SEGURANÇA DE MÁQUINAS E NORMAS. Roberto do Valle Giuliano

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Transcrição:

SEGURANÇA DE MÁQUINAS E NORMAS NORMAS DE SEGURANÇA A EM MÁQUINASM Roberto do Valle Giuliano

NORMA ORIUNDO DO GREGO GNORIMOS = ESQUADRO. Étomado na linguagem jurídica como regra, modelo, paradigma, forma ou tudo que se estabeleça em lei para servir de pauta ou padrão na maneira de agir. Nela, pois, está contida a regra a ser obedecida, a forma a ser seguida ou o preceito a ser respeitado.

CF CLT PORTARIA NR & NT da ABNT CONVENÇÃO COLETIVA TRABALHO ORDENS DE SERVIÇOS DE EMPRESAS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL Decreto Lei 5452, de 1 de maio de 1943 aprova a CONSOLIDAÇÕES DAS LEIS DO TRABALHO Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977 altera o Capitulo V do Titulo II da CLT relativo a Segurançae Medicinado Trabalho PORTARIA Portaria3214, de 08 de Junho de 1978 aprova as Normas Regulamentadoras -NRs

OBRIGAÇÕES LEGAIS EXIGIDAS PELA FISCALIZAÇÃO COMENTÁRIO RESUMIDO DAS EXIGÊNCIAS RELATIVAS AS ATIVIDADES DA SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO LEI 6514 / 77 PORTARIA 3114 / 78 NORMAS REGULAMENTADORAS NR.1 Disposições gerais Aplicação das normas 0SS NR.15 Insalubridade Atividade / Exposição ambiental NR.2 Inspeção Prévia Licença de funcionamento NR.16 Periculosidade Operação /Exposição ambiental NR.3 Risco Grave e Iminente Embargo ou interdição NR.17 Ergonomia Estudo / Análise / Avaliação NR.4 SESMT Composição / Registro NR.18 Construção Civil Mapeamentos / Treinamentos NR.5 CIPA Instalação / Registro / Curso NR.19 Explosivos Aquisição / Estoque / Manuseio NR.6 EPIS Testes / Controles / Uso NR.20 Inflamáveis/Combustíveis Armazenagem / Sinalização NR.7 PCMSO Saúde Ocupacional NR.21 Trabalho a céu aberto Transporte / Movimentação NR.8 Edificações Manutenção / Conservação NR.22 Trabalhos subterrâneos Limpeza Manutenção caixas NR.9 PPRA Reconhecimento ambiental NR.23 Proteção contra incêndios Prevenção / Controle / Combate NR.10 Instalações elétricas Atestado de elétrica NR.24 Instalações sanitárias Higiene / Conforto / Controles NR.11 Meios de transporte Motorizado / manual NR.25 Resíduos Industriais Coleta / Transporte / Destino NR.12 Máquinas/Equipamentos Instalação / Manutenção NR.26 Sinalização segurança Identificação / Demarcação NR.13 Caldeiras Licença / Testes / Revisões NR.27 Registro Profissional Credencial do SESMT NR.14 Fornos Testes / Manutenção NR.28 Fiscalização / Autuações Prazos Cálculos Multas NR.29 Trabalho Portuário Aspectos segurança e saúde

NR - Normas Regulamentadoras Possuem força de lei; De caráter fiscalizatório -utilizadas pelos fiscais do trabalho para autuar empresas; Abrangentes. NR 12 Máquinas e equipamentos

NBR Normas Técnicas Brasileiras Recomendações técnicas; Após ocorrido o acidente podem ser utilizadas por peritos para determinar se uma máquina é insegura; Detalhadas; Na área de segurança de máquinas a maioria das normas são baseadas em normas européias.

