular e flexível; Unidade e cadeia de comando; Nível de controle; Controle de recursos (pessoas, equipes e unidades); Terminologia comum; Comunicações integradas; Definição de áreas e instalações. 28
INSTALAÇÕES UTILIZADAS NO SCO POSTO DE COMANDO Local onde o Comando desenvolve as atividades nos acidentes ou desastres (coordenação, comando e controle). Onde? Quantos? Quando? Como escolher o local? Idéias para o Posto de Comando. 29
INSTALAÇÕES UTILIZADAS NO SCO ÁREA DE REUNIÃO É um local, delimitado e identificado, para onde se dirigem os recursos operacionais que se integrarem ao SCO. É realizado um procedimento de recepção em que os recursos são cadastrados. Quando? Como escolher o local? Quem controla? Áreas de Reuniões em grandes eventos. 30
INSTALAÇÕES UTILIZADAS NO SCO BASE DE APOIO Instalação destinada a sediar as atividades de apoio nas situações mais longas ou complexas (manutenção de viaturas e equipamentos, reposição de materiais, abastecimentos de veículos e ferramentas, alojamento, banho, refeitório, atendimento médico, psicológico, religioso e outros). Quando? Onde? 31
ESTRUTURA BÁSICA DO SCO Equipes de Comando Segurança Comando Divisões Principais COMANDO Porta-voz Ligações Secretário Operações Logística Planejamento Administração 32
ÁREAS DE TRABALHO DO SCO Recursos Operacionais que se integram ao SCO ÁREA AZUL Área(s) de Reunião(ões) Pequeno risco Acesso restrito POSTO DE COMANDO ÁREA AMARELA Risco intermediário, Acesso restrito Base(s) de Apoio ÁREA VERMELHA Maior risco Acesso restrito 33
OPERACIONALIZAÇÃO DO SCO Instalar o SCO; Assumir o Comando; Designar um Posto de Comando; Designar uma Área de Reunião e um Controlador; Reunir informações; Elaborar Plano Operacional; Etapas do Plano Operacional; Elaborar Plano de Desmobilização; Etapas do Plano de Desmobilização. 34
CONCLUSÃO DO SCO Nenhum sistema que se proponha a estabelecer padrões de conduta para tarefa tão complexa como a organização operacional estará completo, sem que se implementem treinamentos constantes e adequados, com o intuito de manter o pessoal envolvido permanentemente capacitado. Para tanto, o trabalho apresentado não é um fim em si mesmo, mas apenas o início de uma atividade que, por várias vezes, já se apresentou como necessária e indispensável ao gerenciamento de desastres no Brasil. 35
Operacionalização das COMDEC`s 1- Prefeitura Elaboração do Projeto de Lei Encaminhamento através de mensagem à Câmara Municipal para apreciação e aprovação; Sanciona a Lei; Decreto de regulamentação da LEI; Nomeação da COMDEC e Conselho Consultivo (Governamental e Não Governamental) Através de Portaria;
Operacionalização das COMDEC`s Organização da Estrutura Física da COMDEC Estrutura Física: Sala disponibilizada pela Administração Pública; Equipamentos e Materiais (Administrativos, Comunicação e Operacionais) necessários;
Operacionalização das COMDEC`s PARA EXISTIR UMA CASA É NECESSÁRIO TER O ALICERCE VOCÊ É A DEFESA CIVIL
Operacionalização das COMDEC`s Perfil do Coordenador Acesso ao Prefeito Dedicação exclusiva Articulador Dinâmico Liderança Observador Criativo Poder de Decisão
Operacionalização das COMDEC`s Assessoria de Imprensa Identificar os meios de comunicação do município Articulação e contato permanente com os membros da imprensa Fornecer notícias regulares sobre as atividades da COMDEC Centro de Operação Plantão de 24 horas
Decretação Prefeito de SE ou ECP DECLARA Município Prevenção Preparação p/ Emergências e Desastres Resposta aos Desastres Reconstrução Governador HOMOLOGA Estado Ações SE e ECP supletivas Ministro RECONHECE União Ações Complementares
Plano de Contingência Plano de Contingência é um documento onde estão definidas as responsabilidades estabelecidas para uma organização atender a uma emergência e contém informações detalhadas sobre as características da área envolvida. É um documento desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e combate às ocorrências anormais. (Max Gehringer)
Plano de Contingência Evolução Cronológica dos Desastres Pré-Impacto Espaço de tempo entre o prenúncio da ocorrência de um determinado evento adverso e o desencadeamento do desastre.
