Marinha do Brasil envia fragata para integrar Força da ONU no Líbano A Fragata Constituição (F 42) deixou, nesta terçafeira, a Base Naval do Rio de Janeiro para integrar a Força Interina das Nações Unidas no Líbano, em substituição a Fragata Liberal (F 43), que está na região desde maio. A força-tarefa é comandada pelo Contra-Almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith. A Fragata Constituição irá se juntar a um grupo multinacional composto por nove navios, sendo três de origem alemã, dois de Bangladesh, um da Grécia, um da Indonésia e um da Turquia. A tripulação é composta 250 militares, que deverão chegar a Beirute em meados de janeiro. O retorno ao Rio está previsto para agosto de 2013.
A participação do Brasil foi aprovada pela Câmara dos Deputados em dezembro de 2010. A missão foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1978 a fim de contribuir para a segurança no Sul do Líbano. FONTE: Agência Brasil Operação Atlântico III A primeira operação com a participação do NPaOc Amazonas Transferido para o setor operativo da Marinha do Brasil no dia 14 de novembro, o Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) Amazonas (P
120) participa pela primeira vez de uma Operação conjunta, nesta Atlântico III. Com grande autonomia e capacidade de operar com aeronave orgânica (helicóptero) e duas lanchas, o Amazonas foi projetado e construído para atender às necessidades de fiscalização de extensas áreas marítimas. Neste exercício, o Amazonas está sendo empregado como figurativo inimigo, ou seja, ele é empregado para fustigar a Força Naval Componente, fazendo com que ela tenha que reagir a ameaças que podem vir a acontecer, explicou o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto. O navio, construído pela empresa BAE Systems Maritime Naval Ships, é o primeiro da Classe Amazonas, que contará com mais dois navios até 2013: NPaOc Apa e NPaOc Araguari, todos importantes rios brasileiros. Dentre as suas tarefas, os Navios-Patrulha Oceânicos destinam-se a efetuar a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração de petróleo no mar; além de operações de busca e salvamento, resguardo dos recursos marítimos, de repressão às atividades ilícitas, segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas. Fragata Liberal realiza exercícios de Light Line com navios da FTM-UNIFIL
A Fragata Liberal, navio capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), realizou, no mês de outubro, diversos exercícios de light-line com outros navios da FTM, dentre os quais destacam-se a Corveta Sultan Hasanuddin, da Marinha da Indonésia, e a Corveta Magdeburg e o Navio-Patrulha Gepard, da Marinha Alemã. Os exercícios, realizados durante o trânsito dos navios para suas áreas de patrulha no litoral do Líbano, possibilitaram ao Comandante da FTM, Contra-Almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, acompanhar o grau de adestramento dos seus meios subordinados e possibilitaram o aprimoramento da interoperabilidade entre os meios componentes da FTM-UNIFIL. FONTE: Nomar
Comandante da Marinha da África do Sul visita a Corveta Barroso Em 26 de outubro, a Corveta Barroso (V 34) atracou na Base Naval de Simon s Town, África do Sul, concluindo a última Fase de Mar da Comissão IBSAMAR-III. Seguindo-se à atracação, o navio recebeu a bordo o Comandante da Marinha da África do Sul, Vice-Almirante Johannes Mudimu, acompanhado de seu Chefe do Estado Maior. Na ocasião, o Vice-Almirante Mudimu percorreu o navio e o Comandante da Corveta Barroso, Capitão-de-Fragata Iunis Távora
Said, apresentou os principais compartimentos de bordo, bem como suas principais características e capacidades, enfatizando a questão do meio naval ter sido construído no Brasil com integração dos sistemas efetuada por tecnologia nacional. Ao término da visita, o grupo foi conduzido à Praça D Armas, local onde o Vice-Almirante Mudimu expressou a ótima impressão obtida, a satisfação em receber a Corveta Barroso em seu país e a importância da realização da Comissão IBSAMAR, em futuro próximo, no Brasil e na Índia, a fim de proporcionar maior conhecimento das diferentes realidades e peculiaridades de cada ambiente, tanto em seu aspecto tático/estratégico, quanto no seu aspecto cultural, às tripulações das três Marinhas envolvidas. Por fim, o Adido de Defesa e Naval do Brasil na África do Sul, Capitão-de-Mar-e-Guerra Paulo Cesar Demby Corrêa, que também acompanhou a visita, proferiu algumas palavras expressando a honra em receber todos a bordo e a relevância da presença de meios da Marinha, em especial na África do Sul, como instrumento da diplomacia e da política de relações exteriores do nosso País. Real Marinha da Noruega investe mais de 20 NOK bilhões mas perde oficiais para o setor privado
