RESOLVE: TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS



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Transcrição:

Dispõe sobre os procedimentos internos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, referentes ao Estágio Probatório, nos termos do Art. 41 4.º da Constituição da República Federativa do Brasil. O REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, considerando a necessidade de disciplinar o Estágio Probatório e a aquisição da estabilidade, RESOLVE: TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - Normatizar a Avaliação Especial de Desempenho dos servidores em Estágio Probatório, no âmbito da UERJ, por meio dos procedimentos e disposições constantes deste Ato Normativo. Art. 2 - A Avaliação Especial de Desempenho do Estágio Probatório é o meio adotado pela administração pública para avaliar a aptidão do servidor concursado para o serviço público e sua aferição se dará através de critérios definidos pela Instituição, conforme artigo 21 do presente Ato. Art. 3º - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo cumprirá Estágio Probatório pelo período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual sua aptidão e sua capacidade para o desempenho das atribuições inerentes ao cargo serão objeto de avaliação. Art. 4º - A Reitoria instituirá uma Comissão Avaliadora para validar e garantir a lisura do processo. 1º - A Comissão Avaliadora será composta pelo Superintendente de Recursos Humanos da Universidade, que a presidirá, pela Direção do Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal, DESEN, por dois representantes docentes e dois representantes técnico-administrativos. 2º - A indicação dos representantes docentes e técnico-administrativos deverá ser feita pela Reitoria, com a homologação do Conselho Universitário. TÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS E DOS DIREITOS E DEVERES CAPÍTULO I DAS COMPETÊNCIAS Art. 5 - Compete a Superintendência de Recursos Humanos - SRH: I - dar conhecimento prévio aos servidores das normas, dos critérios e dos conceitos a serem utilizados na Avaliação Especial de Desempenho do Estágio Probatório; II - promover treinamento específico acerca dos procedimentos a serem adotados para as chefias imediatas dos servidores avaliados;

III - prestar orientações, sempre que necessário, à chefia imediata e ao servidor, objeto da avaliação, e acompanhar o andamento das avaliações; IV - elaborar relatório, ao final de cada período avaliatório, contendo o resultado da Avaliação Especial de Desempenho do Estágio Probatório de todos os servidores avaliados; V - encaminhar à Comissão Avaliadora os resultados finais das avaliações para homologação; VI - preparar e publicar as portarias de aquisição de estabilidade. Art. 6 - Compete à Comissão Avaliadora, referida no artigo 4º do presente Ato Normativo: I - homologar os resultados finais da Avaliação Especial de Desempenho do Estágio Probatório; II - analisar e decidir sobre situações adversas sempre que for solicitado. Art. 7 - Compete à Direção da Unidade de Lotação do servidor em Estágio Probatório: I - indicar o(s) avaliador(es) do(s) respectivo(s) servidor(es), conforme artigo 26 do respectivo Ato; II - acompanhar todo o Processo de Avaliação Especial de Desempenho do Estágio Probatório, garantindo a transparência dos procedimentos. Art. 8º - Compete ao avaliador: I - preencher o Levantamento Potencial no terceiro mês do período avaliatório e fazer as atualizações durante todo o processo, quando for o caso; II - acompanhar o desempenho do servidor durante o Processo de Avaliação; III - realizar entrevista de avaliação com cada servidor, antes do registro do desempenho no instrumento consensual; IV- avaliar com objetividade e imparcialidade o desempenho do servidor; V - garantir a lisura dos procedimentos. CAPÍTULO II DOS DIREITOS E DEVERES Art. 9 - Ao tomar posse de seu cargo, o servidor recém admitido deverá assinar junto à SRH um Termo de Compromisso, onde terá conhecimento prévio do processo de Avaliação Especial de Desempenho do Estágio Probatório, bem como de seus prazos. Art. 10 - O servidor terá a contagem do tempo do Estágio Probatório suspenso nas ocorrências abaixo relacionadas em que ficar inviabilizada a avaliação do desempenho no cargo para que fora habilitado: a) exercício de cargo comissionado ou função gratificada, quando não estiver exercendo as funções do cargo; b) exercício de mandato eletivo municipal, estadual ou federal; c) falta abonada; d) licença sindical; e) licença gala; f) licença amamentação, gestante, maternidade e paternidade; g) licença de adoção; h) licença para atividades sindicais; i) licença para fins eleitorais; j) licença prêmio; k) licença saúde servidor ou pessoa da família; l) licença sem vencimento para acompanhamento de cônjuge;

