Vigilância em Saúde na COPA 2014 A preparação do Rio Grande do Sul Vigilância Epidemiológica

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Transcrição:

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria de Estado de Saúde Centro Estadual de Vigilância em Saúde Vigilância em Saúde na COPA 2014 A preparação do Rio Grande do Sul Vigilância Epidemiológica

Aspectos relevantes Copa 2014 Época de realização dos jogos da Copa 2014 em Porto Alegre/RS: De 15/06 a 30/06: fim do outono e início do inverno, ou seja, ocorrência de temperaturas baixas e chuva, favorecendo o confinamento das pessoas em ambientes fechados e doenças de transmissão respiratória Perfil de venda de ingressos: 65% brasileiros e 35% estrangeiros (Estados Unidos, Austrália, Inglaterra e Colômbia são os principais) Fluxo de turistas nacionais e internacionais com potencial de disseminação de doenças infecciosas não existentes em nosso meio

Países envolvidos com a Copa 2014 no RS França e Holanda Honduras Equador Argélia Nigéria Coréia do Sul Argentina

Aspectos relevantes Copa 2014 Os cinco continentes estarão representados em Porto Alegre: Europa: França e Holanda Ásia: Coréia do Sul África: Argélia e Nigéria América: Argentina e Honduras Oceania: Austrália Equador: estará hospedado no Hotel Vila Ventura em Viamão/RS mas não jogará em Porto Alegre

Aspectos relevantes Copa 2014 Ampla fronteira internacional com Uruguai e Argentina: o RS é o Estado brasileiro com maior número de pontos de entrada em fronteiras

Aspectos relevantes Copa 2014 Importância das Doenças de Transmissão Respiratória e imunopreveníveis Importância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Pouca expressão das doenças transmitidas por vetores e outras antropozoonoses pela época do ano no RS Aumento do risco de acidentes e violências, abuso de álcool e drogas

Doenças de transmissão respiratória e imunopreveníveis Reintrodução das Doenças Exantemáticas, especialmente o sarampo, é um risco contínuo para o RS Meningites Influenza Poliomielite

Casos Confirmados de Sarampo, Brasil 2010 PA - 3 casos (D4) N= 68 PB 57 casos (B3) RS - 8 casos (B3) Fonte: UVRI/CGDT/DEVEP/SVS/MS. Fonte: UVRI/CGDT/DEVEP/SVS/MS

Casos Confirmados de Sarampo, Brasil 2011 N= 43 PI - 01 caso (G3) BA - 01 caso (D4) DF - 01 caso (D4) MS - 01 caso (D4) MG - 01 caso (D4) RJ- 04 casos (D4) SP - 27 casos (D4) RS- 07 casos (D4) Fonte: UVRI/CGDT/DEVEP/SVS/MS Fonte: UVRI/CGDT/DEVEP/SVS/MS.

Casos Confirmados de Sarampo, Brasil 2012 N= 2 PE 01 caso (D4) SP 01 caso (D8) Fonte: UVRI/CGDT/DEVEP/SVS/MS

Casos Confirmados de Sarampo, Brasil - 2013* N= 213 CE 01 caso (D8) PB 09 casos (D8) PE 193 casos (D8) DF 01 caso (B3) MG 02 casos (D8) ES 01 caso (D8) SP 05 casos (D8 e D4) SC 01 caso (D8) Fonte: UVRI/CGDT/DEVEP/SVS/MS. * Dados sujeitos à revisão (01/04/2014).

Casos Confirmados de Sarampo, Brasil - 2014* N= 150 CE 124 casos (D8) PE 20 casos (D8) SP 06 casos (D8) Fonte: UVRI/CGDT/DEVEP/SVS/MS. * Dados sujeitos à revisão (01/04/2014).

