ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ERP (ESTAÇÃO REDUTORA DE PRESSÃO)

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Transcrição:

FOLHA DE CAPA TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ERP (ESTAÇÃO REDUTORA DE PRESSÃO) IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR NÚMERO FOLHA ET-60-200-CPG-001 ET-65-200-CPG-031 1/13 CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA E AO DESTINATÁRIO É SOLICITADO SUBSTITUIR AS FOLHAS SUPERADAS PELAS ÚLTIMAS REVISÕES, DE ACORDO COM A INDICAÇÃO DESTA FOLHA REVISÃO 0 1 2 3 4 5 REVISÃO REVISÃO FOLHAS FOLHAS FOLHAS 1 0 1 2 3 4 5 2 0 1 1 3 4 4 3 0 0 0 0 4 4 4 0 0 0 0 4 4 5 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 4 4 7 0 0 2 2 2 2 8 0 0 0 0 0 0 9 0 0 2 3 3 3 10 0 0 0 3 3 3 11 -- -- -- 3 3 3 12 -- -- -- -- 4 4 13 -- -- -- -- 4 5 CONTROLE DE REVISÕES REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO APROVAÇÃO 0 RG 27/08/02 REVISÃO GERAL E NOVA NUMERAÇÃO MP JC 1 RG 05/12/05 ATUALIZAÇÃO ITEM 2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA JC JC 2 RG 15/02/06 ATUALIZAÇÃO ITENS 4.3 E 4.8 JC JC 3 RG 02/04/09 REVISÂO ITENS 2.1, 5 E 6 LZ JC 4 RG 28/10/09 REVISÃO DOS ITENS 2.1, 2.3, 4.1, 4.2 E 4.3.4 E INCLUSÃO DO ITEM REFERENTE A PROCESSO E DA TABELA 01 IJ JC 5 RG 28/12/11 INCLUSÃO DOS ITENS 9 e 10 FB JC CÓDIGO / FINALIDADE DA EMISSÃO PR - PRELIMINAR PA - PARA APROV. CLIENTE CT - P/COTAÇÃO RG REVISÃO. GERAL PI - PARA INFORMAÇÃO AP - APROVADO P/ CLIENTE PC - PARA CONSTRUÇÃO PL - PARA LICITAÇÃO

1- OBJETIVO A presente Especificação estabelece os requisitos mínimos para o fornecimento das Estações Redutoras de Pressão (ERPs) da Rede de Distribuição de Gás Natural da COMPAGAS. 2- REFERÊNCIAS E NORMAS APLICÁVEIS 2.1 Documentos COMPAGAS ET-65-200-CPG-001 Especificação Técnica Tubos em Aço Carbono; ET-65-200-CPG-008 Especificação Técnica Condições Gerais de Fornecimento, Válvulas, Válvulas Redutoras de Pressão, Válvulas de Segurança, Filtros; ET-65-200-CPG-004 Especificação Técnica Conexões de Aço Carbono e Acessórios; ET-65-200-CPG-005 Especificação Técnica Válvulas de Bloqueio/Válvulas de Esfera; ET-65-200-CPG-020 Especificação Técnica Junta de Isolamento Elétrico; ET-65-940-CPG-004 Especificação Técnica Soldas de Tubos e Acessórios de Aço; ET-65-940-CPG-016 Especificação Técnica Pintura; ET-65-940-CPG-024 Especificação Técnica Limpeza de Tubulação de Aço; FD-60-200-CPG-001 ERP (Estação Redutora de Pressão); DE-65-200-CPG-001 Caixa para ERP Primária Caixa Tipo 1; DE-65-200-CPG-002 Caixa para ERP Primária Caixa Tipo 2; DE-66-200-CPG-001 - ERP Esquemática; DE-60-813-CPG-231 - Estação de Redução de Pressão - ERP tipo "A"; DE-60-813-CPG-232 - Estação de Redução de Pressão - ERP tipo "B"; DE-60-813-CPG-233 - Estação de Redução de Pressão - ERP tipo "C"; e DE-60-813-CPG-234 - Estação de Redução de Pressão - ERP tipo "D". 2.2 Normas PETROBRAS N-115 Fabricação e Montagem de tubulação industrial 2.3 Normas Portaria n.º 114 de 16/10/97 INMETRO; NBR 12712 Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Gás Combustível; e ANSI B 31.8 Gas Transmission and Distribution Piping Systems. 