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Transcrição:

CONCEITO Nacionalidade é o vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a um certo e determinado Estado POVO ESPÉCIES Nacionalidade primária/originária: Nacionalidade secundária/adquirida: A) Ius soli: os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país B) Ius sanguinis + critério funcional: os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil C) Ius sanguinis + critério residencial + opção confirmativa: os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira C) Ius sanguinis + registro: os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente (EC54/07) 1

ART. 95, ADCT (EC 54/07) Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e a data da promulgação desta Emenda Constitucional, filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser registrados em repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em ofício de registro, se vierem a residir na República Federativa do Brasil A) Naturalização ordinária: os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral B) Naturalização extraordinária ou quinzenária: os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira PORTUGUÊS EQUIPARADO Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição DIFERENÇAS ENTRE E A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição: CARGOS: São privativos de brasileiro nato os cargos: (rol taxativo) I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa 2

FUNÇÃO: art. 89, VII (reserva de seis assentos aos brasileiros natos no Conselho da República). EXTRADIÇÃO: art. 5.º, LI. Nato: nunca; naturalizado: quase nunca. DIREITO DE PROPRIEDADE: art. 222: a propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no país PERDA DA 1) tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional 2) adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: DUPLA A) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira. B) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis SÍMBOLOS OFICIAIS LÍNGUA E SÍMBOLOS OFICIAIS Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil. BANDEIRA NACIONAL ARMAS NACIONAIS 1º - São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. SELO NACIONAL HINO NACIONAL 3

CONCEITO É o conjunto de regras que disciplina as formas de atuação da soberania popular, permitindo a participação nos negócios políticos do Estado. CONTEÚDO Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito II - referendo III - iniciativa popular 1) DIREITO AO SUFRÁGIO 2) PLEBISCITOS/REFERENDOS LEIS DE INICIATIVA POPULAR 3) PROPOSITURA DE AÇÃO POPULAR 4) ORG./PART. DIREITO AO SUFRÁGIO NÚCLEO DOS : CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA (direito de votar alistabilidade) CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA (direito de ser votado elegibilidade) CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA OBRIGATÓRIO: > 18 anos FACULTATIVO: analfabetos > 70 anos > 16 e < 18 anos PROIBIDO: estrangeiros e conscritos CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA nacionalidade brasileira pleno exercício dos direitos políticos alistamento eleitoral domicílio eleitoral na circunscrição filiação partidária 4

idade mínima de: a) 35 ANOS: Presidente/Vice-Presidente da República e Senador b) 30 ANOS: Governador/Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal c) 21 ANOS: Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz d) 18 ANOS: Vereador NEGATIVOS Regras sobre a inelegibilidade Normas sobre perda ou suspensão dos direitos políticos INELEGIBILIDADES INELEGIBILIDADE ABSOLUTA ABSOLUTAS RELATIVAS = cargo/reeleição a) motivos funcionais cargos/ desincomp. b) motivos de casamento, parentesco ou afinidade c) militares d) legais Inalistáveis Analfabetos ART. 14, 4.º Motivos funcionais para o mesmo cargo: O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente ART. 14, 5.º Motivos funcionais para outros cargos: (DESINCOMPATIBILIZAÇÃO) Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito ART. 14, 6.º 5

Motivos de casamento, parentesco ou afinidade: São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição ART. 14, 7.º Militar: O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: se contar menos de dez anos de serviço: afastar-se da atividade se contar mais de dez anos de serviço: será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade Previsões de ordem legal: Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta PERDA E SUSPENSÃO Perda: Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII PERDA E SUSPENSÃO Suspensão: Incapacidade civil absoluta Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4º Ação de impugnação de mandato eletivo O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. 6

Princípio da anterioridade em matéria eleitoral A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. ART. 16 Liberdade partidária: É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Liberdade partidária: É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: caráter nacional proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes prestação de contas à Justiça Eleitoral funcionamento parlamentar de acordo com a lei Autonomia partidária: É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. 7