SRAG por MERS-CoV (Middle East Respiratory Syndrome) por coronavírus Países da Península Arábica ou no entorno Desde set/12: 212 casos com 88 óbitos, o último caso em abril/14 Não há evidência de transmissão pessoa a pessoa sustentada

Influenza no Brasil Distribuição espacial dos casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave confirmados para influenza por município e percentual dos vírus identificados por região, Brasil, 2013. Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 01/01/2014, sujeitos a alteração. * O círculo é proporcional ao número de casos e óbitos. N = Norte; NE = Nordeste; SE = Sudeste; S = Sul; e CO = Centro Oeste.

Casos e óbitos de SRAG segundo classificação final, RS, 2013 Diagnóstico Etiológico Casos Óbitos n % n % Influenza A(H1N1)2009 338 10,6 51 29,1 Influenza A(H3N2) 165 5,2 9 5,1 Influenza B 61 1,9 2 1,1 VSR 530 16,7 8 4,6 Parainfluenza 53 1,7 1 0,6 Adenovírus 73 2,3 1 0,6 Sem identificação viral 1952 61,5 101 57,7 Leptospirose 1 0,0 1 0,6 Em investigação 1 0,0 1 0,6 Total 3174 100,0 175 100,0 Fonte: Influenza_web, atualizado em março de 2014

Casos e óbitos de SRAG segundo classificação final, RS, 2014* Diagnóstico Etiológico Casos Óbitos n % n % Influenza A(H1N1)2009 0 0,0 0 0,0 Influenza A(H3N2) 1 0,0 0 0,0 Influenza B 1 0,0 0 0,0 VSR 2 0,1 0 0,0 Parainfluenza 6 0,2 0 0,0 Adenovírus 8 0,3 0 0,0 Sem identificação viral 87 2,7 7 4,0 Em investigação 11 0,3 0 0,0 Total 116 3,7 7 4,0 Fonte: Influenza_web, atualizado em 7/4/2014 *dados preliminares

Campanha de Vacinação Influenza 2014 Período: 22/04 a 09/05/14 Dia D: 26/04/14 Grupos prioritários (pop. total 3.558.081): 6m a <5 anos Gestantes Puérperas até 45 dias Indígenas População privada de liberdade Profissionais de saúde 60 anos e + Portadores de doenças crônicas

Doença meningocócica no mundo Doença meningocócica: distribuição global, com surtos ocasionais e epidemias em qualquer país do mundo A África é a região com maior nº de casos no mundo, principalmente na região semi-árida sub-saariana, conhecida como cinturão da meningite (15 países do Senegal até a Etiópia)

Casos de Doença Meningocócica segundo mês de início dos sintomas, RS, 2009-2013 60 50 40 30 20 10 0 Fonte: SES/RS 2009 2010 2011 2012 2013 RS: predomínio meningo B

Casos de Poliovírus Selvagem por Tipo de Vírus, 2013 e 2014* Country classification Endemic W1 W3 W1 W3 W1 W3 Pakistan 93 5 0 29 0 16-Feb-2014 Afghanistan 14 1 0 3 0 31-Jan-2014 Nigeria 53 5 0 1 0 01-Feb-2014 Total 160 11 0 33 0 Outbreak 2013 total cases Syria 25 0 0 17-Dec-2013 Ethiopia 9 0 0 05-Nov-2013 Ethiopia 0 0 1 28-Jan-2014 Cameroon 4 0 3 31-Jan-2014 Somalia 194 0 0 20-Dec-2013 Kenya 14 0 0 14-Jul-2013 2013 1 Jan - 18 March 1 2014 Total 246 0 0 4 0 Global total 406 11 0 37 0 1 Data in WHO/HQ as of 19 March 2013 for 2013 data and as of 18 March 2014 for 2014 data. Date of most recent case

Doenças Transmitidas por Vetores Dengue Febre Amarela Malária

Casos de dengue, Brasil, SE 01 a 09 de 2014. 79,6% dos casos (2013: 427.728) (2014: 87.136) Fonte: SVS/MS 95%