3 PROCESSO As estações redutoras de pressão têm por finalidade reduzir e limitar a pressão do gás procedente do sistema de distribuição em 35kgf/cm² (17 ou 7kgf/cm²), para alimentar uma rede em 17kgf/cm², 7kgf/cm², 4kgf/cm² ou uma Estação de Medição e Redução de Pressão (EMRP) com uma pressão menor e considerando os aspectos de segurança. A transferência do gás de um sistema de distribuição em 35kgf/cm² (17 ou 7kgf/cm²), para um sistema de distribuição em 17kgf/cm², 7kgf/cm² ou uma EMRP, se realiza através de estação redutora de pressão (ERP), sendo o gás filtrado e a pressão mantida dentro dos limites estabelecidos para o sistema a jusante, através de válvulas reguladoras de pressão. Em caso de falha das válvulas reguladoras, a limitação da pressão a jusante é garantida através de válvulas de segurança por alívio, e na continuidade do aumento de pressão a jusante, a interrupção do fluxo de gás será efetuada por uma válvula automática de bloqueio por sobrepressão (shutt-off). Deve-se dimensionar a válvula de alívio parcial (PSV) prevendo-se o 2

não fechamento indevido das válvulas de bloqueio automático (XV) quando da interrupção no consumo de gás. A estação redutora de pressão constitui-se de dois tramos idênticos, os quais devem ser dimensionados para 100% da vazão, de forma a garantir o fornecimento na falha de um dos tramos. O segundo braço deve ser considerado como reserva do primeiro (stand-by), operando somente quando ocorrer a interrupção de fluxo de gás no mesmo. Esta operação é automática e deve ocorrer em função do ajuste de set-point das válvulas reguladoras de pressão do braço colocado em stand-by. As ERPs se localizam normalmente em caixas de concreto enterradas, as quais são construídas pela COMPAGAS. 4- ESPECIFICAÇÃO GERAL 4.1 DADOS OPERACIONAIS a) ERPs PRIMÁRIAS (com dois tramos) Pressão Máxima de Operação (MPO): 36,75, 17,7 e 7,7 kgf/cm 2.man; Pressão Mínima de Operação: vide obs; Pressão de Saída: 4, 7 ou 17 kgf/cm 2.man. (vide obs); Temperatura de Operação: -5 C a 50 C; Fluido: Gás Natural; Densidade Média Relativa ao ar: 0,6; Instalação: em caixas de concreto enterradas (conforme desenhos DE-65-200-CPG-001 e DE- 65-200-CPG-002); Vazão: vide obs.; e Condições da vazão: 1 atm e 20 C. b) ERPs SECUNDÁRIAS (com um tramo) Pressão Máxima de Operação (MPO): 36,75, 17,7 e 7,7 kgf/cm 2.man; Pressão Mínima de Operação: vide obs; Pressão de Saída: 4, 7 ou 17 kgf/cm 2.man. (vide obs); Temperatura Operação: -5 C a 50 C; Fluido: Gás Natural ; Densidade Média Relativa ao ar: 0,6; Instalação: em caixas de concreto enterradas; Vazão: vide obs.; e Condições da vazão: 1 atm e 20 C. As pressões de entrada e saída, assim como as vazões estão definidas, para cada tipo de ERP, na Tabela 1, conforme abaixo. 3

Tabela 1 - Seleção de ERP s Características de Operação. Pe (kgf/cm²) Ps (kgf/cm²) Pmín (kgf/cm²) Vazão (m³/h) Øe (pol.) Øs (pol.) Tipo ERP 35 17 25 1.000 2 3 A 35 17 25 2.500 2 3 A 35 17 25 5.000 4 6 C 35 17 25 10.000 4 6 C 35 7 25 1.000 2 3 A 35 7 25 2.500 4 4 B 35 7 25 5.000 4 6 C 35 7 25 10.000 6 8 D 35 4 25 1.000 2 3 A 35 4 25 2.500 4 4 B 35 4 25 5.000 4 6 C 17 7 15 1.000 2 3 A 17 7 15 2.500 4 4 B 17 7 15 5.000 4 6 C 17 7 15 10.000 6 8 D 17 4 15 1.000 2 3 A 17 4 15 2.500 4 4 B 17 4 15 5.000 4 6 C 7 4 6 1.000 2 3 A 7 4 6 2.500 4 4 B 7 4 6 5.000 6 8 D de 4.2 NOMENCLATURA DAS ERPS A nomenclatura das ERPs deve seguir a seguinte orientação: ERP Tipo - Pe (kgf/cm²) Ps (kgf/cm²) Qmáx (m³/h), onde: Pe Pressão de Entrada (kgf/cm²); Ps Pressão de Saída (kgf/cm²); e Qmáx Vazão máxima (m³/h). Exemplo: ERP Tipo A 35 7 kfg/cm² - 1.000 m³/h. NOTAS: 1) Para detalhes de caixas de concreto Tipos 1 e 2, ver desenhos DE-65-200-CPG-001 e DE- 65-200-CPG-002, respectivamente. 2) As distâncias entre flanges e altura máxima para os tipos de ERP devem ser respeitadas. 