Plano de Contingência Evolução Cronológica dos Desastres Fase de Impacto Momento durante o qual o fenômeno ou acontecimento adverso manifesta-se em toda a sua plenitude.
Plano de Contingência Desenvolvimento do Planejamento 1 - Designação do grupo de trabalho 2 - Interpretação da missão 3 - Caracterização dos riscos 4 - Necessidade de monitorização 5 - Definição das ações a realizar 6 - Atribuição de missões aos órgãos do SINDEC 7 - Estabelecimento de mecanismos de coordenação 8 - Detalhamento do planejamento 10 - Difusão e aperfeiçoamento do planejamento
Plano de Contingência Anexos ao plano de contingência, detalhando: O apoio logístico; O planejamento da mobilização; A atuação dos órgãos setoriais e de apoio..
Plano de Contingência Difusão e Aperfeiçoamento do Planejamento O processo é eminentemente dinâmico e os planos de contingência e seus anexos devem ser revistos e atualizados periodicamente O plano deve ser difundido e as equipes técnicas devem ser adestradas Sempre que possível, o planejamento é testado com exercícios simulados que, após avaliados, contribuem para o aperfeiçoamento do processo
Plano de Contingência AÇÕES A REALIZAR 1 - Ações de Controle e de Socorro Combate aos sinistros Socorro às populações ameaçadas; isolamento das áreas de riscos intensificados; evacuação das populações em risco; controle do trânsito; segurança da área sinistrada 2 - Ações de Assistência às Populações Afetadas Atividades logísticas Assistência e promoção social Promoção, proteção e recuperação da saúde
Plano de Contingência 3 - Ações de Reabilitação dos Cenários Vigilância da segurança global Reabilitação dos serviços essenciais Reabilitação de áreas degradadas e de edificações danificadas
Plano de Contingência 2 - Assistência às Populações Afetadas 2.1 - Atividades Logísticas suprimento de água potável; provisão de alimentos; suprimento de material de estacionamento; suprimento de roupas, agasalhos e calçados; suprimento de material de limpeza e higienização; prestação de serviços, como lavanderia, banho e apoio à preparação de alimentos.
Plano de Contingência 2.2 - Atividades de Assistência e Promoção Social triagem socioeconômica e cadastramento de famílias afetadas; entrevistas; reforço da coesão familiar e das relações de vizinhança; fortalecimento da cidadania responsável e participativa.
Plano de Contingência 2.3 - Atividades de Promoção, Proteção e de Recuperação da Saúde saneamento básico emergencial; ações integradas de saúde e assistência médica primária; educação para a saúde; proteção da saúde mental; higiene das habitações.
Plano de Contingência 3 - Reabilitação dos Cenários dos Desastres 3.1 - Vigilância das Condições de Segurança Global avaliação de danos, prejuízos e avarias; estimativa dos custos de operação e de reconstrução; vistoria técnica, verificação de danos às estruturas e fundações; emissão de laudos técnicos.
Plano de Contingência 3.2 - Reabilitação dos Serviços Essenciais suprimento e distribuição de energia elétrica; abastecimento de água potável; esgoto sanitário; limpeza urbana e recolhimento do lixo; macrossaneamento e esgotamento de águas pluviais; transporte coletivo e comunicações.
Plano de Contingência 3.3 - Reabilitação de Áreas Deterioradas e de Edificações Danificadas desobstrução e remoção de escombros; sepultamento de pessoas e animais; limpeza, descontaminação, desinfecção e desinfestação; mutirão de recuperação de habitações danificadas.
Plano de Contingência Para elaboração de um plano, deve-se responder às seguintes questões: Para quê? (resolver o problema - atender o desastre) O quê? (ações, atividades) Quando? (em que condições, época do ano) Quem? (órgãos e nome dos técnicos) Como? (detalhamento dos procedimentos) Onde? (área de atuação, público-alvo)
Ações Humanitárias Ações Humanitárias referente a mobilização de voluntários
Contatos Cap BM PABLO Felipe A. de Souza Fone: 9138-1070 / 8834-1070 pablosouz@yahoo.com.br Ten BM Marco Filipo da Silva Maria Fone: 8877-6850 mfilipo@ig.com.br (CODECIPE) 3181-2490 ou 199