29

Distribuição dos casos de dengue segundo mês dos primeiros sintomas, RS, 2008-2013 (exceto 2010) 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2008 2009 2011 2012 2013 Fonte: SES/RS 2013 (até 8/4): 302 confirmados (162 aut/140 imp) 2014 (até 8/4): 49 confirmados (35 aut/14 imp) 84%

Casos de Febre Amarela, Brasil, 2013 Fonte: SVS/MS

Distribuição dos casos confirmados de febre amarela silvestre por CRS e município provável de infecção. RS, dezembro/08 a abril/09 Município provável de infecção* Fonte:Sinan/SES-RS CRS Confirmados Casos Óbitos Espumoso 6 1 0 Bossoroca 12 1 0 Pirapó 12 2 1 Santo Ângelo 12 3 3 Santa Cruz do Sul 13 7 0 Vera Cruz 13 4 2 Augusto Pestana 17 1 1 Ijuí 17 1 1 Jóia 17 1 1 TOTAL 21 9 letalidade 43%

Área com recomendação de vacinação contra febre amarela, RS, 2013 (462 municípios) Fonte: SES/RS

Malária no mundo

Malária no mundo Honduras: ocorrência de malária por p. vivax Equador: maior parte dos casos p. vivax, mas também ocorrência de p. falciparum Argélia: maior parte dos casos p. vivax, mas também ocorrência de p. falciparum Nigéria: somente p. falciparum

Risco de Malária no Brasil e Capacidade de Atendimento - 2013 Região Amazônica - 168.685 casos autóctones - 59% tratados em <48h do início dos sintomas Região Extra-amazônica - 70 casos autóctones - 334 casos importados Amazônia Legal - 316 casos importados (outro país) - 24,30% notificados em <48h do início dos sintomas - 92,04 % tratados em <48h após notificação Fonte: SVS/MS

Malária no RS 2 espécies de plasmódio (vivax e falciparum) são responsáveis pela maioria dos casos no RS 20 a 40 casos/ano no RS, todos importados Os casos, em geral, são caminhoneiros, ecoturistas, atualmente missionários e trabalhadores de grandes empreendimentos estão se destacando 2014: 02 casos de p. falciparum, importados de Moçambique, 01 evoluiu para cura e 01 para óbito Ocorrência de óbitos por demora do diagnóstico

Surto de Febre Chikungunya no Caribe desde dezembro 2013: primeira transmissão autóctone nas Américas

Febre Chickungunya É endêmica na África, Europa, surtos na Europa Caribe: 18.000 casos suspeitos e 3.300 casos confirmados até se14/14 Período de incubação: 1 a 12 dias QC: febre alta, mialgia, artralgia importante, cefaléia, cansaço, náusea Vetor: Aedes aegypti (=dengue)

Outras Antropozoonoses Raiva Leptospirose

Raiva no RS Raiva herbívora em expansão 2013-2014: 2 casos raiva felina (variantes 3 e 4) Agressões por morcegos infectados Aumento consumo vacina anti-rábica (préexposição e profilaxia) Importante: lista de locais com disponibilidade de soro anti-rábico

Casos de Leptospirose por município de infecção e cidades sede e dormitório da Copa, Brasil, 2007 a 2013 Locais de risco para a leptospirose Total de casos para o período por município de infecção nos Estados Sede. Enchentes; Áreas com infraestrutura precária; Falta de saneamento; Cidades Sede Áreas com infestação de roedores urbanos (ratazanas, rato de telhado e camundongo). Cidades Dormitório Fonte: SVS/MS

Nº de casos Nº de casos confirmados de leptospirose segundo mês de início dos sintomas, RS, 2009-2013 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: SES/RS