3) O CONTRATADO deverá apresentar o dimensionamento dos diâmetros de entrada e saída da ERP, comprovando que as bitolas apresentadas nos desenhos de referência atendam as demais características de cada tipo de estação. Eventuais alterações poderão ser estudadas em conjunto com a COMPAGAS, porém sem existir obrigação para tal aprovação. 4) Deve-se observar que alguns tipos de ERP podem operar em diferentes classes de pressão, influenciando na classe de pressão dos equipamentos (flanges, válvulas, reguladores, etc). Para o fornecimento, o CONTRATADO deverá apresentar o dimensionamento em função da classe de pressão solicitada no edital. 4

5) Para detalhes das Estações de Redução de Pressão Tipos A, B, C e D, ver desenhos DE- 60-813-CPG-231, DE-60-813-CPG-232, DE-60-813-CPG-233 e DE-60-813-CPG-234, respectivamente. 4.3 DADOS DE PROJETO 4.3.1 VELOCIDADES Parâmetros de projeto, quando aplicável, referem-se as condições de vazão máxima e pressão mínima. Velocidade máxima de escoamento do gás nas tubulações: 20m/s, nas condições de pressão e temperatura do fluxo; Velocidade máxima na entrada do filtro: 20m/s, em condições reais; e Velocidade máxima na saída do filtro: 20m/s, em condições reais. 4.3.2 CRITÉRIOS DE LIMITAÇÃO DE PRESSÃO a) Limitação de pressão para ERP que interliga o sistema de distribuição em 36,75kgf/cm² com a rede de distribuição em 4kgf/cm 2 De acordo com os critérios do item 14.3 da norma NBR 12712, temos: Para ERP em linha de 36,75kgf/cm² teremos: MPO montante MPO jusante = 36,75-4,40 = 32,35kgf/cm 2.man MPO montante / MPO jusante = 36,75 / 4,40 = 8,35 Conforme a NBR, temos: (MPO montante MPO jusante) > 16,3kgf/cm² e (MPO montante / MPO jusante) > 1,6, portanto CASO B. Optamos pelo sistema SHUTOFF + MONITOR + ATIVO por se tratar de um modelo que garante o fornecimento de gás no caso de uma falha no regulador principal, passando o regulador monitor a controlar o fornecimento de gás para o consumidor. b) Limitação de pressão para ERP que interliga o sistema de distribuição em 36,75kgf/cm² com a rede de distribuição em 7kgf/cm 2 De acordo com os critérios do item 14.3 da norma NBR 12712, temos: Para ERP em linha de 36,75kgf/cm² teremos: MPO montante MPO jusante = 36,75-7,70 = 29,05kgf/cm 2.man MPO montante / MPO jusante = 36,75 / 7,70 = 4,77 Conforme a NBR, temos: (MPO montante MPO jusante) > 16,3kgf/cm² e (MPO montante / MPO jusante) > 1,6, portanto CASO B. Optamos pelo sistema SHUTOFF + MONITOR + ATIVO por se tratar de um modelo que garante o fornecimento de gás no caso de uma falha no regulador principal, passando o regulador monitor a controlar o fornecimento de gás para o consumidor. c) Limitação de pressão para ERP que interliga o sistema de distribuição em 36,75kgf/cm² com a rede de distribuição em 17kgf/cm 2 5

De acordo com os critérios do item 14.3 da norma NBR, temos: Para ERP em linha de 36,75kgf/cm² teremos: MPO montante MPO jusante = 36,75-18,7 = 18,05kgf/cm 2.man MPO montante / MPO jusante = 36,75 / 18,7 = 1,97 Conforme a NBR, temos: (MPO montante MPO jusante) > 16,3kgf/cm² e (MPO montante / MPO jusante) > 1,6, portanto CASO B. Optamos, novamente, pelo sistema SHUTOFF + MONITOR + ATIVO por se tratar de um modelo que garante o fornecimento de gás no caso de uma falha no regulador principal, passando a regulador monitor a controlar o fornecimento de gás para o consumidor. d) Limitação de pressão para ERP que interliga uma rede de distribuição em 18,7kgf/cm² com a rede de distribuição em 4kgf/cm 2 De acordo com os critérios do item 14.3 da norma NBR, temos: Para