Normas Técnicas de Segurança no Brasil Normas Tipo A Normas Tipo B Normas Tipo C NBR NM 213 1-2 Segurança de Máquinas Conceitos Básicos, Princípios gerais para projeto parte 1-2 (EN 292 1/2/3) EN 60204-1 Segurança de Máquinas Equipamentos elétricos para máquinas-parte 1 Requisitos gerais NBR 14009 Princípios para apreciação de riscos (EN 1050) Normas Tipo B1 Aspectos Gerais de Segurança NBR 14153 Segurança de máquinas. Parte de sistemas de comando relacionadas a segurança. Princípios gerais de projeto. (EN 954-1) NBR 14154 Segurança de máquinas. Prevenção de Partida Inesperada (EN 1037) NBR NM-ISO 13854 Folgas mínimas para evitar esmagamento de partes do corpo humano. (EN 349) NBR NM-ISO 13852 Distâncias seguras para impedir acesso a zonas de perigo pelos membros superiores. (EN 294) NBR NM-ISO 13853 Distâncias seguras para impedir acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores. ISO 13855 Velocidades de aproximação de partes do corpo Distâncias de Segurança. (EN 999) Normas Tipo B2 Componentes Utilizados na Segurança NBR 13759 Equipamentos de parada de emergência, aspectos funcionais, princípios para projetos. (EN 418) NBR NM 273 Dispositivos de intertravamento associados a proteções Princípios para projeto e seleção. (EN 1088) NBR NM 272 Requisitos Gerais para o projeto e construção de proteções (fixas e móveis) (EN 953) NBR 14152 Segurança em máquinas. Dispositivos de comando bimanuais. Aspectos funcionais e princípios para projeto. (EN 574) NBR 13862 Transportadores Contínuos Requisitos de Segurança para o projeto. NBR 13930 Prensas Mecânicas Requisitos de Segurança (EN692) NBR 13536 Máquinas injetoras para plástico e elastômeros Requisitos técnicos de segurança (EN201) EN 693 Prensas Hidráulicas Requisitos de Segurança NBR 13996 Máquinas de moldagem por sopro destinadas à produção de artigos ocos de termoplásticos Requisitos técnicos de Segurança para projeto e construção.

HIERARQUIA DAS NORMAS NORMAS DO TIPO A NORMAS FUNDAMENTAIS DE SEGURANÇA NORMAS DO TIPO B NORMAS DE SEGURANÇA RELATIVAS A UMA GRUPO NORMAS DO TIPO B1 SOBRE ASPÉCTOS PARTICULARES DE SEGURANÇA NORMAS DO TIPO B2 SOBRE DISPOSITIVOS CONDICIONADORES DE SEGURANÇA NORMAS DO TIPO C NORMAS DE SEGURANÇA POR CATEGORIAS DE MÁQUINAS

- Normas tipo A: que definem com rigor conceitos fundamentais, princípios pios de projetos e aspectos gerais válidos v para todos os tipos de máquinas. m - Normas tipo B: que tratam de um aspecto ou de um tipo de dispositivo condicionador de segurança, a, aplicáveis a uma gama extensa de máquinas, m sendo. - Normas tipo B1: sobre aspectos particulares de segurança a (por exemplo, distâncias de segurança, a, temperatura de superfície, ruído). - Normas tipo B2: sobre dispositivos condicionadores de segurança (por exemplo, comandos bimanuais, dispositivos de intertravamento, dispositivos sensíveis à pressão, proteções). - Normas tipo C: que dão prescrição detalhadas de segurança aplicáveis a uma máquina m em particular ou a um grupo de máquinas.

PARTE 1 - TERMINOLOGIA BÁSICA E METODOLOGIA Define a terminologia básica b e a metodologia destinada a auxiliar os projetistas e os fabricantes a integrarem a segurança a no projeto de máquinam quina.

Definições 3.4 - segurança a de uma máquinam quina: : Aptidão de uma máquina, m sem causar lesão ou dano a saúde, de desempenhar a sua função, ser transportada, instalada, sujeita a manutenção, desmontada, desativada ou sucateada, nas condições normais de utilização especificadas no manual de instruções.

3.5 - perigo: : Causa capaz de provocar uma lesão ou um dano para a saúde. 3.6 - situação perigosa: : Situação em que uma pessoa fica exposta a um ou mais perigos. 3.7 - risco: : Combinação da probabilidade e da gravidade de uma possível lesão ou dano para a saúde, que possa acontecer numa situação perigosa.

3.22 - proteção ão: : Parte da máquina m especificamente utilizada para prover proteção por meio de uma barreira física. f 3.22.1 - proteção fixa: : Proteção mantida em sua posição (isto é,, fechada):- quer de maneira permanente (soldagem, etc.) - quer por meio de elementos de fixação (parafuso, porcas etc.) que sós permite que o protetor seja removido ou aberto com o auxilio de uma ferramenta.

3.22.2 - proteção móvelm vel:proteção que se pode abrir sem utilizar ferramenta e que geralmente é ligado por elementos mecânicos (por exemplo, por meio de dobradiças) as) à estrutura da máquina m ou a um elemento fixo próximo. 3.22.4 - proteção com intertravamento: Proteção associada a um dispositivo de intertravamento.