Outros Riscos Surto de febre hemorrágica Ebola na África desde fevereiro de 2014 Guiné: até 07/04-151 casos com 95 óbitos (62% letalidade) Expansão para Libéria, Serra Leoa e Mali Período de incubação de 2 a 21 dias Transmissão de pessoa a pessoa por contato direto com sangue, secreções, fluidos infectados ou contato indireto, contágio até 7 semanas QC: febre alta, fraqueza extrema, cefaléia, dor de garganta, diarréia, vômitos, IRA, sangramentos

VE-DTHA COPA 2014

IMPORTÂNCIA DAS DTHA A ocorrência de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar vem aumentando de modo significativo em nível mundial. A multiplicidade de agentes etiológicos e a sua associação a fatores causais específicos resultam em um número significativo de possibilidades para estas ocorrências, infecções ou intoxicações que podem se apresentar de forma aguda ou crônica, com características de surto ou de caso isolado, com distribuição localizada ou disseminada e com formas clínicas diversas.

Neste momento vem se observando uma modificação neste perfil. Além das bactérias, suas toxinas e os vírus, temos o aparecimento de ocorrências envolvendo agentes químicos. De 1980 a 2012 foram notificados 3.925 surtos de DTAs, abrangendo 358.161 pessoas expostas ao risco de adoecer, com 49.451 doentes e 11 óbitos. O SIH/2011 refere 3200 pessoas internadas por diarréia e gastroenterite de origem infecciosa presumível. No RS, no período de 2010 a 2013, o MDDA captou mais de 600.000 casos de doença diarreica aguda.

ESTRATÉGIAS Capacitar recursos humanos CRS (1ª, 3ª, 4ª, 9ª,16ª,18ª) 337 profissionais 181 municípios Municípios prioritários (22) Serviços de Saúde: NVEH, CCIH ANVISA Determinar fluxo de notificações Treinamento integrado: VE VISA

Apresentar listagem de estabelecimentos envolvidos em DTA/CRS ALTO RISCO RE-INSPEÇÃO FREQÜENTE!!! Determinar quantitativos de insumos estratégicos em conjunto com Lacen/RS Cary Blair (Lacen/RS) -1.900 swabs Stuart (Lacen/RS) 1.250 swabs Hipoclorito / Água (Vigiágua) - 20.000 frascos Soro Antibotulínico (CRIE) 10 frascos

Cólera: atualmente, são coletados somente 4 pontos no Estado (em POA): margem direita Arroio Sarandí na Vila Nova Brasília estação bombeamento de esgoto na Ponta da Cadeia estação bombeamento na Rua Baronesa do Gravataí afluente da estação tratamento São João/Navegantes Necessidade de ampliar a cobertura do Programa de Prevenção da Cólera junto ao VIGIÁGUA

BOTULISMO

Cólera 2013: casos no Haiti, Cuba, República Dominicana e México

CÓLERA

DOENÇA DIARREICA AGUDA

DOENÇA DIARREICA AGUDA BRASIL 2000 2014: notificados 42.918.899 casos óbitos: 63.995 RS 2010 2013: notificados 602.839 casos

N CASOS DE DDA DOENÇA DIARREICA AGUDA O MDDA faz-se importante para todos os serviços de saúde que atendem diarréia, pois representa um instrumento de análise semanal dos episódios, na tentativa de correlacionar com outros eventos, permitindo detectar a tempo um surto, epidemia ou agente etiológico inusitado como a Cólera. 200 180 160 140 120 100 MDDA FEIJO/AC - 2005 80 SIVEP-DDA 60 40 20 0 se1 se3 se5 se7 se9 se11 se13 se15 se17 se19 se21 se23 se25 se27 SE MDDA se29 se31 se33 se35 se37 se39 se41 se43 se45 se47 se49 se51

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS

Nº Surtos DTA Nº Doentes Surtos de DTA e número de doentes, Rio Grande do Sul, 2000 2012* 400 200 0 218 247 235 195 194 211 200 192 186 130 111 106 132 4.000 3.000 2.000 1.000 0 Ano Nº Surtos Nº Doentes Total= 2.357 surtos com 28.228 doentes e 4 óbitos