ERP em linha de 18,7kgf/cm² teremos: MPO montante MPO jusante = 18,7-4,4 = 14,3kgf/cm 2.man MPO montante / MPO jusante = 18,7 / 4,4 = 4,25 Conforme a NBR, temos: (MPO montante MPO jusante) < 16,3kgf/cm² e (MPO montante / MPO jusante) > 1,6, portanto CASO A. Optamos pelo sistema SHUTOFF + REGULADOR por se tratar de um modelo que garante o fornecimento de gás no caso de uma falha no regulador principal. e) Limitação de pressão para ERP que interliga uma rede de distribuição em 18,7kgf/cm² com a rede de distribuição em 7kgf/cm 2 De acordo com os critérios do item 14.3 da norma NBR, temos: Para ERP em linha de 18,7kgf/cm² teremos: MPO montante MPO jusante = 18,7-7,7 = 11kgf/cm 2.man MPO montante / MPO jusante = 18,7 / 7,7 = 2,43 Conforme a NBR, temos: (MPO montante MPO jusante) < 16,3kgf/cm² e (MPO montante / MPO jusante) > 1,6, portanto CASO A. Optamos pelo sistema SHUTOFF + REGULADOR por se tratar de um modelo que garante o fornecimento de gás no caso de uma falha no regulador principal. f) Limitação de pressão para ERP que interliga uma rede de distribuição em 7,7kgf/cm² com a rede de distribuição em 4kgf/cm 2 De acordo com os critérios do item 14.3 da norma NBR, temos: Para ERP em linha de 7,7kgf/cm² teremos: MPO montante MPO jusante = 7,7-4,4 = 3,3 kgf/cm 2.man MPO montante / MPO jusante = 7,7 / 4,4 = 1,75 Conforme a NBR, temos: (MPO montante MPO jusante) < 16,3kgf/cm² e (MPO montante / MPO jusante) > 1,6, portanto CASO A. 6

Optamos, novamente, pelo sistema SHUTOFF + REGULADOR por se tratar de um modelo que garante o fornecimento de gás no caso de uma falha no regulador principal. 4.3.3 PRESSÃO SET-POINT DOS EQUIPAMENTOS ( kgf/cm 2 ) P1 = Pressão do regulador ativo do tramo principal; P2 = Pressão do regulador monitor do tramo principal; P3 = Pressão da válvula de bloqueio automático do tramo principal; P4 = Pressão da válvula de alívio do tramo principal; P1r = Pressão do regulador ativo do tramo reserva; P2r = Pressão do regulador monitor do tramo reserva; P3r = Pressão da válvula de bloqueio automático do tramo reserva; P4r = Pressão da válvula de alívio do tramo reserva; P1 = Pressão de Controle (4, 7 ou 17 kgf/cm 2.man.); P2 > P1; P3 > P4; P4 > P2; P2r > P1r; P3r > P4r; P4r > P2r; P1r < P1; e P3 = P3r. Nota: As pressões de ajuste dos equipamentos deverão estar de acordo com os limites de faixa de ajuste estabelecidos nas especificações, e deverão respeitar o estabelecido no item 14.3 da NBR 12712. 4.3.4 ALTURA DA LINHA DE CENTRO DOS COMPONENTES A altura da linha de centro dos componentes deve ser contemplada conforme detalhado nos desenhos de referência. 4.3.5 DISTÂNCIAS MÍNIMAS EXIGÍVEIS As distâncias mínimas entre os vários equipamentos das ERPs devem ser tais que permitam a sua operação com a precisão especificada, bem como, devem atender as recomendações indicadas nos desenhos das caixas de concreto em anexo. As tomadas de impulso (considerando-se as ERPs primárias) para as válvulas reguladoras de pressão assim como a tomada de pressão regulada, devem possuir um trecho retilíneo de tubulação a montante pelo menos de 8 vezes o diâmetro do tubo de condução de gás e de pelo menos 4 vezes a jusante, onde não poderá existir nenhum componente que possa comprometer a estabilização do fluxo de gás. 4.3.6 TOMADAS DE PRESSÃO DE CONTROLE PARA EQUIPAMENTOS (ERPs primárias) As tomadas de impulso de controle devem ser individuais para cada equipamento que a requeiram. O diâmetro mínimo das tomadas de impulso é 1/4". É vetada a utilização de qualquer tipo de bloqueio nas tomadas de impulso de controle. 7