m) licença acidente de trabalho; n) nojo; o) participação em curso de formação decorrente em concurso público; p) participação em júri popular; q) participação em movimento grevista; r) recolhimento à prisão, se absolvido afinal; s) serviço militar; t) servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere; u) suspensão preventiva, se inocentado afinal. 1º - A participação em movimento grevista não configura falta de habilitação para função pública desde que esteja de acordo com a lei de greve vigente. 2º - A contagem do tempo do Estágio Probatório será automaticamente retomada logo após o término legal da licença em que o servidor estiver enquadrado. Art. 11 - Serão computadas para efeito de contagem do período de Estágio Probatório as seguintes ocorrências: a) feriado; b) férias; c) participação em treinamento externo; d) ponto facultativo; e) recesso; f) repouso remunerado; g) viagem a serviço. Parágrafo Único - O servidor em Estágio Probatório que se encontrar de férias no prazo da entrega de seus instrumentos de avaliação deverá entregá-los à SRH, no primeiro dia útil após seu retorno. Art. 12 - Não serão computados para efeito de tempo de Estágio Probatório: a) períodos de tempo ficto; b) tempo de serviço/contribuição prestado a outra pessoa ou Entidade Pública para o mesmo cargo, ou assemelhado, ou qualquer outro cargo; c) período de serviço/contribuição prestado anteriormente à UERJ ou a qualquer de suas Unidades; d) tempo decorrido entre demissão e reintegração por vício de legalidade no ato sancionado; e) outro período de Estágio Probatório e avaliação. Art. 13 - Fica vedado ao servidor em Estágio Probatório: a) cessão para outros órgãos e instituições; b) movimentação (remoção do servidor de lotação ou localização); c) Programa de Incentivo à Produção Científica, Técnica e Artística - PROCIÊNCIA; d) Programa de Capacitação Docente - PROCAD; e) Programa de Capacitação do Servidor Técnico-Administrativo - PROCASE; f) Progressão e Promoção Funcional. 1º - O disposto na alínea b deste artigo poderá ser autorizado em caráter excepcional pela SRH. 2º - O disposto na alínea c deste artigo poderá ser autorizado em caráter excepcional pela SR-2.

Art. 14 - O servidor que computar mais de 10 faltas injustificadas consecutivas ou 20 dias de faltas injustificadas interpoladas num período de 12 meses, responderá a inquérito administrativo por abandono de cargo, podendo, ao final, ser exonerado, garantido a ampla defesa e o contraditório, através de processo administrativo disciplinar. Parágrafo Único - Ao ser atingido o total de 5 faltas injustificadas consecutivas ou 10 faltas injustificadas interpoladas, a chefia imediata deverá notificar a SRH do ocorrido. Art. 15 - Caso o servidor em Estágio Probatório venha a cometer falta disciplinar terá a sua responsabilidade apurada na forma legal, observadas as normas legais vigentes. Art. 16 - O servidor que já adquiriu estabilidade no serviço público e encontra-se submetido a Estágio Probatório em razão de um novo provimento, não poderá computar esse tempo para efeito de progressão e promoção no novo cargo. Art. 17 - Nas hipóteses de acumulação lícita de cargos, o Estágio Probatório será cumprido em relação a cada um dos cargos, separadamente, inclusive no caso de acumulação de cargo de mesma denominação, vedado o aproveitamento de prazos ou de pontuações decorrentes de períodos de Estágio Probatórios anteriormente avaliados. Art. 18 - Ao servidor em Estágio Probatório poderá ser concedida aposentadoria por invalidez a qualquer tempo. TÍTULO III DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO, DOS INDICADORES, DOS INSTRUMENTOS, DOS PRAZOS, DOS CRITÉRIOS, DOS AVALIADORES, DA COMISSÃO AVALIADORA CAPÍTULO I DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO Art. 19 - Cada servidor deverá ser avaliado em quatro etapas com instrumentos específicos no decorrer do período de Estágio Probatório. O registro da Avaliação Especial de Desempenho do Estágio Probatório deverá ser efetuado, portanto, em quatro fases, a contar do início do exercício do servidor no cargo para o qual foi nomeado, observando a seguinte temporalidade: I - a primeira etapa será realizada do primeiro ao terceiro mês de efetivo exercício; II - a segunda do terceiro ao décimo terceiro mês de efetivo exercício; III - a terceira do décimo terceiro ao vigésimo terceiro mês de efetivo exercício; IV - a quarta do vigésimo terceiro ao trigésimo terceiro mês de efetivo exercício. Parágrafo Único: Os períodos acima serão alterados no caso da ocorrência das suspensões do Estágio Probatório previstas no artigo 10 do presente Ato.