FEBRE TIFÓIDE

FEBRE TIFÓIDE

HEPATITE A PERCENTUAL DE CASOS NOTIFICADOS POR REGIÃO, BRASIL, 2010

HEPATITE A DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL CASOS REGIÃO SUL,BRASIL, 2010

O EXITO DO SISTEMA DE VE-DTA DEPENDE: CONTROLE DOS SURTOS AMPLA REDE DE NOTIFICAÇÃO ATENDIMENTO OPORTUNO AMPLA REDE DE LABORATÓRIOS ADEQUADA RESPOSTA TÉCNICA DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS ARTICULAÇÃO INTER-SETORIAL

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Principais Ações Pré-evento Divulgação orientações ao viajante na página da SES/RS, fornecendo orientações preventivas e de promoção à saúde e quanto à atualização do calendário vacinal de crianças, adolescentes, adultos e idosos vacinação seletiva com VTV de trabalhadores da rede hoteleira, de alimentação, motoristas de táxi e transporte coletivo Estruturação do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) Estadual

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Principais Ações Pré-evento Aumento da sensibilidade do sistema de VE para captação de doenças e agravos relacionados ao evento Copa Informe Técnico com riscos ligados à Copa para as fontes notificadoras, reuniões presenciais Definição de fluxos de notificação de doenças e agravos específicos para a Copa 2014 Busca ativa (municípios) Vigilância sindrômica: SRAG, PFA, SFIHA, síndromes diarreicas Envolvimento dos NVEHs/proposta de 1 NVEH em cada uma das 30 regiões de saúde do RS

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Principais Ações Pré-evento Garantia do estoque de insumos estratégicos (medicamentos, vacinas) as CRS e municípios devem verificar seus estoques Elaboração e divulgação dos locais de referência para soros e imunoglobulinas Articulação com Lacen/RS para aumento da capacidade de execução de análises laboratoriais Articulação com laboratórios privados (municípios) Capacitações em 2013 e 2014: VE doenças de transmissão respiratória, VEDTA, Antropozoonoses

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Principais Ações Pré-evento Fomento às ações e práticas de Promoção da Saúde: alimentação saudável, atividade física, combate ao tabagismo e ao abuso do álcool, cultura da paz, prevenção de acidentes Ações da Vigilância da Violência Doméstica, Sexual e outras violências Apoiar capacitações do município de Porto Alegre e outros municípios envolvidos com a copa para identificação da violência, notificação/ investigação e encaminhamentos, divulgação de fluxos de atendimentos

MUNDIAL DA SAÚDE 04/2104

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Principais Ações Pré-evento Apoiar na vigilância dos ambientes Livre do Tabaco e distribuição de materiais informativos Apoiar ações do Comitê Estadual de Mobilização pela Segurança no Trânsito Recomenda-se replicar capacitação eventos de massa regionalmente

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Principais Ações Durante o Evento Monitorar sistemas de informação (SINAN, SIVEP_dda, SIVEP_gripe e GAL) para detecção de doenças e agravos inusitados, surtos Realizar análises epidemiológicas para identificar mudanças de comportamento das doenças e agravos relacionados ao evento Participar do CIOCS/RS (Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde) para monitoramento diário das informações relativas à Vigilância em Saúde, análise da situação e tomada de decisão

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Principais Ações Durante o Evento Participar da produção de informação (boletim diário, releases) para população em geral e gestores Notificação, investigação e medidas de controle de acordo com protocolos vigentes (SES/RS poderá agir de forma complementar/suplementar aos municípios)

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Principais Ações Pós-Evento Ações de Vigilância Epidemiológica por 30 dias após o evento Participar da avaliação da preparação e das ações desenvolvidas Participar da elaboração de Relatório Final

Secretaria de Estado da Saúde/RS Centro Estadual de Vigilância em Saúde Divisão de Vigilância Epidemiológica Disque Vigilância 150