O diâmetro das tomadas de impulso deve ser tal que, em função do comprimento e outras perdas de carga existentes, não comprometa o tempo de resposta do equipamento quando ocorrerem grandes perturbações de processo. 4.3.7 TOMADAS DE PRESSÃO PARA MANÔMETROS As tomadas de pressão para manômetros deverão ser de 1/2" NPT e possuir válvula de bloqueio. 4.3.8 VENTS A estação deve possuir vent com válvula de ½ NPT, cuja extremidade deverá estar plugada ou tamponada. Os vents (respiros) nas válvulas de controle devem ser individuais, caso sejam requeridos o prolongamento dos mesmos. 4.4 TIPOS DE ERP a) Primária ERPs com 2 tramos iguais (um em stand-by), considerando-se no entanto, o dimensionado para cada tramo em 100% da capacidade, a fim de garantir o fornecimento de gás. b) Secundária ERPs com único tramo. 5- EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 5.1 RESISTÊNCIA À AÇÃO DO GÁS E AO TEMPO Todos os componentes e materiais a serem empregados nas ERPs devem ser resistentes internamente à ação do gás nas condições de temperatura e pressão apresentadas e nas condições de velocidade que possam existir. Externamente, todos os componentes e materiais após adequado tratamento superficial, deverão resistir a ação de chuvas, sol, poeira e atmosfera normalmente encontradas em áreas industriais e outras intempéries 5.2 CLASSE DE PRESSÃO As classes de pressão dos equipamentos e flanges devem ser tais que suportem a máxima pressão de projeto na máxima temperatura de operação a que podem se sujeitar. 5.3 FILTROS Cada tramo da ERP deverá ser provido de um filtro de fecho rápido (tampa de abertura rápida dispensando a utilização de ferramentas), fornecido com manômetro diferencial, válvula de dreno, conexões flangeadas, conforme ANSI B 16.5, elemento filtrante tipo cesto ou cartucho, grau de filtragem compatível com os equipamentos localizados a jusante e não superior a 50 µm. Possuir dreno. A velocidade não deve exceder 20 m/s na entrada e saída, na condição de máxima vazão da ERP, com mínima pressão de operação a montante. Juntamente ao filtro da ERP secundária, deverá ser previsto um sistema de tubulação em bypass objetivando a continuidade do fluxo (nas mesmas condições de vazão e velocidade da linha principal) de gás em situações de limpeza ou manutenção. Para tal situação, deve-se considerar, válvula de bloqueio tipo esfera ou globo, dependendo da concepção a ser adotada pela proponente. 8

5.4 SEGURANÇA 5.4.1 VÁLVULA DE BLOQUEIO AUTOMÁTICO POR SOBREPRESSÃO (SHUTOFF) Bloquear o gás caso ocorra uma elevação da pressão a jusante do regulador, com as seguintes características: Conexões: flangeada conforme ANSI B 16.5; Tipo: portinhola ou globo; Sistema de atuação: por dispositivo mecânico; Classe de vedação: conforme classe VI da norma ANSI B 16.104; Rearme: manual, com by-pass para equalização de pressão; Pressão de atuação (set-point): 30% acima da pressão de saída; Precisão de disparo: 2,5 %; Apresentar diâmetro no mínimo igaul ao regulador de pressão; e Ter passagem plena quando aberta e fechamento totalmente estanque. 