Art. 20 A Portaria de Aquisição de Estabilidade será publicada em Diário Oficial e arquivada na pasta funcional do servidor, permitida a consulta pelo próprio de todos os instrumentos de avaliação e documentos relativos ao processo de avaliação, a qualquer tempo. CAPÍTULO II DOS INDICADORES DA AVALIAÇÃO Art. 21 - Ao longo do período de Estágio Probatório serão observados fatores que indiquem o conhecimento, dedicação, iniciativa, criatividade, cooperação, assiduidade, pontualidade, qualidade, produtividade, responsabilidade, atendimento ao usuário, administração do tempo e outros a critério da SRH. CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Art. 22 - O processo de avaliação dar-se-á através dos seguintes instrumentos: I - Levantamento Potencial - Servidor a ser avaliado e avaliador, em comum acordo, estabelecerão metas e realizarão a ponderação dos indicadores que compõem todos os instrumentos; II - Avaliação Superior - Este instrumento deve ser preenchido pela chefia imediata ou por outro servidor estável, a quem fora atribuída a responsabilidade de avaliar, conforme artigo 26 do referido Ato Normativo; III - Auto-avaliação - Este instrumento é preenchido pelo servidor avaliado; IV - Avaliação Consensual - Este instrumento é preenchido pelo servidor avaliado e por seu avaliador conjuntamente. CAPÍTULO IV DOS PRAZOS DE ENTREGA DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Art. 23 - O instrumento de Levantamento Potencial deverá ser preenchido e entregue três meses após a data de admissão do servidor em Estágio Probatório. Parágrafo Único: O prazo do presente artigo será dilatado no caso de ocorrência de suspensões previstas no artigo 10 deste Ato. Art. 24 - Os instrumentos de Auto-avaliação, Avaliação Superior e Avaliação Consensual deverão ser entregues, juntos, em três etapas, ao longo dos 36 meses de Estágio Probatório: I - a primeira entrega deverá ocorrer no décimo terceiro mês após a data de admissão do servidor; II - a segunda entrega deverá ocorrer no vigésimo terceiro mês após a data de admissão do servidor; III - a terceira entrega deverá ocorrer no trigésimo terceiro mês após a data de admissão do servidor.

1º- Os instrumentos devem ser entregues à SRH nos prazos acordados no Termo de Compromisso. 2º - Os prazos previstos nos incisos de I a III serão dilatados no caso de ocorrência de suspensões previstas no artigo 10 deste Ato. CAPÍTULO V DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Art. 25 - A Avaliação Especial de Desempenho do Estágio Probatório tem como critério o sistema de pontuação mínima para cada uma das três etapas do processo: I - Para ser considerado apto na primeira avaliação, o servidor deverá atingir pontuação igual ou superior a 39 (trinta e nove) pontos; II - Para ser considerado apto na segunda avaliação, o servidor deverá atingir pontuação igual ou superior a 47 (quarenta e sete) pontos; III - Para ser considerado apto na terceira avaliação, o servidor deverá atingir pontuação igual ou superior a 55 (cinqüenta e cinco) pontos. 1º - Para efeito de pontuação será considerado apenas o instrumento de Avaliação Consensual. 2º - O servidor que não atingir a pontuação mínima em qualquer etapa será exonerado, garantida ampla defesa e contraditório. 3º - O servidor considerado apto na terceira avaliação terá garantida a estabilidade no serviço público. 4º - Caso não haja consenso entre avaliador e avaliado, o servidor que se sentir prejudicado poderá, no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir da ciência do resultado da avaliação divulgada pela Comissão Avaliadora, interpor recurso junto à SRH. No caso do resultado final ser insatisfatório, caberá recurso ao final do processo garantido o contraditório e a ampla defesa. CAPÍTULO VI DOS AVALIADORES Art. 26 - São requisitos necessários para o avaliador: I - ter estabilidade no serviço público; II - ser indicado pela Direção da Unidade; III - ter relação profissional direta com o avaliado; IV - ter ou ter tido condição hierárquica superior ao avaliado; V - ter cargo idêntico ou superior com o mesmo perfil ou mesma categoria.

TÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 27 - Os casos omissos serão analisados pela SRH em parceria com a Comissão Avaliadora. Art. 28 - Este ato entra em vigor na data de sua assinatura, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 16 de abril de 2009 RICARDO VIEIRALVES DE CASTRO Reitor