PARTE 2 - PRINCÍPIOS TÉCNICOS E ESPECIFICAÇÕES Define princípios pios técnicos t e especificações destinados a transmitir ao projetista e os fabricantes a integrarem a segurança a no projeto de máquinas de uso profissional e não profissional.

Medidas de proteção 4.1.3 Caso em que háh necessidade do acesso de um operador à zona perigosa durante o funcionamento normal, deve se escolher os seguintes meios de proteção: - proteção com intertravamento ou dispositivo de bloqueio - dispositivo sensor - proteção ajustável - proteção de fechamento automático tico

EN 954-1 / NBR 14153 S1 EN 954-1 B 1 2 3 4 P1 S2 F1 F2 P2 P1 P2 Gravidade da Lesão Freq./tempo de exposiçao ao perigo Possibilidade de evitar o dano Gravidade da Lesão S1: Lesão leve (geralmente reversível) S2: Grave, geralmente irreversível, de uma ou mais pessoas e morte Frequência e/ou tempo na área de perigo F1: De Raramente a Nunca F2: De Frequentemente a Continuamente Possibilidade de se evitar o dano P1: Possível sobre certas condições P2: Praticamente impossível

EN 954-1 / NBR 14153 Categoria Resumo dos Requisitos Comportamento do Sistema Princípios B 1 O controle deve ser projetado de forma a suportar as influências/ consequências esperadas Deve-se cumprir os requisitos da Cat B;princípios e componentes de segurança testados devem ser usados Uma falha pode levar àperda da função de segurança Uma falha pode levar á perda da funçao de segurança mas a probabilidade de ocorrência ébaixa. Caracteriza-se principalmente pela seleção de componentes. 2 3 4 Deve-se cumprir os requisitos da Cat.B; as funções de segurança devem ser testadas pelo sist. de controle, com intervalos de tempo adequados. Deve-se cumprir os requisitos da Cat. B. Um falha única não causa a perda da função de segurança. Deve-se cumprir os requisitos da Cat.B. A falha individual deve ser Identificada quando da próxima atuação da função de segurança. Uma falha pode levar à perda da função de segurança, que édetectada na próxima verificação. A função de segurança permanece ativa quando Caracteriza-se uma falha única ocorre. principalmente Somatória de falhas pode levar à pela estrutura perda da função de segurança. de controle. A função de segurança permanece ativa quando uma falha única ocorre. Falhas são detectadas para previnir uma perda da função de segurança.

Outros dispositivos normativos Convenções Coletivas Acordos que visam a melhoria das condições de trabalho; Exemplo: P.P.R.P.S. e P.P.R.M.I. Abrangência: Ind. Metalúrgicas do estado de S.P; Máquinas PPRPS: Prensas, similares e maq. com cilindros rotativos; Máquinas PPRMI: Injetoras de plástico e elastômeros Define medidas necessárias p/ a segurança das maquina; Estabelece cronograma de implementação das medidas (prazo máx. 04/2007). Notas Técnicas Notas do MTE; Podem harmonizar o procedimento de fiscalização das DRTs; Exemplo: N.T. 37/2004 Abrangência: Todo o Brasil; Máquinas: Prensas, similares e maq. com cilindros rotativos; Define medidas necessárias p/ a segurança das maquinas ;

Fluxograma do acidente de trabalho Custos diretos Acidente de trabalho Retorno ao trabalho Morte? SIM NÃO Despesas médicas Afastamento? NÃO SIM Processo Criminal Pessoa Física Até 15 dias: Empresa paga salário. 1 ano de estabilidade Processo Civil Pessoa Física & Pessoa Jurídica Possível Trabalhador recuperado? NÃO Após 15 dias: INSS paga SIM Auxílio doença acidentáro Tratamento 91% do s.b. Auxílio acidente Incapacidade parcial 50% do s.b. Aposentadoria por invalidez Incapacidade total 100% do s.b.

Acidentes = prejuízos Conseqüências de um acidente: Prejuízos para a sociedade: -INSS Prejuízos para o acidentado: -Lesões corporais / possível incapacidade; -Abalos psicológicos pessoal e familiar. Prejuízos para o empregador: -Parada da produção; -Abalo da moral dos empregados; -Despesas médicas; -Possível processo jurídico; -Pressão de sindicatos.

Contatos Roberto do Valle Giuliano COORDENADOR NACIONAL DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO DE MÁQUINASM DA FUNDACENTRO email giuliano@fundacentro. @fundacentro.gov.br Tel: 0xx11 3066-6213 6213 Fax: 0xx11 3066-6243 6243