5.4.2 VÁLVULA DE ALÍVIO PARCIAL DE PRESSÃO Instalada após o regulador de pressão (prevendo o descarregamento para a atmosfera); Tipo: auto operada; Dimensionamento: o orifício deve ser calculado para 0,8% a 1,2% da capacidade máxima da válvula reguladora de pressão, sob falha, totalmente aberta e com a máxima pressão de operação a montante; Conexões: Roscada conforme ANSI B 1.20.1 (NPT); Pressão de atuação (set-point): 15 % acima da pressão de saída; Precisão de disparo: 1,0 %; Ter passagem plena quando aberta e fechamento totalmente estanque; e Possibilitar o acesso às peças internas sem a necessidade de retirar o corpo da válvula da linha. A tubulação de alívio deverá ter facilidades para limpeza e, na extremidade, proteção contra agentes externos. 5.5 VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO Tipo Globo Piloto Operada; Precisão de regulagem/fechamento : ± 2,5% / ± 5,0%; Classe de vedação: VI conforme ANSI B 16.104; Conexões: Flangeadas conforme ANSI B 16.5; e Nível de ruído máximo de 80 db a 1m do regulador. Informações no regulador: seta indicativa de fluxo, marca do regulador, modelo/código, classe de pressão, numero de serie, faixa de ajuste da mola e set-point do regulador e coeficiente de vazão. Capacidade: vazão máxima na pressão mínima de entrada. A vazão máxima da ERP deverá estar entre 40 e 90% da vazão máxima do regulador na condição de pressão mínima de entrada. Faixa da mola: Deverá permitir o ajuste de 20 % abaixo e 30% acima da pressão de saída (para permitir a regulagem das válvulas de segurança e limite para que o equipamento não opere com a mola demasiadamente pressionada ou quase solta). 9

Quando o fluxo através da reguladora for reduzido lentamente de 5% do fluxo máximo até zero, a reguladora não deve permitir que a pressão de saída suba mais que 5% da pressão de ajuste Velocidade máxima de entrada, conforme o diâmetro da válvula, conforme valores a seguir: ½ a 2 100 m/s; 2 ½ a 4 85 m/s; 6 a 8 75 m/s; e Velocidade máxima de saída: 0,3 Mach 5.6 VÁLVULAS DE BLOQUEIO As válvulas de bloqueio de entrada e de saída de cada tramo da estação deverão ser do tipo esfera e de passagem plena, montadas sobre mancais (TRUNNION); Acionamento: manual por alavanca até DN 6 ; e por redutor/volante para DN 8. 5.7 VÁLVULA DE RETENÇÃO Válvula a instalada, nos dois tramos, a jusante da válvula de alívio, em montagens de ERPs primárias. Considerar: Montagem: entre flanges ANSI B 16.5 (waffer); Tipo: Portinhola simples; Ter fechamento automático e instantâneo (menor que 2,0 segundos) quando da inversão de fluxo; Suportar em regime contínuo, uma contrapressão de até 1,0 kgf/cm 2 ; Possuir diâmetro da sede tal que a velocidade do gás nunca exceda 20 m/s, nas condições normais de operação; Permitir, após instalação, teste de operação através de chave de fenda ; e Fechamento estanque, vedação classe VI da norma ANSI B16.104. 5.8 MANÔMETRO Os manômetros devem possuir escala tal que as pressões normais de operação do local de instalação, sejam indicadas no terço médio da escala. Para os mesmos, deve-se apresentar certificado de calibração RBC, emitido por laboratório credenciado junto à Rede Brasileira de Calibração. Além disso as seguintes características são requeridas: a) Montagem local; b) Diâmetro do mostrador: de 108 a 120mm; c) Cor do mostrador; branca; d) Escala na cor preta; e) Com ajuste micrométrico no ponteiro; f) Sensor de pressão: bordon; g) Precisão: +/- 1,0%; h) Conexão rosca ½ NPT; i) Conexão pela parte inferior; j) Escala em Kgf/cm 2 ; k) Anel roscado; e l) Caixa e internos em inox. 10