Real Marinha da Noruega investiu mais de 20 NOK bilhões em novas fragatas no estado da arte, mas oficiais estão dando baixa atrás de melhores empregos. O Ministro da Defesa da Noruega, Anne-Grete Strøm-Erichsen estava muito orgulhoso quando a Marinha recebeu sua primeira nova fragata KNM Fridtjof Nansen em 2006. No total, este é um investimento de mais de 20 NOK bilhões ( 2,7 bilhões), incluindo armas e helicópteros. Muitos podem argumentar que um investimento muito alto. Eu concordo. Mas é um dinheiro bem gasto, disse Strøm Erichsen em uma declaração para a imprensa postada no portal do Ministério da Defesa. Desde então, a Real Marinha norueguesa recebeu todas as suas cinco novas fragatas, sendo a última entregue ano passado. Mas as fragatas residem, principalmente ao longo do cais. Na semana passada, o Ministro da Defesa Anne-Grete Strøm- Erichsen pode ler as críticas no relatório anual sobre os gastos do governo de 2011, publicado pelo Escritório do
Auditor Geral da Noruega. O Auditor Geral considera grave a falta de pessoal técnico qualificado a bordo das fragatas. Isto poderia ter efeitos negativos e consequências para manter os navios em condições de funcionamento, diz o relatório. Oficiais da Real Marinha da Noruega estão dando baixa para buscar e obter novos empregos em plataformas de petróleo, navios de abastecimento ou em empresas marítimas privadas. Ao sair da Marinha, eles conseguem emprego com melhores condições, com períodos de trabalho fixos ou programados, tornando mais fácil de conciliar a vida profissional com a familiar, e muitas vezes com salário muito melhores que tinham quando servião a bordo de um navio da Marinha de Guerra. O Chefe da Real Marinha da Noruega, Rear Admiral Bernt Grimstvedt, admitiu esta semana que a situação é alarmante, reportou o Aftenposten. Existe falta de tripulação para as cinco novas fragatas. Muitas vezes, os oficiais de uma fragata são transferidos para outra apenas para se ter uma equipe completa antes de suspender. O relatório do Auditor Geral também diz que há uma extensa Braindrain ou fuga de cérebros, das fragatas. Além disso, o sistema de formação de novos oficias não possui velocidade suficiente para suprir a saída dos oficias. As novas fragatas são consideradas importantes para a soberania da Noruega no norte, mas os navios, no entanto, raramente são vistos no Ártico. As fragatas passam a maior parte do seu tempo no porto de Haakonsvern, perto de Bergen no sul, enquanto o Território da Noruega no Ártico se estende do Mar da Noruega para o Mar de Barents e mais ao norte de Svalbard, no Oceano Ártico. O KNM Fridtjof Nansen visitou a principal base da frota russa do Norte, em Severomorsk, na Península de Kola, no início deste ano e participou no exercício conjunto Pomor-2012, realizado no Mar de Barents e no Mar da Noruega.
Desde 2009, fragatas norueguesas participam regularmente de operações anti-pirataria no Golfo de Aden. No entanto, no segundo semestre de 2013, uma outra operação ocorrerá e, pela primeira vez, uma fragata da Real Marinha da Noruega participará como navio de comando da OTAN,segundo relatório do Ministério da Defesa. FONTE: Barents Observer TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval USS Farragut emite radiação em tripulantes da Guarda Costeira Norueguesa Cinco tripulantes do navio KV Nordkapp, da Guarda Costeira Norueguesa, foram expostos à radiação do radar durante o exercício naval Northern Eagle, realizado em agosto.
A US Navy confirmou que a radiação emitida pelo radar do destróier USS Farragut (DDG 99), causou ferimentos nos tripulantes do navio KV Nordkapp, da Guarda Costeira da Noruega enquanto ambos participavam de exercícios no Ártico. De acordo com relatos da mídia escandinava, a radiação que atingiu a embarcação norueguesa causou avarias em seus instrumentos e vários tripulantes sentiram a sua pele ficar quente, devido a radiação. De acordo com o chefe da Guarda Costeira, Lars Saunes, uma equipe médica foi enviada a bordo para examinar a tripulação. Vários se queixaram de dores de cabeça e outros sintomas, depois de terem sido expostos a radiação a partir da embarcação americana. Alguns membros da tripulação foram posteriormente internados em um hospital.
De acordo com o relatório de uma comissão de investigação do incidente, a tripulação deve ter sido exposta à radiação eletromagnética emitida pelo radar, quando operando na banda de freqüência de 3-4GHZ.