5.9 MATERIAL DE TUBULAÇÃO 5.9.1 TUBOS DE CONDUÇÃO, FLANGES, CONEXÕES E OUTROS Conforme ET-65-200-CPG-001 e normas aplicáveis. 5.9.2 TUBING Material: Aço Inox AISI 316 Conexões tipo anilha (Detroit, Swagelock ou similar) 6- PROJETO O CONTRATADO tem prazo máximo de 30 dias, a contar da data de emissão da Autorização de Compra correspondente, para entregar e aprovar junto a COMPAGAS o projeto detalhado das ERP s, sendo que somente após a referida aprovação o CONTRATADO poderá iniciar a fabricação e montagem das mesmas. Neste período também caberá ao CONTRATADO a entrega da Folha de Dados FD-60-200-CPG-001 totalmente preenchida, ficando a mesma sujeita a aprovação da COMPAGAS. É apresentado no DE-66-200-CPG-001, fluxograma apenas orientativo, ficando a concepção, dimensionamento e disposição dos equipamentos a critério do CONTRATADO. Os documentos que formam o projeto estão sujeitos à aprovação prévia da COMPAGAS. Caso seja necessário revisões, estas serão executadas pelo CONTRATADO, quantas vezes forem necessárias, sem ônus para a COMPAGAS. Antes da aprovação do projeto, deverá ser apresentada para a COMPAGAS, visto no CREA- PR (caso a empresa não seja deste estado) e cópia da guia de recolhimento de ART correspondente ao projeto e aos serviços de montagem e fabricação da ERP. 6.1 DOCUMENTOS DO PROJETO O detalhamento do projeto deverá conter no mínimo as seguintes informações: Especificação de todos os equipamentos e instrumentos que compõe a estação de medição e redução de pressão; Especificação de todo material de tubulação e seus acessórios que farão parte da estação de medição e redução de pressão; Especificação do material utilizado no SKID e nos suportes de tubulação; Plantas, perfis e cortes de detalhamento esquemáticos de todas as ERPs, identificando dimensões principais e todos os instrumentos e equipamentos correspondentes. Projeto detalhado tubulação, suportes, skid, válvulas, instrumentação, filtros, procedimentos para construção e montagem, memórias de cálculo e procedimentos para pré-operação e partida das ERP s; Lista de materiais; Os desenhos deverão ser gerados em AutoCad 2000, bem como, serem padronizados nos formatos A1, A2, ou A3, em escalas compatíveis com a clareza desejada, e em correspondência com o tipo de desenho a ser executado, sendo: - Desenhos de Conjunto e Fabricação formato A1 ou A2, com escalas compatíveis; e 11

- Desenhos de Detalhes Construtivos em geral formato A2 e/ou A3, com escalas compatíveis. Para todos os desenhos acima mencionados, o CONTRATADO deverá utilizar o carimbo padrão COMPAGAS, a ser disponibilizado oportunamente. Após a aprovação dos projetos por parte da COMPAGAS, caberá ao CONTRATADO o envio dos arquivos magnéticos do desenhos (extensão *.dwg e *.plt). Os projetos das ERP s deverão ser conforme os Documentos de Referência (item 2), e incluir todo o detalhamento, suportes e demais itens associados ao sistema, sendo de inteira responsabilidade do CONTRATADO. 6.2. AS BUILT E LIVRO DE PROJETO O Data-Book (Livro de Projeto) deverá conter no mínimo os seguintes documentos: Folhas de dados de todos equipamentos e instrumentos com as respectivas curvas características de controle das reguladoras; Desenhos de todos os equipamentos e instrumentos; Certificado de calibração de todos os instrumentos; Manuais dos equipamentos (para manutenção); Relatórios de todos os testes e inspeções efetuadas; Manuais das ERP s (para operação); Manual de manutenção preventiva; Manual de manutenção corretiva; e Catálogos de todos equipamentos e instrumentos. Tanto para o Data-Book (Livro de Projeto) quanto para o As Built, todos os documentos/desenhos a serem emitidos pelo CONTRATADO, deverão, após devidamente aprovados pela COMPAGAS, serem enviados em: - papel 01 cópia devendo apresentar, em uma dessas cópias, assinatura do profissional responsável pelos Projetos, com seu respectivo CREA e em conformidade com a Decisão Normativa 032 de 14/12/88, do CONFEA; - arquivo magnético (AutoCad 2000/Word) em disquetes/cds com capacidade compatível com o tamanho do(s) arquivo(s); - arquivo de plotagem (PLT) em disquetes/cds com capacidade compatível com o tamanho do(s) arquivo(s) considerado. 7- FABRICAÇÃO, MONTAGEM E ACABAMENTO O início de fabricação terá como pré-requisito a aprovação de projeto pela COMPAGAS. Todo o material necessário para a montagem será de responsabilidade do CONTRATADO. Fabricação e a montagem: deverão seguir as normas N-115 (PETROBRAS) e ANSI B 31.8, sendo a soldagem realizada de acordo com ASME IX ou equivalente. Acabamento: jateamento ao metal quase branco da norma Sueca Swedish Standars Institution (SIS 05.5900), (SA 2½), duas demãos de primer epoxi com 30 micras por demão seca e duas demãos de tinta de acabamento epoxi com 30 micras por demão seca na cor Munsell 5Y8/12 (amarelo canário) para a tubulação e na cor de alumínio para as válvulas de bloqueio, válvulas de segurança, filtros e válvulas reguladoras. 12

Cada ERP deve ser dotada de isolamento elétrico com junta de isolamento do tipo Celeron. O CONTRATADO deve considerar, o fornecimento de 04 jogos de juntas para cada ERP a ser fornecida, ou seja, 02 jogos de juntas por flange. As ERP s deverão ser montadas sobre SKID s conforme dimensionamento e detalhamento a ser realizado pelo CONTRATADO e sob aprovação da COMPAGAS. Caberá ao CONTRATADO fornecer certificado de aferição e calibração de todos os instrumentos, bem como os certificados de testes hidrostáticos, de solda e demais inspeções a serem realizadas. Cada ERP a ser fornecida deverá vir acompanhada de um livro que contenha todos os documentos referentes aos testes e inspeções. 8 ESQUEMA GERAL DE ERP PRIMÁRIA O desenho DE-66-200-CPG-001 é meramente ilustrativo. No entanto, o arranjo das ERPs deverá ser o mais compacto possível, desde que não comprometa o desempenho e precisão dos equipamentos e o espaço necessário para manutenção destes. 9- TREINAMENTO DE OPERAÇÃO Quando solicitado pela COMPAGAS, e após prévio agendamento entre as partes, o fornecedor deverá disponibilizar pessoal apto a realizar o treinamento dos técnicos da COMPAGAS na unidade onde o sistema será instalado. O pessoal responsável pelo treinamento deverá apresentar-se na sede da COMPAGAS, para acompanhar os técnicos até o local onde esteja instalado o equipamento fornecido. No treinamento deverão ser abordados todos os aspectos de operação e manutenção dos equipamentos, considerando ao menos os seguintes aspectos: Principais características dos componentes da estação; Limites mínimos e máximos operacionais da estação (limites de vazão e pressões de operação); Regulagem da estação (válvulas reguladoras, shut-off e de alívio); Programa de manutenção preventiva da estação; Principais tipos de manutenção normalmente requeridas pela estação; e Discussão dos itens da lista de peças reservas recomendadas, e a vida útil esperada para cada uma. 10- FORNECIMENTO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO O CONTRATADO será responsável pelo fornecimento de 01 (um) kit de peças de reposição para cada válvula reguladora de pressão, válvula de alívio parcial e válvula de bloqueio automático que compõe a estação a ser fornecida. Ainda, deverá fornecer também 01 (um) elemento filtrante de reposição para cada filtro da estação. 13